Matéria: Matemática
Professor: Alex Lira
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Teoria e questões comentadas
Prof. Alex Lira
SUMÁRIO
CONJUNTOS......................................................................................... 4
1. Conceito .......................................................................................... 4
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.
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CONJUNTOS
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1. Conceito
Os conceitos de conjunto, de elemento e de relação de pertinência são
considerados conceitos primitivos em Matemática. O que isso significa? Isso
quer dizer que tais termos não têm uma definição formal e devem ser
entendidos de modo intuitivo.
Apesar disso, a ideia que devemos ter de conjunto é a da linguagem corrente,
que é associada à de coleção, elenco, lista, etc. Ou seja, trata-se de um
agrupamento de objetos com características ou propriedades comuns.
2. Relação de pertinência
Aqui estamos falando da relação dos elementos com os conjuntos. Assim,
fica claro que não se trata de relações entre conjuntos.
Desse modo, se x é de elemento de um conjunto A, então dizemos que x
pertence ao conjunto A e podemos indicar isso como:
xA
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xA
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Enumeração
Formas de
representar
um conjunto
Diagramas Propriedade
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C, D, M};
b) Conjunto V das vogais: V = {a, e, i, o, u};
c) Conjunto das cores da bandeira nacional: {branco, azul, verde, amarelo}.
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Perceba que usamos uma linguagem bem formal, própria da matemática, que
pode ser lida como: “N é o conjunto dos elementos de x, tal que x pertence ao
conjunto dos números inteiros e x é maior do que 12”.
Veja mais alguns exemplos:
A = {x | x é divisor positivo de 6}
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Podemos ler assim: A é o conjunto dos elementos x tal que cada x é divisor
positivo de 6.
B = {y | y é um algarismo romano}
Podemos ler assim: B é o conjunto dos elementos y tal que cada y é um
algarismo romano.
I
10
1
3
4
5 7
9
8 15
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Note que temos alguns elementos que não pertencem ao conjunto I, por não
obedecerem à lei de formação dele. Nesse sentido, estão foram do diagrama
que representa o conjunto I.
4. Tipos de conjuntos
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TIPOS DE CONJUNTOS
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Curitiba
Porto Alegre
Recife Cuiabá
Nunca confunda o conjunto vazio com o conjunto unitário {∅}, pois, nesse caso,
o símbolo de vazio passa a ser um elemento. Assim, não se escreve ∅ = {∅}.
Além disso, é um erro confundir também o conjunto vazio com o conjunto
unitário {0}, cujo único elemento é o zero, de modo que não escrevemos ∅ =
{0}.
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B⊂A
Além disso, dizer que B está contido em A é o mesmo que afirmar que A
contém B. Nesse caso, usamos a seguinte notação:
A⊃B
B⊂A A⊃B
“B está contido em A” “A contém B”
B ⊄ A ou A ⊅ B
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Se A ⊂ B e B ⊂ C,
Relação transitiva
então A ⊂ C
Agora, considere o conjunto B = {1, 2}. Levando em conta que esse conjunto
possui dois elementos, então o número de subconjuntos é igual a 22 = 4.
Nesse caso, os subconjuntos de B são os seguintes:
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Subconjunto 1 = {}
Subconjunto 2 = {1}
Subconjunto 3 = {2}
Subconjunto 4 = {1, 2}
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P (A) = {x | x ⊂ A}
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6. Relação de Igualdade
Dizemos que dois conjuntos A e B são iguais quando todos os elementos de
A pertencem ao conjunto B e, reciprocamente, todos os elementos de B
pertencem ao conjunto A.
A=BA⊂BeB⊂A
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A≠B
Se A = B e B = C,
Transitiva
então A = C
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Na prática, porém, é possível fazer quase tudo com umas poucas operações
convenientemente escolhidas que estudaremos a seguir.
A ∪ B = {x | x ∈ A ou x ∈ B}
Note que todo elemento x compreendido pelo conjunto união deve pertencer a
pelo menos um dos conjuntos.
