EU VOU PASSAR !!
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Aula 05 - Resumão
Coerência e Coesão Textual - Texto
Olá amigos!
Tudo bem??? Vamos à nossa última aula teórica do curso.
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Sumário
5 - Gabarito ........................................................................................125
6 - Referencial Bibliográfico...................................................................125
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Coerência
A falta de coerência deixa o texto sem sentido. É como você dizer que
está feliz porque perdeu o emprego e foi abandonado pela(o)
namorada(o).
Coesão
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OBSERVAÇÃO
A partir de hoje, quando ler um texto, preste bem atenção a esses
elementos de ligação, que aparecem constantemente, principalmente no início
de orações, períodos e parágrafos.
2 – Texto
EU VOU PASSAR !!
Interpretação Textual
Para interpretarmos corretamente um texto, precisamos
identificar nele dois pontos principais:
Algo que devemos ter muito cuidado é para não nos empolgarmos e
EXTRAPOLAR as informações fornecidas pelo texto, pois certamente
estaremos nos deixando levar pela nossa criatividade, que nesse momento é
algo perigoso.
Tipologia Textual
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Narrativos
Descritivos
Instrucionais
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Dissertativos
Textos NARRATIVOS
Textos DESCRITIVOS
•Ex. “A minha alegria acordava a dele, e o céu estava tão azul, e o ar tão
claro, que a natureza parecia rir também conosco. São assim as boas
horas deste mundo.” (Dom Casmurro, Machado de Assis)
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Textos INSTRUCIONAIS
Textos DISSERTATIVOS
Gêneros Textuais
Grande parte dos gêneros textuais são nossos velhos conhecidos. Desde
crianças, já escutamos contos, lendas, fábulas e à medida que vamos crescendo
passamos a ler os romances, ficções, artigos científicos, textos jornalísticos e
etc. Para entrarmos nos pormenores de cada gênero textual, teríamos que fazer
um curso de literatura, o que não é o nosso objetivo neste momento. Assim,
vamos fazer uma lista exemplificativa de alguns dos gêneros textuais
existentes.
Romance
Ficção
Conto
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Lenda
Fábula
Poema
Artigo de opinião
Reportagem
Notícia
Crônica
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Receita culinária
Lista de compras
Curriculum vitae
Telefonema
Aula expositiva
Debate
Seminário
Conferência
E-mail
Carta
Diário
Relato de viagem
Biografia
Piada
Relatório
Resumo
Resenha
Ofício
Memorando
Lei
EU VOU PASSAR !!
Decreto
Instrução Normativa
Portaria
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Recursos Linguísticos
Vamos conhecer alguns recursos linguísticos utilizados na produção de
textos, cujos conceitos podem ser necessários para a resolução de determinada
questão, ou mesmo nos auxiliarem a chegar a uma melhor compreensão da
peça textual.
DENOTAÇÃO
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CONOTAÇÃO
•Quando uma palavra é utilizada em sentido
ou figurado.
SENTIDO •Ex. Minha esposa ficou uma fera.
CONOTATIVO
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Exemplo:
Canção do Exílio
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(Gonçalves Dias)
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o sabiá;
As aves que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá
(...)
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3 – Questões Comentadas
elogiando a arquitetura do nosso MAM-RJ que, segundo ele, segue a sua teoria
de que o público deve ver a obra de arte de frente e não de lado, como acontece
até agora com o museu convencional de quatro paredes. O ideal, disse ele, é
que as paredes do museu sejam de vidro e que as obras estejam à mostra em
painéis no centro do recinto. O museu não é uma estrutura sagrada e quem o
frequenta deve permanecer em contato com a natureza do lado de fora:
A finalidade do museu de arte contemporânea é nos ajudar a ter consciência da
nossa própria época, manter um espelho na frente do espectador no qual ele
possa se reconhecer. Este critério nos leva também a mostrar a arte de todos
os tempos dentro do ambiente atual. Isso significa que devemos abolir o
mármore, o veludo, as colunas gregas, que são interpretações do século XIX.
Apenas a maior flexibilidade e simplicidade. A luz de cima é natural ao ar livre,
mas artificial ao interior. As telas são pintadas com luz lateral e devem ser
mostradas com luz lateral. A luz de cima nos permite encerrar o visitante entre
quatro paredes. Certos museólogos querem as quatro paredes para infligir o
maior número possível de pinturas aos pobres visitantes.
É de capital importância que o visitante possa caminhar em direção a um quadro
e não ao lado dele. Quando os quadros são apresentados nas quatro paredes,
o visitante tem de caminhar ao seu lado. Isso produz um efeito completamente
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diferente, especialmente se não queremos que ele apenas olhe para o trabalho,
mas o veja. Isso é ainda mais verdadeiro em relação aos grandes museus de
arte contemporânea. Eles são grandes porque o artista moderno quer nos
envolver com o seu trabalho e deseja que entremos em sua obra. Ao organizar
o nosso museu, devemos ter consciência da mudança de mentalidade da nova
geração. Abolir todas as marcas do establishment: uniformes, cerimoniais,
formalismo. Quando eu era jovem, as pessoas entravam nos museus nas pontas
dos pés, não ousavam falar ou rir alto, apenas cochichavam.
Realmente não sabemos se os museus, especialmente os de arte
contemporânea, devem existir eternamente. Foram criados numa época em que
a sociedade não estava bastante interessada nos trabalhos de artistas vivos. O
ideal seria que a arte se integrasse outra vez na vida diária, saísse para as ruas,
entrasse nas casas e se tornasse uma necessidade. Esta deveria ser a principal
finalidade do museu: tornar-se supérfluo”.
(Adaptado de: BITTENCOURT, Francisco. “Os Museus na Encruzilhada” [1974],
em Arte-Dinamite, Rio de Janeiro, Editora Tamanduá, 2016, p. 73-75)
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a:
a) visitante − trabalho − ele
b) quadro − trabalho − espelho
c) quadro − efeito − espectador
d) visitante − efeito − museu
e) quadro − ele − espectador
Comentários:
Afirmativa I – “...que o visitante possa caminhar em direção a um quadro e
não (caminhar – verbo implícito) ao lado dele.”
O pronome “dele” refere-se ao termo “quadro”, pois “o visitante” (sujeito) é
justamente quem há de caminhar ao seu lado.
O pronome é utilizado acima com a intenção de evitar a repetição do
substantivo “visitante”.
Afirmativa II – “Isso produz um efeito completamente diferente, especialmente
se não queremos que ele apenas olhe para o trabalho, mas o veja.”
A segunda afirmativa assemelha-se muito com a primeira.
