Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DISCURSO
FRANCESA
DE MICHEL
PÊCHEUX
E L E M E N T O S PA R A U M A A R Q U E O L O G I A
INTRODUÇÃO
• Interesses:
1. Estabelecer um método objetivo de análise do discurso
pautado em instrumentos e recursos informatizados
2. Fundamentar uma teoria (materialista) do discurso não
limitada à linguística
MICHEL PÊCHEUX (1938-1983)
• Críticas à linguística:
• Sociolinguística francesa
o Sobredeterminação do inconsciente
o Mecanismos de funcionamento (leis) do inconsciente:
condensação, deslocamento, formações secundárias
INFLUÊNCIAS – PSICANÁLISE
• Ao distribucionalismo
• Aos gramáticos
• Aos psicanalistas
• A Análise de Conteúdo (Laurence BARDIN, 1977)
PORTANTO, O QUE QUERIA MICHEL
PÊCHEUX?
• Discurso não é apenas o imediato do que se diz
• Essa pretensão estava na moda nas décadas de 1960 e 1970, mas por ser
impossível foi abandonada por uma análise do discurso não-automatizada
RESUMINDO
Países
França Anglo
Saxões
Países
Eslavos
RESUMINDO
Psicanálise Linguística
Marxismo
RESUMINDO
P R I N C I PA I S C O N C E I T O S
OBRAS – COMPILAÇÕES E
COMENTÁRIOS
• Françoise Gadet & Tony Hak (1990/2014). Por uma análise automática do
discurso: uma introdução à obra de Michel Pêcheux. Campinas. Editora da
UNICAMP
• Eni Puccinelli Orlandi (2011/2014). Análise de discurso: Michel Pêcheux. Campinas.
Pontes
• Eni Puccinelli Orlandi (1999/2015). Análise de discurso: princípios & procedimentos.
Campinas. Pontes.
• Denise Maldidier (2003/2017). A inquietação do discurso: (re)ler Michel Pêcheux
hoje. Campinas. Pontes
PRINCIPAIS OBRAS
• (inúmeros artigos)
• Michel Pêcheux (1974/2014). Semântica e Discurso: uma crítica à
afirmação do óbvio (Les verités de la Palice). Campinas. Editora da
UNICAMP.
• Michel Pêcheux (1983/2015). O discurso: estrutura ou
acontecimento. Campinas. Pontes
CONCEITOS
DISCURSO
INTRADISCURSO
INTRADISCURSO
“esquecimento pelo qual todo falante ‘seleciona’ no interior de uma formação discursiva
que o domina, isto é, no sistema de enunciados, formas e sequências que nele se
encontram em relação de paráfrase” (p.173)
CONCEITOS
INTRADISCURSO
“propomos chamar interdiscurso a esse ‘todo complexo com dominante’ das formações
discursivas, esclarecendo que também ele é submetido a lei de desigualdade-
contradição-subordinação que, como dissemos, caracteriza o complexo das formações
ideológicas” (p.162)
CONCEITOS
DISCURSIVIDADE
“aquilo que, numa formação ideológica dada, isto é, a partir de uma posição dada
numa conjuntura dada, determinado pelo estado de luta de classes, determina o que
pode e deve ser dito (articulado sob a forma de uma arenga, de um sermão, de um
panfleto, de uma exposição, de um programa, etc.” (p.160)
CONCEITOS
FORMAÇÕES IMAGINÁRIAS
“os ‘objetos ideológicos’ são sempre fornecidos ao mesmo tempo que a ‘maneira de se servir
deles’ – seu ‘sentido’, isto é, sua orientação, ou seja, os interesses de classes aos quais eles
servem -, o que se pode comentar dizendo que as ideologias práticas são práticas de classes
(de luta de classes) na Ideologia” (p.146)
EM RESUMO
ANÁLISE DO
DISCURSO
FRANCESA
DE MICHEL
PÊCHEUX
A S P E C TO S M E TO D O L Ó G I C O S
ASPECTOS METODOLÓGICOS
• Conceitos mobilizados:
• Conceitos mobilizados:
• Conceitos mobilizados:
o Formações Imaginárias
o Formação Ideológica
o Esquecimento Número 1
o Utilização de material e literatura de apoio a depender do
tema investigado