INTRODUÇÃO
TÍTULO III
DAS HONRAS MILITARES
CAPÍTULO III
DAS COMISSÕES DE CUMPRIMENTOS E DE PÊSAMES
Seção II
Das Comissões de Pêsames
Artigo 124 - Honras Fúnebres são homenagens póstumas prestadas diretamente pela
tropa aos despojos mortais de uma alta autoridade ou de um militar da ativa, de acordo
com a posição hierárquica que ocupava e consistem de:
I - Guarda Fúnebre;
II - Escolta Fúnebre; e
III - Salvas Fúnebres.
I - do Presidente da República;
II - do Ministro de Estado da Defesa;
III - dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; e
IV - dos Militares das Forças Armadas.
Artigo 125 - As Honras Fúnebres a militares da ativa são, em princípio, prestadas por
tropa da Força Armada a que pertencia o extinto.
§ 1º - Quando na localidade em que se efetuar a cerimônia não houver tropa dessa Força,
as Honras Fúnebres podem ser prestadas por tropa de outra Força, após entendimentos
entre seus Comandantes.
Artigo 126 - O ataúde, depois de fechado, até o início do ato de inumação, será coberto
com a Bandeira Nacional, ficando a tralha no lado da cabeceira do ataúde e a estrela
isolada (ESPIGA) à direita.
§ 1º - Para tal procedimento, quando necessário, deverá a Bandeira Nacional ser fixada
ao ataúde para evitar que esvoace durante os deslocamentos do cortejo.
CAPÍTULO XVII
DAS HONRAS FÚNEBRES E DAS COMISSÕES DE PÊSAMES
Artigo 100 - As seguintes medidas devem ser tomadas nos dias de Luto Nacional e no
dia de Finados (dia 2 de novembro):
4. GENERALIDADES
A Guarda Fúnebre é uma das espécies de Honras Fúnebres, que visa render
homenagens aos policiais militares da ativa e de altas autoridades civis, postumamente
aos despojos mortais dos militares, em especial daqueles que vierem falecer em ação de
confronto, salvamento de vidas ou em situações consideradas atos de serviço.
Excepcionalmente, serão prestadas ao pessoal da reserva e reformados as honras
destinadas a policiais militares da ativa, se o óbito for decorrente de ação empreendida
para socorrer e/ou salvar vidas de terceiros, ou por relevantes serviços prestados à
Polícia Militar e ao Estado, a critério do Comandante-Geral.
A morte de um policial-militar no cumprimento da missão, no confronto direto aos
cidadãos infratores ou em ações para socorrer ou salvar vidas, mais do que qualquer
outra causa, constitui motivo de enorme pesar para a Corporação, merecendo a
demonstração pública desse sentimento que a todos envolve e entristece.
5. LOCALIZAÇÃO
6. COMPOSIÇÃO
a) Oficiais Superiores
A Guarda Fúnebre terá o efetivo de dois pelotões (60 policiais militares), cada
pelotão comandado por um oficial subalterno e um oficial intermediário no comando da
Guarda Fúnebre.
A Guarda Fúnebre terá o efetivo de dois grupos (20 policiais militares), sendo
comandado por um oficial subalterno.
2º Passo: A tropa deverá ser colocada em linha e em uma fileira se for o efetivo
correspondente a um grupo. Se o efetivo for maior, a tropa deverá ser colocada em linha
e em três fileiras de modo que ela fique com a direita para a direção de onde virá o cortejo
fúnebre.
3º Passo: Quando o cortejo fúnebre estiver a cerca de 20 passos da tropa, será dado o
comando de “EM FUNERAL! PREPARAR!”, com o comandante da guarda fúnebre na
posição de em “Funeral-Arma”. Ao comando de “EM FUNERAL!”, os policiais militares da
segunda fileira (se for o caso) farão “Arma Suspensa”, darão um passo oblíquo à frente
e à direita, ficando um pouco atrás e nos intervalos dos policiais militares da primeira
fileira. Em seguida, farão “Descansar-Arma”.
8. CONCLUSÃO