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2) FCC/Ana RH/ALMS/2016
Instituições e riscos
Sem convívio não há vida, sem convívio não há civilização. Mas para conviver
neste pequeno planeta, para se afastar da barbárie, os homens necessitam de
princípios e de regras, em suas múltiplas formas de agrupamento. Orientados
por tantos e tão diferentes interesses, premidos pelas mais diversas
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Os dois últimos períodos do texto são introduzidos pelas expressões “Por isso”
e “Sem isso”, que nesse contexto se referem, precisamente,
a) a um mesmo antecedente: a necessidade de ficarmos alertas.
b) a um mesmo antecedente: a ocorrência do parasitismo oportunista.
c) a estes dois respectivos antecedentes: um convívio civilizado e a boa saúde
do empreendimento social.
d) a estes dois respectivos antecedentes: desvios do roteiro desejável e
necessidade de vigilância.
e) a estes dois respectivos antecedentes: os bons princípios coletivos e o
egoísmo mais primitivo.
Comentários:
“Não faltam exemplos de deturpações e desvios do bom caminho
institucional, provocados exatamente por aqueles que deveriam promover a
garantia do melhor roteiro. Por isso, não há como deixar de sermos vigilantes
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3) FCC/Ag/ALMS/Apoio Legislativo/2016
Serviço público
Entre os serviços oferecidos pelo Estado (com recursos provenientes da
arrecadação de impostos) e a população (sobretudo os que dependem
inteiramente da qualidade desses serviços), está a figura do servidor público.
Para fazer essa importante mediação, costuma-se garantir ao servidor a
estabilidade e o salário que lhe permitam exercer sua função com a
independência e a dignidade de quem não pode e não deve se submeter a troca
de favores ou de vantagens que não as da legislação que rege seu contrato de
trabalho.
Não convém esquecer que entre os servidores públicos, além dos que se
entregam ao cumprimento da burocracia, estão aqueles que têm importância
fundamental em áreas vitais como a Educação, a Saúde, a Segurança, o controle
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4) FCC/Esc/BB/"Sem Área"/2013
Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.
Ao longo do século XVII, a Holanda foi um dos dois motores de um fenômeno
que transformaria para sempre a natureza das relações internacionais: a
primeira onda da chamada globalização. O outro motor daquela era de
florescimento extraordinário das trocas comerciais e culturais era um império
do outro lado do planeta − a China. Só na década de 1650, 40 000 homens
partiram dos portos holandeses rumo ao Oriente, em busca dos produtos
cobiçados que se fabricavam por lá. Mas a derrota em uma guerra contra a
França encerrou os dias da Holanda como força dominante no comércio mundial.
Se o século XVI havia sido marcado pelas grandes descobertas, o seguinte
testemunhou a consequência maior delas: o estabelecimento de um poderoso
cinturão de comércio que ia da Europa à Ásia. "O sonho de chegar à China é o
fio imaginário que percorre a história da luta da Europa para fugir do
isolamento", diz o escritor canadense Timothy Brook, no livro O chapéu de
Vermeer.
Isso determinou mudanças de comportamento e de valores: "Mais gente
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A dor, juntamente com a morte, é sem dúvida a experiência humana mais bem
repartida: nenhum privilegiado reivindica ignorância em relação a ela ou se
vangloria de conhece-la melhor que qualquer outro. Violência nascida no próprio
âmago do indivíduo, ela dilacera sua presença e o esgota, dissolve-o no abismo
que nele se abriu, esmaga-o no sentimento de um imediato sem nenhuma
perspectiva. Rompe-se a evidência da relação do indivíduo consigo e com o
mundo.
A dor quebra a unidade vivida do homem, transparente para si mesmo enquanto
goza de boa saúde, confiante em seus recursos, esquecido do enraizamento
físico de sua existência, desde que nenhum obstáculo se interponha entre seus
projetos e o mundo. De fato, na vida cotidiana o corpo se faz invisível, flexível;
sua espessura é apagada pelas ritualidades sociais e pela repetição incansável
de situações próximas umas das outras. Aliás, esse ocultar o corpo da atenção
do indivíduo leva René Leriche a definir a saúde como “a vida no silêncio dos
órgãos”. Georges Canguilhem acrescenta que ela é um estado de “inconsciência
em que o sujeito é de seu corpo”.
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(Adaptado de: BRETON, David Le. Antropologia da Dor, São Paulo, Editora
FapUnifesp, 2013, p. 256)
Aliás, esse ocultar o corpo da atenção do indivíduo leva René Leriche a definir a
saúde como “a vida no silêncio dos órgãos”. Georges Canguilhem acrescenta
que ela é um estado de “inconsciência (ela quem?) em que o sujeito é de seu
corpo”.
Gabarito: B
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− pode também ser sinônimo de falta de atenção e de trabalho mal feito, o que
afeta a empregabilidade.
Com a demanda de informação nos dias de hoje, em que um incidente em
qualquer canto pode repercutir em vários países ao redor do mundo, o tempo
de concentração diminuiu. Do ponto de vista dos departamentos de recursos
humanos, esse pouco tempo de concentração pode ser um problema para a
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7) FCC/AJ/TRE RO/Judiciária/2013
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b) cuja apresenta.
c) que apresentam.
d) que passa a apresentar.
e) na qual apresenta-se.
Comentários:
No período acima, o pronome relativo “onde” foi utilizado substituindo “em sua
pintura”, porém com função de adjunto adverbial de lugar. Vamos explicar
colocando a oração em ordem direta:
elementos dramáticos, sociais e religiosos (sujeito) surgem (V Intansitivo) em
sua pintura (onde) – AAV de lugar
Alternativa A – Incorreta – Ao utilizarmos o termo “que apresenta”, o sujeito da
oração passa a ser “que” referindo-se a “sua pintura”, por isso não cabe a
preposição “em”, pois não se pode preposicionar o sujeito. Por outro lado,
se usarmos a forma passiva poderíamos utilizar a expressão “em que”.
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no singular.
“... em sua pintura, que apresenta elementos dramáticos, sociais e religiosos”
Alternativa D – Correta – Aqui, o termo “sua pintura” passa a ser o sujeito da
oração, no entanto a correção e sentido da oração são preservados.
“... em sua pintura, que passa a apresentar elementos dramáticos, sociais e
religiosos”
Alternativa E – Incorreta – A alternativa estaria correta, se o verbo
“apresentar-se” estivesse no plural concordando com o sujeito passivo
“elementos dramáticos, sociais e religiosos”, constituindo-se a forma PASSIVA
SINTÉTICA.
“... em sua pintura, na qual apresentam-se/na qual são apresentados
elementos dramáticos, sociais e religiosos”
Gabarito: D
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“Hoje, a rota está sendo retomada para transportar uma carga igualmente
preciosa: laptops e acessórios de informática fabricados na China e enviados
por trem expresso para Londres, Paris, Berlim e Roma.”
Alternativa C – Incorreta – Não há relação de causa.
Alternativa D – Incorreta – O texto informa que o transporte marítimo é, na
verdade, mais barato, porém agrega custo devido ao tempo que leva para
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chegar ao destino.
Alternativa E – Incorreta – O texto não indica a causa por que a Rota da Seda
caiu em desuso.
Gabarito: A
português, sem que, contudo, lhe seja inerente toda a escala cromática de
valores elaborados durante uma longa história de ausências e surgidos em
consequência do temperamento amoroso e sentimental do português. Falta à
palavra alemã a riqueza etimológica, o eco múltiplo que ainda hoje vibra na
palavra portuguesa.
