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Numero: 5
Turma 1t.m.g
Tema:
Doença da Pele
Cadeira:
2016
Índice
Introdução.........................................................................................................................................4
Tuberculose......................................................................................................................................5
Epidemiologia da Tuberculose.................................................................................................................5
Historia Natural........................................................................................................................................8
Quadro Clinico.........................................................................................................................................9
Diagnostico............................................................................................................................................12
Tratamento.............................................................................................................................................18
Prevenção...............................................................................................................................................19
Conclusão...............................................................................................................................................21
Bibliografia............................................................................................................................................22
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Introdução
Este presente trabalho visa enaltecer o enorme esforço empreendido por mim, e durante o
desenrolar do mesmo abordarei o tema doença da pele
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1. Piodermite
Infecções primariam cutâneas causadas por bactérias piogénicas, com ou sem a formação de pus.
Pricipalmente causadas por S. aureus e S. pyogenes.
– Impetigo.
– Foliculites e furúnculo
– Periporite
– Hidrosadenite.
Fatores predisponentes
Escoriações; Fissuras; Queimaduras Higiene deficiente, Clima quente; Cirurgias; Drogas,
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imunossupressoras.
Uso de cateteres, sondas; Doenças sistêmicas (diabete obesidade, alcoolismo, desnutrição, SIDA
etc.)
Etiologia
Estreptocos Grupo A ,Staphylococcus aureus , ou ambos.
Quadro clinico
Mácula eritematosa, vesícula – pápula.
Bolhas superficiais efémeras, o conteúdo seroso desseca se resultando em crosta melicérica que é
característica do impetigo.
Tratamento
Limpeza e remoção com água morna com sabonetes com hexaclorofeno ou óleo mineral
aquecido.
Pomada de neomicina, gentamicina ou mupirocina (2 a 3 vezes ao dia).
Em lesões disseminadas antibióticos sistêmicos, penicilina, cefalosporina, ou eritromicina.
Impetigo Bolhoso
Etiologia
Estafilococo do Grupo II
Quadro clinico
Lesões vesiculosas flácidas, bolhas rotas, formando erosões circundadas por restos de bolhas na
periferia da lesão.
Tratamento
Cuidados locais semelhantes ao impetigo não bolhoso Oxacilina 50 mg/kg/dia de 6/6 hs.
2. Sarna
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A escabiose ou sarna é uma dermatose infeciosa aindamuito frequente na população pediátrica
provocada pelo Sarcoptes scabiei var. hominis. A prevalência mundial foi estimada em 300 000
milhões de casos2. Apresenta uma distribuição mundial, com uma prevalência e incidência muito
variáveis3 sendo endémica nos países subdesenvolvidos.
Epidemiologia
Os surtos epidémicos realizam-se ciclicamente cada 15 -30 anos e dependem de factores
diversos como a imunidade individual, condições de vida, hábitos higiénicos, migrações e
aglomerados habitacionais. Esta parasitose ocorre em ambos os sexos, em todas as idades e raças
e em todos os níveis sócio económicos.
Etiologia
A Escabiose é muitas vezes associada a uma falta de higiene, mas o responsável por esta doença
de pele é o Sarcopt Scabiei, um parasita que mede entre 0,3 e 0,4mm de comprimento.
Durante um mês, o ácaro fêmea cava um túnel na espessura da pele para depositar os seus ovos.
Duas semanas depois, as ninfas eclodem e esperam pacientemente antes de se tornarem adultos e
subirem para a superfície da pele. A partir desse momento, os adultos acasalam e repetem o
mesmo ciclo na mesma pessoa ou noutra.
Tratamento
Complicações
Infecções secundárias pela “coçadura”, que, quando causada pelo streptococo ß hemolítico, pode
levar à glomerulonefrite. Em pacientes imunocomprometidos, há risco de se estender como uma
dermatite generalizada, com intensa descamação. Essa forma também pode ocorrer em idosos,
nos quais o prurido é menor ou não existem. A forma intensamente generalizada é denominada
de sarna norueguesa.
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Prevenção
Não existe vacina contra a Sarna, abster-se de qualquer contacto físico com pacientes infectados é
a única maneira segura de prevenção. Por outro lado, uma boa higiene pode ajudar a prevenir
complicações:
3. Tinha
A dermatofitose é uma infecção de pele causada por fungos.
