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Programa Operacional do Potencial Humano
Eixo 2 - Adaptabilidade e Aprendizagem ao Longo da Vida
Tipologia 2.3 - Formações Modulares Certificadas
Projecto n.º 4837/2008
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Estado Portugu
Estado Português
Organização do Trabalho, Higiene e Segurança 2010
(para cabeleireiros)
Índice
Objectivos e Conteúdos
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História dos cabelos
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Como surgiu a profissão de cabeleireiro
11
Características físicas e efeitos fisiológicos da profissão
18
Características psicológicas e artísticas do cabeleireiro
19
Prestação de serviço e espaço de trabalho
21
Exercícios
23
Doenças profissionais
24
Direito do trabalho e modelo social europeu
27
Direito colectivo de trabalho
28
A negociação colectiva
30
Contrato de trabalho
39
Direito fiscal
48
Higiene, Segurança e Saúde no trabalho
53
Ergonomia
67
Sinalética
68
Limpeza no salão de cabeleireiro
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Electricidade
73
Anexos
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Bibliografia
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Fátima Nascimento
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Objectivos
Conteúdos
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Com o “corte” certo, é possível, ao indivíduo comum, afirmar as suas próprias raízes,
o seu próprio sexo, transmitir o próprio credo religioso, desafiar os professores, fazer
novos amigos, provocar um escândalo, encontrar a alma gémea, opor-se às
convenções sociais e até mesmo ser posto para fora do emprego...
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Fátima Nascimento
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Em cima: "O comprimento dos cabelos é o sinal visível da autoridade do Chefe, assim como
os cabelos são elementos essenciais à “dignidade” de um Rei”.
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Fátima Nascimento
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Os cabelos são um meio de expressão real e, sabendo-os ler, podem revelar até
mesmo aquilo que às vezes queremos esconder como a nossa idade, a etnia à qual
pertencemos, o nosso credo político ou o nosso grau de instrução.
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Fátima Nascimento
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Cabelos e Personalidade
Mas, tudo isto é ainda redutivo e não basta para explicar o facto de que desde
sempre ,ao longo da história das civilizações, a cabeleira tenha representado um
elemento fundamental da personalidade humana, sustentáculo da beleza, do
fascínio, da sedução e ,ás vezes, até mesmo do poder e da força...e de como, nos
dias actuais, a mesma cabeleira possa conservar ainda um profundo valor simbólico.
" Desde sempre, ao longo da história das civilizações, a cabeleira tem representado um
elemento fundamental da personalidade humana, sustentáculo da beleza, do fascínio, da
sedução e, ás vezes, até mesmo do poder e da força...e, nos dias actuais, a mesma cabeleira
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Fátima Nascimento
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conserva ainda um profundo valor simbólico..
Esta grande difusão faz com que no macho, a calvície seja considerada um
fenómeno para fisiológico e, em consequência normal.
A Mulher e os Cabelos
Na mulher, que parece sempre sofrer mais com problemas capilares (talvez pelo
stress ao qual é submetida na época moderna), ao contrário do homem, a calvície
pode ser um sintoma de um quadro hormonal alterado e, como tal, deve ser tratada
com terapias oportunas.
Vale pois à pena, fazer todo o possível para conservar uma cabeleira sadia e
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vigorosa, confiando-a, desde que possível, às adequadas terapias preventivas.
Afrodite cobria sua nudez com a loira cabeleira e Sansão derrotou os filisteus
quando recuperou seus fios preciosos.
No Egipto antigo os faraós tinham nas perucas formas de distinção social, enquanto
que para os muçulmanos manter uma pequena mecha no alto da cabeça era o
ponto para que Maomé os conduzisse ao paraíso.
Por outro lado, enquanto os cabelos estiveram associados á ideia de força e beleza,
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a calvície ficou ligada ao conceito de sabedoria. Assim, os sacerdotes egípcios
tinham a cabeça rapada como símbolo de desapego.
Na França, o Rei Sol Luiz XIV usava diariamente uma peruca para cobrir sua
cabeça.
Até hoje uma bela cabeleira denota força, situação social e poder.
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mil anos, que a arte de cuidar dos cabelos chegou ao ápice. Foi nessa época que
que gozavam de grande prestígio na corte dos faraós. O cuidado com os cabelos é
raspadas e lisas e os corpos sem pêlos tenham passado a ser sinais de nobreza no
Egipto, a moda exigia que homens e mulheres usassem perucas de cabelo humano
azul-escuro era usada para conseguir a cor preta (predilecta) das perucas e barbas
alaranjado aos cabelos e unhas. Os estilos mais populares de cabelo eram os cortes
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rectos, cujo comprimento variava desde a altura do queixo até abaixo dos ombros,
eventos sociais eram mantidas por filósofos, escritores, poetas e políticos, enquanto
estes eram barbeados, faziam ondas nos cabelos, manicura, pedicura e recebiam
longos e ondulados.
