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Olá amigos!
Em primeiro lugar, quero agradecer pela confiança que depositaram
em nosso curso.
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Sumário
1 - Substantivo....................................................................................... 4
2 - Adjetivo ............................................................................................ 6
3 - Artigo ............................................................................................... 8
4 - Numeral ........................................................................................... 8
5 - Pronome ........................................................................................... 9
EU VOU PASSAR !!
6 - Verbo ............................................................................................. 11
7 - Advérbio ......................................................................................... 25
8 – Palavras Denotativas ....................................................................... 25
9 - Preposição ...................................................................................... 27
10 – Questões Comentadas.................................................................... 28
11 – Lista de Exercícios ......................................................................... 77
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• Qualificam os nomes ou
ADJETIVOS substantivos.
• Acompanham ou substituem os
PRONOMES nomes.
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1 - Substantivo
biblioteca (livros)
Exemplos:
casa (comum, simples, concreto e primitivo)
flora (comum, simples, concreto, primitivo e coletivo)
FLEXÕES
• gênero (masculino ou feminino)
• número (singular ou plural)
• grau (aumentativo ou diminutivo)
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OBS – Neste último caso, é facultativo o uso de plural nos dois termos,
porém a primeira forma é a mais tradicional.
Ex. pombos-correios, peixes-bois, bolsas-famílias
Pluralizam-se os dois:
• substantivo + substantivo – ex. tenente-coronel / tenentes-coronéis
EU VOU PASSAR !!
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Diminutivo sintético:
• livreto, cabrito, riacho, burrico, serrote, vilarejo, flautim...
Aumentativo sintético:
• muralha, bocarra, fogaréu, homenzarrão, mulherona...
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2 - Adjetivo
OBSERVAÇÃO:
No feminino e no plural de adjetivos compostos formados por adjetivo
+ adjetivo, flexiona-se o último termo.
Ex. chapéu azul-claro – capa azul-clara – capas azul-claras
Exceções:
São invariáveis:
• ultravioleta, sem-vergonha, azul-marinho, cor de rosa, azul celeste,
laranja (cor)
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OBSERVAÇÃO:
As cores cinza, laranja, rosa, significam cor de rosa, cor de laranja, cor de
cinza, assim como marinho, celeste, significam cor de mar e cor de céu, todos
eles DERIVAM DE SUBSTANTIVO e são invariáveis.
Ex. chapéu rosa-claro – chapéus rosa-claro
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sintético
comparativo
analítico
GRAU DO
ADJETIVO
sintético
superlativo
analítico
O grau superlativo indica um alto grau das qualidades e conta ainda com duas
variações: absoluto ou relativo.
Vamos ver alguns exemplos:
Ela é muito/extremamente bela. (superlativo absoluto analítico)
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3 - Artigo
Exemplos:
• Comprou uma boneca. (sentido geral)
• Comprou a boneca que a filha queria. (sentido específico)
4 - Numeral
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5 - Advérbio
Exemplo:
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LOCUÇÃO
TIPO ADVÉRBIO
ADVERBIAL
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acaso, porventura,
possivelmente,
DÚVIDA provavelmente, por certo, quem sabe
quiçá, talvez,
casualmente
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sim,
indubitavelmente,
certamente,
AFIRMAÇÃO realmente, decerto, com certeza, sem
efetivamente, certo, dúvida
decididamente,
realmente, deveras
primeiramente,
ORDEM segundamente, em primeiro lugar, por
ultimamente último
EU VOU PASSAR !!
onde?(lugar),
como?(modo),
INTERROGAÇÃO quando?(tempo), por que?(causa),
quanto?(preço e para que?(finalidade
intensidade)
6 - Verbo
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Modo Indicativo
•Exemplos:
•Eu estudo todos os dias da semana.
•É quando Jesus anda sobre as águas.
•Chego amanhã às dez.
EU VOU PASSAR !!
Pretérito Perfeito
Pretérito Imperfeito
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Pretérito mais-que-perfeito
Futuro do Presente
Futuro do Pretérito
Modo Subjuntivo
Presente
Ex. Ainda que eu fale com ela, nada vai adiantar.
Pretérito Imperfeito
Ex. Se eu pudesse, iria ao congresso.
Futuro
Ex. Quando eu puder, comprarei um carro novo.
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Modo Imperativo
Observação:
• O modo imperativo não é conjugado na 1a pessoa do singular, pois não
faria sentido.
Imperativo Afirmativo
ANDAR
EU VOU PASSAR !!
IR
vai (tu) – Presente do indicativo (vais)
vá (você) – Presente do subjuntivo (vá)
vamos (nós) – Presente do subjuntivo (vamos)
ide (vós) – Presente do indicativo (ides)
vão (vocês) – Presente do subjuntivo (vão)
Imperativo Afirmativo
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Imperativo Negativo
Ex. Não fale mal dele na minha frente.
Imperativo Negativo
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Tempos Compostos
São formados por dois verbos, verbo principal + verbo auxiliar, e podem
exprimir ideias de forma similar ou equivalente aos tempos simples (formados
por um só verbo).
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•Ex. Ainda que ele tenha errado a questão, ficará entre os primeiros.
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Simples Composto
Presente eu ando -
Pret. Imperfeito eu andava -
Pret. Perfeito eu andei eu tenho andado
EU VOU PASSAR !!
MODO SUBJUNTIVO
Simples Composto
Presente (que) eu ande -
Pret. Imperfeito (se) eu andasse -
Pret. Perfeito - (que) eu tenha andado
Pret. Mais-Que- Perfeito - (se) eu tivesse andado
Futuro do Presente (quando) eu andar (quando) eu tiver andado
Futuro do Pretérito - -
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Formas Nominais
Infinitivo
A oração acima tem sujeito? Sim, sujeito oculto “vocês”. Portanto a forma
infinitiva é pessoal e pode ser flexionada concordando com o sujeito ou
simplesmente não flexionada. Nestes exemplos o infinitivo exerce a função de
verbo.
OBS. É facultativa a flexão da forma infinitiva quando antecedida por
preposição.
EU VOU PASSAR !!
O infinitivo não será flexionado, quando forma locução verbal, ou quando tem
o mesmo sujeito da oração principal.
Exemplos:
As crianças devem dormir cedo.
Nós queremos, no futuro, celebrar nossas vitórias.
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Gerúndio
Particípio
•Ex. O seu candidato foi eleito. (indica fato passado concluído – voz
passiva)
•Entregou o parecer impresso ao contribuinte. (adjetivo)
•Ele tinha trabalhado muito naquele dia. (pret. mais-que-perf. composto)
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Verbos Irregulares
Vamos ver alguns dos mais cobrados e agrupá-los de acordo com os respectivos
“paradigmas” que são, nada mais que, modelos de conjugação (paradigmas).
1ª Conjugação
AVERIGUAR = verificar
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2ª Conjugação
CABER
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PROVER
PRECAVER
APRAZER
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3ª Conjugação
POLIR
Os verbos acima são chamados de defectivos, pois não são conjugados em todas
as pessoas, especificamente as formas que após o radical viriam as vogais “a”
ou “o”. Ex. eu abolo, que eu abola, eu bano, que eu bana, eu coloro, que eu
colora – todas essas formas não se conjugam.
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Vozes Verbais
Na voz ATIVA, dizemos que o sujeito é agente, pois é ele quem pratica
a ação.
OBSERVAÇÃO
Apenas os verbos transitivos diretos - TD ou transitivos diretos e
indiretos - TDI podem ser conjugados na voz passiva.
