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A IMPORTÂNCIA DA DIFERENCIAÇÃO ENTRE JOGOS E

BRINCADEIRAS

BRANCHER, Emerson Antonio


Licenciado em Educação física
Especialista em Psicopedagogia,
Supervisão escolar e
Docência no Ensino Superior
Mestre em Educação Física

RESUMO

Alguns autores utilizam as expressões jogos, brincadeira, brinquedo como


se fossem palavras sinônimas. Para vários autores, brincar e jogar resulta
num processo criativo para modificar, imaginariamente, a realidade e o
presente. É difícil estabelecer se uma atividade recreativa é uma
brincadeira, um pequeno jogo, ou um grande jogo. Para classifica-la, é
necessário analisar como esta atividade será desenvolvida e assim chegar
a uma conclusão. Neste sentido, este estudo procurou identificar através
de uma revisão de literatura a posição de diversos autores no que diz
respeito a esta diferenciação entre jogos e brincadeiras. A importância de
se identificar esta diferença, é que de acordo com a faixa etária que se
pretende animar, pode-se escolher os tipos de atividades que serão
empregadas. Ficou evidenciado que, observando-se as características do
público a ser animado, utiliza-se brincadeiras para as faixas etárias mais
baixas, pequenos jogos para as faixas etárias intermediárias, e os grandes
jogos para as faixas etárias mais elevadas. Constatou-se ainda que o
próprio recreacionista pode utilizar uma mesma atividade em forma de
brincadeira, pequeno jogo, ou grande jogo, adaptando-a ao público alvo.

JOGOS OU BRINCADEIRAS?

Alguns autores utilizam as expressões jogos, brincadeira, brinquedo como


se fossem palavras sinônimas.

Para vários autores, brincar e jogar resulta num processo criativo para
modificar, imaginariamente, a realidade e o presente.

Segundo o dicionário Aurélio (1988), jogo é uma atividade física ou


mental organizada por um sistema de regras que define a perda ou ganho -
brinquedo, passatempo, divertimento. Passatempo ou loteria sujeito a
regras e no qual, às vezes se arrisca dinheiro. Regras que devem ser
observadas quando se joga.

Para Huizinga (1993) o jogo é uma atividade de ocupação voluntária


dentro de certos e determinados limites de tempo e de espaço, segundo
regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de
um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e de
alegria, e de uma consciência de ser diferente da "vida cotidiana".

O autor não enfatiza diferença entre jogo e brincadeira, caracterizando os


jogos pelo prazer, o caráter não sério, a liberdade, a separação dos
fenômenos do cotidiano, as regras, o caráter fictício ou representativo e
sua limitação no tempo e no espaço (1951).

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O autor destaca como principais características do jogo,
"ser uma atividade livre, conscientemente tomada como
não séria e exterior a vida habitual, mas ao mesmo tempo
capaz de absorver o jogador de maneira intensa e total. É
uma atividade desligada de todo e qualquer interesse
material, com a qual não se pode obter lucro, praticado
dentro de limites espaciais e temporais próprios, segundo
uma certa ordem e certas regras. Promove a formação de
grupos sociais com tendência a rodearem-se de segredo e
a sublimarem sua diferença em relação ao resto do mundo
por meio de disfarces ou outros meios
semelhantes" (1971:16).

Vygotsky afirma que nem sempre o jogo possui estas características, por
que em certos casos "há esforço e desprazer" na busca do objetivo da
brincadeira.

Neste caso, fazendo distinção entre jogo e brincadeira, pode-se constatar


que o desprazer em busca do objetivo é característico do jogo enquanto
que a brincadeira, por seu caráter descomprometido e desvinculado de
padrões e objetivos não submete seu praticante ao desprazer e ao
desconforto, pois o interesse por ela termina a qualquer momento.

Alguns estudiosos, diferenciam os termos brinquedo, jogo e brincadeira, e


mostram a importância dessas atividades para o desenvolvimento do ser
humano.

Para Bomtempo (1987), brinquedo significa tanto o objeto que serve para
a criança brincar como o ato de brincar; jogo é a atividade com regras que
definem uma disputa "que serve para a criança brincar" e brincadeira é, "o
ato ou efeito de brincar, entreter-se, distrair-se com um brinquedo ou
jogo".

Segundo João Paulo Monteiro, tradutor do livro de Huizinga, Homo


Ludens, em outras línguas não há a diferenciação existente na nossa.

Mariotti (1996) destaca que o jogo é uma atividade mediante a qual a


criança constrói a realidade. Construir a realidade é sair do seu mundo
interno e subjetivo para começar descobrir e configurar a realidade
objetiva e exterior. Afirma ainda que, através do jogo a criança pode ser
protagonista de diferentes papéis, situação esta que futuramente vai
traduzir-se na afirmação da personalidade.