É nos frescos de Creta que o rabo-de-cavalo usado pelas mulheres aparece pela
primeira vez. Os preparados cosméticos, óleos, pomadas, graxas e loções eram
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usados para dar brilho e um perfume agradável aos cabelos. Os cabelos loiros eram
raros e admirados pelos gregos e ambos os sexos tentavam descolorir seus cabelos
com infusões de flores amarelas. As barbas, verdadeiras e falsas, continuaram
populares até o reinado de Alexandre o Grande. Ainda na Grécia antiga, a moda dos
cabelos se mantinha por dois a três séculos.
A mudança era mais rápida na Roma Antiga, onde as esposas dos soberanos eram
os exemplos, sendo seguidas por todas. A essa altura, no Império Greco-Romano,
gregos e gregas faziam os cabelos dos romanos e penteavam as romanas.
Muitas poções eram usadas para prevenir a queda dos cabelos e o seu
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Contudo, foi no século XX que a moda dos cabelos aliou-se à tecnologia. A pesquisa
científica sobre cabelos começou quando a higiene pessoal se tornou um meio de
prevenir o acúmulo de piolhos e sujeira, que ficavam escondidos sob as perucas,
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pós, perfumes e poções que vinham sendo usados pelo homem.
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empresa L'Oreal, criando uma tinta para cobrir os cabelos grisalhos com cores
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o retorno dos cabelos lisos e de corte simétrico, criado pelo cabeleireiro inglês Vidal
Sassoon.
A partir da década de 70, houve ampla aceitação de estilos variados tanto para
homens quanto para mulheres, desde os cabelos soltos e naturais até o estilo
"punk".
Seja por superstição, por costume, ou por vaidade, a verdade é que o ser humano
sempre dispensou, e continua dispensando, grande atenção a essa parte do corpo.
Hoje, porém, nós, homens e mulheres, podemos contar com um imenso arsenal
para nos ajudar nessa tarefa.
Compridos ou curtos, lisos, crespos ou ondulados, qualquer que seja a cor ou o seu
estilo de cabelos, o importante é manter a saúde deles, a saúde da nossa pele.
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Sejam quais forem os serviços a prestar, seria impensável executá- los sentado, pois
além disso, os equipamentos que são utilizados pressupõem uma postura adequada
ao seu manuseamento, ou seja, em pé.
Para e por tal, devem- se assumir posições físicas que evitem a sobrecarga em
alguns músculos, tentando sempre que todo o corpo, acompanhe os movimentos
necessários para a execução dos serviços.
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visual, pois para prestar alguns serviços, é fundamental que se consiga ver bem,
sem necessitar de esforçar em demasia a visão (nº.de horas excessivas de
trabalho).
Saber se fazer entender, ser capaz de escutar e para isso desenvolver a sua
linguagem gestual é sem dúvida o caminho para a satisfação mútua
(cliente/profissional).
Como qualquer outra profissão que pressupõe o contacto directo com o público,
também nas funções de cabeleireiro, é necessário ter- se sabedoria e força
psicológica para lidar com os clientes e seus estados de espírito.
Nem sempre se consegue agradar a todos e como tal, o cabeleireiro tem que ter a
capacidade de filtrar e de lidar com os “maus feitios”.
Deve também o profissional, saber se avaliar e evitar, para mostrar inovação, cair no
ridículo. Claro que como em tudo, a imagem conta, mas não é por se ser cabeleireiro
que se deve desfilar uma imagem espalhafatosa e desajustada do que é
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considerado belo e com classe.
O bom senso deve ser sempre um bom companheiro de trabalho e se assim for, o
profissional de cabeleireiro terá com certeza a capacidade e maturidade para se
actualizar profissionalmente e de forma incessável
Assim, além das novas tendências de cores e cortes, também deverá estar á par da
evolução tecnológica quer a nível de aparatologia, quer á nível de composição dos
produtos cosméticos utilizados.
Aliado a tudo isto, o profissional de cabeleireiro deve ser criativo, inovador, pois até
pela exigência dos dias de hoje, em que as pessoas necessitam de ser cuidadas,
quando procuram um profissional de cabelos, procuram alguém em quem podem
confiar para melhorar o seu aspecto físico.
Assim, ser cabeleireiro é muito mais do que saber lavar cabeças, pentear e cortar
cabelos, é ser actual, confidente e acima de tudo Amigo!
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- Cortes;
- Mise- en – plis;
- Penteados;
- Permanentes/Ondulações;
- Coloração/Descoloração;
- Alisamentos/ Desfrisagens
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- as tesouras normais;
- as pinças e os rolos;
- o pente eléctrico;
- os aparelhos de permanente
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EXERCÍCIOS
1) Que povos rapavam (pelavam) a cabeça aos seres considerados hierarquicamente
inferiores (escravos, traidores, etc.)?
R: __________________________________________________________________________
2) Em que região há cinco mil anos, a profissão de cabeleireiro atingiu o seu ápice?
