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PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

Registro: 2019.0000501564

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível nº


1008283-89.2016.8.26.0533, da Comarca de Santa Bárbara D Oeste, em que é apelante
TIAGO DE FREITAS JESUS (JUSTIÇA GRATUITA), é apelado ASSOCIAÇÃO DOS
ADQUIRENTES DO RESIDENCIAL MAC KNIGHT.

ACORDAM, em sessão permanente e virtual da 3ª Câmara de Direito Privado do


Tribunal de Justiça de São Paulo, proferir a seguinte decisão: Negaram provimento ao
recurso. V. U., de conformidade com o voto do relator, que integra este acórdão.

O julgamento teve a participação dos Desembargadores DONEGÁ MORANDINI


(Presidente sem voto), CARLOS ALBERTO DE SALLES E JOÃO PAZINE NETO.

São Paulo, 26 de junho de 2019.

Viviani Nicolau
Relator
Assinatura Eletrônica
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

VOTO Nº : 30037
APELAÇÃO Nº : 1008283-89.2016.8.26.0533
COMARCA : SANTA BÁRBARA D´OESTE
APTE. : TIAGO DE FREITAS JESUS
APDA. : ASSOCIAÇÃO DOS ADQUIRENTES DO
RESIDENCIAL MAC KNIGHT

JUIZ SENTENCIANTE: PAULO HENRIQUE STAHLBERG


NATAL

“APELAÇÃO CÍVEL. Ação de indenização por danos morais.


Pleito ajuizado por pedreiro impedido de ingressar em
'condomínio', após a verificação de sua folha de antecedentes
criminais. Sentença de improcedência. Apelo do autor. Preliminar
de nulidade da sentença por cerceamento defensório. Julgamento
antecipado da lide, porém, que bem observou o artigo 355, inciso
I, do CPC. Aplicação do Enunciado n. 9 desta 3ª Câmara de
Direito Privado. Inexistência de dano moral a ser indenizado.
Precedente deste Tribunal que ampara a decisão ora impugnada.
Manutenção da r. sentença pelos seus próprios fundamentos, nos
termos do artigo 252 do Regimento Interno deste E. Tribunal de
Justiça. NEGADO PROVIMENTO AO RECURSO”.(v.30037).

TIAGO DE FREITAS JESUS ingressou


com “ação de indenização por danos morais” contra
ASSOCIAÇÃO DOS ADQUIRENTES DO RESIDENCIAL
MAC KNIGHT, havendo sido julgada improcedente (fls. 118/119
data da prolação: 23/03/2018). O autor foi condenado a suportar
os ônus da sucumbência, restando a verba honorária arbitrada em
10% do valor da causa, com a ressalva de que o sucumbente é
beneficiário da assistência judiciária gratuita.
Inconformado, apela o autor, suscitando,
preliminarmente, nulidade da sentença por cerceamento defensório,
eis que requereu a produção de prova testemunhal e não foi
atendido. No mérito, sustenta, em síntese, que a conduta da ré, ao
impedi-lo de ingressar no condomínio, é contrária ao direito e
restou demonstrada, motivo pelo qual a condenação da apelada ao
pagamento de indenização por danos morais é de rigor (fls.
121/127).

Apelação Cível nº 1008283-89.2016.8.26.0533 -Voto nº 30037 – DVN 2


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Dispensado de preparo, o recurso foi


contrariado (fls. 130/136).
Não houve oposição ao julgamento
virtual.

É O RELATÓRIO.

Inicialmente, cumpre afastar a prefacial de


nulidade da sentença suscitada pelo autor-apelante.
Funda-se tal preliminar no indeferimento
da produção de prova oral (fls. 99), com o consequente julgamento
antecipado da lide.
No caso em tela, o julgamento antecipado
da lide bem observou o artigo 355, inciso I, do Código de Processo
Civil, pois a causa já estava madura para ser decidida, sendo
desnecessária a produção de outras provas.
Por conseguinte, aplica-se o Enunciado 9
desta Câmara, verbis: 'Pacificado que, sendo o juiz o destinatário da
prova, somente a ele cumpre aferir sobre a necessidade ou não de
sua realização. Havendo nos autos elementos de prova documental
suficientes para formar o convencimento do julgador, inocorre
cerceamento de defesa se julgada antecipadamente a lide.
Aplicação da Teoria da Causa Madura'.
Demais disso, no caso em tela é
desnecessária a produção de prova oral, que se destina a demonstrar
fatos já devidamente corroborados pela prova documental.
Com efeito, no caso concreto, as
circunstâncias esclarecedoras da questão controversa podem ser
deduzidas a partir da prova documental produzida no curso do
feito, em cotejo com as alegações das partes, e a resolução do
problema jurídico em si depende apenas da análise de direito.
Portanto, tendo em vista a irrelevância de
outras provas, era mesmo dever do r. Juízo de origem indeferir os
atos inúteis, em atenção ao princípio da celeridade processual.
Destarte, a prefacial de nulidade da
sentença é afastada.