A representação gráfica da união entre dois conjuntos é dada pelo seguinte
diagrama:
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(A ∪ B) ∪ C
Associatividade =
A ∪ (B ∪ C)
Propriedades
da União A união de A com B será (A ∪ B) = B
o proprio conjunto B se e
↔
somente se A é
subconjunto de B A⊂B
A união de A com o
conjunto vazio é sempre (A ∪ ∅) = A
o próprio A
A ∩ B = {x | x ∈ A e x ∈ B}
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A e B são disjuntos A ∩ B = ∅
(A ∩ B) ∩ C
Associatividade =
A ∩ (B ∩ C)
Propriedades
da Interseção A interseção de A com B (A ∩ B) = A
será o proprio conjunto
↔
A se e somente se A é
subconjunto de B A⊂B
A interseção de A com o
conjunto vazio é
(A ∩ ∅) = ∅
sempre o conjunto
vazio
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A – B = A \ B = {x | x ∈ A e x ∉ B}
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A B = {x | x ∈ A ∪ B e x ∉ A ∩ B}
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(A - B) - C
Propriedades
Não é associativa ≠
da Diferença
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A - (B - C)
A diferença A - B é o A-B=∅
conjunto vazio se e
↔
somente se A é
subconjunto de B A⊂B
c)
d) {x ∈ R | 0 ≤ x <3}
e) {x ∈ R | 2 < x <3}
RESOLUÇÃO:
Nosso objetivo é determinar o seguinte conjunto:
(A ∩ B) - (B ∩ C)
Primeiro, para uma melhor visualização, vamos enumerar os elementos dos
conjuntos A, B e C:
A = {0}
B = {0, 1}
C = {-1, 0, 1, 2}
Em seguida, precisamos descobrir a interseção de cada uma das partes. Desse
modo, iremos tomar os elementos que pertencem aos dois conjuntos, simulta-
neamente:
(A ∩ B) = {0} = {x ∈ R | 0 ≤ x <1}
(B ∩ C) = {0, 1} = {x ∈ R | 0 ≤ x <2}
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𝑪𝑩 ̅
𝑨 =𝑩=𝑨−𝑩
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𝑪𝑨𝑼 = 𝑨′ = 𝑼 − 𝑨 = {𝒙 | 𝒙 ∉ 𝑨}
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1ª Lei de Morgan
O complementar da União de dois ou mais 𝐴∪𝐵 =𝐴∩𝐵
conjuntos é a Interseção dos complementares
desses mesmos conjuntos
2ª Lei de Morgan
O complementar da Interseção de dois ou mais 𝐴∩𝐵 =𝐴∪𝐵
conjuntos é a União dos complementares desses
mesmos conjuntos
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Por fim, trazemos para você a seguinte equação que pode ser bastante útil na
resolução das questões de concursos públicos, por meio da qual obtemos a
quantidade de elementos do conjunto diferença:
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nesse grupo, ninguém estude qualquer outro idioma, quantos alunos dedicam-
se tanto ao estudo da língua de Shakespare quanto ao da de Cervantes?
Bem, este é um típico modelo das questões que veremos a seguir e que você
se deparará na sua prova. Diante da importância deste tópico, mostraremos
três formas diferentes de resolver este exercício. Ficará a seu critério es-
colher qual o mais apropriado, sendo que haverá casos que poderemos aplicar
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I E
Uma vez que x representa uma parte dos 170 alunos que estudam inglês, res-
tam 170 – x que estudam Inglês, mas que não estudam espanhol.
Do mesmo modo, x também representa parte dos 180 alunos que estudam
espanhol, restando 180 – x que estudam espanhol, mas não estudam inglês.
I E
170 - x x 180 - x
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Sejam:
n(I): número de alunos que estudam Inglês;
n(E): número de alunos que estudam Espanhol.
Temos os seguintes dados: n(I) = 170; n(E) = 180; n(I ∪ E) = 300.