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Exemplos:
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7 - Preposição
8 – Palavras Denotativas
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DESIGNAÇÃO - eis.
Ex. Senhor, eis me aqui.
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9 – Interjeição
Aclamação •viva!
Admiração •uau! nossa! caramba!
Advertência •cuidado! atenção! devagar!
Agradecimento •obrigado! grato!
Alegria •oh! viva! aleluia!
EU VOU PASSAR !!
Alívio •ufa!
Aprovação •muito bem! boa! isso!
Desculpa •perdão! desculpa!
Desejo •oxalá! tomara!
Despedida •adeus! até logo! tchau!
Dor •ai! ui! oh!
Reprovação •ora! francamente! vixe!
Saudação •salve! ave! bom dia!
Silêncio •psiu! silêncio!
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10 – Questões Comentadas
Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles e mesmo em
Recife falava-se pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala ou
bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar:
com o mesmo dinheiro eu lucraria não sei quantas balas.
Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola
me explicou:
− Tome cuidado para não perder, porque esta bala nunca se acaba. Dura a vida
inteira.
− Como não acaba? – Parei um instante na rua, perplexa.
− Não acaba nunca, e pronto.
Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de
príncipes e fadas. Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o
elixir do longo prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. Eu
que, como outras crianças, às vezes tirava da boca uma bala ainda inteira, para
chupar depois, só para fazê-la durar mais. E eis-me com aquela coisa cor-de-
rosa, de aparência tão inocente, tornando possível o mundo impossível do qual
eu já começara a me dar conta.
Com delicadeza, terminei afinal pondo o chicle na boca.
EU VOU PASSAR !!
− E agora que é que eu faço? − perguntei para não errar no ritual que
certamente deveria haver.
− Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele, e só depois que passar
o gosto você começa a mastigar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você
perca, eu já perdi vários.
Perder a eternidade? Nunca.
O adocicado do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, ainda
perplexa, encaminhávamo-nos para a escola.
− Acabou-se o docinho. E agora?
− Agora mastigue para sempre.
Assustei-me, não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha
na boca aquele puxa-puxa cinzento de borracha
que não tinha gosto de nada. Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita.
Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna
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II. E eis-me com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência tão inocente, tornando
possível o mundo impossível do qual eu já começara a me dar conta. (7º
parágrafo)
III. – E agora que é que eu faço? – perguntei para não errar no ritual que
certamente deveria haver. (9º parágrafo)
IV. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar. (16º parágrafo)
Atende ao enunciado APENAS o que consta de
a) I, II e IV.
b) II e IV.
c) II e III.
d) I e III.
e) I, III e IV.
Comentários:
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DESIGNAÇÃO - eis.
Ex. Senhor, eis me aqui.
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entrado, mas espera-se de um filósofo que ele consiga apreender os riscos antes
deles estarem evidentes a todos.
Se a força da ideia, assim como a crença de que não há nada de novo
sob o sol, pode nos cegar, o mesmo vale para o entusiasmo pelo acontecimento.
Entre estes dois polos, encontramos uma peculiar afirmação feita por um
terceiro filósofo, Theodor Adorno. Logo após a audição de uma peça de John
Cage, "Concerto para Piano", Adorno volta para casa e escreve: "Eu não sei
exatamente o que pensar".
Diante de um acontecimento tal como a obra de Cage, Adorno reconhecia
que o melhor a fazer era dizer: "Eu não sei o que isto significa, só sei que
precisarei de tempo para o pensamento voltar a se orientar". Abdicar deste
tempo devido ao medo diante da angústia da indecisão seria o pior de todos os
erros.
Este é o erro que cometemos com mais facilidade. Ele é o que mais fere.
Às vezes, a indecisão prolongada é o tempo que o pensamento exige para se
reconstruir diante dos acontecimentos.
(Wladimir Safatle. "Ideias e acontecimentos". Folha de S. Paulo, opinião, 3/1/2012, p.2)
a) ave-maria.
b) amor-perfeito.
c) salário-maternidade.
d) alto-falante.
e) bate-boca.
Comentários:
Alternativa A – Incorreta – O plural correto seria as ave-marias.
Alternativa B – correta - “amores-perfeitos” (substantivo + adjetivo) Flexionam-
se os dois termos, igualmente a “lugares-comuns”. Perfeito!
Alternativa C – incorreta – Embora sejam dois substantivos, o segundo limita o
sentido do primeiro (apenas o segundo flexiona-se, porém, atualmente, é
aceito a flexão dos dois).
Alternativa D – incorreta – Ficaria correto: os alto-falantes (adjetivo + adjetivo)
flexiona-se o último termo.
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d) oposição.
e) companhia.
Comentários:
Pessoal, o “referente” é tão somente o termo a que a expressão se refere, que
nesse caso é “um estudante do Curso de Veterinária, Nerlei Fidelis, de 31 anos,
que estava acompanhado de um sobrinho”.
A expressão “Da nação Caingangue” indica a origem ou procedência do
estudante indígena.
Gabarito: A
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Sem essa medida, como imaginar que a nossa atual dependência de petróleo,
carvão e gás (75% da energia do mundo é suja se modifique no curto prazo?
Para piorar a situação, apesar dos investimentos crescentes que acontecem
mundo afora em fontes limpas e renováveis de energia (solar, eólica, biomassa,
etc.), nada sugere, pelo andar da carruagem, que testemunhemos a inflexão da
curva de emissões de gases estufa. Segundo a vice-presidente do IPCC, a
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parágrafo)
b) o Acordo de Paris faça alguma diferença para a humanidade? (3º parágrafo)
c) Para segui-lo, é preciso realizar muito mais (3º parágrafo)
d) um ambiente político mais favorável à tomada de decisão para que os
objetivos [...] sejam alcançados. (1º parágrafo)
e) Para piorar a situação, [...] nada sugere [...] que testemunhemos a inflexão
da curva de emissões de gases estufa. (5º parágrafo)
Comentários:
Pessoal, para esse tipo de questão, recomendo o método da substituição,
assim podemos perceber se a expressão “encaixa” no sentido do período.
Alternativa B – Correta – o Acordo de Paris faça alguma diferença em proveito
da humanidade?
Gabarito: B
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5) FCC/TJ/TRE-MS/Administrativa/2007
Brasileiro se realiza em arte menor. Com raras exceções aqui e ali na literatura,
no teatro ou na música erudita, pouco temos a oferecer ao resto do mundo em
matéria de grandes manifestações artísticas. Em compensação, a caricatura ou
a canção popular, por exemplo, têm sido superlativas aqui, alcançando uma
densidade raramente obtida por nossos melhores artistas plásticos ou
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Caetano sempre soube refletir a partir das limitações de seu meio, conseguindo
às vezes transcendê-lo em verso e prosa. [...]
O curioso é que o conceito de arte acabou se alastrando para outros campos (e
gramados) da sociedade brasileira. É o caso da consagração do futebol como
esporte nacional, a partir da década de 30, quando o bate-bola foi adotado pela
imprensa carioca, recebendo status de futebol-arte.
Ainda no terreno das manifestações populares, o ibope de alguns carnavalescos
é bastante sintomático: eles são os encenadores da mais vista de todas as
nossas óperas, o Carnaval. Quem acompanha a cobertura do evento costuma
ouvir o testemunho deliciado de estrangeiros a respeito das imensas “qualidades
artísticas” dos desfiles nacionais...