A expressão “sehnsucht”, todavia, tem a sua aplicação principal precisamente
para significar aquela “ânsia do infinito” que Rodrigues Lapa atribuiu à saudade.
No uso popular e poético emprega-se o termo com frequência para exprimir a
aspiração a estados ou objetos desconhecidos e apenas pressentidos ou
vislumbrados, os quais, no entanto, se julgam mais perfeitos que os conhecidos
e os quais se espera alcançar ou obter no futuro.
Assim, a saudade parece ser, antes de tudo, um sentimento do coração
envelhecido que relembra os tempos idos, ao passo que a “sehnsucht” seria a
expressão da adolescência que, cheia de esperanças e ilusões, vive com o olhar
firmado num futuro incerto, mas supostamente prometedor. Ambas as palavras
têm certa equivalência no tocante ao seu sentido intermediário, ou seja, à sua
ambivalência doce-amarga, ao seu oscilar entre a satisfação e a insatisfação.
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Mas, como algumas de suas janelas dão para o futuro, a palavra alemã é
portadora de um acento menos lânguido e a insatisfação nela contida
transforma-se com mais facilidade em mola de ação.
(Adaptado de: ROSENFELD, Anatol. Doze estudos. São Paulo, Imprensa oficial
do Estado, 1959, p. 2527)
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... sem que, contudo, lhe seja inerente toda a escala cromática de valores...
(2º parágrafo)
... um sentimento do coração envelhecido que relembra os tempos idos (4º
parágrafo)
... a insatisfação nela contida transforma-se com mais facilidade em mola de
ação. (4o parágrafo)
Os elementos destacados acima referem-se, no contexto, respectivamente, a:
a) “sehnsucht” alemã − tempos idos − mola de ação
b) termo português − saudade − palavra alemã
c) escala cromática de valores − tempos idos − insatisfação
d) “sehnsucht” alemã − coração envelhecido − palavra alemã
e) escala cromática de valores − coração envelhecido − mola de ação
Comentários:
“A “sehnsucht” alemã abrange ao contrário tanto o passado como o futuro.
Quando usada com relação ao passado, é mais ou menos equivalente ao
termo português, sem que, contudo, lhe seja inerente toda a escala
EU VOU PASSAR !!
cromática de valores...”
...sem que, contudo, toda a escala cromática de valores seja inerente a ela (a
“sehnsucht” alemã).
Mas, como algumas de suas janelas dão para o futuro, a palavra alemã é
portadora de um acento menos lânguido e a insatisfação nela contida
transforma-se com mais facilidade em mola de ação. “
Onde está contida a insatisfação? Na palavra alemã.
Gabarito: D
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mestiçagem. “
Alternativa B – Incorreta – O pronome relativo “que” retoma “obra” e equivale
a “a qual”.
“O enorme impacto produzido pelo surgimento da obra, que/a qual
aprofundava a contribuição pioneira de alguns outros autores...”
Alternativa C – Incorreta – O termo “essa avaliação” refere-se ao fato de julgar-
se a mestiçagem um problema.
“Mas a mestiçagem, isto é, o contato sexual entre grupos étnicos distintos,
costumava ser apresentada como um problema: ora implicava esterilidade −
biológica e cultural −, inviabilizando assim o desenvolvimento nacional, ora
retardava o completo domínio da raça branca, dificultando o acesso do Brasil
aos valores da civilização ocidental.
O enorme impacto produzido pelo surgimento da obra, que aprofundava a
contribuição pioneira de alguns outros autores como Manuel Quirino, Lima
Barreto e Manoel Bomfim, concorreu para alterar essa avaliação
Alternativa D – Correta – O pronome relativo “que” retoma o termo equivalendo
ao pronome “a qual”.
“ao enfatizar não só o valor específico das influências indígenas e africanas,
EU VOU PASSAR !!
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de 68. Para nós meninos, o rio era mesmo a nossa serventia nos tempos de
verão, quando as águas partiam e se retinham nos poços. Os moleques saíam
para lavar os cavalos e íamos com eles. Havia o Poço das Pedras, lá para as
bandas da Paciência. Punham-se os animais dentro d’água e ficávamos nos
banhos, nos cangapés. Os aruás cobriam os lajedos, botando gosma pelo casco.
Nas grandes secas o povo comia aruá que tinha gosto de lama. O leito do rio
cobria-se de junco e faziam-se plantações de batata-doce pelas vazantes. Era o
bom rio da seca a pagar o que fizera de mau nas cheias devastadoras. E quando
ainda não partia a corrente, o povo grande do engenho armava banheiros de
palha para o banho das moças. As minhas tias desciam para a água fria do
Paraíba que ainda não cortava sabão.
O rio para mim seria um ponto de contato com o mundo. Quando estava ele de
barreira a barreira, no marizeiro maior, amarravam a canoa que Zé Guedes
manobrava.
Vinham cargueiros do outro lado pedindo passagem. Tiravam as cangalhas dos
cavalos e, enquanto os canoeiros remavam a toda a força, os animais, com as
cabeças agarradas pelo cabresto, seguiam nadando ao lado da embarcação.
Ouvia então a conversa dos estranhos. Quase sempre eram aguardenteiros
contrabandistas que atravessavam, vindos dos engenhos de Itambé com
destino ao sertão. Falavam do outro lado do mundo, de terras que não eram de
EU VOU PASSAR !!
meu avô. Os grandes do engenho não gostavam de me ver metido com aquela
gente. Às vezes o meu avô aparecia para dar gritos. Escondia-me no fundo da
canoa até que ele fosse para longe. Uma vez eu e o moleque Ricardo chegamos
na beira do rio e não havia ninguém. O Paraíba dava somente um nado e corria
no manso, sem correnteza forte. Ricardo desatou a corda, meteu-se na canoa
comigo, e quando procurou manobrar era impossível. A canoa foi descendo de
rio abaixo aos arrancos da água. Não havia força que pudesse contê-la.
Pus-me a chorar alto, senti-me arrastado para o fim da terra. Mas Zé Guedes,
vendo a canoa solta, correu pela beira do rio e foi nos pegar quase que no Poço
das Pedras. Ricardo nem tomara conhecimento do desastre. Estava sentado na
popa. Zé Guedes porém deu-lhe umas lapadas de cinturão e gritou para mim:
− Vou dizer ao velho!
Não disse nada. Apenas a viagem malograda me deixou alarmado. Fiquei com
medo da canoa e apavorado com o rio. Só mais tarde é que voltaria ele a ser
para mim mestre de vida.
