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UNIVERSIDADE JEAN PIAGET DE ANGOLA

FACULDADE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA

AVALIAÇÃO INTEGRADA DE CAMPOS DE


PETRÓLEO E GÁS NATURAL

CURSO: ENGENHARIA DE PETRÓLEO- PESQUISA E PRODUÇÃO

Luanda, 08 de Julho de 2014

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UNIVERSIDADE JEAN PIAGET DE ANGOLA
FACULDADE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Curso: Engenharia de Petróleo


Opção: Pesquisa e Produção
Ano: 4º
Turno: Diurno

MEMBROS DO GRUPO;

 Ana Da Consolação Mendes Ramos


 Custódio Silveiro Rufino Ferreira
 Deolinda Santareno Bota
 Kavuanda Manuel Francisco
 Tiago José Martins Ferreira
 Yanick Diatezua Manuel

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INDICE

1. Introdução ........................................................................................................................ 4
2. Bacia do kwanza……………………………………………………………………………………………………………………5

2.1. Evolução tectónica e sedimentar……………………………………………………………………………………5

2.2. Blocos da bacia do kwanza....................................................................................... 10


2.3. Blocos operados ...................................................................................................... 10
2.4.Campos da bacia do kwanza .......................................................................................... 13
3. Conclusão ........................................................................................................................... 14
4. Bíbliografia.......................................................................................................................... 15
5. Agradecimentos………………………………………………………………………………………………………………….16

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1. Introdução

O nosso trabalho visa abordar sobre a bacia do Kwanza, sua evolução tectónica e
sedimentar, tipos de reservas, blocos operados e campos existentes nesta bacia.
A prospecção em busca de crude nesta região começou no início do século 20;
entre 1952-1974 houve a descoberta de significativas reservas comerciais o que
estabeleceu esta área como um dos principais pontos de exploração de crude em
Angola.
Desde o início da actividade até ao presente foram descobertos um (1) campo de
gás natural e dose (12) campos de petróleo que representam um total de reservas de 400
MMSTBO (reserva de milhões de barris de crude) das quais já foram explorados 82
milhões de barris.
Apesar de nos últimos 20 anos não se terem efectuado mais trabalhos de
prospeção nesta região, estima-se que haja reservas que possam vir a dar resultados tão
bem sucedidos como os das descobertas em águas profundas.

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2. Bacia do kwanza

A Região da Bacia do Kwanza está relacionada com um fenómeno de importância


regional – a evolução da margem Continental angolana, ou seja, a abertura do Atlântico
Sul. Neste contexto, torna-se relevante apresentar uma breve síntese da evolução da
margem angolana, a fim de melhor compreender e enquadrar os processos geológicos –
estruturais locais no espaço / tempo.
Com base nos conceitos de tectónica de placas e da migração dos continentes, e
de acordo com o estilo estrutural e características litológicas presentes, vários autores
(Cunha Baptista, 1991, Marcelino & Kaziluque, 2000) definiram os diferentes eventos
evidentes nas bacias sedimentares costeiras e na plataforma continental que reflectem as
diversas fases de evolução das bacias que compõem a margem angolana.

2.1.Evolução Tectónica e sedimentar

A evolução tectónica e sedimentar da bacia do Kwanza resultou, numa fase


inicial, da movimentação das placas tectónicas que provocaram a fracturação do super
continente Gondwana (figur 1).

Figura1– Início da divisão da Pangeia (Leonor Guerra/teoria da derivação continental,


2010).

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Estes movimentos estiveram, então, na base da separação dos continentes
Africano e Sul-americano (Figura 2) e que ainda se reconhecem nos dias de hoje,
devido ao aumento progressivo do afastamento dessas placas continentais. Assim sendo,
a abertura do Oceano Atlântico teve início no Jurássico tardio / Cretácico inferior,
período em que a placa africana foi submetida a esforços distensíveis que levaram à
abertura do Rift, ao longo das zonas crustais estruturalmente mais frágeis. A evolução
desta bacia ocorreu segundo vários episódios tectónicos distintos, cada um deles
evidenciando uma estratigrafia e um estilo estrutural próprio. Esses movimentos
tectónicos são divididos em cinco episódios, nomeadamente:
 Pré-Rift, que é caracterizado por um tectonismo suave;
 Sin-Rift I e II, caracterizados por um forte tectonismo;
 Pós-Rift, caracterizado por um tectonismo moderado;
 Subsidência regional, que é caracterizada pelo forte basculamento da bacia
(tectonismo activo).