Aplicando a fórmula do número de elementos da união:
n(I ∪ E) = n(I) + n(E) – n(I ∩ E)
300 = 170 + 180 - n(I ∩ E) ⟶ n(I ∩ E) = 350 – 300 ⟶ n(I ∩ E) = 50
Como era de esperar, usando os três métodos chegamos ao mesmo resultado.
Você perceberá ao longo das demais questões que, invariavelmente, utilizare-
mos um dos três métodos demonstrados.
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Assim, os que são APENAS pedreiros somam 113 – 66 = 47, e os que são
APENAS carpinteiros são 144 – 66 = 78.
Todavia, o objetivo da questão consiste em obtermos o número de carpinteiros
que a construtora contratou A MAIS do que o número de pedreiros, de modo
que a diferença é de 78 - 47 = 31.
Gabarito 6: E.
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N
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E F
x
20 - x 19 - x F
E
x
21-x
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18 + x
20 - x 19 - x
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E F
x
21-x
3+x 8+x
Agora somamos todas essas quantidades. O resultado tem que ser igual a 101,
que é o número de empresas que pertence a pelo menos uma das categorias:
(18 + x + 19 − x + x + 20 – x) + 8 + x + 21 − x + 3 + x = 101
Entre parênteses temos todos os elementos do conjunto azul (nordeste). Já sa-
bemos que esse conjunto tem 57 empresas. Logo:
57 + 8 + x + 21 − x + 3 + x = 101 ⟶ x + 89 = 101 ⟶ x = 12
Portanto, o número de empresas do Nordeste que são ao mesmo tempo famili-
ares e exportadoras é 12, de forma que a alternativa correta é a letra E.
Gabarito 7: E.
Aproveitamos para apresentar outra solução possível para esta questão.
Sejam A, B e C os conjuntos que representam, respectivamente, as empresas
do Nordeste, familiares e exportadoras.
Assim, podemos aplicar a fórmula do número de elementos da união:
𝒏(𝑨 ∪ 𝑩 ∪ 𝑪) = 𝒏(𝑨) + 𝒏(𝑩) + 𝒏(𝑪) − 𝒏(𝑨 ∩ 𝑩) − 𝒏(𝑩 ∩ 𝑪) − 𝒏(𝑨 ∩ 𝑪) + 𝒏(𝑨 ∩ 𝑩 ∩ 𝑪)
101 = 57 + 48 + 44 − 19 − 20 − 21 + 𝑥 ⟹ 101 = 89 + 𝑥 ⟹ 𝒙 = 𝟏𝟐
9. Conjuntos Numéricos
Chamamos de conjuntos numéricos aqueles em que todos os seus elementos
são números, de modo que existem infinitas possibilidades de formação para
tais conjuntos. Todavia, neste capítulo vamos focar nos conjuntos numéricos
fundamentais.
É muito provável que você já tenha visto o conteúdo a seguir há muuuuito
tempo atrás, ainda nos primeiros anos do Ensino Fundamental. Entretanto, cabe
relembrá-los agora!
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número zero:
Ν = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6,...}
Ν* = {1, 2, 3, 4, 5, 6,...}
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N⊂Z
Ζ* = {..., -4, -3, -2, -1, 1, 2, 3, 4...} Conjunto dos números inteiros não nulos
Ζ- = {..., -4, -3, -2, -1, 0} Conjunto dos números inteiros não positivos
𝐙−∗ = {..., -4, -3, -2, -1} Conjunto dos números inteiros negativos
Por fim, trazemos a sua atenção um conceito básico, mas cujo entendimento é
de grande importância. Estamos falando da relação de ordem no âmbito do
conjunto Z, que consiste em comparar dois números inteiros a fim de decidir
qual é o maior e qual é o menor entre eles.
Assim, dados dois números inteiros distintos, x e y, uma e somente uma das
duas situações seguintes será verdadeira:
x<y OU x>y
(x é menor do que y) (x é maior do que y)
Nesse sentido, algumas regras deverão ser observadas para determinar a
ordem entre os números inteiros:
Qualquer número positivo é maior do que zero;
Qualquer número negativo é menor do que zero;
O número zero não é positivo nem negativo;
Entre dois números positivos, o menor é sempre o de menor valor
absoluto (valor sem sinal). Por exemplo, temos que 2 < 5 e 9 > 4.
