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professores; O processo de feedback deve ser acompanhado de oportunidades
para desenvolvimento profissional; A avaliação deve incluir medidas que
incentivem um trabalho colaborativo dos professores; Professores experientes
devem ser parte do sistema de apoio aos novos docentes e também aos que
necessitam ajuda; Professores e administradores devem estar envolvidos na
supervisão do processo de avaliação para garantir que a informação seja útil e
de boa qualidade.
PARTICIPAÇÃO GERAL
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utilizam os mesmos indicadores estabelecidos pelo Governo Federal.
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lhes deram origem. Em um programa de combate à fome, por exemplo,
indicadores antropométricos ou do padrão de consumo familiar de alimentos
certamente gozam de maior validade que uma medida baseada na renda
disponível, como a proporção de indigentes. Afinal, índice de massa corpórea,
baixo peso ao nascer ou quantidade de alimentos efetivamente consumidos
estão mais diretamente relacionados à nutrição adequada e à desnutrição que
à disponibilidade de rendimentos. Por outro lado, é operacionalmente mais
complexo e custoso levantar informações para o cálculo desses indicadores de
maior validade, comprometendo o uso deles para fins de monitoramento
periódico do grau de ‘fome’ na comunidade (daí o uso de indicadores de
rendimento como medida de acompanhamento). Confiabilidade da medida:
É outra propriedade importante para legitimar o uso do indicador. Na avaliação
do nível de violência em uma comunidade, por exemplo, indicadores baseados
nos registros de ocorrências policiais ou mesmo de mortalidade por causas
violentas tendem a ser menos confiáveis – e menos válidos – que aqueles
passíveis de serem obtidos a partir de pesquisas de vitimização, em que se
questionam os indivíduos acerca de agravos sofridos em seu meio em
determinado período. Naturalmente, mesmo nessas pesquisas, as pessoas
podem-se sentir constrangidas a revelar situações de violência pessoal sofrida,
por exemplo, no contexto doméstico, no assédio sexual ou na discriminação
por raça e/ou cor. Cobertura populacional: Sempre que possível, deve-se
procurar empregar indicadores de boa cobertura territorial ou populacional, que
sejam representativos da realidade empírica em análise. Essa é uma das
características interessantes dos indicadores sociais produzidos a partir dos
censos demográficos, o que os tornam tão importantes para o planeamento
público do País. Mas mesmo indicadores de cobertura parcial podem ser úteis.
Os indicadores de mercado de trabalho construídos a partir das bases de
dados administrativos do Ministério do Trabalho, por exemplo, não retratam a
dinâmica conjuntural do mercado de trabalho brasileiro, já que se referem
apenas ao mercado de trabalho formal. Ainda assim, esses indicadores
aportam conhecimento relevante acerca da dinâmica conjuntural da economia
e do emprego, em especial no âmbito municipal.
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sejam justificadas, que as escolhas subjectivas – invariavelmente frequentes –
sejam explicitadas de forma objectiva. Transparência metodológica é
certamente um atributo fundamental para que o indicador goze de legitimidade
nos meios técnicos e científicos, ingrediente indispensável para a legitimidade
da política social. Comunicabilidade ao público: É outra propriedade importante,
com a finalidade de garantir a transparência das decisões técnicas tomadas
pelos administradores públicos e a compreensão delas por parte da população,
dos jornalistas, dos representantes comunitários e dos demais agentes
públicos. Fatibilidade na sua actualização: A periodicidade com que o indicador
pode ser actualizado e a falibilidade de sua obtenção a custos módicos são
outros aspectos cruciais na construção e selecção de indicadores sociais para
acompanhamento de qualquer programa público. Para que se possa
acompanhar a mudança social, avaliar o efeito de programas sociais
implementados, corrigir eventuais distorções de implementação, é necessário
que se disponha de indicadores levantados com certa regularidade.
- Desagregabilidade populacional e territorial: Também é preciso que os
indicadores se refiram, tanto quanto possível, aos grupos sociais de interesse
ou à população-alvo dos programas, isto é, deve ser possível construir
indicadores sociais referentes a espaços geográficos reduzidos, grupos sócio-
demográficos (crianças, idosos, homens, mulheres, brancos, negros, etc.), ou
grupos vulneráveis específicos (famílias pobres, desempregados analfabetos.