R:__________________________________________________________________________
R:_______________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
R:_______________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
5) Quais são os cinco grupos em que estão divididos os produtos utilizados no salão de
cabeleireiro?
R: _________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
6) Cite os produtos utilizados no salão que devem evitar o calor e quais devem evitar a
luz?
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R: __________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
Doenças Profissionais
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Doenças de pele - Asma: sufocações intermitentes
avermelhadas
As reacções alérgicas
Exemplo:
Uma alergia manifestada por uma cliente que tinha feito colorações regularmente
sem ter nunca tido qualquer problema, até esse momento – Alergia adquirida por
“sensibilização”.
Dermatites
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A dermatite ou eczema caracteriza-se por uma inflamação ou irritação da pele e não
é contagiosa. As dermatites podem ser divididas, conforme a sua origem, em
exógena, de contacto ou endógenas, atópica ou seborreica.
Sintomas:
Fase aguda
Pele húmida
Eritema
Exsudado
Prurido
Ardor
Fase crónica
Asma
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aceitar condições de trabalho infra-humanas. Então, rapidamente se percebeu que
os princípios proclamados pelo liberalismo, num quadro de desigualdade efectiva de
poder como a que se vivia, não só não se concretizavam sem um elemento
regulador do poder empresarial, como acentuava as desigualdades e as injustiças
sociais e económicas. O direito do trabalho era o elemento que faltava.
Os fenómenos colectivos laborais não são encarados pelo Direito somente como
origem de normas. O ordenamento jurídico não se limita, perante tais fenómenos a
receber ou incorporar os padrões normativos produzidos pela conformação de
grupos sociais animados de pretensões opostas. Primeiro, porque o direito se não
pode desinteressar da validade ou genuidade social dos processos por que tais
normas são geradas. Segundo, porque a preservação da integridade do
ordenamento jurídico global implica que sejam enquadrados em formas institucionais
os processos sociais baseados na força relativa dos grupos. Terceiro, porque os
conflitos de interesses colectivos envolvem, ou podem envolver, situações mais ou
menos graves de prejuízo para a satisfação de necessidades colectivas, quando não
prenunciam crises generalizadas. O Direito do Trabalho incorpora hoje, na
generalidade dos sistemas, um corpo de normas reguladoras das formas de
organização de interesses colectivos e dos processos e instrumentos da acção
colectiva. A esse corpo de normas se aplica doutrinalmente o rótulo de Direito
Colectivo do Trabalho.
Ele exprime, desde logo, uma intervenção reguladora do Estado sobre o modo
que se desenvolvem as relações e actividades desses grupos.
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A autonomia colectiva
É a capacidade reconhecida pelo Estado a certos grupos sociais organizados de
emitirem, por um processo próprio de expressão de confronto entre os interesses
colectivos correspondentes, normas que simultaneamente constituem fórmulas de
equilíbrio entre estes interesses e padrões de conduta para os membros dos
mesmos grupos nas suas relações individuais. É assim que o art. 56º/3 e 4 CRP,
confere às associações sindicais competência para “exercer o direito de contratação
colectiva”, deferindo-se no n.º 4, para a lei o encargo de estabelecer “as regras
respeitantes à legitimidade para a celebração das convenções colectivas de
trabalho, bem como à eficácia das respectivas normas”.
O bom entendimento da noção de autonomia colectiva pressupõe uma visão clara
de que sejam interesses colectivos, profissionais, sobretudo em confronto com os
interesses particulares de cada trabalhador e cada empregador.
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A concertação Social
Trata-se de negociações, ou debates conjuntos, entre o Governo, as confederações
sindicais e as confederações patronais, sobre temas como salários, política de
emprego, dispositivos de protecção social, controlo de inflação, condições de
melhoria da competitividade das empresas e da economia.
Tem reconhecimento constitucional (arts. 56º/2-d; 92º/1 CRP) e enquadramento
institucional próprio: a Comissão Permanente de Concertação Social, integrada no
Conselho Económico e Social.
A Concertação Social é, um mecanismo auto-regulador, através do qual as
organizações de cúpula, representativas dos trabalhadores, participam, com
intensidade variável, nos processos de decisão que cabem na competência do
Governo.
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patronais e as empresas a responder e a fazer-se representar “em contactos e
reuniões destinados à prevenção ou resolução de conflitos”.
As directrizes constantes do art. 22º DL 519-C1/79, não podem, sob o ponto de vista
da utilidade e da eficiência dos processos de contratação, ser interpretadas como
regras imperativas de conduta, nas quais se corporize em estrito dever positivo de
negociar.
O que se designa por “dever de negociar” não é mais, do que uma das expressões
várias que, no contexto da negociação colectiva, assume o princípio da boa fé, tal
como resulta do teor do art. 22º DL 519-C1/79.