Entre dois números negativos, o menor é sempre o de maior valor
absoluto (valor sem sinal). Por exemplo, temos que -1 > -4 e -7 < -6.
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𝐚
que podem ser escritos na forma (lê-se: a dividido por b), em que a e b são
𝐛
números inteiros.
Observe que todos os elementos do conjunto dos números inteiros também
pertencem ao conjunto Q, de modo que Z é um subconjunto de Q:
Z⊂Q
𝟕
Números Inteiros 𝟕=
𝟏
Assim, toda fração, todo número decimal, toda dízima periódica e todo
número inteiro pertencem ao conjunto Q.
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246
+ 48
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94
Temos ainda o algarismo 2 na casa das centenas do número 246. Visto que o
segundo número (46) não possui casa das unidades, podemos simplesmente
levar este 7 para o resultado, obtendo:
246
+ 48
94
Comutatividade o resultado.
(a + b = b +a)
(A + B) + C
Associatividade =
A + (B + C)
O zero é o elemento neutro da
Elemento Neutro adição.
0+a=a+0=a
b) Subtração
Efetuar a subtração de dois números significa diminuir, de um deles, o valor
do outro.
O primeiro termo de uma subtração é chamado minuendo, o segundo é o
subtraendo e o resultado da operação de subtração é denominado resto ou
diferença.
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- 86
264
- 86
8
264
- 86
78
Agora devemos subtrair a casa das centenas. Veja que não temos mais um 2
na casa das centenas de 264, e sim 1, pois já usamos uma unidade na operação
anterior. Já que 86 não tem casa das centenas, basta levarmos este 1 para o
resultado:
264
- 86
178
Por outro lado, caso quiséssemos efetuar a subtração 86 – 264, deveríamos
fazer o seguinte, considerando que 86 é menor que 264:
- subtrair o menor número do maior, isto é, efetuar a operação 264 - 86;
- colocar o sinal negativo (-) no resultado.
Desta forma, 86 – 264 = -178.
Vejamos as principais propriedades da operação de subtração:
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(A - B) - C
Não é Associativa ≠
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A - (B - C)
c) Multiplicação
Os termos de uma multiplicação são chamados fatores e o resultado da
operação é denominado produto.
3
68
x 24
2
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x 24
272
Agora devemos multiplicar o algarismo das dezenas do segundo número (2)
pelo algarismo das unidades do primeiro número (8): 2 x 8 = 16. Devemos levar
o algarismo das unidades (6) para o resultado, logo abaixo do algarismo das
dezenas do segundo número (2), e levamos o algarismo das dezenas (1) para
a próxima operação. Veja:
1
68
x 24
272
6
68
x 24
272
136
68
x 24
272
+ 136
408
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(A x B) x C
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Associatividade =
A x (B x C)
O número 1 é o elemento
Elemento Neutro neutro da multiplicação.
1xa=ax1=a
A multiplicação de dois
Fechamento números racionais SEMPRE
gera outro número racional.
A x (B + C)
Distributividade =
(A x B) + (A x C)
d) Divisão
Na divisão de um número n por outro d (d ≠ 0), existirá um único par de
números q e r, tais que:
I) qxd+r=n
II) 0≤r<d
Os quatro números envolvidos na divisão são:
n = dividendo;
d = divisor
q = quociente;
r = resto.