Apelação Cível nº 1008283-89.2016.8.26.0533 -Voto nº 30037 – DVN 3


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No mérito, o recurso não é provido.


Consigne-se, à partida, que o pleito do
autores-apelante, consoante a decisão saneadora, funda-se nos
seguintes fatos:
“(...) foi contratado pelo Sr. Luiz Henrique
Claus, que é condômino do residencial aludido, para realização
de obras no imóvel realizadas de dezembro de 2014 até fevereiro
de 2015. Em fevereiro de 2016 foi contratado novamente pelo
mesmo condômino, porém, compelido a apresentar documentos
pessoais e certidão de antecedentes criminais, o requerente teve
sua entrada proibida no condomínio, pois respondeu a processo
criminal. Postula pela condenação de danos morais, uma vez
que a conduta fere a imagem e o decoro do requerente....” (fls.
97).
A r. sentença não acolheu o pedido do
autor, considerando que a conduta praticada pela ré não foi
contrária ao ordenamento legal.
Com efeito, a r. sentença deve ser
confirmada pelos seus próprios e bem deduzidos fundamentos, os
quais ficam inteiramente adotados como razão de decidir pelo não
provimento do recurso, nos termos do art. 252 do Regimento
Interno deste Egrégio Tribunal de Justiça.
O art. 252 do Regimento Interno deste
Egrégio Tribunal de Justiça estabelece que “Nos recursos em geral, o
relator poderá limitar-se a ratificar os fundamentos da decisão
recorrida, quando, suficientemente motivada, houver de mantê-la”.
Na Seção de Direito Privado deste Egrégio
Tribunal de Justiça de São Paulo, o dispositivo regimental tem sido
largamente utilizado por suas Câmaras, seja para evitar inútil
repetição, seja para cumprir o princípio constitucional da razoável
duração dos processos. Anote-se, dentre tantos outros: Apelação
99406023739-8, Rel. Des. ELLIOT AKEL, em 17/06/2010; AI
990101539306, Rel. Des. LUIZ ANTONIO DE GODOY, em
17/06/2010; Apelação 99402069946-8, Rel. Des. PAULO
EDUARDO RAZUK, em 08/06/2010; Apelação 99405106096-7,
Rel. Des. NEVES AMORIM, em 29/06/2010; Apelação
99404069012-1, Rel. Des. JOSÉ ROBERTO BEDRAN, em
22/06/2010; Apelação 99010031478-5, Rel. Des. BERETTA DA
SILVEIRA, em 13/04/2010; Apelação 9940500973556, Rel. Des.

Apelação Cível nº 1008283-89.2016.8.26.0533 -Voto nº 30037 – DVN 4


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JAMES SIANO, em 19/05/2010; Apelação 99401017050-8, Rel.