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(REGO, José Lins do. "O Rio". In: VV.AA. O Melhor da Crônica Brasileira. Rio
/de Janeiro: José Olympio Editora, 1997, p. 43)
Só mais tarde é que voltaria ele a ser para mim mestre de vida. (último
parágrafo)
Não havia força que pudesse contê-la. (3º parágrafo)
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Nas grandes secas o povo comia aruá que tinha gosto de lama. (1º parágrafo)
Nas frases acima, os pronomes sublinhados referem-se respectivamente a:
a) rio − canoa − aruá
b) Zé Guedes − água − aruá
c) rio − correnteza − povo
d) Zé Guedes − canoa − povo
e) Zé Guedes − correnteza – aruá
Comentários:
O pronome “ele” refere-se ao rio. Repare que ele, o rio, é quem ocupa o centro
do texto.
Não disse nada. Apenas a viagem malograda me deixou alarmado. Fiquei
com medo da canoa e apavorado com o rio. Só mais tarde é que voltaria
ele a ser para mim mestre de vida.
A canoa é que precisava ser detida para não descer rio abaixo.
A canoa foi descendo de rio abaixo aos arrancos da água. Não havia força
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Com efeito, a sucessão política regularmente coloca uma mulher no trono, por
mais desagradável que essa verdade soe.
Uma redação alternativa para a frase acima, em que se mantêm a correção, a
lógica e, em linhas gerais, o sentido original, é:
a) Embora a sucessão política regularmente coloca uma mulher no trono, por
mais desagradável que soe essa verdade, isso é fato.
b) Realmente, porquanto soe desagradável essa verdade, a sucessão política
coloca, regularmente uma mulher no trono.
c) De fato, embora essa verdade soe desagradável, a sucessão política costuma
colocar uma mulher no trono.
EU VOU PASSAR !!
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Ofélia foi, ao que se sabe, o único amor de Pessoa; Pessoa, o único amor de
Ofélia. O namoro foi intenso e tenso, breve no tempo factual, longo na duração
existencial; mas, como se diz vulgarmente, "não deu certo". Alguns dados
biográficos são necessários para se entender essas cartas; e naturalmente
insuficientes para se entender esse amor. Entender um amor é sempre uma
pretensão vã; considerando-se a complexidade do indivíduo-poeta em questão,
querer compreender melhor sua obra à luz dessa correspondência seria uma
pretensão desmedida.
1 Cartas de amor de Fernando Pessoa. Lisboa/Rio de Janeiro; Ática/Camões,
1978.
2 Lisboa, Assírio Alvim, 1996.
(Leyla Perrone-Moisés. "Sinceridade e ficção nas cartas de amor de Fernando
Pessoa". In: Prezado senhor, prezada senhora: estudos sobre cartas. Org.
Walnice Galvão, Nádia Battella Gotlib. São Paulo: Companhia das Letras,
2000, p. 175)
Ofélia foi [...] o único amor de Pessoa; Pessoa, o único amor de Ofélia.
Outra formulação para a frase acima que, preservando a clareza e a correção,
EU VOU PASSAR !!
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irrestrita veio para ficar e conduzir a humanidade a não sabemos qual destino.
As crianças e os jovens nem conseguem imaginar um mundo que não seja
movido pela fusão das mídias e surgimento de novos suportes digitais. Tanta
movimentação faz crer que, enfim, os homens estreitaram de vez os laços da
comunicação.
Que nada. Olhe bem para o conectado ao seu lado. Fixe-se nele sem receio, ele
nem reparará que está sendo observado. Está absorto em sua conexão, no
paraíso artificial onde o som e a imagem valem por si mesmos, linguagens
prontas em que mergulha para uma travessia solitária. A conectividade é, de
longe, o maior disfarce que a solidão humana encontrou. É disfarce tão eficaz
que os próprios disfarçados não se reconhecem como tais. Emitimos e cruzamos
frenéticos sinais de vida por todo o planeta: seria esse, Dr. Freud, o sintoma
maior de nossas carências permanentes?
(Coriolano Vidal, inédito)
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A frase acima pode ser reescrita, sem prejuízo para a clareza, a correção e o
sentido, da seguinte forma:
a) À distância, a maior camuflagem da nossa solidão são os meios com que nos
conectamos.
b) Nenhum disfarce de nossa solidão chegou a ser mais eficaz do que o da
conectividade atual.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.
c) Nossa dissimulada solidão é preferível, como sempre foi, do que já foi nossa
ansiedade de comunicação.
d) Pela conectividade, mal conseguimos disfarçar a necessidade maior de
imergirmos em nossa solidão.
e) O disfarce de uma geral e efetiva conectividade oculta o fato de que jamais
superamos nossa solidão.
Comentários:
Alternativa A – Incorreta – A expressão “de longe” não indica distância, mas
sim intensidade.
Alternativa B – Correta – A frase manteve a clareza e o sentido da frase original.
Alternativa C – Incorreta – Além de não representar a frase original, a frase
proposta não tem coerência e nem mesmo correção gramatical, pois quem
prefere, prefere uma coisa a outra.
Alternativa D – Incorreta – O sentido da frase é totalmente diverso do original.
Alternativa E – Incorreta - Novamente, o sentido da frase original foi modificado.
Gabarito: B
EU VOU PASSAR !!
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... tamanha arrogância cósmica não pode senão levar a tomates assassinos,
EU VOU PASSAR !!
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Gabarito: A
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que "saber orientar-se em uma cidade não significa muito. No entanto, perder-
se numa cidade, como alguém se perde numa floresta, requer instrução".
(Adaptado de Ana Fani Alessandri Carlos. Disponível em:
http://www.cefetsp.br/edu/eso/lourdes/turismoproducaonaolugar.html)
... pois é claro que não o são... (4º parágrafo)
... banalizando-os. (4º parágrafo)
... que se inscrevem no tempo e no espaço. (6º parágrafo)
Os elementos sublinhados acima referem-se, respectivamente, a:
a) simulacros − a identidade do lugar, sua história e modo de vida − gerações
b) pacote turístico − modo de vida − tábula rasa
c) cidades − os pacotes turísticos − gerações
d) simulacros − os pacotes turísticos − história
e) pacote turístico − a identidade do lugar, sua história e modo de vida − tábula
rasa
Comentários:
Vamos fazer as correspondências pelas cores.
EU VOU PASSAR !!
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Gabarito: A
diferente, especialmente se não queremos que ele apenas olhe para o trabalho,
mas o veja. Isso é ainda mais verdadeiro em relação aos grandes museus de
arte contemporânea. Eles são grandes porque o artista moderno quer nos
envolver com o seu trabalho e deseja que entremos em sua obra. Ao organizar
o nosso museu, devemos ter consciência da mudança de mentalidade da nova
geração. Abolir todas as marcas do establishment: uniformes, cerimoniais,
formalismo. Quando eu era jovem, as pessoas entravam nos museus nas pontas
dos pés, não ousavam falar ou rir alto, apenas cochichavam.
Realmente não sabemos se os museus, especialmente os de arte
contemporânea, devem existir eternamente. Foram criados numa época em que
a sociedade não estava bastante interessada nos trabalhos de artistas vivos. O
ideal seria que a arte se integrasse outra vez na vida diária, saísse para as ruas,
entrasse nas casas e se tornasse uma necessidade. Esta deveria ser a principal
finalidade do museu: tornar-se supérfluo”.