Figura 2 – Separação dos continentes Africano e Sul-Americano (Leonor Guerra/teoria


da derivação continental, 2010).

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2.1.1. Estratigrafias

As formações da Bacia do Kwanza foram depositadas discordantemente sobre o


Soco cristalino e em diferentes ambientes (Figura 3). Elas compreendem sedimentos de
idade pós Pré-câmbrico ao Quaternário na seguinte sequência:

Figura 3 - Estratigrafia da bacia do Kwanza (GeoLuanda 2000 Int. Conf., Guide Book
Luanda – Benguela - Dombe Grande, 2000).

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a) Tipos de Rochas e Formações

1. Rochas intrusivas, granito.


2. Rochas efusivas, basalto.
3. Rochas metamórficas.
4. Conglomerados.
5. Areias.
6. Shales.
7. Evaporitos.
8. Gesso.
9. Carbonatos.
10. Carbonatos e dolomites silicificados.
11. Calcilutitos.
12. Marls.

I – Formação Cuvo: encontra-se subdividida em duas partes (o que não se verifica na


coluna estratigráfica publicada – Figura 3);

Cuvo inferior ou vermelho: Formado por conglomerados, que apresentam


fragmentos de rochas gnaissícas e outras metamórficas do soco cristalino, bem como
arenitos (possivelmente de cor vermelho), de idade Neocomaniano a Barreniano, é de
ambiente fluvial ou lacustre. Um vulcão importante foi atravessado durante uma
sondagem em Cabo ledo. Aí, rochas vulcânicas análogas às da Bacia de Cabinda, zona
central da Bacia do Congo, foram datadas de 140, mais ou menos 5 milhões de anos
(fronteira do Jurássico-Cretácico). As rochas vulcânicas podem pois constituir um
potencial reservatório de hidrocarbonetos (Cabo Ledo);

Cuvo superior ou cinzento: Constituído por arenitos (grossos ou finos) com


intercalações de calcários conquiféros normalmente rico em ostracodos, de idade
Barreniano ou Ante Apciano, de ambiente lagunar com uma evolução para fácies
marinhas. De potencial enquanto rocha reservatório Play do pré-sal bem como rocha
reservatório. Estes leitos carbonosos estão associados a camadas linhíticas e areias
betuminosas (Calucala). Os blocos elevados de Cacuaco, Cabo Ledo- Longo e Morro
Liso são desporvidos de depósitos do tipo curvo, mas as areiasbem calibradas que
existem à sua volta podem formar reservatórios (Campode Cacuaco);

II – Formação Sal Maciço: Constituída por dolomite, anidrite dolomítica, e anidrite ou


Halite. Esta sequência evaporítica é de idade Apciana e foi depositada num ambiente
lagunar ao marinho nerítico;

III – Formação Binga: Formada por calcários oolíticos e bioclastos, calcários


sublitográficos com dolomia microcristalina e anidrite; esta formação de idade Apciano-
Albiano foi depositada num ambiente lagunar à plataforma;

IV – Formação Tuenza: Representada por dolomias muito anidritizadas por vezes com
intercalações de evaporítos. Esta formação depositada num ambiente lagunar foi
definida como sendo de idade Albiana;

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V – Formação Catumbela: Composta por calcarenitos e calcários marinhos com algas
e corais, bioclásticos, pisoolitos, fragmentos arredondados e calcarenitos conquiféros.
De idade Albiana Superior e depositada num ambiente marinho pouco profundo
(plataforma);

VI – Formação Quissonde: Depositada num ambiente de plataforma externa


constituída por calcários margosos com fragmentos de conchas na base, lagemas e
fragmentos de conchas na parte média e lagemas no topo;

VII – Formação Cabo Ledo: Caracteriza-se pela dominância das margas sobre os
calcários conquiféros. Depositada num ambiente marinho de grande profundidade
(Batial-Nerítico), e é de idade Cenomaniana;

VIII – Formação Itombe: Constituída por margas calcárias com amonites e


intercalações arenosas. Esta formação foi depositada num ambiente de mar pouco
profundo, é de idade Turoniana;

IX – Formação Ngolome: De idade Turoniano-Campaniana, é constituída por margas


pelágicas caracterizadas pelo seu conteúdo em micro-fosseis (Globotrucana);