Seguindo a fórmula clássica de Antonio Candido em Formação da literatura
brasileira (“Comparada às grandes, a nossa literatura é pobre e fraca. Mas é
ela, e não outra, que nos exprime.”), pode-se arriscar que muito da produção
artística brasileira é tímida se comparada com o que é feito em outras paragens.
Não temos Shakespeare nem Mozart? Mas temos Nelson Rodrigues, Tom Jobim,
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que quer; e isso me parece o maior elogio que se pode fazer a um escritor.
Concebendo a cultura no sentido de Gilberto Freire, como expressão global da
vida política e do espírito, social e individual, vital e humana, José Lins do Rego
é a expressão literária da cultura da sua terra.
[Adaptado de Otto Maria Carpeaux. O brasileiríssimo José Lins do Rego.
(prefácio) Fogo Morto. Rio de Janeiro: José Olympio. 50. ed. 1998. p. XVXVI]
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A guerra continua, está aí, espalhada pelo mundo, camuflada por diferentes
nomenclaturas, inconfundível, salvo em breves hiatos sem hostilidades, porém
com intensos ressentimentos.
Justifica-se o emprego do advérbio aí, na frase, do seguinte modo:
a) a palavra delimita o lugar da guerra, aquele em que o interlocutor se
encontra.
b) a palavra remete ao lugar a que se fez referência anteriormente: ao espaço
dos Aliados.
c) a palavra tem o sentido de "nesse ponto", como em "É aí que está o X da
questão".
d) a palavra compõe expressão que tem o sentido de "apresenta-se por lugares
incertos, de modo disseminado".
e) a palavra tem seu sentido associado ao da palavra inconfundível, para
expressarem, juntas, a ideia de "contorno único".
Comentários:
Para respondermos a esta questão, precisamos ler um pouco mais do texto para
entendermos o contexto em que o período está inserido.
EU VOU PASSAR !!
8) FCC/DP/DPE-RS/2011
EUA dizem que um ataque ao Irã uniria o país, hoje dividido
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WASHINGTON (Reuters) − Um ataque militar contra o Irã uniria o país, que está
dividido, e reforçar a determinação do governo iraniano para buscar armas
nucleares, disse o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, nesta
terça-feira.
Em pronunciamento ao conselho diretor do Wall Street Journal, Gates afirmou
ser importante usar outros meios para convencer o Irã a não procurar ter armas
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nucleares”).
Alternativa C – Incorreta – O verbo “convencer” não é intransitivo.
Alternativa D – Correta
Alternativa E – Incorreta – A palavra “para” não é uma “proposição”, mas uma
preposição. De fato, ela liga “meios” ao verbo “convencer”.
Gabarito: D
9) FCC/DP/DPE-RS/2011
Lição de bom senso
O Ministério da Educação (MEC) contornou com habilidade e bom senso a
polêmica gerada em torno do veto, pelo Conselho Nacional de Educação (CNE),
de um livro do escritor Monteiro Lobato, sob o pretexto de que contém
expressões racistas. A alternativa encontrada pelo ministro foi a de acrescentar
um esclarecimento de que, em 1933, quando a obra foi publicada pela primeira
vez, o país tinha hábitos diferentes e algumas expressões não eram
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d) II, apenas.
e) I e III, apenas.
Comentários:
Item I – Correta – Quem concorda, concorda com alguém, por isso a preposição
COM é necessária à complementação do verbo CONCORDAR.
Item II – Incorreta – A despeito de sua posição na frase, a preposição COM foi
utilizada em virtude do verbo IDENTIFICAR-SE (identificou-se com algo).
Item III – Correta – Quem fica triste, fica triste com algo. Portanto, triste
(adjetivo) é complementado por “com a situação”.
Gabarito: E
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a) Nada disso influe no que foi acordado já faz mais de dez dias, mas eles
quizeram que eu reiterasse a sua disposição de manter o que foi estabelecido.
b) Gás lacrimogênio foi usado para dispersar os grupos que cultivavam antiga
richa, reforçando a convicção de que dali há anos ainda estariam de lados
opostos.
c) Ficou na dependência de ele redigir tudo o que os acionistas mais antigos se
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disporam a oferecer, se, e só se, os mais novos não detiverem o curso das
negociações.
d) Semeemos a ideia de que tudo será resolvido de acordo com os itens
considerados prioritários, nem que para isso precisamos apelar para a decência
de todos.
e) Vocês divergem, mas agora é necessário que se remedeie a situação; por
isso, façam novos contratos e provejam o setor de profissionais competentes.
Comentários:
Alternativa A – Incorreta – Nesta alternativa, há dois erros na grafia das
conjugações dos verbos INFLUIR (mesmo paradigma de possuir) e QUERER.
As formas corretas são influi e quiseram.
Alternativa B – Incorreta – As formas verbais estão grafadas com perfeição, que
também está presente na correlação dos tempos.
Os erros estão escondidos na grafia das palavras “rixa”, “lacrimogêneo” e no
emprego indevido da forma verbal “há” no trecho “dali a anos”.
Alternativa C – Incorreta – O verbo DISPOR segue o paradigma do verbo PÔR,
portanto a sua conjugação correta é dispuseram.
EU VOU PASSAR !!
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A expressão parece ter sido criada para encerrar uma discussão. Quando
alguém apela para a tal da “questão de gosto”, é como se dissesse: “chega de
conversa, inútil discutir”. A partir daí nenhuma polêmica parece necessária, ou
mesmo possível. “Você gosta de Beethoven? Eu prefiro ouvir fanfarra de
colégio.” Questão de gosto.
Levada a sério, radicalizada, a “questão de gosto” dispensa razões e
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... para quem Manoel de Barros era comparável a São Francisco de Assis.
O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o da frase acima está em:
a) Dizia-se um "vedor de cinema"...
b) Porque não seria certo ficar pregando moscas no espaço...
c) Na juventude, apaixonou-se por Arthur Rimbaud e Charles Baudelaire.
d) Quase meio século separa a estreia de Manoel de Barros na literatura ...
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eu dizia eu ia eu era
tu dizias tu ias tu eras
ele dizia ele ia ele era
nós dizíamos nós íamos nós éramos
vós dizíeis vós íeis vós éreis
eles diziam eles iam eles eram
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•Exemplos:
•Eu estudo todos os dias da semana.
•É quando Jesus anda sobre as águas.
•Chego amanhã às dez.
Presente do Indicativo
EU VOU PASSAR !!
ANDAR IR PODER
eu ando eu vou eu posso
tu andas tu vas tu podes
ele anda ele vai ele pode
nós andamos nós vamos nós podemos
vós andais vós ides vós podeis
eles andam eles vão eles podem
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crítica que tenho de suportar e à qual tento me ajustar, pois, seja isso verdade
ou não, é algo que penso ser proveitoso. É uma coisa boa de assumir, agir com
base no fato de que... os outros são homens de integridade e honra... porque
você tende a atrair integridade e honra, se é dessa maneira que olha para
aqueles com quem trabalha”.
*um dos nomes pelos quais Nelson Mandela era chamado; refere-se a seu clã e
denota afeto e respeito.
(Adaptado de: LA GRANGE, Zelda. Bom dia, Sr. Mandela. Trad. Felipe José
Lindoso. Ribeirão Preto: Novo Conceito, 2015, p. 9)
e) dissesse.
Comentários:
A forma verbal “havia dito” encontra-se conjugada no pretérito mais-que-
perfeito do indicativo – composto, que pode ser formado com os verbos
auxiliares TER e HAVER.
Recapitulando esse modo verbal:
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ANDAR IR
eu tinha andado eu tinha ido
tu tinhas andado tu tinhas ido
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Gabarito: B
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por uma ordem moral ou destino imutável e supra político – ou seja, não
controverso.