(Adaptado de: BITTENCOURT, Francisco. “Os Museus na Encruzilhada” [1974],
em Arte-Dinamite, Rio de Janeiro, Editora Tamanduá, 2016, p. 73-75)
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“Sinaleira”, obviamente, era sinal, semáforo. “Auto” era automóvel, carro. Mas
“pechar” o que era? Bater, claro. Mas de onde viera aquela estranha palavra?
Só muitos dias depois a professora descobriu que “pechar” vinha do espanhol e
queria dizer bater com o peito, e até lá teve que se esforçar para convencer o
Jorge de que era mesmo brasileiro o que falava o novato. Que já ganhara outro
apelido: Pechada.
− Aí, Pechada!
− Fala, Pechada!
(VERÍSSIMO, Luis Fernando. “Pechada”. Revista Nova Escola. São Paulo,
maio/2001. Disponível em:t thp://revistaescola.abril.com.br/fundamental-
1/pechada-634220.shtml)
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DENOTAÇÃO
•Quando uma palavra é utilizada no seu sentido
ou próprio ou literal.
SENTIDO •Ex. O leão é uma fera selvagem.
DENOTATIVO
CONOTAÇÃO
•Quando uma palavra é utilizada em sentido
ou figurado.
SENTIDO •Ex. Minha esposa ficou uma fera.
CONOTATIVO
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mesmo à do câmera que flagra uma situação (e que, aliás, tem suas tomadas
sob o controle de um editor de imagens), é desfazermo-nos da nossa própria
capacidade de análise, é renunciarmos à perspectiva de sujeitos da nossa
interpretação.
Tanto quanto os propalados e indiscutíveis “fatos”, as notícias em si mesmas,
com a forma acabada pela qual se veiculam, são parte do mundo: convém
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Gabarito: D
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verdadeira vitória de Ulisses foi contra ele mesmo. Foi contra a fraqueza, o
oportunismo suicida e a surdez delirante que ele soube reconhecer em sua
própria alma.
(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Autoengano. São Paulo, Cia. das Letras,
1997. Formato e-BOOK)
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Atraídos por aquela melodia divina, os navios batiam nos recifes submersos da
beira-mar e naufragavam. As sereias então devoravam impiedosamente os
tripulantes. “
O único termo cujo significado adequa-se à situação é “dissimulação”, que
acontece quando o objetivo principal (devorar os tripulantes) é dissimulado
ou encoberto por uma situação aparente (a beleza física e a sedução do
canto).
Gabarito: A
Ilustro isso com um caso contado pelo poeta Ferreira Gullar. Andando numa rua
do Rio de Janeiro, com sua inconfundível figura − magérrimo, rosto comprido e
longos cabelos prateados − foi avistado por um indivíduo embriagado que deve
tê-lo reconhecido da televisão, onde sempre aparece, que lhe gritou da outra
calçada: − Ferreira Gullar! Sujeito famoso que eu não sei quem é!
Aqui, a celebração não era do poeta ou de sua obra: era o reconhecimento de
uma celebridade pela celebridade que é, e ponto final. Isso faz pensar em
quanto o poder da mídia é capaz de criar deuses sem qualquer poder divino,
astros fulgurantes sem o brilho de uma sólida justificativa. E as consequências
são conhecidas: uma vez elevada a seu posto, a celebridade passa a ser ouvida,
a ter influência, a exercitar esse difuso poder de um “formador de opinião”.
Cobra-se da celebridade a lucidez que não tem, atribui-se-lhe um nível de
informação que nunca alcançou, conta-se com um descortino crítico que lhe
falta em sentido absoluto. Revistas especializam-se nelas, fotografam-nas de
todos os ângulos, perseguem-nas onde quer que estejam, entrevistam-nas a
propósito de tudo. Esgotada, enfim, uma celebração (até mesmo as
celebridades são mortais), não faltam novos ocupantes do posto.
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segunda oração expressa algo que ainda haveria de ser resolvido pelo
borracheiro, por isso a utilização do presente do indicativo também está
adequada, já que se trata de um discurso direto.
Alternativa C – Incorreta – O futuro do presente indicativo composto indica a
ocorrência de um fato anterior a outro também no futuro ou um fato futuro
iniciado no presente, portanto é inadequado para indicar um fato passado. A
segunda oração está na forma indireta.
Alternativa D – Incorreta – A forma verbal “estavam vazios” indica um estado,
portanto é inadequada para expressar um fato já concluído (os pneus
esvaziaram).
Alternativa E – Incorreta – A expressão “estão esvaziando” indica uma ação no
presente e não no passado. A frase está gramaticalmente incorreta e
incoerente devido a desarmonia na correlação verbal, além de estar na
forma indireta.
Gabarito: B
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e canções”.
“Na música popular, a Bossa Nova, lançada em 1959 por Tom Jobim e João
Gilberto, entre outros, inspirava-se no jazz, rejeitando a música passional e a
interpretação dramática que se dava aos sambas-canções e aos boleros que
dominavam as rádios brasileiras. A Bossa Nova apontava para o despojamento
das letras das canções, dos arranjos instrumentais e da vocalização, para
melhor expressar o “Brasil moderno”. “
Alternativa B – Incorreta – O segundo trecho (sublinhado) tem função
explicativa em relação ao primeiro. Analisando a relação sintática do dois,
temos que o segundo tem função de adjunto adnominal do primeiro, sendo
classificado como uma oração subordinada adjetiva explicativa reduzida de
particípio.
“Na literatura, Guimarães Rosa publicou Grande sertão: veredas (1956) e João
Cabral de Melo Neto escreveu o poema Morte e vida Severina − ambos
assimilando traços da linguagem popular do sertanejo, submetida ao rigor
estético da literatura erudita. “
Alternativa C – Incorreta – Assim como na alternativa A, os dois termos também
se referem à “Bossa Nova”, mas não têm qualquer relação de causa, mas de
oposição, pois, a Bossa Nova “inspirava-se no jazz”, porém rejeitava “a
EU VOU PASSAR !!
música passional”.
“Na música popular, a Bossa Nova, lançada em 1959 por Tom Jobim e João
Gilberto, entre outros, inspirava-se no jazz, rejeitando a música passional e
a interpretação dramática que se dava aos sambas-canções e aos boleros que
dominavam as rádios brasileiras. A Bossa Nova apontava para o despojamento
das letras das canções, dos arranjos instrumentais e da vocalização, para
melhor expressar o “Brasil moderno”. “
Alternativa D – Correta – O trecho “num processo que culminaria no” estabelece
a relação de causa e efeito entre o primeiro e o segundo termo. A lógica aqui
é simples: a primeira ação culminou na segunda (tem o sentido de
causar/desencadear).
“Organizava-se, assim, a cultura engajada de esquerda, em torno do Movimento
de Cultura Popular do Recife e do Centro Popular de Cultura da União Nacional
dos Estudantes (UNE), num processo que culminaria no Cinema Novo e na
canção engajada, base da moderna música popular brasileira, a MPB. “
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Gabarito: D
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d) estupefação.
e) animosidade.
