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Matemática II - Derivadas Parciais - Parte II de II

Prof. Gustavo Vanin Bernardino de Souza

8 de Novembro de 2015

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Sumário

1 Teorema: Regra da cadeia

2 Regra da cadeia generalizada

3 Derivadas parciais de ordem superior

4 Derivadas mistas e hessiano

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Teorema: Regra da cadeia

Regra da cadeia

Teorema
Se u for uma função diferenciável de x e y, definida por u = f (x, y), onde x = F (r, s),
y = G(r, s) e ∂x , ∂x , ∂y , ∂y todas existirem, então u será uma função de r e s e
   ∂r ∂s ∂r ∂s 
∂u ∂u ∂x ∂u ∂y
∂r = +
 ∂x   ∂r   ∂y   ∂r 
∂u ∂u ∂x ∂u ∂y
∂s = ∂x ∂s + ∂y ∂s

(LEITHOLD, 1994, p. 950)

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Teorema: Regra da cadeia

Diagrama da Regra da cadeia


Do teorema anterior temos: u = f (x, y) x = F (r, s) y = G(r, s)

     
∂u ∂u ∂x ∂u ∂y
∂s = ∂x ∂s + ∂y ∂s

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Teorema: Regra da cadeia

Diagrama da Regra da cadeia


Do teorema anterior temos: u = f (x, y) x = F (r, s) y = G(r, s)

     
∂u ∂u ∂x ∂u ∂y
∂r = ∂x ∂r + ∂y ∂r

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Teorema: Regra da cadeia

Exemplo da regra da cadeia (Resolução na lousa)

Dada p
u = ln x2 + y 2 x = res y = re−s
encontre ∂u ∂u
∂r e ∂s

Respostas:
∂u xes +ye−s
∂r = x2 +y 2 (resolvido na lousa)
∂u r(xes −ye−s )
∂s = x2 +y 2
(para entregar)

(LEITHOLD, 1994, p. 951-952)

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Regra da cadeia generalizada

Regra da cadeia generalizada

Definição
Se u for uma função diferenciável de n variáveis x1 , x2 , . . . , xn e cada uma dessas
variávies por sua vez seja uma função de m variáveis y1 , y2 , . . . , ym . Suponha ainda que
∂xi
cada uma das derivadas parciais ∂y j
(i = 1, 2, . . . , n; j = 1, 2, . . . , m) exista. Então, u é
uma função
  de
 y1, y2 ,. . . , 
ym, e    
∂u ∂u ∂x1 ∂u ∂x2 ∂u ∂xn
∂y1 = ∂x1 ∂y1 + ∂x2 ∂y1 + . . . + ∂xn ∂y1
        
∂u ∂u ∂x1 ∂u ∂x2 ∂u ∂xn
∂y2 = ∂x1 ∂y2 + ∂x2 ∂y2 + ... + ∂xn ∂y2
·
·
·         
∂u ∂u ∂x1 ∂u ∂x2 ∂u ∂xn
∂ym = ∂x1 ∂y1 + ∂x2 ∂y1 + ... + ∂xn ∂y1

(LEITHOLD, 1994, p. 953)


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Derivadas parciais de ordem superior

Notação

Considere os exemplos de notações usuais para derivadas parciais de ordem superior:


∂ f 2
D2 (D1 f ) = D12 f = f12 = fxy = ∂y∂x
As notações indicam derivar em relação à x e depois em relação à y
∂ f 3
D2 (D1 (D1 f )) = D112 f = f112 = fxxy = ∂y∂x∂x
As notações indicam derivar em relação à x duas vezes e depois em relação à y

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Derivadas parciais de ordem superior

Exemplo derivadas parciais de ordem superior

∂3f
Ache D132 f (x, y, z) (em outra notação ∂y∂z∂x ) se
f (x, y, z) = sen(xy + 2z)

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Derivadas mistas e hessiano

Teorema das derivadas mistas e Hessiano de f

Teorema
Suponha que f seja uma função de duas variáveis x e y, definida num disco aberto
B((x0 , y0 ); r) e fx , fy , fxy e fyx também sejam definidas em B. Além disso, suponha que
fxy e fyx sejam contínuas em B. Então
fxy (x0 , y0 ) = fyx (x0 , y0 )

(LEITHOLD, 1994, p. 960)


Definição
O discriminante
ou hessiano
de f é
∂2f ∂2f

∂x2 ∂y∂x
fxx fxy
= fxx fyy − (fxy )2

H(x, y) = =
∂2f ∂2f f fyy
yx
∂x∂y ∂y 2

Adaptado de (THOMAS, 2012, p. 266)


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Derivadas mistas e hessiano

Atividade para entregar

Calcule as derivadas parciais ∂u ∂u


∂r e ∂s por dois métodos:
(a) usando a regra da cadeia
(b) fazendo as substituições x e y antes da diferenciação
u = x2 − y 2 ; x = 3r − s; y = r + 2s;

Calcule o hessiano da seguinte função:


f (x, y) = 3xy 2 + x3 − 3x
Resultado:
H(x, y) = 36x2 − 36y 2

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Derivadas mistas e hessiano

Sugestões

Sugestão(ões) de estudo
Exercícios 16.6 (LEITHOLD, 1994, p. 956-957)
Exercícios 16.7 (LEITHOLD, 1994, p. 963-964)

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Derivadas mistas e hessiano

Referências I

LEITHOLD, L. O Cálculo com Geometria Analítica. 3. ed. São Paulo: HARBRA,


1994. v. 2.
THOMAS, G. B. Cálculo - Vol II. 12. ed. São Paulo: Person Education, 2012. v. 2.

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