O art. 22º DL 519-C1/79, assim, como outras disposições da parte processual do
mesmo diploma, manifestam uma atitude político-legislativa de sentido promocional
relativamente à negociação colectiva como método de separação de conflitos e de
determinação das condições de trabalho, seguindo a esteira de uma orientação
muito generalizada sob a inspiração da Organização Internacional de Trabalho.
O nível da negociação
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empregadores, por um lado, e as associações sindicais por outro (art. 3º/1 DL 519-
C1/79). As empresas públicas estão englobadas como entidade patronais, visto que
as relações de trabalho com o seu pessoal assumem carácter jurídico-privado.
O “reconhecimento” de uma associação sindical como sujeito de um processo de
negociação pode não contender com o momento da aquisição de personalidade
nem diz respeito, meramente, às condições exigidas pelo ordenamento jurídico para
a “recepção” das normas que dele venham a resultar mas também aos pressupostos
que, a verificarem-se, colocam a parte patronal na situação de ter de aceitar a
associação sindical como interlocutor negocial, logo que não poder recusar-se, em
princípio, a tratar com ela.
y) Pluralidade de sujeitos. Negociação conjunta e autonomização de
processos negociais
O “objecto possível” do negócio colectivo laboral está delimitado pela lei, em termos
positivos e negativos.
A delimitação positiva, é feita pelo art. 5º DL 519-C1/79: em primeiro lugar, as
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convenções colectivas de trabalho estabelecem as regras da administração do seu
próprio conteúdo, isto é, aquelas pelas quais seja instrumentalmente assegurada a
efectividade das normas acordadas e que integram compromissos de natureza
obrigacional entre os outorgantes; em segundo lugar, as convenções assumem-se
como fontes de Direito substantivo, regulando as relações individuais de trabalho no
seu âmbito de aplicação, através de verdadeiras normas jurídicas contratadas; em
terceiro lugar (art. 5º DL 519-C1/79), elas surgem ainda como fontes de Direito
adjectivo, ao instruírem e regularem mecanismos de resolução de litígios individuais
de trabalho (art. 5º DL 519-C1/79).
A lei define limitações à largueza de movimentos das partes no ajuste sobre os
próprios temas característicos da regulamentação colectiva de trabalho:
Aquelas que fixam condições gerais de validade material (e de eficácia) da
convenção colectiva (art. 6º/1-a, b, c, DL 519-C1/79);
Preceitos que fixam limitações à amplitude da negociação sobre matérias não
subtraídas ao objecto possível da convenção nem susceptíveis de liminar
afastamento por ilegalidade (art. 6º/1-f – art. 13º DL 519-C1/79).
Nos termos do art. 23º DL 519-C1/79, as convenções devem referir obrigatoriamente
a designação das entidades celebrantes, a área e o âmbito de aplicação e a data da
celebração. A falta de qualquer destas menções implica, conforme o art. 24º/3-a DL
519-C1/79, a recusa do depósito da convenção.
Forma. Depósito e publicação
A lei exige que a convenção colectiva assuma forma escrita (art. 4º/1 DL 519-C1/79),
o que estreitamente se relaciona com o seu carácter de fonte de Direito. Por essa
mesma razão, afigura-se inadequada a sanção de “nulidade” que o mesmo preceito
comina para o caso de inobservância da forma prescrita: tratar-se-á, sim, de pura e
simples inexistência da convenção.
O depósito, consiste da recepção e registo, pelo Ministério do Trabalho, do texto do
acordo, assinado pelas partes (art. 24º/3 DL 519-C1/79).
Constituem, em geral, motivos de recusa do depósito:
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a) A omissão total ou parcial dos elementos do chamado “conteúdo obrigatório” da
convenção (art. 23º DL 519-C1/79);
b) A falta dos título de representação dos mandatários das partes (art. 4º/2 DL
519-C1/79), títulos esses que assumem na prática negocial corrente a designação
de “credenciais” e que devem ser exibidos logo no início das negociações (art. 19º/4
DL 519-C1/79), acompanhado no final do texto acordado para efeitos de depósito;
c) Entrega prematura do texto da convenção: é necessário que tenham decorrido
doze meses sobre a data da entrega para depósito da convenção ou decisão
arbitral, que se altera ou substitui;
d) A omissão de declaração dos contraentes indicando o aumento percentual das
remunerações e encargos decorrentes do acordado.
A exigência da convenção colectiva enquanto regulamento, depende da publicação
no Boletim do Trabalho e Emprego, a qual é obrigatória e há-de ter lugar nos quinze
dias subsequentes ao do depósito definitivo (art. 26º DL 519-C1/79).
As declarações preliminares: proposta e resposta
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proposta de revisão.
O art. 16º/3 DL 519-C1/79, admite a denúncia a todo o tempo, nas seguintes
situações:
a) Negociação de convenção substitutiva de outras em vigor, para o caso de
“cessação total ou parcial de uma empresa ou estabelecimento”;
b) Negociação simultânea da redução da duração do trabalho e da
adaptação do tempo de trabalho.
