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Resumo
Abstract
1. SURGIMENTO DO ESCOTISMO
surgiu ainda no século XIX com o lançamento do livro “Aids to Scouting” (Ajudas ao
Escotismo) – escrito em 1899, para uso militar, mas que poderiam ser úteis para
movimentos de jovens existentes na Inglaterra de então como os “Boys Brigade”
(Brigadas de Rapazes), conforme Nagy1 (1985). Deste simples acampamento até os
dias atuais, o escotismo já atravessou mais de um século e muito se diz dele, para o
bem ou para o mal. Teria sido o movimento escoteiro usado como um aparelho
ideológico de estado? Teria inculcado uma cultura segregadora de classes sociais?
Teria se utilizado da violência simbólica para atingir seus objetivos? Sofreu alguma
alteração com o advento da sociedade informacional? São a estas perguntas que
faremos uma breve reflexão.
Para melhor entender esta relação, se faz necessário ilustrar o que Karl Max
dia a respeito dos aparelhos ideológicos do estado. De acordo com Carlos B.
Martins (1982),
A dominação burguesa estendia-se também ao plano cultural, pois ao dominar os
meios de comunicação, difundia seus valores e concepções às classes dominadas.
Está claro que Baden Powell, ao propor o escotismo, deseja uma mudança do
cenário acima, reforçado pela condição de militar e súdito da rainha, busca um
restabelecimento da ordem social, não a vida ociosa junto à natureza, mas a
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Lazlo Nagy: Suíço, foi chefe executivo da Organização mundial do movimento escoteiro – WOSM,
por 17 anos.
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Escotistas: Adultos que conduzem o movimento junto aos jovens.
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Fonte: Floriano de Paula. Para ser escoteiro de 2ª Classe. Editora Escoteira da UEB.
1963.
vestimentas que lembrem o uso militar, como artigos camuflados, uso de palavras de
ordem utilizadas nos quartéis e práticas belicistas em jogos.
4. O FUTURO DO ESCOTISMO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.
Haecht, Anne Van. (1992) A escola à prova da sociologia. Lisboa: Instituto Piaget, p.
2.
Letícia Vargas de Oliveira Brito e outros. Tudo sobre Jovens Líderes. Parte I. Núcleo
Nacional de Jovens Líderes. Porto Alegre. UEB/RS. 2009. Disponível em:
http://www.uebrs.com.br/userFCK/File/jl/Tudao_1_%20Antes_de_Tudo.pdf. Acesso
em: 24 de outubro de 2009.
Nagy, Laszlo, (1985) 250 Milhões de Escoteiros, Edicions Pierre, Marcel Favre
Public S/A, Genebra, Suíça, Edição brasileira União dos Escoteiros do Brasil, p.13,
p. 51, p. 54, p. 68-69, p. 83, p. 114-115, p.