As irritações na pele podem ter a aparência de um pequeno círculo e causam as erupções cutâneas
em formato redondo ou circular. Na dermatofitose, as erupções cutâneas aparecem em várias
regiões da pele, exceto no couro cabeludo, virilha, palma da mão e sola dos pés.
Epidemiologia
Etiologia
Quadro Clinico
Caracteriza-se pela presença de lesões típicas que variam segundo a área corporal acometida
(pele dostroncos e membros, região inguinal, couro cabeludo, barba, face, pés, mãos ou unhas).
Tratamento
Respondem bem a antimicóticos tópicos. Nos casos rebeldes ou extensos, tratamento oral com
Griseofulvina na dose de 10 a 20 mg/kg de peso durante 30 dias. Outra opção é a Terbinafina na
dose de 250 mg/dia, se acima de 40 kg; 125 mg/dia se entre 20-40 kg; e 62,5 mg/dia se abaixo de
20 kg, por 15 dias.
Complicações
Essa infecção não é grave e raramente se disseminará para além da superfície da pele. No
entanto, pessoas com o sistema imunológico enfraquecido, como HIV ou AIDS, podem ter
problemas para eliminar a infecção.
Assim como ocorre com outros tipos de infecções e problemas de pele, uma pele irritada, com
coceira e rachada pode propiciar infecções bacterianas secundárias que podem requerer
tratamento com antibióticos.
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Prevenção
Medicamentos tópicos de venda livre contra fungos geralmente são o suficiente para tratar a
infecção. O medicamento poderá ser fornecido na forma de pó, pomada ou creme e deve ser
aplicado directamente nas regiões afectadas da pele. Esses medicamentos incluem marcas de
venda livre como:
clotrimazol (Lotrimin AF);
miconazol (Micatin);
terbinafina (lamisil);
tolnaftato (tinactin).
A dermatofitose pode ser prevenida evitando-se o contacto com pessoas infectadas. Isso inclui
contacto directo e indirecto com essa pessoa.
4. Eczema
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Processo inflamatório da pele com características clínicas e histopatológicas bem
definidas. As dermatites eczematosas mais freqüentes são o eczema tópico e o eczema de contato.
Eczema Atópico
O eczema atópico é uma doença inflamatória da pele, crónica e recorrente, de incidência
crescente. Muitas vezes de control difícil, requer a estreita colaboração entre as diversas
especialidades com ela envolvidas.
Eczema de Contato
Etiologia
As causas do eczema ainda não estão totalmente esclarecidas. O factor genético influi
bastante e outras situações ajudam a desencadear o processo. Substâncias irritantes como
conservantes e poeira de residências, tecidos feitos à base de lã e até mesmo sintéticos, estresse
emocional, frio muito intenso, ambientes secos e a transpiração, por exemplo, são alguns destes
gatilhos.
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Pessoas predispostas dentro destas condições acabam sofrendo com a inflamação da pele
e com o surgimento das lesões. Certos casos são mais controláveis que outros. Muitas pessoas
necessitam aprender a conviver com as situações desencadeantes. O devido tratamento pode
ajudar a espaçar as crises e a minimizar os efeitos destas.
Quadro clinico
Tratamento
Eczema Atópico
Baseia-se fundamentalmente nos tópicos a seguir relacionados:
Orientação aos familiares sobre o caráter crônico e recorrente da doença, da necessidade
de afastar-se substâncias tais como sabões, sabonetes e detergentes e que a sudorese
constitui-se em fator irritante;
Afastar alérgenos tais como a poeira domiciliar, vestuário de lã e tecidos sintéticos,
tapetes, colchões e travesseiros de pena, contatos com animais e brinquedos de pêlo;
Usar roupa de algodão. Evitar lã e tecidos sintéticos em contato com a pele;
Hidratação da pele com cremes e pomadas;
As infecções secundárias podem ser tratadas com antibiótico tópico (mupirocina, ácido
fusídico, gentamicina) ou sistêmico (eritromicina, cefalosporinas).
Tópico
Fase aguda: compressas com soro fisiológico; e cremes de corticosteróides quando
diminuir a exudação.
Fase subaguda: corticosteróides em cremes, de preferência preparados menos
potentes: hidrocortisona, desonida.
Fase crônica: corticosteróides sob a forma de pomada.
Sistêmico
Visa à redução do prurido, relaxamento do paciente e o controle da infecção cutânea.