Os contratos negociais
Após a fase de declarações preliminares, em que se lançam as bases de discussão
e delimita o seu objecto, inicia-se a negociação propriamente dita, isto é, a fase dos
contratos directos entre os representantes das partes com vista à aproximação das
posições inicialmente expressas.
A lei não infere na tramitação desta fase, quer no que toca à frequência das sessões
quer no respeitante à ordem dos pontos a acordar, quer mesmo relativamente à
duração total daquela.
Trata-se de matéria deixada na disponibilidade das partes, e que pode, ela mesma,
ser objecto de negociação prévia.
A EFICÁCIA DA CONVENÇÃO COLECTIVA
Efeitos obrigacionais e normativos
z) Efeitos obrigacionais
A convenção colectiva é, encarada de certo ângulo, um contrato gerador de
obrigações para ambas as partes.
A) As “cláusulas de garantia sindical”
Trata-se de disposições de distintas modalidades, pelas quais o acesso e a
manutenção do empregador são postos na dependência da filiação dos sindicatos
subscritores.
Estas estipulações correspondem a conveniências de ambas as partes: o sindicato,
obviamente, recolhe não apenas benefícios financeiros indirectos, mas sobretudo
um reforço no seu poder contratual e da sua capacidade de controlo social; o
empregador, por seu turno, obtém a cor responsabilização do sindicato no tocante à
qualificação profissional dos trabalhadores admitidos, além de averbar a vantagem
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do recorte nítido do interlocutor legítimo nas questões laborais colectivas.
As “cláusulas de garantia sindical” têm-se por inaceitáveis. Com efeito, o art. 37º DL
215-B/75, proíbe que, por acordo, seja subordinado o empregador à filiação sindical,
quer no aspecto positivo quer no aspecto negativo. Esta proibição (nulidade) visa, de
resto, não só as convenções colectivas mas os próprios contratos individuais em que
se pretenda introduzir tal condicionamento.
B) A obrigação de paz social
O dever de obtenção de certos comportamentos conflituais durante a vigência da
convenção colectiva.
Pode falar-se de um dever de paz social absoluto (resultam, vedados quaisquer
conflitos laborais, respeitantes ou não a matérias incluídas em convenção vigente)
ou relativo (apenas ficarão proscritos os comportamentos conflituais cujo objecto
respeite ao conteúdo da mesma convenção e durante a vigência desta).
O art. 1º/3 lei 65/77, dispõe que o direito de greve é irrenunciável – e, com base
nesse preceito, tem-se entendido inviável a consagração convencional do dever de
paz social, com qualquer amplitude (art. 57º/2 CRP).
aa) Efeitos normativos
O que verdadeiramente distingue a convenção colectiva é a sua eficácia normativa
A) Recepção automática e condicionamento externo
A eficácia normativa das convenções colectivas de trabalho pode, em tese geral,
produzir-se de duas maneiras:
a) Uma, a recepção automática, consiste na substituição, de pleno direito, das
estipulações individuais pelas normas jurídico-colectivas que aquelas contrariam;
b) Outra, a do condicionamento externo, que, mais de acordo com o direito
comum dos contratos, postula a invalidade das estipulações individuais
desconformes com as regras colectivas mas não a penetração directa e automática
destas no conteúdo dos contratos.
B) A solução do ordenamento português
Acolhe à fórmula da recepção automática, não apenas no que toca às convenções
colectivas, mas também relativamente às leis do trabalho.
A lei (art. 14º/2 LCT) refere-se, justamente, à situação típica da oposição entre
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contrato e normas convencionais ou legais: a de o contrato conter condições menos
favoráveis para o trabalhador.
O art. 15º/1 DL 519-C1/79, prevê a “redução de condições de trabalho”
estabelecidas numa convenção, por força de outra “de cujo texto conste, em termos
expressos, o seu carácter globalmente mais favorável”, e o art. 15º/2 DL 519-C1/79,
dispõe que essa redução “prejudica os direitos adquiridos por força do instrumento
de regulamentação colectiva de trabalho substituído”.
O mecanismo de recepção automática não funciona quando uma disposição
convencional colectiva se defronta com uma cláusula do contrato individual, fruto da
vontade dos outorgantes deste, mais favorável do que aquela.
O âmbito pessoal da convenção colectiva
A) O princípio da filiação
Do art. 7º/1 DL 519-C1/79, resulta que as normas constantes de uma convenção
colectiva se aplicam aos contratos de trabalho que existam ou durante a sua
vigência, venham a existir entre trabalhadores e empregadores representados no
processo negocial que lhe deu origem, ou, quanto aos empregadores, que tenham
outorgado directamente a mesma convenção.
Os arts. 8º e 9º DL 519-C1/79, desligam excepcionalmente a aplicação das
convenções da normal exigência da qualidade de membro da associação subscrita
no momento da outorga, no tocante aos empregados.