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715 18
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Neste caso, como o divisor possui 2 casas (18), devemos tentar dividir as
primeiras duas casas da esquerda do dividendo (71). Veja que 18x4 = 72 (que
já é mais que 71). Já 18x3 = 54. Assim, temos:
715 18
3
Devemos multiplicar 3 por 18 e anotar o resultado abaixo de 71, e a seguir
efetuar a subtração:
715 18
-54 3
17
715 18
-54 3
175
Ao dividir 175 por 18, temos o resultado 9. Devemos anotar o 9 no resultado, à
direita, e anotar o resultado da multiplicação 9 x 18 abaixo do 175, para
efetuarmos a subtração:
715 18
-54 39
175
-162
13
Nesse momento, temos o número 13, que é inferior ao divisor (18). Portanto,
encerramos a divisão. Obtivemos o quociente (resultado) 39 e o resto igual a
13. Dizemos que esta divisão não foi exata, pois ela deixou um resto.
Observe que o dividendo (715) é igual à multiplicação do divisor (18) pelo
quociente (39), adicionada do resto (13). Isto é:
715 = 18 x 39 + 13
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Ì
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Vamos chamar de M o número que foi utilizado por engano, isto é, o número N
com os dígitos extremos trocados. Sabemos que M dividido por 63 tem
quociente 14 e resto 24. Logo,
M = 63*14 + 24
M = 882 + 24 = 906
Se M = 906, N deve ser 609, pois é necessário trocar os algarismos das
extremidades.
Dividindo N por 63, temos:
609 63
42 9
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𝟒 𝟓
denominador.
O numerador e o denominador 𝟏𝟏 𝟕
Irredutíveis Ex: e
são números primos entre si. 𝟑 𝟓
Na realidade, meus amigos, frações nada mais são que operações de divi-
3
são. Por exemplo, podemos escrever 5
como sendo 3 ÷ 5.
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REGRA PRÁTICA
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Teoria e questões comentadas
Prof. Alex Lira
primeira;
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Por exemplo:
2 3 1 2 . 3 .1 𝟔
. . = =
5 4 6 5 . 4 . 6 𝟏𝟐𝟎
Você pode ainda simplificar a fração encontrada acima, dividindo tanto o
numerador quanto o denominador por um mesmo número. No caso, 6 é o maior
número que divide 6 e 120 ao mesmo tempo. Daí, teremos:
𝟔÷𝟔 𝟏
=
𝟏𝟐𝟎 ÷ 𝟔 𝟐𝟎
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𝒂 𝒄
Duas frações 𝒃
e 𝒅
serão equivalentes se, e somente se, o produto dos
seus extremos for igual ao produto dos seus termos médios.
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7 7. 𝑘
=
8 8. 𝑘
Porém, para que a soma dos termos seja igual a 120, fazemos:
120
7. 𝑘 + 8. 𝑘 = 120 ⟹ 15𝑘 = 120 ⟹ 𝑘 = =8
15
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√𝟐 = 𝟏, 𝟒𝟏𝟒𝟐𝟏𝟑𝟓𝟔𝟐𝟑𝟕𝟑𝟎𝟗𝟓 …
√𝟑 = 𝟏, 𝟕𝟑𝟐𝟎𝟓𝟎𝟖𝟎𝟕𝟓𝟔𝟖𝟖𝟕𝟕 …
Da mesma forma, o conhecido número π (“pi”), muito utilizado na
trigonometria, possui infinitas casas decimais que não se repetem como em uma
dízima periódica, o que faz dele um número irracional:
𝝅 = 𝟑, 𝟏𝟒𝟏𝟓𝟗𝟐𝟔𝟓𝟑𝟓. ..
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𝐑 = {𝐱 ∈ 𝐑 | 𝐱 = 𝐐 𝐨𝐮 𝐱 = 𝐈}
Desta forma, podemos dizer que o conjunto dos Números Naturais está contido
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no dos Inteiros, que está contido no dos Racionais, que está contido no dos
Reais:
Ν⊂Ζ⊂Q⊂R
Além disso, também afirmamos que o conjunto dos Números Irracionais está
contido no dos Números Reais:
Ι⊂R
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LISTA DE QUESTÕES
c)
d) {x ∈ R | 0 ≤ x <3}
e) {x ∈ R | 2 < x <3}
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Gabarito 1: E. Gabarito 7: E.
Gabarito 2: A. Gabarito 8: E.
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