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APOSTOLO PAULO EM ATENAS

Paulo em Atenas cercado pelos filósofos da sua época discorreu sobre o ser de
Deus a partir da obra da criação, disse “[Ele] fez o mundo e tudo que nele existe” e,
portanto, pela mesmo razão, é o Senhor de “tudo [o] que existe nos céus e na terra”.
Com isso ele quer demonstrar que esse ser supremo é auto evidente, visto que
tudo, inclusive todo o bem, é uma expressão de si mesmo, logo, qualquer coisa que existe
deve anunciar que um ser supremo está sobre essa coisa, o que deveria causar aos
filósofos religiosos, que dizem agir por reflexão uma certa inquietação e busca pela
vontade e revelação desse ser.
Também fica claro, que o ser que criou todas as coisas, não precisa ser servido
por qualquer coisa que tenha sido criado, isso não faz sentido. No entanto os homens,
conforme dito, deveriam busca-lo, visto que A sua superioridade e soberania requer dos
homens, que são agentes morais, o reconhecimento de suas obras, e que para tanto, um
dia foi estabelecido para que cada um seja cobrado pela incumbência das
responsabilidades que recebeu a respeito do agente criador e supremo, que fora ignorado.
Quando ouviram a respeito da ressureição, ignoraram a Paulo visto que as mentes
limitadas e finitas dos homens não alcançam ao ser eterno de Deus, nem tão pouco a
extensão do seu poder. Ainda que o melhor argumento a respeito de Deus seja utilizado,
todo aquele que confia na razão será confundido.
Com isso, alguns poucos creram, mas a maioria, voltou a buscar evidências para
que com a mente pudessem vislumbrar os aspectos divinos ou não divinos, que estão por
trás de todas as coisas.

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