B) A extensão e a adesão
A extensão, é regulada pelo art. 29º DL 519-C1/79. Opera-se por portaria conjunta
dos Ministros do Trabalho e da tutela, podendo ampliar o âmbito originário nas
seguintes direcções:
bb) Entidades patronais do mesmo sector económico e trabalhadores da mesma
profissão ou de profissão análoga, desde que exerçam a sua actividade no âmbito
territorial da convenção;
cc) Entidades patronais e trabalhadores do sector económico e profissional regulado
que exerçam a sua actividade fora do âmbito territorial da convenção, quando não
existam associações sindicais ou patronais e se verifique identidade ou semelhança
económica e social.
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A adesão, consiste num acordo superveniente entre uma das partes da convenção e
um sindicato, uma associação patronal ou um empregador isolado que nela não
outorgou e deseja ser por ela abrangido (art. 28º DL 519-C1/79). A adesão implica a
aceitação integral do conteúdo da convenção e não pressupõe, verdadeiras
negociações.
C) A concorrência de convenções
Pode dar-se o caso de uma mesma relação de trabalho se encontrar no âmbito de
aplicação de duas convenções colectivas diferentes.
O âmbito territorial da convenção colectiva
A definição da área geográfica em que se aplica uma convenção colectiva é um dos
elementos do seu “conteúdo obrigatório” (art. 23º DL 519-C1/79). Essa área pode,
com efeito, ser a de todo o território nacional, a de uma província ou distrito, ou
simplesmente a de uma empresa.
Em princípio (art. 7º DL 519-C1/79), a área de aplicação destes não constitui uma
referência autónoma: ela será a correspondente à zona de intersecção dos âmbitos
geográficos cobertos pelas entidades outorgantes.
O âmbito temporal da convenção colectiva
A) Período de vigência e período de eficácia
Os efeitos de uma convenção colectiva produzem-se durante um certo período que a
lei designa prazo de vigência (art. 23º/1 DL 519-C1/79). A vigência de uma
convenção inicia-se somente após a publicação, “nos mesmos termos das leis (art.
10º/1 DL 519-C1/79 – lei 6/83).
B) A retroactividade e o seu alcance remuneratório
A atribuição de efeitos retroactivos às cláusulas da convenção colectiva assume, o
sentido de uma tendencial recuperação do desgaste sofrido pelos salários reais
anteriormente à publicação daquele instrumento de regulamentação, por efeito do
não acompanhamento da subida do custo de vida pelos níveis de retribuição
precedentes, quer ao longo do período da convenção antecessora, quer no decurso
do próprio processo de negociação.
Admite-se a atribuição de eficácia retroactiva às convenções mas apenas o bastante
para cobrir as perdas resultantes do processo de negociação (arts. 17º/1, 13º DL
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519-C1/79).
A sucessão de convenções colectivas
O fenómeno da sucessão de convenções colectivas (art. 15º DL 5198-c1/79),
corresponde à revisão ou substituição de um instrumento de regulamentação
colectiva por outro da mesma natureza e com idêntico âmbito potencial.
Em princípio, uma convenção posterior não pode incorporar disposições menos
favoráveis do que as que lhes correspondam, na antecedente. O princípio admite,
porém, desvio se as próprias partes, no clausulado da convenção, exprimirem o
consenso de que ela é “globalmente, mais favorável” do que a anterior.
CONTRATO DE TRABALHO
O contrato de trabalho a termo, certo ou incerto, está sujeito à forma escrita, devendo ser
assinado por ambas as partes e conter as seguintes indicações:
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justifique a respectiva celebração ou o nome do trabalhador substituído;
f) Data da celebração.
g) Na falta da referência exigida pela alínea d), considera-se que o contrato tem
início na data da sua celebração.
DURAÇÃO E RENOVAÇÃO
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em tal situação, três anos consecutivos. Nos casos de lançamento de uma
nova actividade de duração incerta, bem como o início de laboração de uma
empresa ou estabelecimento, a duração do contrato, haja ou não renovação,
não podem exceder dois anos.
FÉRIAS
Todavia:
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o No ano da celebração do contrato, os trabalhadores só têm direito, após
seis meses completos de trabalho, a gozar dois dias úteis de férias por
cada mês de duração do contrato, até ao máximo de 20 dias úteis.
o No caso de mudar para o ano civil seguinte sem que o trabalhador tenha
completado os seis meses ou sem ter gozado as férias, estas podem ser
gozadas até Junho. No entanto, nesse ano, o trabalhador nunca pode
gozar mais do que 30 dias úteis de férias, salvo se a convenção colectiva
o permitir.
Férias acrescidas:
o Se o contrato não atingir seis meses o trabalhador tem direito a dois dias
úteis de férias por cada mês completo de contrato, que devem ser
gozadas imediatamente antes da cessação do mesmo, salvo se existir
acordo das partes.
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Pode o trabalhador acumular férias vários anos?
Em regra não. As férias devem ser gozadas no ano civil em que se vencem.