Des. JOSÉ JOAQUIM DOS SANTOS, em 27/05/2010; Apelação
nº 99404080827-0, Rel. Des. ALVARO PASSOS, em 17/09/2010;
Apelação 99404073760-8, Rel. Des. PAULO ALCIDES, em
01/07/2010; AI nº 99010271130-7, Rel. Des. CAETANO
LAGRASTA, em 17/09/2010; Apelação 99109079089-9, Rel. Des.
MOURA RIBEIRO, em 20/05/2010; Apelação n°
990.10.237099-2, Rel. Des. LUIZ ROBERTO SABBATO, em
30.06.2010; Agravo de Instrumento 99010032298-2, Rel. Des.
EDGARD JORGE LAUAND, em 13/04/2010; Apelação
991.09.0841779, Rel. Des. SIMÕES DE VERGUEIRO, em
09/06/2010; Apelação 991000213891, Rel. Des. PAULO
ROBERTO DE SANTANA, em 09/06/2010; Apelação nº
99208049153-6, Rel. Des. RENATO SARTORELLI, em
01/09/2010; Apelação nº 992.07.038448-6, São Paulo, Rel. Des.
CESAR LACERDA, em 27/07/2010; Apelação nº 99206041759-4,
Rel. Des. EDGARD ROSA, em 01/09/2010; Apelação nº
99209075361-4, Rel. Des. PAULO AYROSA, em 14/09/2010;
Apelação nº 99202031010-1, Rel. Des. MENDES GOMES, em
06/05/2010; Apelação nº 99010031067-4, Rel. Des. ROMEU
RICUPERO, em 15/09/2010.
O Colendo Superior Tribunal de Justiça
tem prestigiado este entendimento quando predominantemente
reconhece "a viabilidade de o ór gão julgador adotar ou ratificar o
juízo de valor firmado na sentença, inclusive transcrevendo-a no
acórdão, sem que tal medida encerre omissão ou ausência de
fundamentação no decisum" (REsp n° 662.272-RS, 2ª Turma, Rel. Min.
JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, j . de 4.9.2007; REsp n° 641.963-ES,
2ª Turma, Rel. Min. CASTRO MEIRA, j . de 21.11.2005; REsp n°
592.092-AL, 2ª Turma, Rel. Min. ELIANA CALMON, j . 17.12.2004 e
REsp n° 265.534-DF, 4ª Turma, Rel. Min. FERNANDO GONÇALVES,
j de 1.12.2003).
E também o Colendo Supremo Tribunal
Federal tem decidido correntemente que é possível adotar os
fundamentos de parecer do Ministério Público para decidir, assim o
tendo feito recentemente na decisão da lavra do eminente Ministro
DIAS TOFFOLI, nos RE 591.797 e 626.307, em 26.08.2010, em
que assenta, textualmente, o que segue: “Acompanho na íntegra o
parecer da douta Procuradoria-Geral da República, adotando-o como
fundamento desta decisão, ao estilo do que é praxe na Corte, quando a
qualidade das razões permitem sejam subministradas pelo relator” (Cf.
Apelação Cível nº 1008283-89.2016.8.26.0533 -Voto nº 30037 – DVN 5
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ACO 804/RR, Relator Ministro CARLOS BRITTO, DJ 16/06/2006; AO


24/RS, Relator Ministro MAURÍCIO CORRÊA, DJ 23/03/2000; RE
271771/SP, Relator Ministro NÉRI DA SILVEIRA, DJ 01/08/2000).
Nos termos da r. sentença:
“(...) 4. Pleiteia o autor a condenação da
associação de moradores por ter sido proibida sua entrada e
permanência no condomínio em razão de ser portador de
antecedentes criminais.
5. Nada obstante a tese veiculada na exordial, a
demanda não prospera.
6. Reputo haver comprovação do fato alegado
pelo autor (fls.102 e 11), ou seja, a contratação frustrada para
prestação de serviços dentro daquele condomínio residencial, não
sendo crível, face à documentação, a mera invenção de uma história
para trazer o caso à baila ao Judiciário. Assim, se o fato chegou ou
não ao conhecimento da Diretoria ou Presidência da Associação, não
importa. Basta que tenha ocorrido. Aliás, face à prova documental
ora referida, entendo desnecessária produção de prova oral para
demonstração da ocorrência.
7. Descendo ao mérito, em si, verifico que o cerne
do litígio reside no suposto ato ilegal/abusivo praticado pela
Associação, que não permitiu a entrada do autor para prestar
serviços nas suas dependências em virtude do mesmo ostentar
antecedentes criminais.
8. Pois bem, em que pese a articulação exposta
na petição inicial, tenho que a tese não prevalece e nem se ampara na
melhor interpretação jurídica aplicável ao caso concreto.
9. Não se desconhece a ainda presente discussão
a respeito da natureza jurídica destes empreendimentos imobiliários
denominados condomínios fechados. Aliás, recentemente, a Lei n.º
13.465/2017 inovou no assunto, traçando normas gerais para
regularização dos denominados condomínios e loteamento fechados.
De qualquer modo, não se pode deixar de aplaudir o esforço
legislativo no sentido de incluir no universo formal os vários modos
de assentamentos informais existentes.
10. Como se vê, a legislação, atenta à realidade
vivenciada nas cidades Brasil afora, positivou no sistema a existência
destas entidades, possibilitando, além da criação do condomínio de
lotes (art.1358-A, Código Civil) e do condomínio urbano (artigos 61 a
63, da lei 13.465/2017) o loteamento de acesso controlado (art.2º,§8º,
lei n.º 6.766/73). Porém, tudo depende de regulamentação e de
procedimentos administrativos complexos para atingir a
regularização fundiária como pretendeu o legislador. Mas até que
isto ocorra, as situações devem ser solucionadas à vista do

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ordenamento já vigente, aplicadas, inclusive, regras de analogia.


