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Chama-se bigamia à situação, posição ou status de um indivíduo

que é bígamo: isto é, mantém um vínculo sentimental com duas


pessoas simultaneamente. Em geral, o conceito refere-se a
alguém que, já casado, contrai outro casamento.

A etimologia de matrimônio nos leva à língua latina: “bigamus”,


uma palavra que se refere a quem se casa novamente. A origem
mais distante, no entanto, é encontrada em uma noção grega que
menciona um “casamento duplo”.
Para o cristianismo, a única modalidade possível de casamento é
a monogamia: o regime que não tolera a existência de uma
pluralidade de cônjuges. A bigamia, portanto, não é aceita pelos
cristãos.

A partir dessa crença, em países com tradição cristã, a bigamia


constitui um crime. É uma conduta que é proibida por lei e que é
suscetível de uma condenação legal. Em nações com outras
influências religiosas e culturais, por outro lado, a bigamia é
autorizada.
Legislação na Europa e na América, portanto, só reconhece
como um casamento válido e legal aqueles que respeitam a
monogamia. No continente africano e no Oriente Médio, a maioria
dos países permite a bigamia ou a poligamia.

Além do contrato de casamento, em linguagem coloquial,


a ideia de bigamia é frequentemente usada para nomear a
condição de alguém que tem dois parceiros sentimentais.
Suponha que um homem chamado Eduardo saia de segunda a
sexta com Maria, enquanto nos fins de semana se encontra com
Luciana. As duas mulheres não sabem da existência do outro
casal, já que Eduardo esconde a situação. Pode-se dizer, diante
dessa realidade, Eduardo está em situação de bigamia.

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