Comentários:
Alternativa A – Incorreta – descompasso = desarmonia, desacordo, divergência
Alternativa B – Incorreta – problemática = questão, dificuldade
Alternativa C – Incorreta – melancolia = tristeza, desânimo, abatimento
Alternativa D – Correta - A questão aborda a semântica do termo “perplexidade”
que tem como sinônimos os termos “estupefação”, surpresa, assombro. Ele
refere-se ao sentimento de Oscar Niemeyer frente à monumentalidade de
Brasília.
Alternativa E – Incorreta – animosidade = aversão, rancor, inimizade
Gabarito: D
de Arte de São Petersburgo. Seguindo para Paris em 1910, ligou-se aos poetas
Blaise Cendrars, Max Jacob e Apollinaire − e aos pintores Delaunay, Modigliani
e La Fresnay.
A partir daí, trabalhou intensamente para integrar o seu mundo de
reminiscências e fantasias na linguagem moderna derivada do fauvismo e do
cubismo.
Na década de 30, o clima de perseguição e de guerra repercute em sua pintura,
onde surgem elementos dramáticos, sociais e religiosos. Em 1941, parte para
os EUA, onde sua esposa falece (1944). Chagall mergulha, então, em um
período de evocações, quando conclui o quadro "Em torno dela", que se tornou
uma síntese de todos os seus temas.
(Adaptado de: educação.uol.com.br/biografias/marcchagall.html)
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a) provida.
b) advinda.
c) proveniente.
d) originária.
e) oriunda.
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Comentários:
Observe que a questão foi cobrada em um concurso de nível superior. Essa é
uma daquelas que não se pode perder de jeito nenhum!!!
Derivada = provinda (não é provida), advinda, proveniente, originária e
oriunda
Gabarito: A
adversidade?
Há quem defenda a tese de que somente há virtude numa ação benigna cujo
desempenho implica algum sacrifício do sujeito. A virtude estaria, assim, não
na natureza do indivíduo, mas na sua firme disposição para sacrificar-se em
benefício de um outro ser ou de um ideal. O sacrifício indicaria o desprendimento
moral, o ato desinteressado, a disposição para pagar um preço pela escolha
feita: eu me disponho a passar fome para que essa criança se alimente; eu
deixo de usufruir um prazer para que o outro possa experimentá-lo.
Nessa questão, valores éticos e valores religiosos podem até mesmo se
confundir. A palavra sacrifício tem o sagrado na raiz; mas não é preciso ser
religioso para se provar a capacidade de renúncia. Quanto ao preço a pagar,
não há dúvida: sempre reconheceremos mais mérito em quem foi capaz de agir
passando por cima de seu próprio interesse do que naquele que agiu sem ter
que enfrentar qualquer ônus em sua decisão.
(TRANCOSO, Doroteu. Inédito)
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no segundo.
Gabarito: D
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assistência social.
Gabarito: B
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distintos nomes.
Comentários:
Alternativa A – Incorreta – As duas expressões têm sentidos diferentes. A
segunda indica a confirmação da percepção conjuntural, enquanto a primeira
indica a sua sobreposição pela percepção pessoal.
“há momentos ... em que a história pessoal se impõe às percepções conjunturais
e o relato na primeira pessoa, embora singular, parcial, às vezes suspeito,
sobrepõe-se à narrativa impessoal, ampla, genérica. Fecha parêntese. “
Alternativa B – Incorreta – Pelo contrário, a data foi um marco positivo para
o autor, pois marca o fim da fase europeia da Segunda Guerra Mundial. O autor
tinha diversos familiares correndo perigo em países envolvidos na guerra.
“as vidas da minha avó paterna, tios, tias, primos e primas dos dois lados
corriam perigo”
Alternativa C – Incorreta – O termo “efemérides” significa um acontecimento
histórico/fato importante e não uma catástrofe.
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Gabarito: E
Dali saímos − éramos dois jovens casais num distante verão europeu,
embarcados numa aventura que, de camping em camping, nos levaria a
Istambul – para dar carga nova a nossos estômagos, àquela altura não menos
sgonfiati. O que pode a fome, em especial na juventude: à beira de um himalaia
de sofrível espaguete fumegante, julguei ver fumaças filosóficas na sentença do
tosco borracheiro. E, entre garfadas, sob o olhar zombeteiro dos companheiros
de viagem, me pus a teorizar.
Sim, camminando si sgonfia, e não apenas quando se é, nesta vida, um pneu.
Também nós, de tanto rodar, vamos aos poucos desinflando. E por aí fui, inflado
e inflamado num papo delirante. Fosse hoje, talvez tivesse dito, infelizmente
com conhecimento de causa, que a partir de determinado ponto carecemos
todos de alguma espécie de fortificante, de um novo alento para o corpo, quem
sabe para a alma.
* Camminando si sgonfia = andando se esvazia. Sgonfiato é vazio; sgonfiati é
a forma plural.
(Adaptado de: WERNECK, Humberto – Esse inferno vai acabar. Porto Alegre,
Arquipélago, 2011, p. 8586)
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DENOTAÇÃO
•Quando uma palavra é utilizada no seu sentido
ou próprio ou literal.
SENTIDO •Ex. O leão é uma fera selvagem.
DENOTATIVO
CONOTAÇÃO
•Quando uma palavra é utilizada em sentido
ou figurado.
SENTIDO •Ex. Minha esposa ficou uma fera.
CONOTATIVO
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Com Usina esgotou o assunto. Sem se repetir, não poderia continuar a estudar
o mesmo tema.
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Alternativa E – Correta
Gabarito: E
quando confiar é mais perigoso e mais difícil, parece-me valer a pena. Falo da
confiança marcada pela positividade, pela esperança, pelo crédito, não pela
mera credulidade. Mesmo quando o confiante se vê malogrado, a confiança terá
valido o tempo que durou, a qualidade da aposta que perdeu. O desconfiado
pode até contar vantagem, cantando alto: − Eu não falei? Mas ao dizer isso,
com os pés chumbados no chão da cautela temerosa, o desconfiado lembra
apenas a estátua do navegante que foi ao mar e voltou consagrado. As estátuas,
como se sabe, não viajam nunca, apenas podem celebrar os grandes e ousados
descobridores.
“Confiar, desconfiando” é outra pérola do senso comum. Não gosto dessa
orientação conciliatória, que manda ganhar abraçando ambas as opções. Confie,
quando for esse o verdadeiro e radical desafio.
(Ascendino Salles, inédito)
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quando confiar é mais perigoso e mais difícil, parece-me valer a pena. Falo da
confiança marcada pela positividade, pela esperança, pelo crédito, não pela
mera credulidade. Mesmo quando o confiante se vê malogrado, a confiança terá
valido o tempo que durou, a qualidade da aposta que perdeu. O desconfiado
pode até contar vantagem, cantando alto: − Eu não falei? Mas ao dizer isso,
com os pés chumbados no chão da cautela temerosa, o desconfiado lembra
apenas a estátua do navegante que foi ao mar e voltou consagrado. As estátuas,
como se sabe, não viajam nunca, apenas podem celebrar os grandes e ousados
descobridores.