Ainda assim, se existir acordo, ou sempre que o trabalhador pretenda gozar
as férias com familiares residentes no estrangeiro, as férias podem ser
gozadas no 1º trimestre do ano seguinte, acumuladas, ou não, com as desse
ano. Além disso, por acordo entre empregador e trabalhador, pode este
acumular metade das férias do ano anterior com as do seguinte.
Não havendo acordo, as férias devem ser marcadas pelo empregador, entre 1
de Maio e 31 de Outubro, salvo parecer favorável em contrário da comissão de
trabalhadores ou por disposição da Convenção Colectiva de Trabalho.
Nas empresas até 10 trabalhadores, a marcação das férias não tem que
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obedecer a estas datas. O empregador deve ainda elaborar o mapa de férias
que deve ser afixado entre 15 de Abril e 31 de Outubro.
As férias podem ser intercaladas desde que haja acordo entre empregador e
trabalhador e se forem gozados no mínimo 10 dias úteis consecutivos.
A doença tem que ser justificada por estabelecimento hospitalar, centro de saúde ou
atestado médico, mas pode ser fiscalizada pelo médico da segurança social. Em
caso de não comunicação da doença ou da oposição à fiscalização, os dias da
alegada doença são considerados de férias sem prejuízo de sanção disciplinar.
Terá o trabalhador direito a férias quando o seu contrato for suspenso por
estar um mês ou mais fora da empresa por motivo de doença, acidente,
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serviço militar e serviço cívico?
No ano em que cessar essa suspensão, o trabalhador, após seis meses de trabalho,
tem direito a dois dias úteis de férias por cada mês, até 20 dias úteis.
No entanto, se por causa do cumprimento daquele período vier o ano seguinte pode
o trabalhador gozar as férias até 30 de Abril.
Se o contrato cessar após este impedimento prolongado, o trabalhador tem direito à
retribuição e subsídio de férias correspondentes ao tempo de serviço prestado no
ano do início da suspensão.
Em caso algum, por causa da aplicação das regras dos dois parágrafos anteriores,
pode um contrato inferior a 12 meses resultar num período de férias (subsídio e
antiguidade) superior ao proporcional à duração do contrato.
Não. O trabalhador não pode exercer outra actividade remunerada durante as férias,
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salvo se já a viesse a exercer (duplo emprego) ou o empregador o autorizar.
Havendo violação dos direitos de férias dos trabalhadores, o empregador, para além
de ter de pagar o triplo da retribuição se, com culpa, não deu férias ao trabalhador,
incorre ainda na prática de uma contra-ordenação grave.
CESSAÇÃO
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deduzido o montante das importâncias relativas a rendimentos de trabalho
auferidos pelo trabalhador em actividades iniciadas posteriormente à cessação
do contrato.
3 - No caso de rescisão com justa causa por iniciativa do trabalhador, este tem
direito a uma indemnização correspondente a mês e meio de remuneração de
base por cada ano de antiguidade ou fracção, até ao limite do valor das
remunerações de base.
4 - No caso de rescisão sem justa causa por iniciativa do trabalhador, deve este
avisar a entidade empregadora com a antecedência mínima de 30 dias se o
contrato tiver duração igual ou superior a 6 meses, ou de 15 dias, se for de
duração inferior.
DIREITO FISCAL
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Quanto ao IRC (Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas), é o
imposto que incide sobre os rendimentos das empresas, ou seja, sobre os seus
lucros.
Uma referência ainda para o IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis), um imposto
que incide directamente sobre o património, neste caso sobre o património
imobiliário.
O IVA é um imposto que está presente no dia-a-dia dos negócios das empresas.
Com regras complexas, a respectiva administração de forma eficiente permite com
frequência a obtenção de ganhos financeiros e de cash flow.
Por outro lado, as falhas no cumprimento dessas regras poderá originar
penalizações elevadas.
Numa perspectiva de acrescentar valor, serão abordados nesta acção vários
aspectos a ter em conta pelas empresas relativamente aos temas propostos,
nomeadamente:
ÂMBITO DE APLICAÇÃO
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Sujeitos passivos
Qualquer outra pessoa que efectue a título ocasional uma entrega de um meio de
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transporte novo transportado com destino a outro Estado-Membro é considerada
também um sujeito passivo.
Deduções
Se um sujeito passivo adquire bens ou serviços, esse sujeito tem o direito de deduzir
o montante do IVA no Estado-Membro em que efectua as suas operações se esses
bens e serviços forem utilizados para a sua actividade económica profissional.
Quando tenha pago IVA num Estado-Membro em que não está estabelecido, o
sujeito passivo pode obter o reembolso através de um procedimento especial (EN).
O direito de dedução não se aplica quando se trate de uma actividade económica
isenta ou quando o sujeito passivo beneficie de um regime especial (isenção para as
pequenas empresas, por exemplo).
A dedução pode, em certos casos, ser limitada ou regularizada. Para poder exercer
o direito à dedução, há que preencher certas condições, nomeadamente a obrigação
de possuir uma factura.