X – Formação Teba: Margas com calcários lumachelicos e restos de Inoceramus com


níveis fosfatados. Depositou-se num ambiente de plataforma de idade Maestrichtiana;

XI – Formação Cunga-Gratidão: Constituída por margas gresosas com lentilhas e


concreções calcárias e calcários silicificados. Depositadas num ambiente pelágico de
idade Eocénica;

XII – Formação Quifangondo: Representada por argilas com intercalações siltosas,


calcários gresosos lumachélicas; e ricas em foraminíferos, de idade Oligocenico-
Mioceninica, depositada em ambientes de plataforma externa à batial;

XIII – Formação Cacuaco: Constituída por calcários com algas, equinoderme e


bivalves, com calcarenitos; depositados num ambiente litoral a circo litoral, de idade
Oligocénica;

XIV – Formação Luanda: Composta por margas castanhas com foraminíferos, areias
litorais e grés com conchas. De idade Pliocénica e depositada num ambiente litoral;

XV – Formação Areias Cinzentas – São sedimentos constituídos por areias


heterométricas com abundante matriz siltosa-arenosa no seio dos quais se encontram
imensos seixos sub-arredondados de dimensões de centímetros. Este conjunto
litológico, que apresenta uma posição estratigráfica e características litológicas bem
definidas e uma extensão areal significativa, foi designadas por Formação Areias
Cinzentas. Pela presença de fragmentos de quartzo e de calhau trabalhados pelo homem
tal formação poderá ser considerada como de idade pleistocénica (Duarte-Morais, M.L
et al, 2004);

XVI – Formação Quelo: Constituída por areias ferruginosas e grés de cor vermelha.
Depositou-se num ambiente continental, é de idade Plio-Quaternária.

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2.2. Blocos da bacia do kwanza

Existem 17 blocos na bacia do kwanza, que são: 5, 6, 7, 8, 9, 18/6, 19, 20, 21, 22, 23, 34, 35, 36,
37, 38 e 39.

2.3. Blocos operados

2.3.1. Bloco 5

O Bloco 5 situa-se a Norte da Bacia do Kwanza e está ladeado pelo Bloco 4 a


Norte, a Oeste pelos Blocos 18 e 19, a Sul pelo Bloco 6 e a Este o Onshore.
A extensão total do Bloco é de aproximadamente 5000 Km2 95% do Bloco
encontra-se a menos de 200m de profundidade.
O Bloco possui levantamentos sísmicos 2D datados dos anos 1986, 1987, 1988 e
1989, num total de cerca de 8201 km de sísmica 2D.
O Bloco possui também levantamentos sísmicos 3D datados dos anos 1996 e
2000, num total de cerca de 2240 km de sísmica 3D.
Durante a campanha de exploração, foram perfurados no Bloco 5, um total de 12
poços que resultaram em 7 poços secos e 5 poços com boas amostras de óleo e foram
consideradas descobertas não comerciais. Três poços testaram os seus reservatórios:
Catumbela (Muamba-1), Mucanzo (Pakubalu-1 e Mubafu-1) tendo fluido 700 a 1100
BOPD com uma densidade que varia entre 29.4 e 33.8º API.
a) Potencial Petrolífero:
Pakubalu-1 7-9 MMBOIIP 30º API
Mubafu-1 19-22 MMBOIIP 32-33º API
Muamba-1 9-12 MMBOIIP 29º API
 Potencial Remanescente:
- Prospectos do Cretáceo e reservas estimadas:
Mucanzo – 448 MMBO recuperáveis
- Prospectos do terciário e reservas estimadas:
Ouro Preto SE – 250 MMBO recuperáveis
b) Sistema Petrolífero
 Gerador:
Existem pelo menos duas rochas geradoras “Cuvu” e “Bucomazi Equivalente”. A
existência de pelo menos uma delas é demonstrada pela abundância de amostras se óleo
e pelas descobertas marginais do Bloco. Ro varia entre 0.6 à 1.04
No poço Mubafu-1 a geoquímica sugere que existem dois tipos de óleo: Óleo
pesado e biodegradado e óleo leve e não biodegradado.
 Reservatório:
Os principais reservatórios do Bloco 5 ao nível do Albiano sâo: Catumbela,
Mucanzo e Binga..
Reservatório Catumbela:
Fácies – Calcários, calcarentios, calcilutitos, bioclastos com pesença de Stilolites.
Ambiente de Deposição: Marinho pouco profundo, entre ambiente de barreira e de
praia.
Porosidade: 15 a 22%
Qualidade de reservatório: Varia entre pobre e moderada
Espessura: 140 a 213m
O reservatório Catumbela penetrado no poço Muamba-1 Fluiu 429 BOPD depois
da Acidificação, produziu 728 BOPD (DST-2: 1703.1-1748m).