Sociedades modernas e igualitárias, no entanto, sejam de posicionamento
político democrático ou autoritário, baseiam-se sempre na premissa de que
estão tornando a vida mais feliz; a função declarada do Estado moderno, pelo
menos originalmente, não seria apenas regulamentar as relações sociais, mas
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d) está.
e) esteja.
Comentários:
Esta poderá (futuro do presente do indicativo) ser uma preocupação
relativamente menor, esteja (ou se estiver) a ambiguidade de escolha limitada
à preferência direta por bem ou mal...
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todo, se não for registrado e postado, não aconteceu. Comeu, jantou, bebeu?
Então, prove. Não está na rede? Então, não vale.
Não estou aqui desfiando lamúrias de dinossauro tecnológico. Pelo contrário:
interajo com muita gente e público ativamente fotos de minhas fornadas. A vida,
hoje, é digital. Contudo, presumo que algumas coisas não precisam deixar de
pertencer à esfera privada. Sendo tudo tão novo nessa área, ainda
engatinhamos a respeito de uma etiqueta que equilibre a convivência entre
câmeras, pratos, extroversão, intimidade.
Em meados da década passada, quando a cozinha espanhola de vanguarda
ainda povoava os debates e as fantasias de muitos gourmets, fotografar pratos
envolvia um dilema: devorar ou clicar? A criação saía da cozinha, muitas vezes
verticalizada, comumente finalizada com esferas delicadas, espumas fugazes...
O que fazer, capturá-la em seu melhor instante cenográfico, considerando luzes
e sombras, e comê-la depois, já desfigurada, derretida, escorrida? Ou prová-la
imediatamente, abrindo mão da imagem? Nunca tive dúvidas desse tipo (o que
talvez faça de mim um bom comensal, mas um mau divulgador).
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reais. A pizza esfria e perde o viço; mas a foto chega tinindo aos amigos de
rede.
(Adaptado de: CAMARGO, Luiz Américo. Comeu e não postou? Então, não
valeu. Disponível em: http://brasil.elpais.com/brasil/
2017/01/09/opinion/1483977251_216185.html)
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São Paulo muda muito, e ninguém é capaz de dizer aonde irá. Mas a cidade que
nossa geração conheceu (Adoniran é de 1910) foi a que se sobrepôs à velha
cidadezinha provinciana, entre 1900 e 1950; e que desde então vem cedendo
lugar a uma outra, transformada em vasta aglomeração de gente vinda de toda
parte. Esta cidade que está acabando, que já acabou com a garoa, os bondes,
o trem da Cantareira, as cantigas do Bexiga, Adoniran não a deixará acabar,
porque graças a ele ela ficará, misturada vivamente com a nova mas, como o
quarto do poeta, também "intacta, boiando no ar".
A sua poesia e a sua música são ao mesmo tempo brasileiras em geral e
paulistanas em particular. Sobretudo quando entram (quase sempre
discretamente) as indicações de lugar, para nos porem no Alto da Mooca, no
Brás genérico, no recente Metrô, no antes remoto Jaçanã. Talvez João Rubinato
não exista, porque quem existe é o mágico Adoniran Barbosa, vindo dos
carreadores de café para inventar no plano da arte a permanência da sua cidade
e depois fugir, com ela e conosco, para a terra da poesia, ao apito fantasmal do
trenzinho perdido da Cantareira.
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b) lia.
c) lera.
d) leria.
e) leio.
Comentários:
Alternativa A – Correta – O pretérito perfeito do indicativo composto indica
uma ação habitual ou iniciada no passado e que chega ao presente.
Ex. Tenho falado muito desse assunto em minhas aulas.
Observe que, enquanto o pretérito perfeito do indicativo simples indica uma
ação concluída, a sua forma composta indica ação habitual presente ou
iniciada no passado e que chega até o presente.
Mesmo as duas formas não sendo exatamente equivalentes, pois uma indica
uma ação habitual, enquanto a outra, uma ação pontual, essa é a única
substituição possível dentre as alternativas.
Alternativa B – Incorreta – O pretérito imperfeito do indicativo expressa uma
ação habitual no passado.
EU VOU PASSAR !!
20) FCC/AFCE/TCE-PI/Comum/2014
Instrução: Para responder à questão, considere o texto a seguir.
A cognoscibilidade do planeta
O período histórico atual vai permitir o que nenhum outro período ofereceu ao
homem, isto é, a possibilidade de conhecer o planeta extensiva e
aprofundadamente. Isto nunca existiu antes, e deve-se, exatamente, aos
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p. 31)
Considerado o contexto, é correto afirmar:
a) A forma verbal utilizávamos descreve ação pontual, iniciada e concluída em
uma extensão do passado explicitamente indicada no texto.
b) A forma produzimos deve, em um registro linguístico mais cuidado, ser
substituída por “produzirmos”, que melhor denota o caráter hipotético do
período sintático em que se insere.
c) Em ...não teria sido possível fazer os satélites..., o segmento destacado faz
menção a evento efetivamente realizado.
d) Em outra redação igualmente correta, a forma permitindo pode ser
substituída por “que permite”.
e) No que concerne à correlação entre tempos e modos verbais, na norma-
padrão escrita, o emprego de tenhamos é incompatível com o de ficamos.
Comentários:
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“Sem isso não teria sido possível fazer os satélites que fotografam o planeta”
Alternativa D – Incorreta – A forma verbal correta seria “que permitem”, a fim
de que o verbo concorde com o sujeito “os satélites”. Além disso, o gerúndio
utilizado na frase dá uma ideia de continuidade que é quebrada pela forma
“que permitem”, alterando o sentido da frase.
Alternativa E – Incorreta – A correlação verbal não quer dizer que os verbos
devam estar no mesmo tempo e modo, porém que eles devem estar
semanticamente harmonizados.
Não é produtivo que decoremos fórmulas e “pares” que se correlacionam
corretamente, pois tudo isso é muito frágil e pode ir abaixo facilmente.
Recomendo que analisemos a semântica (sentido) do período e
verifiquemos a sua coerência.
“Isso não quer dizer que tenhamos, assim, os processos históricos que movem
o mundo, mas ficamos mais perto de identificar momentos dessa evolução.”
Gabarito: C
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Sistemas/2012
Atenção: A questão baseia-se no texto abaixo.
Pela primeira vez, um estudo pretende demonstrar como as plantações de citros
favorecem, ou não, a fauna de uma região. Pesquisa da Universidade Federal
de São Carlos (Ufscar), campus de Sorocaba, mostra que pelo menos 50% das
aves mais comuns na região vivem e se reproduzem em fragmentos de mata
naturais, e não em áreas agrícolas e pomares. De acordo com o estudo, a
possível redução das reservas previstas na proposta do novo Código Florestal
pode levar ao desaparecimento de diversas espécies.
O trabalho de campo para a pesquisa foi realizado na zona rural de Pilar do Sul,
próxima a Sorocaba. A área é tomada por plantações de tangerinas, além de
pastos e campos de produção de grãos. O objetivo da pesquisa era verificar se
as espécies avaliadas poderiam usar as plantações de tangerina, que são
culturas permanentes, como acréscimo ao seu hábitat natural − ou até
substituí-lo.
Segundo o estudo, das 122 espécies da amostra, 60 foram detectadas nas
plantações e nos fragmentos florestais (áreas com vegetação nativa), e as
demais somente nesses fragmentos, ou seja, 62 espécies não ocorrem nos
EU VOU PASSAR !!
pomares. "A mata nativa quase não existe mais e, por causa disso, muitas
espécies desapareceram ou estão ameaçadas", lamenta o pesquisador Marcelo
Gonçalves Campolin.