Os jogos são atividades que os participantes possuem uma maneira formal


de proceder e estão sujeitos a regras. Se direcionados e conduzidos de
maneira adequada, favorecem momentos de confraternização,
participação e integração, aliviando o cansaço físico e mental.
Proporciona aos participantes entendimento das expressões como jogar,
busca pela vitória, cooperação, aceitação da derrota e equilíbrio durante a
realização das atividades, com os adversários de jogo ou companheiros.

Conforme Mariotti (1996), os professores primários devem utilizar-se do


jogo como meio para desenvolver as capacidades pessoais e sociais,
permitindo a criança manifesta-se com liberdade.

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Os jogos podem ter duas classificações quanto às regras. Podem ser
pequenos jogos ou grandes jogos.

Os pequenos jogos têm suas regras mais flexíveis, mais simples e em


menor quantidade, enquanto os grandes jogos têm regras totalmente fixas,
mais complexas e em maior quantidade. Em conseqüência disso, num
pequeno jogo o animador atua como orientador e num grande jogo, o
animador atua como árbitro.

Do ponto de vista da forma, pode-se definir o jogo em breves palavras


como uma ação livre, sentida como fictícia e situada à margem da vida
quotidiana, capaz, contudo, de absorver totalmente ao jogador. Uma
atividade desprovida de todo o interesse material e de toda utilidade, que
acontece num tempo e num espaço expressamente determinados,
desenvolve-se obedecendo a regras estabelecidas e suscita na vida as
relações entre grupos que deliberadamente, rodeia-se de mistério ou
acentuam mediante o disfarce, sua estranheza face ao mundo habitual.

Para Kishimoto (2001) tentar definir o jogo não é uma tarefa fácil
podendo a mesma ser entendida como por exemplo jogos políticos, jogos
de adultos, de crianças, xadrez, contar histórias, brincar de mãe e filha,
quebra cabeça etc...

A autora afirma ainda que no Brasil os termos jogo, brinquedo e


brincadeira ainda são empregados de forma indistinta, demonstrando um
baixo nível de conceituação neste campo. Enfatiza que cada contexto
social constrói uma imagem de jogo conforme seus valores e modo de
vida, que se expressa por meio da linguagem.

O brinquedo enquanto objeto é sempre suporte da brincadeira. É um


estimulante material para fazer fluir o imaginário infantil.

A brincadeira é a ação que a criança desempenha ao concretizar as regras


do jogo e mergulhar na ação lúdica. Pode-se dizer que é o lúdico em ação.
"Brinquedo e brincadeira relaciona-se diretamente com a criança, e não se
confundem com o jogo". (p. 21)

Segundo Lorenzini (2002), percebe-se que há na verdade, a busca de uma


compreensão mais ampla da questão da brincadeira.

Conforme o dicionário Aurélio (1988), brincadeira é o ato ou efeito de


brincar, brinquedo, entretenimento, passa tempo, divertimento, gracejo.

Para Barreto (1998), brincadeira é a atividade lúdica livre, separada,


incerta, improdutiva, governada por regras e caracterizada pelo faz de
conta. É uma atividade bastante consciente mas fora da vida rotineira e
não séria, que absorve a pessoa intensamente. Ela se processa dentro de
seus próprios limites de tempo e espaço de acordo com regras fixas e de
um modo ordenado.

Segundo Luise Weisse (1989), através do brinquedo, a criança inicia sua


integração social, aprende a conviver com os outros, a situar-se frente ao
mundo que a cerca. Ela se exercita e se concentra brincando.

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Mariotti (1996) afirma que no jogo espontâneo as crianças protagonizam
situações criativas e escolhem ser as promotoras e condutoras das
atividades que realizam.

Segundo Lorenzini (2002), o jogo ou a brincadeira tem uma força


instintiva e o homem recapitula sua experiência por meio deles. Nenhuma
teoria do jogo é completamente aceita ou universal, porém todas
abrangem a noção de que essa atividade tem grande valor educacional.

Para Cavallari e Zacarias (1998) há diferença entre jogos e brincadeiras, e


todas as atividades recreativas, quaisquer que sejam, sempre serão ou uma
brincadeira ou um jogo, não fugindo a isso.

Os autores evidenciam os seguintes aspectos como sendo fatores


diferenciais entre os jogos e as brincadeiras: vencedor, final, regras, ápice,
evolução, modificações e conseqüências.

As brincadeiras

A principal e fundamental diferença entre jogos e brincadeiras é que não


há como se vencer uma brincadeira. Ela simplesmente acontece e segue se
desenvolvendo enquanto houver motivação e interesse por ela.

A brincadeira não tem final pré-determinado ela prossegue enquanto tiver


motivação e interesse por parte dos participantes. Pode terminar por
ocorrência de fatores externos a ela, como o término do tempo livre
disponível, a chuva etc.