Eczema de Contato
Afastar substâncias irritantes ou alergênicas. Na fase aguda usar compressas ou banhos com
substâncias antissépticas (permanganato de potássio na diluição de 1:40.000) e cremes de
corticóides. Na fase subaguda e crônica - uso de pomadas de corticóides. Usar antibiótico na
vigência de infecção secundária.
Complicações
Os pacientes com eczema são mais vulneráveis a infecções da pele, inclusive ao impetigo.
As infecções de pele são geralmente causadas pela bactéria staphylococcus e pelo vírus do herpes
simples, pois coçar a pele causa rupturas que os vírus e bactérias podem usar para penetrar no
organismo. É melhor estar ciente dos sinais, como vermelhidão, pus, feridas e bolhas de febre. Se
esses sintomas aparecerem, deve-se informar o médico ou pediatra imediatamente.
A neurodermatite é um distúrbio de pele causado pelo coçar frequente que deixa a pele
grossa, vermelha, ferida e com cor mais escura do que o restante da pele. Embora não seja
perigoso, esse problema pode resultar em descoloração e espessamento permanentes da pele,
mesmo quando o eczema não estiver ativo. O coçar constante também pode gerar cicatrizes.
Prevenção
As pessoas com dermatite atópica podem coçar a pele cerca de 500 a 1000 vezes por dia,
de acordo com a Academia Americana de Dermatologia (American Academy of Dermatologists).
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Evitar se coçar, como por exemplo, com o uso de compressas frias ou um banho de banheira com
água morna, previne que a inflamação piore e protege a pele contra rachaduras que podem
resultar em infecção. Manter as unhas curtas também ajuda a evitar rachaduras e diminuir os
danos na pele se a pessoa não resistir à vontade de coçar.
As fibras nervosas que causam a coceira (e deixam a pessoa tentada a coçar) também
respondem de forma positiva à pressão. Ao invés de coçar e aumentar o risco de ruptura e
infecção na pele é melhor tentar esfregar as regiões com coceira. Isso pode fazer o corpo ter a
sensação de ter sido coçado, sem submeter a pele a possíveis danos.
5. Urticária
Urticária é uma reação alérgica comum que causa vergões vermelhos e salientes na superfície da
pele e geralmente provoca coceira.
Epidemiologia
Acomete de 15 a 20% da população em alguma época da vida. Sachesenet al. demonstraram que
em crianças 48,6% das urticárias são de etiologia infecciosa, seguida por medicamentos e
alimentos. Em adultos e adolescentes 52,9% são de etiologia física, sendo as urticárias
colinérgica, solar, ao frio e de pressão (dermografismo) as mais frequentes. Muitas vezeshá
grande dificuldade em se estabelecer a verdadeira etiologia da doença, sendo que 60 a 70% das
urticárias crónicas permanecem como urticárias idiopáticas.
Etiologia
Quando uma pessoa apresenta uma reacção alérgica, o corpo libera histamina e outras
substâncias químicas na corrente sanguínea, o que provoca coceira, inchaço e outros sintomas. A
urticária é uma reacção alérgica que pode ser desencadeada por diversos factores:
Quadro clinico
Tratamento
O tratamento pode não ser necessário se a urticária for leve, pois, nesses casos, ela pode
desaparecer sozinha.
No entanto, caso seja necessário, o médico prescreverá alguns medicamentos específicos
para tratar urticária. Entre eles estão anti-histamínicos, corticosteroides e outras drogas.
Se a sua reação for grave, principalmente se o inchaço estiver na garganta, talvez seja
preciso tomar uma injeção de emergência de epinefrina (adrenalina) ou corticoesteroides
injetáveis. Um angioedema na orofaringe (garganta) pode bloquear a via respiratória, dificultando
a respiração.
Complicações
Urticária não tratada pode evoluir para problemas de saúde mais sérios, como:
Anafilaxia: uma reação alérgica que envolve todo o corpo, causa dificuldade na respiração
e pode colocar a vida em risco
Inchaço na garganta: pode causar um bloqueio das vias respiratórias e, consequentemente,
risco de morte.
Prevenção
Para prevenir a urticária, é preciso seguir algumas medidas:
A principal delas é evitar desencadeadores de reacções alérgicas conhecidas
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Se você suspeitar que algum alimento esteja lhe causando sintomas similares aos de uma
reacção alérgica, fique atento e, se necessário, corte-o de sua dieta.