A pesquisa também chama a atenção para o novo Código Florestal, que prevê
a redução de algumas áreas − hoje legalmente protegidas, como matas ciliares
e topos de morros −, para serem utilizadas para a agropecuária. "Ficamos
receosos de que as mudanças nas áreas protegidas possam ser terríveis para
as aves e para outros animais, que vão perder ambientes naturais. E aquelas
que não conseguem sobreviver nas plantações tendem a se tornar raras ou até
mesmo a desaparecer", prevê o professor.
(José Maria Tomazela. O Estado de S. Paulo, Vida, A15, 26 de junho de 2011,
com adaptações)
... se as espécies avaliadas poderiam usar as plantações de tangerina ... (2º
parágrafo)
O emprego da forma verbal grifada acima indica, no contexto,
a) certeza.
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b) situação passada.
c) hipótese.
d) fato habitual.
e) ação presente.
Comentários:
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No caso acima, temos a forma verbal “poderiam” indica uma hipótese futura.
EU VOU PASSAR !!
Gabarito: C
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Comentários:
Item I – O verbo PREVER segue o paradigma de conjugação do verbo VER,
portanto sua forma correta é “previu” (pretérito perfeito do indicativo).
Item II – “Entregado” = particípio regular; “Entregue” = particípio irregular
No caso do verbo ENTREGAR, que possui as duas formas de particípio,
utilizamos a forma regular principalmente na voz ATIVA com os verbos
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situação deles.
A característica mais assustadora dessa epidemia é o número crescente de
crianças e adolescentes obesos, consequência do acesso ilimitado a alimentos
de alta densidade energética e da vida em frente da TV e dos computadores.
O impacto dessa nova realidade será tão abrangente, que a próxima geração
provavelmente terá vida mais curta do que a atual, previsão demográfica que
os avanços da medicina não conseguirão reverter. Os custos da assistência
médica aos portadores das doenças crônicas associadas à obesidade arruinarão
as finanças dos sistemas de saúde de países como o nosso.
O consumo de refrigerantes e sucos açucarados é uma das maiores fontes de
calorias ingeridas por crianças e adolescentes. Um levantamento mostrou que
os adolescentes americanos consomem em média 357 calorias diárias dessa
fonte. É possível que os nossos não fiquem para trás.
Ao contrário dos carboidratos complexos contidos nos alimentos ricos em fibras,
como as frutas e as verduras, as bebidas açucaradas são pobres em nutrientes
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http://folha.com/no1201415, 15/12/2012)
O Ministério da Saúde ...... que crianças e adultos evitem refrigerantes e sucos
açucarados e ...... alguma atividade física.
Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada:
a) recomendara - exerceram
b) recomenda - exerçam
c) recomenda - exercendo
d) recomendava - exerce
e) recomende - exerça
Comentários:
Item I – A única forma verbal que preenche a lacuna em harmonia com a forma
verbal “evitem” (futuro do subjuntivo) é “recomenda” (presente do indicativo).
Item II – O verbo EXERCER deverá ser conjugado de forma similar ao verbo
EVITAR, pois há uma relação de paralelismo entre os dois verbos. Veja:
O que o Ministério da Saúde recomenda??
1 - que crianças e adultos evitem refrigerantes e sucos açucarados;
EU VOU PASSAR !!
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cidadania. Esse largo uso, porém, não torna seu significado evidente. Ao
contrário, o fato de admitir vários empregos deprecia seu valor conceitual, isto
é, sua capacidade de nos fazer compreender certa ordem de eventos. Assim,
pode-se dizer que, contemporaneamente, a palavra cidadania atende bastante
bem a um dos usos possíveis da linguagem, a comunicação, mas caminha em
sentido inverso quando se trata da cognição, do uso cognitivo da linguagem.
Por que, então, a palavra cidadania é constantemente evocada, se o seu
significado é tão pouco esclarecido?
Uma resposta possível a essa indagação começaria por reconhecer que há
considerável avanço da agenda igualitária no mundo e, decorrente disso, a
valorização sem precedentes da ideia de direitos. De fato, tornou-se impossível
conceber formas contemporâneas de interação entre indivíduos ou grupos sem
que a referência a direitos esteja pressuposta ou mesmo vocalizada. Direitos,
por isso, sustentam uma espécie de argumentação pública permanente, a partir
da qual os atores sociais agenciam suas identidades e tentam ampliar o escopo
da política de modo a abarcar suas questões. Tais atores constroem-se,
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[...]
Transpondo a frase acima para a voz passiva, a forma verbal obtida é:
a) sustentam-se.
b) é sustentada.
c) foi sustentada.
d) sustentara-se.
e) haviam sido sustentadas.
Comentários:
Direitos (sujeito), por isso, sustentam (VTD) uma espécie de argumentação
pública permanente (OD).
O objeto direto – OD será o sujeito passivo e o sujeito será o agente da passiva.
O tempo verbal será mantido no verbo auxiliar da voz passiva.
Por isso, uma espécie de argumentação pública permanente (sujeito passivo) é
sustentada (loc. verbal) por direitos (agente da passiva).
Na voz passiva sintética, teríamos:
Por isso, uma espécie de argumentação pública permanente sustenta-se por
EU VOU PASSAR !!
direitos.
Gabarito: B
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A história tem sido definida como uma coisa depois da outra. Essa ideia pode
ser considerada um alerta contra duas tentações, mas eu, devidamente
alertado, flertarei cautelosamente com ambas. Primeiro, o historiador é tentado
a vasculhar o passado à procura de padrões que se repetem; ou, pelo menos,
como diria Mark Twain, ele tende a buscar razão e rima em tudo. Esse apetite
por padrões afronta quem acha que a história não vai a lugar nenhum e não
segue regras - "a história costuma ser um negócio aleatório, confuso", como
também disse o próprio Mark Twain. A segunda tentação do historiador é a
soberba do presente: achar que o passado teve por objetivo o tempo atual,
como se os personagens do enredo da história não tivessem nada melhor a fazer
da vida do que prenunciar-nos.
Sob nomes que não vêm ao caso para nós, essas são questões atualíssimas na
história humana, e surgem mais fortes e polêmicas na escala temporal mais
longa da evolução. A história evolutiva pode ser representada como uma espécie
depois da outra. Mas muitos biólogos hão de concordar comigo que se trata de
uma ideia tacanha. Quem olha a evolução dessa perspectiva deixa passar a
maior parte do que é importante. A evolução rima, padrões se repetem. E não
simplesmente por acaso. Isso ocorre por razões bem compreendidas, sobretudo
razões darwinianas, pois a biologia, ao contrário da evolução humana ou mesmo
da física, já tem a sua grande teoria unificada, aceita por todos os profissionais
EU VOU PASSAR !!
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a) Muitas teorias já ...... sido submetidas à sua análise quando ele expressou
essa convicção.
b) Talvez ...... algumas versões da teoria citada, mas certamente poucos as
conhecem.
c) Quantos biólogos ...... pesquisado o assunto e talvez não tenham a mesma
opinião.
d) Alguns mitos falsos ...... merecido representação artisticamente
irrepreensível.
e) Nós ...... de corresponder às expectativas depositadas em nossa equipe.
Comentários:
Mais uma questão do ICMS São Paulo sobre verbos, dessa vez bem mais
tranquila.
