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Conselheiros suplentes
Maria da Graça M. Gonçalves
Andréa dos Santos Nascimento Arte da Capa: Adpeople
Aparecida Rosângela Silveira
Henrique J. L. Ferreira Rodrigues
Jureuda Duarte Guerra
Anice Holanda Nunes Maia
Cynthia R. Corrêa Araújo Ciarallo
Acácia Aparecida A. dos Santos
Marcos Ratinecas
Maria Luiza Moura Oliveira
¹ A pesquisa que subsidia este documento foi realizada pelo CREPOP/CFP em parceria com o CEAPG/FGV-SP,
sendo que o primeiro ficou responsável pela análise dos dados quantitativos e o segundo, dos dados qualitativos
do estudo.
1 - Promoção à saúde, proteção dos direitos fundamentais das pessoas vivendo com HIV
e Aids e prevenção da transmissão das DST, do HIV/Aids e do uso indevido de drogas.
“Esse componente articula suas diretrizes, estratégias e ações tendo em vista a
redução da incidência da infecção pelo HIV/Aids e por outras DST.” (BRASIL,
1999a, p.13).
³ A Política Nacional de DST e Aids se encontra disponível no site oficial do Programa Nacional, em documentos e
publicações: <http:www.aids.gov.br>.
(...) O Grupo Focal no Rio de Janeiro traz uma reflexão (...), indicando como
a Psicologia pode contribuir para a construção de uma política de atenção
nesse campo [HIV/AIDS] pautada por uma cuidadosa problematização:
“Segundo os participantes do grupo, a ênfase dada ao aconselhamento
nessa área de atuação vincula-se a um “desafio ético”, tendo em vista a
expansão de uma determinada política que prega a testagem em massa.
Essa orientação “requer uma reflexão crítica”, pois “tende para o moralismo,
o controle e o higienismo”, através de uma prática assemelhada a uma
“polícia sanitária”, sendo preciso a construção de uma outra forma de
pensar a testagem, não isolada de um contexto, formando uma “vertente
que possa promover a conscientização e a cultura do cuidado, através do
acompanhamento.”’ (Registro Grupo Focal/ RJ).
• Escuta psicológica;
• Aconselhamento individual e monitoramento da condição subjetiva.
A atenção básica é definida pelo Ministério da Saúde por meio da Portaria n° 648/
GM, de 28/03/2006, como “um conjunto de ações de saúde no âmbito individual
e coletivo, que abrangem a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de
agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde.”
(Brasil, 2006). Na atenção básica, a prevenção recebe uma atenção especial.
Além das Unidades de Saúde da Família, há os Centros de Testagem e
Aconselhamento em DST/Aids (CTA), que são Unidades da Rede Básica do SUS
que dispõem de testagem e de orientações aos indivíduos sobre DST, HIV e aids.
Essas unidades visam aos seguintes objetivos: i) estimular a adoção de práticas
sexuais seguras para evitar as infecções; ii) incentivar as pessoas infectadas pelo
HIV a procurar os serviços de assistência especializada (SAE) com o devido
acompanhamento.
As linhas estratégicas para as ações de prevenção às DST/aids na atenção
básica são:
• Acolhimento;
• Ações de educação em saúde para as DST/aids em sala de espera;
• Aconselhamento;
• Comunicação dos parceiros sexuais;
• Formas de utilização dos insumos de prevenção.
3.3 Vulnerabilidades
Grande parte das mulheres atingidas pela aids está em idade reprodutiva; em
função disso, o Programa Nacional de Aids desenvolveu estratégias, nos últimos
anos, que enfatizam ações, como aconselhamento (individual e coletivo), nos
serviços de saúde que prestam atendimento à mulher, notadamente os serviços
de planejamento familiar, pré-natal e atendimento ginecológico, centros de
testagem anti-HIV e aconselhamento em maternidades.
• Os adolescentes com vida sexual ativa têm tido acesso ao preservativo nos
serviços de saúde;
• Os adolescentes não têm espaços coletivos de interlocução para tratar de
temática, como sexualidade, saúde reprodutiva, acesso e permanência na
escola, troca de vivências e suas percepções sobre as instituições de apoio
social;
• Os cuidadores/familiares desses adolescentes têm pouca ou nenhuma
oportunidade de discutir, em espaços coletivos, suas dúvidas e alternativas
para apoiarem adequadamente os adolescentes;
4.3.2. Gestão
4.4.1. Integralidade