11. E nesse contexto, estou a entender ser
permitido o controle de acesso e cadastramento de terceiros ao
interior do loteamento murado/cercado com portaria de acesso.
12. E apesar de não desconhecer a enunciação a
respeito da necessidade de edição do regulamento geral do controle
de acesso pelas Municipalidades nos casos de loteamento de acesso
controlado (art.2º,§8º, Lei n.º 6.766/76) deve-se extrair da lei a
interpretação que lhe gere a máxima aplicabilidade e eficácia. Assim,
nos casos em que não haja esse regulamento por parte do Município -
e este parece ser o caso, posto que as partes não demonstraram o
contrário (art.376, CPC) - há que se flexibilizar a regra de modo a
entender-se que cabe à própria associação de moradores, enquanto
não integrada a lei por omissão da municipalidade, reger por ato
próprio da associação o respectivo controle de acesso. E nesse
sentido há o regimento interno da associação requerida, bem assim
seu estatuto social, a amparar essa regulamentação de controle de
acesso (vide fls.64, artigo 3º, do Estatuto Social e artigo 3º, do
Regimento Interno, Seção "B", fls.105/106 dos autos).
13. Aliás, um dos principais objetivos destes
conglomerados urbanos, agora denominados por lei de loteamento de
acesso controlado ou condomínio de lotes (a depender da constituição
e do caso específico), é justamente permitir o convívio seguro da
comunidade criada, velando pela salvaguarda do bem estar e
patrimônio dos proprietários de lotes. Daí porque, a adoção do
critério informado na exordial (verificação de antecedentes) não se
revela incompatível com as finalidades da associação, tampouco
desarrazoado frente à possibilidade de controle de acesso de
terceiros, sobretudo no caso concreto, em que o autor ostenta
condenação por crime de roubo qualificado.
14. Quanto ao mais, não há, ainda, se falar em
discriminação à pessoa condenada.
O acesso à informação a respeito de antecedentes
criminais é direito da Associação, de modo que dela se vale para
cumprir sua finalidade, ou seja, o controle de acesso e a garantia de
prestação de segurança aos conviventes do loteamento.
15. Outrossim, a análise da certidão criminal
acostada revela que o autor foi condenado por roubo qualificado
(crime grave), tendo sido extinta a pena pelo término do cumprimento
em 02/11/2017. Veja-se, assim, que sequer era cabível na ocasião dos
fatos, falar-se em reabilitação, posto que esta exige o decurso de dois
anos a contar da data da extinção da pena para seu requerimento
(artigo 94, do Código Penal).
16. Por todas estas razões, entendo não ter a
requerida incorrido em ato ilícito ou abuso do direito (artigo 187, do

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Código Civil), senão agido no exercício regular do seu direito (artigo


188, I, do Código Civil)...” (fls. 118/119).

Questão em tudo assemelhada ao dos


presentes autos já foi analisada por esta Corte, a qual ampara a
solução encontrada pela r. sentença. Confira-se:
“EMBARGOS INFRINGENTES Condomínio que
impediu o acesso de empreiteiro de obras às suas dependências, após
constatar na folha de antecedentes criminais a existência de
condenação por sentença penal transitada em julgado, em nome
daquele, além do cumprimento da pena. Deliberação do condomínio
autorizada pelo artigo 21, § 1º, alínea "b", da Lei nº 4.591/64, que
objetivou a segurança e o bem-estar dos condôminos. Condômino que
contratou o embargante, mas não se responsabilizou pela sua entrada
ao local, circunstância que teria evitado os problemas gerados no
processo. Abordagem dos prepostos do condomínio ocorrida
educadamente. Danos morais inexigíveis. EMBARGOS
INFRINGENTES ACOLHIDOS”. (EMBARGOS INFRINGENTES nº
9171836-49.2004.8.26.0000/50000, 7ª Câmara de Direito Privado,
Relator GILBERTO DE SOUZA MOREIRA, 28/11/2012).
Releva anotar que a narração contida na
peça vestibular não indica que os prepostos da requerida tenham
humilhado o autor. O pedido do autor fundamenta-se, de forma
restrita, ao impedimento de acesso ao interior do “condomínio” em
virtude de já ter cumprido pena criminal.
Mantém-se, assim, a r. sentença.
A verba honorária é majorada para 15%
do valor da causa atualizado, nos termos do artigo 85, § 11, do
Código de Processo Civil, com a ressalva de que o sucumbente é
beneficiário da gratuidade judiciária.
E outros fundamentos são dispensáveis
diante da adoção integral dos que foram deduzidos na r. sentença, e
aqui expressamente adotados para evitar inútil e desnecessária
repetição, nos termos artigo 252 do Regimento Interno deste
Egrégio Tribunal de Justiça.
Ante o exposto, NEGA-SE
PROVIMENTO AO RECURSO.

VIVIANI NICOLAU
Relator
Apelação Cível nº 1008283-89.2016.8.26.0533 -Voto nº 30037 – DVN 8

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