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Reservatório Mucanzo
Fácies – Arenitos quartzosos e friáveis de cor avermelhada, com intercalações de
argilas, selecção pobre, os grãos variam de grosso a fino.
Ambiente de Deposição: Marinho pouco profundo numa zona de transição
marinha a costeira dominada por um ambiente fluvial e deltáico.
Porosidade: 20 a 26%
Qualidade de reservatório: Varia entre pobre, moderada a bom.
Espessura: Aumenta de espessura de SW a SE como se pode ver nos poços
Lonzo-1, Mubafu-1 e Kibaba-1. Diminui de espessura na direcção norte, a partir do alto
de Ambriz (Lukunga-1).
O reservatório Mucanzo fluiu entre 700 a 1100 BOPD nos poços Mubafu-1 e
Pakubalu-1.
Selo:
As formações pós-salíferas, Quissonde e Cabo Ledo constituídas por argilas e
margas formam um selo efectivo para as formações Catumbela e Mucanzo.
c) Principais Riscos:
Os principais riscos no Bloco 5 São:
- Imaturidade ou ausência de gerador
- Incerteza da qualidade do reservatório
- Ineficácia do selo em algumas áreas dos prospectos (por vezes de espessura
reduzida).
- Ausência de fecho das Estruturas
- Migração

2.3.2. Bloco 6

O Bloco 6, de águas rasas, pertence à parte Norte da Bacia do Kwanza. È limitado


a Norte pelo Bloco 5, a Sul pelo Bloco 7, a Este pela porção terrestre da província de
Luanda e a Oeste pelos Blocos 19 e 20.
O Bloco tem uma extensão de cerca de 5000 km e a sua lâmina de água varia de
50m a aproximadamente 500m de profundidade.
O Bloco 6, assim como os Blocos 5 e 8 também de águas rasas, foi originalmente
considerado entre muitos como uma das zonas mais prósperas de exploração da margem

Oeste africano. As razões foram: a sua localização na plataforma continental, a


presença de rocha-mãe de origem lacustre de Synrift pré-Apciano, expectativa de bons
reservatórios carbonáticos ba plataforma e a presença de grandes estruturas pós-salíferas
ainda não perfuradas que não pareciam muito diferentes aos plays prolíficos da Bacia do
Baixo Congo.
O Bloco é atravessado por uma falha transformante de direcção NE-SO que o
divide numa região a Norte, similar à parte Sul do Bloco 5 e, noutra a Sul que se
assemelha geologicamente aos Blocos 7 e 8. A região a Sul tem intercalada de idade
Albiano-Apciana, compostas por evaporíticos-dolomíticos lagunares que parecem estar
presentes somente na área central do rift na Bacia do Kwanza. O Bloco no geral contém
estruturas pós-salíferas, rafts, que se acomodaram sobre uma fina camada de sal. O
embalamento é constituído por rochas vulcânicas e está relativamente raso nesta área.

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As operadoras deste bloco foram a Total e Conoco. Dos oito poços perfurados no
Bloco pelas operadoras, cinco se encontram ao Norte, e três na região Sul do Bloco. O
poço Águia-1 foi o primeiro a ser perfurado a 23 de Setembro de 1981.
O Bloco possui levantamentos sísmicos datados dos anos 1974/75, 1979, 1980 e
1986, num total de cerca de 10390 km de sísmica 2D.
Com Excepção das descobertas de óleo pesado do Albiano no poço Cegonha-1 e
Pardal-1, nenhuns dos restantes poços foram bem sucedidos.
O poço Falcão-1 foi o último poço furado no Bloco, e foi o único poço que
penetrou uma larga porção da secção synrift. O poço encontrou óleo nas shakers,
calcários fracturados na rocha-mãe e algum óleo pobre nas areias da secção superior do
synrift. O net pay total foi estimado em 34 m.