6. Herpes Simples
Epidemiologia
A prevalência de infecção pelo HSV-1 é de 60% a 80% na população mundial, o que pode
significar que há um vasto reservatório viral. A tendência atual é a de esta prevalência de HSV-1
superar a de HSV-2. Ela é influenciada pelos seguintes fatores(1,6,9,11,12,19):
• idade: a prevalência de infecção pelo HSV-1 é de > 40% aos 15 anos de idade, e de 60 a 90%
em adultos. Em países desenvolvidos, ela é de 20% aos 5 anos de idade, e de 40 a 60% entre 20
e 40 anos. Em populações não expostas a factores de risco, esta prevalência tende a se elevar
linearmente com a idade, com picos durante a infância e a adolescência;
• etnia: prevalência de 35% em afro-americanos e de 18% em caucasianos americanos, aos 5 anos
de idade;
• localização geográfica: nos EUA, 90% da população são carreadores do vírus.
16 Etiologia
Herpes é uma infecção causada por dois vírus da família Her- pesviridae (herpes simples tipos 1
e 2), e pode afectar a região da boca, principalmente labial, órgãos genitais e áreas próximas. As
formas de manifestação divergem de indivíduo para indivíduo.
A família Herpesviridae abrange oito espécies passíveis de infectar seres humanos, que
compartilham as seguintes características:
• vírion apresentando um padrão arquitectural similar, composto de quatro partes: (a) núcleo
eletrodenso, (b) capsídeo icosapen- taédrico, (c) tegumento e (d) envelope;
• são capazes de produzir várias espécies de enzimas, capazes de agir sobre o metabolismo dos
ácidos nucleicos e proteínas da célula infectada (timidina quinase, DNA polimerase, helicase);
• são capazes de assumir estado de latência infecciosa, e de se reativar periodicamente;
• possuem genoma grande, com mais de 200 genes.
Quadro clinico
Pequenas bolhas, aftas ou úlceras geralmente na boca, nos lábios, nas gengivas ou nos
genitais
Nódulos linfáticos aumentados no pescoço ou na virilha (geralmente somente no
momento inicial da infecção)
Herpes de boca
Febre, especialmente durante o primeiro episódio de infecção
Lesões genitais ou mesmo orais podem começar com uma sensação de queimação ou
formigamento.
Tratamento
Alguns casos de herpes são leves e não precisam de tratamento a não ser tratamentos
tópicos. Mas pessoas que têm surtos graves ou prolongados (principalmente se for o primeiro
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episódio de infecção), que têm problemas no sistema imunológico ou aquelas que têm recorrência
frequente talvez precisem fazer uso de medicamentos antivirais.
Pacientes com recorrências graves ou frequentes de herpes oral ou genital podem optar
por continuar com os medicamentos antivirais para reduzir a frequência e a gravidade dessas
recorrências.
Complicações
Apesar de não ser uma doença grave, a herpes simples não tratada pode levar a algumas
complicações de saúde, como:
Prevenção
É difícil de prevenir a infecção da herpes simples, pois o vírus pode ser espalhado mesmo
por pessoas que não apresentam sintomas de um surto activo. Evitar contacto directo com uma
lesão aberta reduz o risco de infecção.
Pessoas com herpes simples na região genital devem evitar contacto sexual enquanto
houver lesões activas. A prática de sexo seguro também pode reduzir o risco de infecção - o que
inclui o uso do preservativo.
As pessoas com lesões da herpes activas devem evitar, ainda, contacto com recém-
nascidos, crianças com eczema ou pessoas com sistema imunológico suprimido, pois eles
compõem grupos de risco para doenças mais graves.
Para minimizar o risco de infectar recém-nascidos, é recomendada a cesariana para gestantes que
7. Herpes Zóster
Herpes zoster é uma infecção viral que provoca vesículas na pele e geralmente é acompanhada de
dor intensa. Ela pode acometer qualquer parte do seu corpo, mas é mais frequente no tronco e no
rosto, evidenciando-se como uma faixa de vesículas em apenas um dos lados do corpo.
É causado pelo vírus varicela-zoster – o mesmo agente da catapora – e acomete pessoas que
tiveram catapora em algum momento da vida e ficaram com vírus latente (adormecido) em
gânglios do corpo. Anos mais tarde, esse vírus pode reativar na forma de herpes zóster.
Embora não seja uma condição de risco de vida, o herpes zóster pode ser muito doloroso.
Vacinas podem diminuir as chances de se ter a doença, enquanto o tratamento precoce reduz a
chance de complicações.
Epidemiologia
Etiologia
Quadro clinico
Tratamento
Complicações
Prevenção
19
Bibliografia
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