“Confiar, desconfiando” é outra pérola do senso comum. Não gosto dessa
orientação conciliatória, que manda ganhar abraçando ambas as opções. Confie,
quando for esse o verdadeiro e radical desafio.
(Ascendino Salles, inédito)
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“Desconfiar é bom e não custa nada − é o que diz o senso comum, valorizando
tanto a cautela como a usura. “
Item II – Incorreta – Ao contrário, o autor refere-se ao fato de não agirmos
em virtude de alguma desconfiança.
“Por desconfiar deixamos de arriscar, permitindo que a prudência nos
imobilize; por cautela, calamo-nos, não damos o passo, desviamos o olhar.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.
Depois, ficamos ruminando sobre o que teremos perdido, por não ousar. “
Item III – Correta – Podemos considerar que o termo “consciência ativa” refere-
se ao trecho “confiança marcada pela positividade, pela esperança, pelo
crédito”.
“Falo da confiança marcada pela positividade, pela esperança, pelo crédito, não
pela mera credulidade. “
Gabarito: E
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palavra pelo avesso e se encantava. Saber que a leitura pode ser feita de trás
para diante é uma aventura.
E às vezes dá certo. No conto “Satarsa”, a palavra é ROMA. Lida ao contrário,
também faz sentido. Deixa de ser ROMA e vira AMOR. Para o leitor adulto e
apressado, isso pode ser uma bobagem. Para o menino é uma descoberta
fascinante. Olhos curiosos, o menino vê a partir daí que o mundo pode ser
arrumado de várias maneiras. Não só o mundo das palavras. É a partir dessa
possibilidade de mudar que o mundo se renova. E melhora.
Ou piora. Não teria graça se só melhorasse. O risco de piorar é fundamental na
aventura humana. Mas estou me afastando da história do Cortázar. E sobretudo
do que pretendo dizer. Ou pretendia. No embalo das palavras, vou me deixando
arrastar de brincadeira, como o menino do conto. Um dia ele encontrou esta
frase: “Dábale arroz a la zorra el abad”. Em português, significa: “O vigário dava
arroz à raposa”. Soa estranho isso, não soa?
Mesmo para um menino aberto ao que der e vier, a frase é bastante surrealista,
mas o que importa é que a oração em espanhol pode ser lida de trás para diante.
E fica igualzinha. Pois este palíndromo não só encantou o menino Cortázar,
como decidiu o seu destino de escritor. Isto sou eu quem digo.
Ele percebeu aí que as palavras podem se relacionar de maneira diferente. E
EU VOU PASSAR !!
mágica. Sem essa consciência, não há poeta, nem poesia. Como a criança, o
poeta tem um olhar novo. Lê de trás para diante. Cheguei até aqui e não disse
o que queria. Digo então que tentei uma série de anagramas com o Brasil de
hoje. Quem sabe virando pelo avesso a gente acha o sentido?
(Adaptado de Otto Lara Resende. Bom dia para nascer. S.Paulo: Cia. das
Letras, 2011. p.2967)
Atente para as afirmações abaixo.
I. A frase Sem essa consciência, não há poeta pode ser corretamente reescrita
do seguinte modo: Não há essa consciência em quem não seja poeta.
II. A frase este palíndromo não só encantou o menino Cortázar, como decidiu o
seu destino de escritor tem seu sentido corretamente reproduzido nesta outra
construção: este palíndromo, além de ter encantado o menino Cortázar,
decidiu o seu destino de escritor.
III. Em Mesmo para um menino aberto ao que der e vier, a frase é bastante
surrealista, a substituição do verbo é por parecia implica a alteração do
segmento grifado para um menino aberto ao que desse e viesse.
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e) I, apenas.
Comentários:
Item I – Incorreta – A reescritura da frase não mantém a ideia de condição
entre a ausência dessa consciência e a não existência de poetas.
Item II – Correta – A expressão “não só...como”, indicando adição, foi
corretamente substituída pela expressão “além de”.
Item III – Correta – Ao modificar o verbo e o tempo verbal para o pretérito
imperfeito do indicativo, a alteração dos verbos DER e VIER para o pretérito
imperfeito do subjuntivo se faz necessária para manter a harmonia da
correlação verbal e a coerência do texto.
Gabarito: D
Valeu pessoal.
Nas próximas aulas teremos provas,
para praticar mais e testar nosso conhecimento.
EU VOU PASSAR !!
Abraço!!!
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4 – Lista de Exercícios
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2) FCC/Ana RH/ALMS/2016
Instituições e riscos
Sem convívio não há vida, sem convívio não há civilização. Mas para conviver
neste pequeno planeta, para se afastar da barbárie, os homens necessitam de
princípios e de regras, em suas múltiplas formas de agrupamento. Orientados
por tantos e tão diferentes interesses, premidos pelas mais diversas
necessidades, organizamo-nos em associações, escolas, igrejas, sindicatos,
corporações, clubes, empresas, assembleias, missões etc., confiando em que a
EU VOU PASSAR !!
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Os dois últimos períodos do texto são introduzidos pelas expressões “Por isso”
e “Sem isso”, que nesse contexto se referem, precisamente,
a) a um mesmo antecedente: a necessidade de ficarmos alertas.
b) a um mesmo antecedente: a ocorrência do parasitismo oportunista.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.
3) FCC/Ag/ALMS/Apoio Legislativo/2016
Serviço público
Entre os serviços oferecidos pelo Estado (com recursos provenientes da
arrecadação de impostos) e a população (sobretudo os que dependem
inteiramente da qualidade desses serviços), está a figura do servidor público.
Para fazer essa importante mediação, costuma-se garantir ao servidor a
estabilidade e o salário que lhe permitam exercer sua função com a
independência e a dignidade de quem não pode e não deve se submeter a troca
de favores ou de vantagens que não as da legislação que rege seu contrato de
trabalho.
Não convém esquecer que entre os servidores públicos, além dos que se
EU VOU PASSAR !!
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4) FCC/Esc/BB/"Sem Área"/2013
EU VOU PASSAR !!
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do indivíduo leva René Leriche a definir a saúde como “a vida no silêncio dos
órgãos”. Georges Canguilhem acrescenta que ela é um estado de “inconsciência
em que o sujeito é de seu corpo”.
(Adaptado de: BRETON, David Le. Antropologia da Dor, São Paulo, Editora
FapUnifesp, 2013, p. 256)
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.
concentração e, no final das contas, você acabará não fazendo nada direito. Ter
um perfil multitarefeiro, associado à "geração Y" − jovens nascidos nos anos 80
− pode também ser sinônimo de falta de atenção e de trabalho mal feito, o que
afeta a empregabilidade.
