Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Bibliografia.
ISBN 97885-217-0107-1
1. I. Título
Conselho Editorial:
Angela B. Kleiman
(Unicamp – Campinas)
Clarissa Menezes Jordão
(UFPR – Curitiba)
Edleise Mendes
(UFBA – Salvador)
Eliana Merlin Deganutti de Barros
(UENP – Universidade Estadual do Norte do Paraná)
Eni Puccinelli Orlandi
(Unicamp – Campinas)
Glaís Sales Cordeiro
(Université de Genève - Suisse)
José Carlos Paes de Almeida Filho
(UNB – Brasília)
Maria Luisa Ortiz Alvarez
(UNB – Brasília)
Rogério Tilio
(UFRJ - Rio de Janeiro)
Suzete Silva
(UEL - Londrina)
Vera Lúcia Menezes de Oliveira e Paiva
(UFMG – Belo Horizonte)
PONTES EDITORES
Rua Francisco Otaviano, 789 - Jd. Chapadão
Campinas - SP - 13070-056
Fone 19 3252.6011
ponteseditores@ponteseditores.com.br
www.ponteseditores.com.br
7
biopolíticas – discursos, dispositivos e resistências
8
biopolíticas – discursos, dispositivos e resistências
9
biopolíticas – discursos, dispositivos e resistências
10
biopolíticas – discursos, dispositivos e resistências
11
biopolíticas – discursos, dispositivos e resistências
12
biopolíticas – discursos, dispositivos e resistências
13
biopolíticas – discursos, dispositivos e resistências
INTRODUÇÃO
15
biopolíticas – discursos, dispositivos e resistências
16
biopolíticas – discursos, dispositivos e resistências
17
biopolíticas – discursos, dispositivos e resistências
18
biopolíticas – discursos, dispositivos e resistências
19
biopolíticas – discursos, dispositivos e resistências
2 Agamben vai se utilizar de Hannah Arendt (2007 [1958]),que no seu A Condição Humana
tornou célebre a distinção aristotélica da Política entre a bíos e a zoé para se referir à vida.
Arendt retoma a dualidade da vida na Antiguidade para dar conta da série de duplos nos quais
o homem se constitui: a oposição entre a privado e a necessidade, por um lado, e o público e
a liberdade, por outro; a oposição entre o desprezo pelo labor (físico) e o trabalho do cidadão,
na pólis. A rede de oposições que Arendt tornava explícita a divisão entre uma vida privada,
escondida no lar e da qual poderiam tomar parte escravos, mulheres e crianças e, na luz do
público, uma vida de trabalho e de cidadania, específica, da ordem da bíos.
20
biopolíticas – discursos, dispositivos e resistências
21
biopolíticas – discursos, dispositivos e resistências
22
biopolíticas – discursos, dispositivos e resistências
23
biopolíticas – discursos, dispositivos e resistências
24
biopolíticas – discursos, dispositivos e resistências
25
biopolíticas – discursos, dispositivos e resistências
26
biopolíticas – discursos, dispositivos e resistências
vez, afirma que Eu falo, nos termos de Benveniste, traz no bojo a res-
ponsabilidade do dizer mas, em contrapartida e ambiguamente, o funcio-
namento de uma vergonha: falo no interior de um diz-se7. Sou sujeito
na expropriação, barrado, porque meu dizer exige a dessubjetivação na
linguagem. Quando Benveniste pretende que o eu refere-se apenas “[a]
algo muito singular, que é exclusivamente lingüístico [...]” (BENVE-
NISTE (2005 [1958], p.288, grifos meus), o que temos, para Agamben
(2008), é a experiência radical da glossolalia e daquela exclusão inclusiva
produzida na (bio)política. No discurso, aquilo que a linguística saus-
sureana materializava como um problema a conjurar se materializa na
coincidência entre subjetividade e dessubjetivação. No discurso, ainda,
o vivo e o enunciável se confundem até o limite do silêncio:
27
biopolíticas – discursos, dispositivos e resistências
UM TECNOBIODISCURSIVO?
28
biopolíticas – discursos, dispositivos e resistências
29
biopolíticas – discursos, dispositivos e resistências
REFERÊNCIAS
30
biopolíticas – discursos, dispositivos e resistências
31