Compatibilidade da série histórica:
A comparabilidade do indicador ao longo do tempo é uma característica
desejável, de modo a permitir a inferência de tendências e a avaliar efeitos de
eventuais programas sociais implementados. O ideal é que as cifras passadas
sejam compatíveis do ponto de vista conceitual e com confiabilidade similar às
das medidas mais recentes, o que nem sempre é possível. Afinal, também é
desejável que a colecta dos dados melhore ao longo do tempo, seja pela
resolução dos problemas de cobertura espacial e organização da logística de
campo, como pelas mudanças conceituais que ajudem a precisar melhor o
fenómeno social em questão. Total de propriedades: Em uma perspectiva
aplicada, dadas as características do sistema de produção de estatísticas
públicas no Brasil, é muito raro dispor-se de indicadores sociais que gozem
plenamente de todas essas propriedades. Na prática, nem sempre o indicador
de maior validade é o mais confiável; nem sempre o mais confiável é o mais
sensível; nem sempre o mais sensível é o mais específico; enfim, nem sempre
o indicador que reúne todas essas qualidades é passível de ser obtido na
escala territorial e na periodicidade requerida. O importante é que a escolha
dos indicadores seja fundamentada na avaliação crítica das propriedades
anteriormente discutidas e não simplesmente na tradição do uso deles
(JANUZZI, 2005).
INDICADORES ESTRATÉGICOS
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evasão/trancamentos/transferências/matriculados: esse indicador também é
importante para avaliar a qualidade da organização, uma vez que está
directamente relacionado ao nível de ensino, ao suporte oferecido ao aluno, ou
mesmo em relação aos valores das mensalidades, que também influenciam
esses factores; notas gerais dos alunos da instituição: permite um cálculo mais
geral do desempenho da comunidade académica; alunos
matriculados/docentes: depende da estrutura didáctica do curso, mas se o
numero da razão se apresentar muito abaixo, é sinal de que o curso está
insuficiente; avaliação da satisfação dos discentes: fornece dados sobre as
melhorias académicas a serem feitas tendo como base o ponto de vista dos
alunos; avaliação de satisfação dos docentes: também é importante para que
os professores apontem críticas e ofereçam sugestões de melhorias;
candidatos/vaga no processo selectivo: avalia a concorrência da instituição ou
de determinados cursos; matriculados/aprovados: avalia a necessidade de uma
segunda chamada no processo selectivo.
Além disso, a frequência dos alunos é um indicador estratégico muito importante a ser
avaliado, já que, se identificados os motivos com antecedência, pode-se evitar problemas
como evasão e reprovação. Isso porque, quando um aluno se abstém de uma aula
regularmente, entende-se que esta não cumpre com seu objectivo e não está agregando valor,
o que torna possível fazer melhorias na ementa antes que se tenha um alto número de
desistências. Portanto, observa-se que, com o auxílio dos indicadores de desempenho
educacional, é possível identificar os principais problemas que estão impedindo uma
instituição de ensino de crescer.
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avaliação é bastante elástico, pois tem usos diferentes e pode ser aplicado a
uma gama variada de actividades humanas. Estes autores apresentam uma
grande acepção de conceitos de diferentes autores sobre a avaliação, ora
vejamos:
Torna-se necessária então uma incursão sobre a discussão dos autores no campo
pedagógico que apresentam alguns conceitos de avaliação:
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As perguntas que devem ser respondidas pela avaliação de processos
escolares são: O programa é implementado como estava previsto no plano, as
aulas conforme planificadas, as actividades docente-educativas se realizam
segundo a previsão?
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actividades de ensino-aprendizagem? (apenas respondem as perguntas dos
professores ou nasce delas a espontaneidade)?
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2000). Embora os testes não ofereçam uma informação fiel, dão pelo menos
uma pista das possíveis falhas na aquisição dos conhecimentos, daí que se
possa pensar numa capacitação metodológica dos professores. Seja como for,
é preciso considerar todos os factores que influenciam nos resultados dos
alunos.
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CONCLUSÃO
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BIBLIOGRÁFICAS
AGUIAR, M.A, Supervisão Escolar e Politica Educacional. São Paulo,
Cortez, 1991;
AGUILLAR, Maria José – ANDER-EGG, Ezequiel, Avaliação De Serviços E
Programas Sociais, 1994;
AFONSO, Almerindo Janela, Avaliação Educacional: Regulação e
emancipação, Cortez editora, 2.ª edição, 1991;
ALMENDROS, Hermínio, La Inspección Escolar. Edit. Univ. de Oriente
Santiago de Cuba. Cuba. 1952
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