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V SEMINÁRIO MILBA
Universidade Federal Rural de Pernambuco
18 e 19 de outubro de 2019 Entre a Tradição e a Contemporaneidade: insubmissas vozes de mulheres.
Nome: Fabio Gustavo Romero Simeão
E-mail: romerofabiogs@gmail.com Telefones: (83) 993429678 Instituição: Universidade Federal da Paraíba (UFPb) Nível de escolaridade: Graduando ( X ) Graduação ( ) Especialista ( ) Mestrando ( ) Mestre ( ) Doutorando ( ) Doutor ( ) Pós-Doutor ( ) Professor: Ensino Básico ( ) Ensino Médio( ) Ensino Superior ( ) Com apresentação de trabalho ( X ) Sem apresentação de Trabalho ( ) Título da comunicação: “EU JÁ ESTOU NO FUTURO”: ESPECTROS DA MODERNIDADE EM O OUTRO PÉ DA SEREIA, DE MIA COUTO Eixo temático: Literatura e Cultura
Desde a aurora da civilização, o homem procura dominar e transcender os limites impostos a
sua experiência subjetiva pelas categorias do espaço e do tempo. Confinado a uma geografia imediata e assombrado pela inexorabilidade da morte, desenvolveu, ao longo da história, inúmeras estratégias discursivas, sistemas filosóficos e dispositivos tecnológicos que lhe permitissem evadir, ainda que momentaneamente, esses obstáculos. No entanto, é apenas a partir do século XVIII, com o despontar do Iluminismo, que se formaliza uma teorização mais rigorosa da modernidade e do seu imbricamento com as malhas da tradição. Entendidas, a partir de então, como duas faces de uma mesma moeda, tradição e modernidade se tornaram um topos fulcral da crítica cultural contemporânea, que vê nesse embate o paradigma para compreender as particularidades da sensibilidade moderna. É com vista nessas considerações que propomos uma leitura de O outro pé da sereia (2006), do moçambicano Mia Couto. O romance em tela se desdobra em duas camadas narrativas relativamente autônomas, mas que convergem para uma única conclusão. A primeira delas situa-se em dezembro de 2002, e a segunda em janeiro de 1560. Essa sobreposição de recortes temporais tão distantes nos oferece uma visão panorâmica das transformações culturais que Moçambique sofreu desde a ocupação europeia no século XVI até os dias que correm. Para fundamentar nossas discussões, recorremos, principalmente, aos trabalhos de pensadores como Marshall Berman, Anthony Giddens, Zygmunt Bauman, Stuart Hall e Manuel Castells. Esperamos, dessa forma, operar uma análise de caráter multidisciplinar, que respeite a natureza polissêmica do texto literário.
Palavras-chave: Literatura moçambicana; Estudos culturais e teoria pós-colonial; Tradição e
modernidade. As oficinas serão realizadas no dia 19/10/2019, das 10h30min às 12h. Escolha apenas UMA oficina para participar.
1. ( ) De Portugal a Moçambique: um perfil de Afonso Ribeiro - Prof. Dr. Antony Cardoso
Bezerra/ UFRPE 2. ( X ) Oralidade e descolonização literária em Angola - Vincenzo Cammarata, SPLAS PhD/ King’s College London 3. ( ) Maria Firmina dos Reis e Carolina Maria de Jesus – intérpretes dos não-lugares da história do Brasil - Profa. Dra. Raffaella Fernandez (UFRJ) e Prof. Dr. Rafael Zin (PUC- SP) 4. ( ) Aspectos épico-líricos em narrativas contemporâneas – leituras possíveis - Prof. Dr. Robson Teles Gomes, UNICAP/PPGCL/ICOL 5. ( ) Clarice Lispector contista: escrita e vida em diálogo - Leonardo Rodrigo Nascimento Costa/ UFRPE 6. ( ) O protagonismo negro feminino no Cordel de Jarid Arraes – Prof. Esp. Rafael Barbosa de Assis/ Academia Camarajibense de Letras. 7. ( ) Oficina Afro Indígena: Teatro Ritual Antropofágico de Formação de Atores – Kadosh Olive /RJ – Artista multimeios- ativista dos direitos humanos- consultor de imagem e carreira- assistente de camarim e produção cultural