Com a demanda de informação nos dias de hoje, em que um incidente em
qualquer canto pode repercutir em vários países ao redor do mundo, o tempo
de concentração diminuiu. Do ponto de vista dos departamentos de recursos
humanos, esse pouco tempo de concentração pode ser um problema para a
geração Y nas empresas, principalmente porque as organizações precisam da
dedicação de tempos longos a reuniões extensas.
A aposta em trabalhadores multitarefeiros está voltada para a quantidade de
informações que alguém pode absorver frente às diversas fontes e dados
eletrônicos disponíveis hoje. No entanto, as pesquisas mostram que aqueles que
mantêm foco em mais de uma atividade ao mesmo tempo são uma raridade. O
que se tem hoje são pessoas que, devido ao meio em que estão inseridas, se
tornaram "multitarefeiras crônicas", mas não conseguem ser boas nos atributos
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7) FCC/AJ/TRE RO/Judiciária/2013
Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.
EU VOU PASSAR !!
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a) em que apresenta.
b) cuja apresenta.
c) que apresentam.
d) que passa a apresentar.
e) na qual apresenta-se.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.
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... sem que, contudo, lhe seja inerente toda a escala cromática de valores...
(2º parágrafo)
... um sentimento do coração envelhecido que relembra os tempos idos (4º
parágrafo)
... a insatisfação nela contida transforma-se com mais facilidade em mola de
ação. (4o parágrafo)
Os elementos destacados acima referem-se, no contexto, respectivamente, a:
a) “sehnsucht” alemã − tempos idos − mola de ação
b) termo português − saudade − palavra alemã
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medo da canoa e apavorado com o rio. Só mais tarde é que voltaria ele a ser
para mim mestre de vida.
(REGO, José Lins do. "O Rio". In: VV.AA. O Melhor da Crônica Brasileira. Rio
/de Janeiro: José Olympio Editora, 1997, p. 43)
Só mais tarde é que voltaria ele a ser para mim mestre de vida. (último
parágrafo)
Não havia força que pudesse contê-la. (3º parágrafo)
Nas grandes secas o povo comia aruá que tinha gosto de lama. (1º parágrafo)
Nas frases acima, os pronomes sublinhados referem-se respectivamente a:
a) rio − canoa − aruá
b) Zé Guedes − água − aruá
c) rio − correnteza − povo
d) Zé Guedes − canoa − povo
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Com efeito, a sucessão política regularmente coloca uma mulher no trono, por
mais desagradável que essa verdade soe.
Uma redação alternativa para a frase acima, em que se mantêm a correção, a
lógica e, em linhas gerais, o sentido original, é:
a) Embora a sucessão política regularmente coloca uma mulher no trono, por
mais desagradável que soe essa verdade, isso é fato.
b) Realmente, porquanto soe desagradável essa verdade, a sucessão política
coloca, regularmente uma mulher no trono.
c) De fato, embora essa verdade soe desagradável, a sucessão política costuma
colocar uma mulher no trono.
d) Para todos os efeitos, soa desagradável a verdade de que a sucessão política
frequentemente se coloca uma mulher no trono.
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"Temos de agir agora para evitar o pior", comentou o agrônomo Eduardo Assad,
pesquisador da Embrapa, ao apresentar as conclusões de um dos capítulos do
primeiro relatório do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas − PBMC. Os
pesquisadores esperam que as informações sirvam para nortear a elaboração e
a implantação de políticas públicas e o planejamento das empresas.
Os desafios apontados no relatório são muitos. Ele indica que as consequências
da elevação da temperatura média global serão dramáticas no Brasil. De acordo
com os modelos computacionais de simulação do clima, a agricultura será o
setor mais afetado, por causa das alterações nos regimes de chuva. "Mesmo
que a quantidade de chuva fique inalterada, a disponibilidade de umidade do
solo deve diminuir, em consequência da elevação da temperatura média anual,
que intensifica a evapotranspiração", diz outro especialista. Segundo ele, esse
fenômeno deve prejudicar os cultivos agrícolas em regiões onde a escassez de
água é constante, como o semiárido nordestino.
Uma provável consequência da redução da produtividade agrícola e da área de
terras aptas à agricultura é a queda na renda das populações, intensificando a
pobreza e a migração da área rural para as cidades que, por sua vez, deve
agravar os problemas de infraestrutura (habitação, escola, saúde, transporte e
saneamento).
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querer compreender melhor sua obra à luz dessa correspondência seria uma
pretensão desmedida.
1 Cartas de amor de Fernando Pessoa. Lisboa/Rio de Janeiro; Ática/Camões,
1978.
2 Lisboa, Assírio Alvim, 1996.
(Leyla Perrone-Moisés. "Sinceridade e ficção nas cartas de amor de Fernando
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Pessoa". In: Prezado senhor, prezada senhora: estudos sobre cartas. Org.
Walnice Galvão, Nádia Battella Gotlib. São Paulo: Companhia das Letras,
2000, p. 175)
Ofélia foi [...] o único amor de Pessoa; Pessoa, o único amor de Ofélia.
Outra formulação para a frase acima que, preservando a clareza e a correção,
gera sentido equivalente é:
a) Ofélia e Pessoa foram ambos o único amor.
b) Os dois − Ofélia e Pessoa − tiveram um único amor recíproco.
c) Os únicos amores de Ofélia e Pessoa foram eles próprios.
d) Ofélia e Pessoa amaram unicamente um ao outro.
e) Ofélia e Pessoa amaram-se unicamente a si próprios.
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Que nada. Olhe bem para o conectado ao seu lado. Fixe-se nele sem receio, ele
nem reparará que está sendo observado. Está absorto em sua conexão, no
paraíso artificial onde o som e a imagem valem por si mesmos, linguagens
prontas em que mergulha para uma travessia solitária. A conectividade é, de
longe, o maior disfarce que a solidão humana encontrou. É disfarce tão eficaz
que os próprios disfarçados não se reconhecem como tais. Emitimos e cruzamos
frenéticos sinais de vida por todo o planeta: seria esse, Dr. Freud, o sintoma
maior de nossas carências permanentes?
(Coriolano Vidal, inédito)
ansiedade de comunicação.
d) Pela conectividade, mal conseguimos disfarçar a necessidade maior de
imergirmos em nossa solidão.
e) O disfarce de uma geral e efetiva conectividade oculta o fato de que jamais
superamos nossa solidão.
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criador ou pai ou mãe: instruir a sua progênie e educar os outros para aceitála.
(Adaptado de Stephen Jay Gould. Dinossauro no palheiro. S. Paulo, Cia. das
Letras, 1997, p.7989)
... tamanha arrogância cósmica não pode senão levar a tomates assassinos,
enormes coelhos com dentes afiados...
A frase acima pode ser reescrita, mantendo-se a correção e a lógica, com a
substituição do segmento grifado por:
a) pode levar tão somente a.
b) não pode levar a nada se não a.
c) não pode levar à exceção de.
d) pode levar a tudo menos a.
e) pode não levar apenas a salvo de.
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