Alternativa A – incorreta – O verbo HAVER faz papel de verbo auxiliar e pode
ser substituído pelo verbo TER, portanto flexiona-se normalmente concordando
com o sujeito.
Alternativa B – correta – O verbo HAVER no sentido de existir é impessoal, por
isso conjuga-se apenas na 3a pessoa do singular.
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Leitor obtuso, se não percebeste que "esse homem que briga lá fora" é nada
menos que o nosso Antônio Conselheiro, crê-me que és ainda mais obtuso do
que pareces. A mulher provavelmente não sabe ler, ouviu falar da seita de
Canudos, com muito pormenor misterioso, muita auréola, muita lenda,
disseram-lhe(b) que algum jornal dera(b) o retrato do Messias do sertão, e foi
comprá-lo, ignorando que nas ruas só se vendem as folhas do dia. Não sabe o
nome do Messias; é "esse homem que briga lá fora". A celebridade, caro e
tapado leitor, é isto mesmo. O nome de Antônio Conselheiro acabará por
entrar(c) na memória desta mulher anônima, e não sairá mais. Ela levava(d)
uma pequena, naturalmente filha; um dia contará a história à filha, depois à
neta, à porta da estalagem, ou no quarto em que residirem(e).
(Machado de Assis, Crônica publicada em A semana, 1897. In Obra completa,
vol.III, Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1997, p. 763)
Considerado o contexto, está correto o que se afirma em:
a) Estava comprando indica, entre ações simultâneas, a que se estava
processando quando sobrevieram as demais.
b) dera exprime ação ocorrida simultaneamente a disseram.
c) acabará por entrar expressa um desejo.
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− Quem?
− Me esqueceu o nome dele.
Leitor obtuso, se não percebeste que "esse homem que briga lá fora" é nada
menos que o nosso Antônio Conselheiro, crê-me que és ainda mais obtuso
do que pareces.
A mulher provavelmente não sabe ler, ouviu falar da seita de Canudos, com
muito pormenor misterioso, muita auréola, muita lenda, disseram-lhe que
algum jornal dera o retrato do Messias do sertão, e foi comprá-lo, ignorando
que nas ruas só se vendem as folhas do dia. Não sabe o nome do Messias; é
"esse homem que briga lá fora". A celebridade, caro e tapado leitor, é isto
mesmo. O nome de Antônio Conselheiro acabará por entrar na memória desta
mulher anônima, e não sairá mais. Ela levava uma pequena, naturalmente filha;
um dia contará a história à filha, depois à neta, à porta da estalagem, ou no
quarto em que residirem.
(Machado de Assis, Crônica publicada em A semana, 1897. In Obra completa,
vol.III, Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1997, p. 763)
... crê-me que és ainda mais obtuso do que pareces.
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35) FCC/Analista/MPU/Processual/2007
Empregou-se de acordo com o padrão culto a forma grifada em:
a) Provi os voluntários de todos os instrumentos necessários para o bom
atendimento.
b) Se eles se indisporem com o atual diretor, terão problemas no fim do ano.
c) Caso ele se abstém de votar, será difícil justificar sua atitude.
d) Quando satisfazerem plenamente suas vaidades, entenderão que foram
fúteis.
e) Sofreram tantos e tão variados revés na vida, que fortaleceram sua
resistência.
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Comentários:
Alternativa A – Correta – O verbo PROVER no pretérito perfeito não segue o
modelo do verbo VER, a partir da 2a pessoa do singular
(provi/proveste/proveu/provemos/provestes/proveram).
Alternativa B – Incorreta – O verbo INDISPOR segue o modelo de PÔR, portanto
escreva-se “indispuserem”.
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11 – Lista de Exercícios
Recife falava-se pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala ou
bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar:
com o mesmo dinheiro eu lucraria não sei quantas balas.
Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola
me explicou:
− Tome cuidado para não perder, porque esta bala nunca se acaba. Dura a vida
inteira.
− Como não acaba? – Parei um instante na rua, perplexa.
− Não acaba nunca, e pronto.
Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de
príncipes e fadas. Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o
elixir do longo prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. Eu
que, como outras crianças, às vezes tirava da boca uma bala ainda inteira, para
chupar depois, só para fazê-la durar mais. E eis-me com aquela coisa cor-de-
rosa, de aparência tão inocente, tornando possível o mundo impossível do qual
eu já começara a me dar conta.
Com delicadeza, terminei afinal pondo o chicle na boca.
EU VOU PASSAR !!
− E agora que é que eu faço? − perguntei para não errar no ritual que
certamente deveria haver.
− Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele, e só depois que passar
o gosto você começa a mastigar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você
perca, eu já perdi vários.
Perder a eternidade? Nunca.
O adocicado do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, ainda
perplexa, encaminhávamo-nos para a escola.
− Acabou-se o docinho. E agora?
− Agora mastigue para sempre.
Assustei-me, não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha
na boca aquele puxa-puxa cinzento de borracha
que não tinha gosto de nada. Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita.
Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna
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II. E eis-me com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência tão inocente, tornando
possível o mundo impossível do qual eu já começara a me dar conta. (7º
parágrafo)
III. – E agora que é que eu faço? – perguntei para não errar no ritual que
certamente deveria haver. (9º parágrafo)
IV. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar. (16º parágrafo)
Atende ao enunciado APENAS o que consta de
a) I, II e IV.
b) II e IV.
c) II e III.
d) I e III.
e) I, III e IV.
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Mas há nisso tudo um detalhe intrigante. Kant nunca saíra de sua cidade,
Köninsberg (hoje, Kaliningrado). Não por outra razão, as tais páginas são um
conjunto bisonho de lugares-comuns.
Esta pequena anedota diz muito a respeito de uma certa maneira de
pensar que consiste em acreditar que a experiência nunca fornecerá nada capaz
de reorientar uma ideia clara. O acesso à experiência acumulada em livros e
relatos já forneceria o embate necessário para nos orientarmos no pensamento.
Qualquer coisa que eu, enquanto particularidade, experimente seria
parcial, limitado e restrito a um contexto. Por essa razão, seu valor seria muito
frágil.
Quase 200 anos depois, outro filósofo, Michel Foucault, resolveu fazer um
caminho inverso. "Há muitos acontecimentos do mundo que forçam o
pensamento a se reorientar", dirá Foucault. "Devemos ir lá onde tais
acontecimentos estão."
E com tal ideia na cabeça, o filósofo francês foi ao Irã acompanhar de
perto a revolução que acabou por levar o aiatolá Khomeini ao poder. Vários
artigos seus sobre tal processo apareceram no jornal "Corriere dela Sera".
As análises de Foucault não passaram à posteridade como o melhor
EU VOU PASSAR !!
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Este é o erro que cometemos com mais facilidade. Ele é o que mais fere.
Às vezes, a indecisão prolongada é o tempo que o pensamento exige para se
reconstruir diante dos acontecimentos.
(Wladimir Safatle. "Ideias e acontecimentos". Folha de S. Paulo, opinião, 3/1/2012, p.2)
b) amor-perfeito.
c) salário-maternidade.
d) alto-falante.
e) bate-boca.
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Sem essa medida, como imaginar que a nossa atual dependência de petróleo,
carvão e gás (75% da energia do mundo é suja se modifique no curto prazo?
