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MICROPROCESSADORES DE TV
Nos modernos aparelhos de TV, os parâmetros eletrônicos utilizados são mais crítico e
numerosos para manter um certo grau de precisão nos novos efeitos, o que significa que, um
simples deslize do sinal em tensão, frequência ou fase, que nos aparelhos mais antigos não
representaria problema, nos novos aparelhos seria o suficiente para um mal funcionamento ou até
para a impossibilidade de funcionamento do mesmo.
Com suas complexas funções e diversos novos recursos, os circuitos dos aparelhos
modernos seriam grandes e complicados se não fizesse uso de um processador como centro de
controle, contribuindo com seu alto nível de integração, precisão e capacidade de trabalho em alta
velocidade.
Aqui, compreenderemos a ação do Micro dentro dos aparelhos de TV, conhecendo sua
estrutura interna, suas ligações e comunicações com os demais circuitos do aparelho, para que
facilite nossos futuros trabalhos de manutenção em televisores mais modernos.
A utilização de microprocessadores em aparelhos de televisão atuais tornou-se
indispensável, porque ele permite a realização de funções que não seriam possíveis através dos
circuitos convencionais. Veja a seguir seus principais trabalhos:
1º - Cria os caracteres e organiza sua apresentação na tela do aparelho;
2º - Controla automaticamente vários circuitos do aparelho como FONTE, TUNER, ÁDIO,
LUMINÂNCIA, CROMA, CONTROLE REMOTO, etc...;
3º - Assume a função de relógio e temporizador;
4º - Orienta o usuário sobre alguns comandos que devem ou que podem ser efetuados;
5º - Orienta o técnico quanto a localização de alguns defeitos.
Suas funções são programadas pelo fabricante, em memória ROM interna e EEPROM
externa.
Para permitir o acesso a algumas funções do miro pelo usuário e reservar uma área de
trabalhos de rotina para o próprio MICRO, uma memória RAM é incorporada no interior do
integrado microprocessador.
Algumas operações executadas pelo usuário ou pelo MICRO não devem ser apagadas
mesmo quando o aparelho é desligado da tomada, como P. Pessoal, mensagens na tela, etc... Neste
caso, uma terceira memória é usada externamente que pode ser uma EEPROM ou uma RAM, sendo
esta ultima carente de uma bateria para mantê-la carregada com o aparelho desligado da tomada.
Basicamente, o micro necessita de alguns circuitos e sinais externos para seu
funcionamento:
1º - Oscilador de Clock (define o rítmo de trabalho do microprocessador);
2º - Pulso de Reset (inicializa suas funções internas);
3º - Fonte de +5V (alimentação);
4º - Linha de comunicação de dados com a memória externa.
CONTROLADOR DE TECLADO
Decodifica as informações do teclado frontal da TV, entregando-as ao barramento de dados
em forma de instruções para a CPU.
INTERFACE SÉRIE/PARALELO
Converte as informações de dados paralelos para série, fornecendo uma linha de clock
(SCL) e outra de dados (DAS), sendo esta ultima bidirecional, para a MEMÓRIA EEPROM e
outros circuitos externos.
IDENTIFICADOR DE SISTEMA
Este circuito recebe o sinal de burst de croma, através do qual, identifica o sistema de cores
recebido, enviando níveis lógicos para comandar o circuito externo de CHAVEAMENTO DE
SISTEMAS.
PWM
O integrado do micro possui vários circuito PWM que geram tensões lineares, a partir da
largura dos pulsos entregues pela CPU.
As tensões variáveis vão controlar parâmetros diversos como: VOLUME, COR,
CONTRASTE, NITIDEZ, BRILHO, ETC... dependendo do comando que está sendo feito pelo
usuário ou pela própria CPU, em caso de estatus registrados previamente em memória.
CHAVE-STAND-BY
Circuito encarregado de comutar a fonte para STAND-BY, e ligar o led indicador de
STAND-BY.
CONTROLE STERÉO/MONO/SAP/SPATIAL
COMANDO DE CRIPNESS
Saída que comanda o circuito de CRIPNESS, reforçando as freqüências altas de vídeo
melhorando a definição de imagem.
RGB
Pino que deve ser aterrado para os aparelhos que possuem entradas separadas para RGB.
DOLBY
Pino que deve ser aterrado para os aparelhos que possuem sistema DOLBY.
Os circuitos internos se comunicam com os circuitos externos através dos seus pinos, cuja
quantidade varia conforme o tipo de integrado usado.
Observa-se que, os sinais RGB referentes a imagem dos caracteres, vão se junta aos sinais
de vídeo e croma da imagem principal, juntamente com o sinal de apagamento, gerado no interior
PINO 53 – Pino que dever ser aterrado para se fazer o ajuste de RGB através do teclado frontal.
PINO 47 – Pino que envia uma tensão de 4,6V para o circuito de áudio, bloqueando o som sempre
que se fizer o ajuste de sintonia fina ou o canal estiver fora do ar ou o operador solicitar essa função
através da tecla MUTE.
PINO 27 – Terra.
PINO 11,12,13, 14 e 03 – São ligados ao teclado frontal para as diversas funções possíveis.
PINO 46 – Recebe o sinal de pulsos seriados de controle remoto (receptor IR), que serão
processados pelo micro, após serem paralelados pela interface interna Série/Paralelo.
PINO 44 – Recebe o sinal de reset que inicializará o micro, sempre que a fonte é ligada.
PINO 23 – Saída do chaveamento para ligar o led indicador de STAND-BY. O led acenderá quando
a saída do pino 23 estiver em nível baixo.
PINOS 39e 40 – Pinos para ligação do circuito LC que definirá a frequência do oscilador de
caracteres do circuito OSD.
PINO 16 – Recebe informações NTSC / 5V, PAL / 0V, do circuito de vídeo e croma, onde nesse
aparelho é feita a identificação de sistema.
PINO 18 – Recebe informações STÉRIO / 0V, MONO / 5V, que serão processadas pelo micro.
PINO 19 – Este pino recebe o sinal de sincronismo vertical através do qual identifica se o padrão é
M / 60Hz ou N / 50Hz. Assim o micro organiza as apresentações do circuito OSD de forma correta.
PINO 49 – Recebe um nível baixo (TERRA) quando o aparelho é dotado de entradas DOLBY.
PINO 48 – Recebe um nível baixo (TERRA) quando o aparelho é dotado de entradas RGB.
PINO 9 – Saída de comando STÉREO/MONO/SAP. 2,5V / SAP; 4,2V / STÉREO; 7,3V / MONO.
PINO 8 – Saída linear do circuito PWM. A tensão deste pino varia entre 0V e 5,2V para atuar no
balanço entre o canal esquerdo e direito do áudio estéreo.
PINO 6 – Saída linear do circuito PWM. A tensão deste pino varia entre 0V e 5,2V para atuar no
ajuste de agudos.
PINO 5 – Saída linear do circuito PWM. A tensão deste pino varia entre 0V e 5,2V para atuar no
ajuste de volume do som DOLBY SURROUND. Função não usada neste chassis.
PINO 4 – Saída linear do circuito PWM. A tensão deste pino varia entre 0V e 5,2V para atuar no
ajuste de volume do som.