Mediadores de Educação
para Patrimônio
Instrumentos
possíveis
para uma intervenção
nas cidades - Parte II
Graciele Siqueira
e Adson Rodrigo S. Pinheiro
SUMÁRIO
1. Recordando ...........................................................................................179
2. Linha do tempo patrimonial? ............................................................180
3. Explorando novas possibilidades de pensar o Patrimônio ......... 184
4. Guia prático do Patrimônio ................................................................186
5. Já está chegando a hora de ir............................................................190
Referências ................................................................................................191
monial que precisa ser vista, compreen-
dida e continuada por nós e pelos que
virão adiante, como aqueles que terão
1.
mediadores tão especiais como você.
E por falar em nosso curso, depois de
percorrer, nos módulos anteriores, a tra-
jetória do patrimônio cultural brasileiro,
agora você poderá revê-la a partir de uma
RECORDANDO... linha do tempo. Assim, poderá fazer uma
iversos são os modos de revisão panorâmica da trajetória deste cur-
habitar e viver as cida- so, revisitando alguns temas abordados.
des, mas quando o que Ao final desse percurso, proporemos
nos move é a perspecti- algumas atividades que podem ser rea-
va patrimonial, temos lizadas individualmente ou em grupo e
um olhar especial para os ofereceremos dicas de páginas eletrôni-
bens culturais que nela cas, redes sociais, projetos comunitários,
se encontram, dos quais filmes brasileiros ou estrangeiros sobre
fazemos parte e que vão patrimônio cultural.
nos formando identita- Assente-se, jovem educador(a), e va-
riamente,, como referências à nossa expe- mos embarcar nessa viagem que está ape-
riência e às memórias que construímos. nas começando...
Na trajetória do patrimônio cultural bra-
sileiro, algumas cidades foram reconhecidas
como sítios históricos ou algumas edifica-
ções foram escolhidas como bens
patrimoniais e ganharam
proteção oficial imediata,
garantidas por força da lei.
Muito se fez além do tom-
bamento de bens materiais
e do registro dos bens imate-
riais.. Outras ações, sobretudo no
campo da educação patrimonial, fo-
ram necessárias para que esses instru-
mentos de preservação se efetivassem.
As fundação do Iphan, a criação de
legislação especifica, as políticas cultu-
rais pelo país afora, a recente criação do
Ibram, o desenvolvimento de disciplinas
e áreas profissionais – como a Museolo-
gia –, além de ações da sociedade civil e
iniciativas como nosso curso Formação
de Mediadores de Educação para Patrimô-
nio,, em EaD, que nessa primeira edição
conquistou milhares de inscritos no país
inteiro, compõem uma trajetória patri-
Brasil, contribuindo
para apresentar
a diversidade e a
O período de 1937 a 1967 é cha- riqueza do patrimônio
mado de Fase Heroica do Patri- cultural nacional.
mônio, pois se fez o salvamento
necessário da “pedra e cal”.
As principais frentes de
“ação educativa” eram dadas
pelo incentivo às publicações,
como a Revista do Iphan,
e o tombamento de exemplares
da arquitetura civil, religiosa,
militar e vernacular, sobretudo
do período colonial.
4.
dos serviços do setor, como o aumento terminado lugar ou manifestação em detri-
de visitação e arrecadação dos mu- mento de outros? Que discursos patrimo-
seus, fomento para a aquisição e pre- niais são mais recorrentes?
servação de acervos, estímulo as ações As redes acenam com novas possibili-
GUIA PRÁTICO integradas entre os museus brasileiros
etc. Possui muitas publicações sobre a
dades de entendimento e de informação
sobre o patrimônio, bem como estimulam
DO PATRIMÔNIO área museológica também disponíveis a nossa interação social. Facebook, Twi-
tter, blogs e outros canais marcam expe-
or onde começar quando se em PDF. Acesse: museus.gov.br
riências entre o mundo real e o virtual.