Para piorar a situação, apesar dos investimentos crescentes que acontecem
mundo afora em fontes limpas e renováveis de energia (solar, eólica, biomassa,
etc.), nada sugere, pelo andar da carruagem, que testemunhemos a inflexão da
curva de emissões de gases estufa. Segundo a vice-presidente do IPCC, a
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parágrafo)
b) o Acordo de Paris faça alguma diferença para a humanidade? (3º parágrafo)
c) Para segui-lo, é preciso realizar muito mais (3º parágrafo)
d) um ambiente político mais favorável à tomada de decisão para que os
objetivos [...] sejam alcançados. (1º parágrafo)
e) Para piorar a situação, [...] nada sugere [...] que testemunhemos a inflexão
da curva de emissões de gases estufa. (5º parágrafo)
5) FCC/TJ/TRE-MS/Administrativa/2007
Brasileiro se realiza em arte menor. Com raras exceções aqui e ali na literatura,
no teatro ou na música erudita, pouco temos a oferecer ao resto do mundo em
matéria de grandes manifestações artísticas. Em compensação, a caricatura ou
a canção popular, por exemplo, têm sido superlativas aqui, alcançando uma
densidade raramente obtida por nossos melhores artistas plásticos ou
compositores sinfônicos. Outras artes, ditas “menores”, desempenham um
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A guerra continua, está aí, espalhada pelo mundo, camuflada por diferentes
nomenclaturas, inconfundível, salvo em breves hiatos sem hostilidades, porém
com intensos ressentimentos.
Justifica-se o emprego do advérbio aí, na frase, do seguinte modo:
a) a palavra delimita o lugar da guerra, aquele em que o interlocutor se
encontra.
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8) FCC/DP/DPE-RS/2011
EUA dizem que um ataque ao Irã uniria o país, hoje dividido
WASHINGTON (Reuters) − Um ataque militar contra o Irã uniria o país, que está
dividido, e reforçar a determinação do governo iraniano para buscar armas
nucleares, disse o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, nesta
terça-feira.
Em pronunciamento ao conselho diretor do Wall Street Journal, Gates afirmou
ser importante usar outros meios para convencer o Irã a não procurar ter armas
EU VOU PASSAR !!
9) FCC/DP/DPE-RS/2011
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Questão de gosto
A expressão parece ter sido criada para encerrar uma discussão. Quando
alguém apela para a tal da “questão de gosto”, é como se dissesse: “chega de
conversa, inútil discutir”. A partir daí nenhuma polêmica parece necessária, ou
mesmo possível. “Você gosta de Beethoven? Eu prefiro ouvir fanfarra de
colégio.” Questão de gosto.
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metade dos anos 1980, graças ao voluntário trabalho de divulgação feito por
jornalistas, escritores e intelectuais que passaram a admirá-lo.
Entre eles, Millôr Fernandes e Antônio Houaiss, para quem Manoel de Barros era
comparável a São Francisco de Assis "na humildade diante das coisas".
Nascido em 1916, em Cuiabá, Manoel de Barros escreveu 18 livros de poesia,
além de obras infantis e relatos autobiográficos. Na juventude, apaixonou-se
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... para quem Manoel de Barros era comparável a São Francisco de Assis.
O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o da frase acima está em:
a) Dizia-se um "vedor de cinema"...
b) Porque não seria certo ficar pregando moscas no espaço...
c) Na juventude, apaixonou-se por Arthur Rimbaud e Charles Baudelaire.
EU VOU PASSAR !!
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você tende a atrair integridade e honra, se é dessa maneira que olha para
aqueles com quem trabalha”.
*um dos nomes pelos quais Nelson Mandela era chamado; refere-se a seu clã e
denota afeto e respeito.
(Adaptado de: LA GRANGE, Zelda. Bom dia, Sr. Mandela. Trad. Felipe José
Lindoso. Ribeirão Preto: Novo Conceito, 2015, p. 9)
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por uma ordem moral ou destino imutável e supra político – ou seja, não
controverso.
Sociedades modernas e igualitárias, no entanto, sejam de posicionamento
político democrático ou autoritário, baseiam-se sempre na premissa de que
estão tornando a vida mais feliz; a função declarada do Estado moderno, pelo
menos originalmente, não seria apenas regulamentar as relações sociais, mas
também estabelecer a qualidade e as possibilidades da vida humana em geral.
A felicidade, portanto, torna-se questão política primordial – de alguma
maneira, a única questão –, e por esse motivo não pode se tornar um problema.
Se um norte-americano ou um russo é infeliz, isso implica certa reprovação da
sociedade a que ele pertence.
Portanto, devido a uma lógica cuja necessidade todos reconhecemos, vira uma
obrigação cidadã ser alegre; se as autoridades acreditam que é necessário, o
cidadão pode até ser compelido a fazer demonstrações públicas, em ocasiões
especiais, de sua felicidade, assim como em tempos de guerra ele pode ser
constrangido a entrar para o exército.
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primeiro momento do encontro com o outro. Isso, por sua vez, significa que,
quer escolhamos quer não, enfrentamos nossas situações como problemas
morais, e nossas opções de vida como dilemas morais.
Esse fato primordial de nosso ser no mundo, em primeiro lugar, como uma
condição de escolha moral não promete uma vida alegre e despreocupada. Pelo
contrário, torna nossa condição bastante desagradável. Enfrentar a escolha
entre bem e mal significa encontrar-se em situação de ambivalência. Esta
poderia ser uma preocupação relativamente menor, estivesse a ambiguidade de
escolha limitada à preferência direta por bem ou mal, cada um definido de forma
clara e inequívoca; limitada em particular à escolha entre atuar baseado na
responsabilidade pelo outro ou desistir dessa ação – de novo com uma ideia
bastante clara do que envolve “atuar baseado na responsabilidade”.
(Adaptado de: BAUMAN, Zygmunt. Vida em fragmentos: sobre a ética pós-
moderna. Trad. Alexandre Werneck. Rio de Janeiro, Zahar, 2011, p. 11-12)
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b) estará.
c) estiver.
d) está.
e) esteja.
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(Adaptado de: CAMARGO, Luiz Américo. Comeu e não postou? Então, não
valeu. Disponível em: http://brasil.elpais.com/brasil/
2017/01/09/opinion/1483977251_216185.html)
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d) leria.
e) leio.
20) FCC/AFCE/TCE-PI/Comum/2014
Instrução: Para responder à questão, considere o texto a seguir.
A cognoscibilidade do planeta
O período histórico atual vai permitir o que nenhum outro período ofereceu ao
homem, isto é, a possibilidade de conhecer o planeta extensiva e
aprofundadamente. Isto nunca existiu antes, e deve-se, exatamente, aos
progressos da ciência e da técnica (melhor ainda, aos progressos da técnica
devidos aos progressos da ciência).
Esse período técnico-científico da história permite ao homem não apenas utilizar
o que encontra na natureza: novos materiais são criados nos laboratórios como
um produto da inteligência do homem, e precedem a produção dos objetos. Até
a nossa geração, utilizávamos os materiais que estavam à nossa disposição.
Mas a partir de agora podemos conceber os objetos que desejamos utilizar e
então produzimos a matéria-prima indispensável à sua fabricação. Sem isso não
teria sido possível fazer os satélites que fotografam o planeta a intervalos
EU VOU PASSAR !!
regulares, permitindo uma visão mais completa e detalhada da Terra. Por meio
dos satélites, passamos a conhecer todos os lugares e a observar outros astros.