a) Potencial petrolífero.
Poço: Cegonha-1
Reservatório: Catumbela
Idade: Albiano
Reserva estimada: 135 MMBOIIP, com uma densidade de 17.8º API.
Net-pay: 106m.
Poço: Pardal-1
Reservatório: Catumbela
Idade: Albiano
Reserva estimada: 9 a 12 MMBOIIP

b) Sistema petrolífero

Rocha-mãe: A maior parte do óleo visto até a data parece ser derivada da secção
synrift equivalente à Bucomazi, que contém predominantemente argilas de origem
lacustre, calcários e algumas vezes intercaladas de arenitos nos grabens mais próximos
ou em cima dos altos do embalamento.
Selo: O Sal Loeme, forma um topo regional para a secção synrift e geralmente
previne a migração vertical dos hidrocarbonetos gerados na secção synrift de atingir a
secção pós salífera quando se encontra bem desenvolvida.
Reservatórios: Catumbela, Mucanzo e Tuenza.
Catumbela
Fácies litológicas: Calcário
Ambiente de deposição: Lagunar
Porosidade: 10 a 19%
Qualidade: Varia entre pobre a boa
Espessura: 135m
Mucanzo
Fáceis litológicas: Arenitos com intercalações de argila e calcário
Ambiente de deposição:
Porosidade: 17 a 28%
Qualidade: Varia entre pobre a boa

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Tuenza
Fáceis litológicas: Calcário dolomítico
Ambiente de deposição: Lagunar
Porosidade: 11 a 16%
Qualidade: pobre

Migração: Os caminhos de migração dos hidrocarbonetos das camadas abaixo de


synrift através do Sal é o maior problema na porção Norte do Bloco porque somente
pequenas amostras foram encontradas na secção pós-Sal. E também porque as janelas
de sal provavelmente não foram muito bem desenvolvidas na parte Norte do Bloco. Na
parte Sul do Bloco a migração de hidrocarbonetos também teve problemas devido ao
desenvolvimento de grandes séries evaporíticas acima do Sal, que fez com que o óleo
gerado no pré-sal nãp migrasse para os reservatorios carbonáticos e dolomíticos.

Maturação: Não houve maturação.

c) Principais Riscos:
Os principais riscos no Bloco 6 foram relacionados à migração do sub-sal e, a
presença de suficientes janelas de sal adjacentes que permitiram que as regiões de óleo
geradas no sub-sal remigrassem através dessas janelas até às grandes armadilhasdo
Albiano.

2.4. Campos da bacia do kwanza

 Benfica
 Bengo
 Cacuaco
 Galinda
 Legua
 Quenguela do Norte
 Tobias

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3. Conclusão

A bacia do Kwanza é uma área terrestre de 25,000 Km2 situada ao redor da foz do
rio Kwanza que é propícia à exploração de hidrocarbonetos.

Após os estudos efetuados na bacia do kwanza concluímos que é uma importante


bacia Angolana que a maior parte dos seus blocos continuam a ser explorado, por
apresentar indícios e condições para a formação e acumulação de hidrocarbonetos.

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4. Bíbliografia

DUARTE - MORAIS, M.L., CASTELLANO, M.C., PUTIGNANO, M.L &


SEROSSO. The tectono - sedimentary evolution of the kwanza basin, Angola The
colloquium Africa Geology, Orleans, 2004.
BERNARD Duval and Carlos Cramez- Raft tectonics in the Kwanza Basin,
Angola, Total CFP, Cedex 47, 92069 Paris-La-D~fense, France and M. P. A Jackson
Applied Geodynamics Laboratory, Bureau of Economic Geology, The University of
Texas at Austin, Austin, TX 78713, USA.1991.
AMÉRICO da Mata Lourenço Victorino- GEOKWANZA: Desenvolvimento de
um WebSIG para a Geologia Sedimentar da Bacia Sedimentardo Kwanza, 2011.
CARVALHO, H., 1983, Notice explicative preliminaire sur le geologie de
l´Angola. Instituto Geológico de Angola, Luanda.

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5. AGRADECIMENTOS

Em primeiro lugar nós agradecemos a Deus por ter-nos consedido fólego de


vida, saúde e respiração de graça. Agradecemos o contributo dos escritores que na qual
com base em seus livros fizemos este trabalho. A nossas famílias pelo carinho e amor
que têm nos dado. O nosso muito obrigado a todos que sempre estão connoco em todos
os momentos, Deus vos abençoe.

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