As brincadeiras são mais livres, podendo ter ou não regras. As


brincadeiras sem regras são individuais, enquanto que as brincadeiras em
grupo podem apresentar regras. O grupo, só por existir, já sugere regras.

As brincadeiras podem ter um ponto alto a ser atingido, mas muitas vezes
não têm.

Elas nem sempre apresentam uma evolução regular, por isso, nem sempre
há maneiras formais de proceder seu desenvolvimento.

Podem sofrer modificações durante o seu desenrolar, de acordo com os


interesses do momento e com a vontade dos participantes.

As brincadeiras por serem mais desvinculadas de padrões têm


conseqüências imprevisíveis.

Os Jogos

Se uma atividade recreativa permite alcançar a vitória, ou seja, pode haver


um vencedor, estamos tratando de um jogo. O jogo busca um vencedor.

Sempre tem seu final previsto, quer seja por pontos, por tempo, pelo
número de repetições, ou por tarefas cumpridas.

O jogo sempre terá regras. Não existe jogo sem pelo menos uma regra que
seja.

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Sempre terá um ponto alto a ser atingido, como por exemplo, marcar um
ponto ou cumprir uma tarefa.

Todo jogo apresenta uma evolução regular, ele tem começo, meio e fim,
conseqüentemente, existem maneiras formais de se proceder.

Se for necessários fazer uma modificação nas regras do jogo, ele deve ser
interrompido e depois reiniciado.

Pode-se tentar prever algumas conseqüências ou conclusões dos jogos.

Segundo Carvalho (1999), os jogos e brincadeiras representam um elo na


construção de novos conhecimentos, estabelecendo um maior dinamismo
e criatividade no processo de ensino-aprendizagem. A autora acredita que
é necessário além de buscar um novo sentido para este processo, descobrir
o elo de ligação entre a sala de aula e a realidade social em que se
encontram inseridas as crianças, para que o ato de aprender deixe de ser
apenas memorização ou repasse de conteúdos para ser a construção do
conhecimento.

Oberteuffer e Ulrich (1977) consideram que uma pessoa, jogando, reage


totalmente a experiência, expressando seu mundo interior e exterior.

Segundo Lorenzini (2002), devido à evolução urbana, a brincadeira de rua


esta deixando de existir, o que limitará o acesso à experiência sensorial,
motora, social, cognitiva, afetiva e cultural, que era própria da infância em
um passado não muito distante.

Para a autora, se as brincadeiras de rua estão deixando de existir


naturalmente, elas devem ser substituídas por atividades e locais que
sejam adequados as atuais possibilidades. A autora enfatiza ainda que não
pode ser esquecido é que as necessidades da criança continuam sendo as
mesmas. A principal conseqüência desses acontecimentos foi que
começaram a existir limitações de tempo e espaço e as brincadeiras
passaram a ser orientadas pelo adulto e desenvolvidas em um grupo maior
de participantes. Todo este processo de mudanças culturais resultou em
mudanças na educação formal: a escola se tornou o principal agente de
formação da criança.

A atividade diária, na residência, na escola, na rua e mesmo no trabalho,


pode e ser considerada como um jogo. Quase sempre há uma competição
ou uma imitação e sempre ocorre uma interação com o meio e um
aprendizado, enfim, sempre há jogo.

O jogo é uma necessidade infantil, tem uma finalidade educacional


porque começa como exercício funcional. A criança que joga, torna-se um
adulto preparado. O jogo tem um papel amplo: leva a criança a pensar
(Macedo, 1991).

Para Lorenzini (2002) ao tentar estabelecer a diferença entre jogos e


brincadeiras há apenas uma pequena nuança: o jogo é uma brincadeira
com regras e a brincadeira, um jogo sem regras. O jogo se origina do
brincar ao mesmo tempo em que é o brincar.

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É difícil estabelecer se uma atividade é uma brincadeira, um pequeno
jogo, ou um grande jogo. Para podermos definir, temos que ver como esta
atividade será desenvolvida no caso estudado e assim chegar a uma
conclusão.

A importância de se fixar esta diferenciação é que de acordo com a faixa


etária que estivermos pretendendo animar, poderemos escolher o tipo de
atividades empregar, pois de acordo com suas características, é notório
que as brincadeiras atingem faixas etárias mais baixas, enquanto pequenos
jogos atingem faixas etárias intermediárias, e os grandes jogos são
propícios as faixas etárias mais elevadas.

O próprio recreacionista pode utilizar uma mesma atividade em forma de


brincadeira, pequeno jogo, ou grande jogo, adaptando-a ao público a ser
atingido. Para transformar uma brincadeira em jogo, um pequeno jogo em
grande jogo ou vice-versa, basta utilizar as regras de acordo com as
características da atividade.

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Atualizado em 26 de Maio de 2003. - Clóves Machado

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