O funcionamento do sistema solar torna-se mais perceptível, enquanto a Terra
é vista em detalhe; pelo fato de que os satélites repetem suas órbitas, podemos
captar momentos sucessivos, isto é, não mais apenas retratos momentâneos e
fotografias isoladas do planeta. Isso não quer dizer que tenhamos, assim, os
processos históricos que movem o mundo, mas ficamos mais perto de identificar
momentos dessa evolução. Os objetos retratados nos dão geometrias, não
propriamente geografias, porque nos chegam como objetos em si, sem a
sociedade vivendo dentro deles. O sentido que têm as coisas, isto é, seu
verdadeiro valor, é o fundamento da correta interpretação de tudo o que existe.
Sem isso, corremos o risco de não ultrapassar uma interpretação coisicista de
algo que é muito mais que uma simples coisa, como os objetos da história. Estes
estão sempre mudando de significado, com o movimento das sociedades e por
intermédio das ações humanas sempre renovadas.
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sempre em conta os traços culturais que nos caracterizam, que hão de alimentar
a busca de soluções endógenas, que nem sempre têm por que coincidir com as
do mundo altamente industrializado."
O que há de extraordinário nessa citação? Nada, exceto a data. Ela não foi
redigida no princípio do século XIX e sim no dia 29 de maio de 1993, exatamente
um mês antes da redação deste artigo. Trata-se de um documento aprovado
por vários intelectuais ibero-americanos, na Guatemala, como parte da
preparação da III Conferência de Cúpula da região, a realizar-se em Salvador,
na Bahia. Conhecemos bem essa linguagem no Brasil. É o discurso do
nacionalismo cultural, que começou a ser balbuciado com os primeiros
escritores nativistas, e desde a independência não cessou, passando por vários
avatares, com tons e modulações diversas. Ao que parece, nada envelheceu
nessas palavras. Quase todos os brasileiros se orgulhariam de repeti-las, como
se elas fossem novas e matinais, como se fôssemos contemporâneos do grito
do Ipiranga. Nesses 171 anos, o Brasil passou do Primeiro para o Segundo
Reinado, da Monarquia para a República Velha, desta para o Estado Novo, deste
para a democracia, desta para a ditadura militar, e desta para uma nova fase
de democratização. Passamos do regime servil para o trabalho livre ou quase.
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e ss.
(Adaptado de Sergio Paulo Rouanet. "Elogio do incesto". In: Mal-estar na
modernidade: ensaios. São Paulo: Companhia das Letras, 1993. p. 346347)
O texto legitima o seguinte comentário:
a) Em hão de alimentar, a forma verbal exprime, além da ideia de futuro, a de
que o evento é desejado.
b) Em Continuamos repetindo, a ideia de ação em processo é decorrência
exclusiva da forma Continuamos.
c) A forma verbal foi redigida exprime fato passado considerado contínuo.
d) A forma a realizar-se em Salvador exprime fato futuro em relação à data de
redação do documento, mas passado em relação à data do artigo.
e) Em se orgulhariam de repeti-las, tem-se a expressão de um fato possível,
mas considerado de pouca probabilidade.
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pomares. "A mata nativa quase não existe mais e, por causa disso, muitas
espécies desapareceram ou estão ameaçadas", lamenta o pesquisador Marcelo
Gonçalves Campolin.
A pesquisa também chama a atenção para o novo Código Florestal, que prevê
a redução de algumas áreas − hoje legalmente protegidas, como matas ciliares
e topos de morros −, para serem utilizadas para a agropecuária. "Ficamos
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receosos de que as mudanças nas áreas protegidas possam ser terríveis para
as aves e para outros animais, que vão perder ambientes naturais. E aquelas
que não conseguem sobreviver nas plantações tendem a se tornar raras ou até
mesmo a desaparecer", prevê o professor.
(José Maria Tomazela. O Estado de S. Paulo, Vida, A15, 26 de junho de 2011,
com adaptações)
... se as espécies avaliadas poderiam usar as plantações de tangerina ... (2º
parágrafo)
O emprego da forma verbal grifada acima indica, no contexto,
a) certeza.
b) situação passada.
c) hipótese.
d) fato habitual.
e) ação presente.
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Nos Estados Unidos, esse número ultrapassa 70%: 30% estão com excesso de
peso, 30% são obesos e 10% sofrem de obesidade grave. A continuarmos no
mesmo ritmo, é provável que nos próximos dez ou vinte anos estejamos na
situação deles.
A característica mais assustadora dessa epidemia é o número crescente de
crianças e adolescentes obesos, consequência do acesso ilimitado a alimentos
de alta densidade energética e da vida em frente da TV e dos computadores.
O impacto dessa nova realidade será tão abrangente, que a próxima geração
provavelmente terá vida mais curta do que a atual, previsão demográfica que
os avanços da medicina não conseguirão reverter. Os custos da assistência
médica aos portadores das doenças crônicas associadas à obesidade arruinarão
as finanças dos sistemas de saúde de países como o nosso.
O consumo de refrigerantes e sucos açucarados é uma das maiores fontes de
calorias ingeridas por crianças e adolescentes. Um levantamento mostrou que
os adolescentes americanos consomem em média 357 calorias diárias dessa
fonte. É possível que os nossos não fiquem para trás.
Ao contrário dos carboidratos complexos contidos nos alimentos ricos em fibras,
como as frutas e as verduras, as bebidas açucaradas são pobres em nutrientes
e estão ligadas a maus hábitos alimentares, como o consumo de doces, biscoitos
EU VOU PASSAR !!
e salgadinhos empacotados.
As recomendações do Ministério da Saúde para que crianças e adultos evitem
refrigerantes e sucos açucarados e, principalmente, aumentem os níveis de
atividade física, devem ser levadas a sério.
(Adaptado: Drauzio Varella. Refrigerantes açucarados. Disponível em:
http://folha.com/no1201415, 15/12/2012)
O Ministério da Saúde ...... que crianças e adultos evitem refrigerantes e sucos
açucarados e ...... alguma atividade física.
Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada:
a) recomendara - exerceram
b) recomenda - exerçam
c) recomenda - exercendo
d) recomendava - exerce
e) recomende - exerça
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c) foi sustentada.
d) sustentara-se.
e) haviam sido sustentadas.
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Mark Twain
A história repete-se; essa é uma das coisas erradas da história.
Clarence Darrow
A história tem sido definida como uma coisa depois da outra. Essa ideia pode
ser considerada um alerta contra duas tentações, mas eu, devidamente
alertado, flertarei cautelosamente com ambas. Primeiro, o historiador é tentado
a vasculhar o passado à procura de padrões que se repetem; ou, pelo menos,
como diria Mark Twain, ele tende a buscar razão e rima em tudo. Esse apetite
por padrões afronta quem acha que a história não vai a lugar nenhum e não
segue regras - "a história costuma ser um negócio aleatório, confuso", como
também disse o próprio Mark Twain. A segunda tentação do historiador é a
soberba do presente: achar que o passado teve por objetivo o tempo atual,
como se os personagens do enredo da história não tivessem nada melhor a fazer
da vida do que prenunciar-nos.
Sob nomes que não vêm ao caso para nós, essas são questões atualíssimas na
história humana, e surgem mais fortes e polêmicas na escala temporal mais
longa da evolução. A história evolutiva pode ser representada como uma espécie
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depois da outra. Mas muitos biólogos hão de concordar comigo que se trata de
uma ideia tacanha. Quem olha a evolução dessa perspectiva deixa passar a
maior parte do que é importante. A evolução rima, padrões se repetem. E não
simplesmente por acaso. Isso ocorre por razões bem compreendidas, sobretudo
razões darwinianas, pois a biologia, ao contrário da evolução humana ou mesmo
da física, já tem a sua grande teoria unificada, aceita por todos os profissionais
bem informados no ramo, embora em várias versões e interpretações. Ao
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