fala em Educação Patrimo- c. Site da Política Nacional
Encontramos pessoas que circulam
nial e seus instrumentos de de Educação Museal (Pnem)
com pensamento e interpretações pareci-
aplicação? Trata-se de orientações dirigidas ao dos e diferentes dos nossos, por meio de
Você entendeu, pelo acom- campo museal para a realização de curtidas, compartilhamentos e comentá-
panhamento e estudo de nos- ações que fortaleçam a promoção de rios que acabam também julgando e defi-
sos módulos, que contamos práticas educacionais nos museus. No
com algumas instituições no site da Pnem encontrará o marco dessa
Brasil responsáveis pelo de- política, a partir de documentos, além
senvolvimento de políticas públicas para de acessar vários livros, teses e outros si- SE
fins de proteção e salvaguarda do nosso
patrimônio cultural, não é? Pois vamos
tes indicados na plataforma construída.
Acesse: pnem.museus.gov.br
LIGA!
reforçar o convite para que você conheça
Recomendamos ainda a navegação pe-
três páginas eletrônicas produzidas por
las páginas da Fundação Palmares, Biblio-
essas instituições, nas quais encontrará le- Mais viciante do que Whatsapp,
teca Nacional, Arquivo Nacional e Funda-
gislações, documentos e material comple- Instagram, as séries de streamings
ção Nacional das Artes (Funarte). Só assim
mentar sobre o tema. São elas: e as novelinhas de TV para você,
iremos conhecer um pouco do nosso pa-
a. Site do Instituto do Patrimônio trimônio e entender as políticas de estado mediador(a) de educação para
Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para salvaguardá-lo. Na web, podemos des- patrimônio, será conhecer a vasta
Autarquia federal que responde pela cobrir quais instâncias públicas ficam res- bibliografia à sua disposição
preservação do patrimônio cultural ponsáveis pelas políticas e ações em defesa gratuitamente no Portal do Iphan.
brasileiro. Cabe ao Iphan promover do patrimônio em nossa cidade e estado, Você pode fazer download e depois
os bens culturais do país, asseguran- como as secretarias da cultura, da educação imprimir se quiser. E melhor: não
do sua permanência e usufruto para e/ou do turismo, estaduais e municipais. tem fake news! Todos os autores
as gerações presentes e futuras. Você As redes sociais são espaços singulares, são especialistas reconhecidos pelo
encontrará mais de 250 publicações cotidianos e diversificados, capazes de jun- Iphan. Com essa bagagem, acabou
indispensáveis para sua biblioteca vir- tar diferentes produções ligadas à memória o discurso do “acho” ou “parece”,
tual, entre livros, revistas, cartilhas, e às identidades. Quem nunca se deparou tá? Vamos lá! Clique em: portal.
manual para professores etc. com pessoas no Facebook ou no Instagram iphan.gov.br/publicacoes/
divulgando fotografias, livros e documen-
tos – antigos e/ou atuais – sobre bairros,
cidades ou mesmo sobre personalidades e
grupos sociais brasileiros? Você já pensou
ILUSTRADOR
Daniel Dias é ilustrador e artista gráfico, com
extensa produção em projetos editoriais, sendo
a maior parte destinada ao público infantil e
infantojuvenil. Seu trabalho tem como base
a pesquisa de materiais e estilos, envolvendo
estudo de técnicas tradicionais de pintura,
desenho, fotografia e colorização digital.
UNIVERSIDADE ABERTA
DO NORDESTE (UANE)
Viviane Pereira
Gerente Pedagógica
Marisa Ferreira
Coordenadora de Cursos
Joel Bruno
Designer Educacional
Thifane Braga
Secretária Escolar
CURSO FORMAÇÃO DE MEDIADORES
DE EDUCAÇÃO PARA PATRIMÔNIO
Raymundo Netto
Coordenador Geral, Editorial e Revisor
Cristina Holanda
Coordenadora de Conteúdo
Amaurício Cortez
Editor de Design e Projeto Gráfico
Miqueias Mesquita
Diagramador
Daniel Dias
Ilustrador
Thaís de Paula
Produtora
ISBN: 978-85-7529-951-7 (Coleção)
ISBN: 978-85-7529-963-0 (Fascículo 12)
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