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sujeitos passivos
O IVA é devido:
- selo do documento.
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Se a operação estiver sujeita a IVA será excluída do imposto do selo. Porém, o selo
do documento que titula a operação será sempre devido.
Para se conhecer os riscos que o trabalho provoca no indivíduo tem que se definir
em 1ºlugar o que é a SAÚDE
A OMS (Organização Mundial de Saúde) define- a como ”O estado de bem- estar
físico, mental e social integral e não meramente a ausência de doença.”
RELAÇÃO ENTRE TRABALHO E SAÚDE
Existe uma forte relação entre trabalho e saúde que pode assumir duas formas:
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- positiva (a nível do desenvolvimento pessoal);
- SEGURANÇA NO TRABALHO
- HIGIENE DO TRABALHO
- MEDICINA DO TRABALHO
- ERGONOMIA
BENEFÍCIOS DA SHST
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A FAMÍLIA, que tem seu padrão de vida afectado pela falta dos ganhos normais,
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correndo o risco de cair na marginalidade;
Ferimentos ligeiros
ITA (Incapacidade Temporária Absoluta) -baixa
ITP (Incapacidade Temporária Parcial)
IPP (Incapacidade Permanente Parcial)
IPA (Incapacidade Permanente Absoluta)
Morte
Para que ocorra um incêndio é necessário que haja uma reacção entre um
combustível e um comburente.
Combustível - toda a substancia que pode arder, quer esteja no estado sólido,
liquido ou gasoso
Comburente – daquilo que o combustível necessita para arder –O2 mais comum
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4. EVACUAÇÃO
É a acção de abandonar o local onde se declarou o incêndio, Tempo de evacuação
-Fase de detecção e alarme + tempo de reacção + evacuação de todas as pessoas-
Plano de Emergência da empresa ou estabelecimento devendo haver pessoas
preparadas para orientar uma evacuação ordenada-
Número suficiente de trabalhadores instruídos sobre o uso de material de combate a
incêndios- Saídas de Emergência devidamente assinaladas.
SAÚDE NO TRABALHO
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saúde, devem contribuir para o tratamento da doença profissional.
Nos exames médicos realizados pela Medicina do Trabalho destacam-se os de
admissão, os periódicos e os de regresso ao trabalho, sempre com o objectivo de
avaliar a aptidão para o posto de trabalho.
Exames Periódicos
Os exames médicos periódicos aos trabalhadores são realizados em intervalos de
tempo regulares, com intervalos mínimos fixados na legislação.
Estes intervalos são de acordo com a natureza e importância dos riscos a que o
trabalhador pode estar exposto.
HIGIENE DO TRABALHO
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ILUMINAÇÃO
Vivemos de uma forma muito «permanente» confinados em espaços (trabalho,
transportes, escolas, divertimentos, etc.), pelo que, muitas vezes, não nos
apercebemos da importância real da iluminação na nossa saúde.
Curiosamente, de Verão, quando há uma maior claridade dos dias procura os
espaços abertos que, muitas vezes, são desfrutados sem quaisquer protecções, em
particular as visuais.
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- Uma iluminação correcta num local de trabalho contribui para que as condições
do mesmo sejam de modo a não provocar tensões psíquicas e fisiológicas aos
trabalhadores, proporcionando dessa forma um aumento da produtividade,
motivação, desempenho geral, etc.
Caso contrário, além de provocar atrasos na execução das tarefas, poderá induzir
stress, dores de cabeça, fadiga física e nervosa, etc., tendo como uma das
consequências finais o absentismo.
TIPOS DE ILUMINAÇÃO
1.Luz Natural – os locais devem dispor de luz natural suficiente, mas como a
intensidade varia com o tempo, hora e estações do ano, deve ser complementada
com um sistema de iluminação artificial adequado.
2.Iluminação Artificial – lâmpadas incandescentes e fluorescentes.
Existem também as de vapor de sódio, vapor de mercúrio e halogéneo.
Requisitos para uma boa iluminação
1.Iluminância - determinada quantidade de luz para o desempenho de qualquer
tarefa.
Para que uma iluminação seja correcta é necessário que a quantidade de luz que
chega ao plano de trabalho seja adequada á tarefa, daí que os níveis de iluminância
variem consoante o tipo de tarefa a realizar.
2.Luminância – brilho que as fontes luminosas e as superfícies iluminadas
possuem, isto é, a qualidade da luz.
O olho humano precisa de um certo contraste de luminâncias para funcionar
eficazmente, daí que um contraste muito grande provoque encadeamento.
Manutenção
Deve ser planificada de acordo com a duração e a perda de rendimento das
fontes luminosas.
Exemplo: envelhecimento de uma lâmpada, filtros e vidros, estado das paredes e
tectos.
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RUÍDO
O som é transmitido de uma fonte sonora, por vibrações, até ao ouvido humano.
As características do som são:
– Intensidade, que define a amplitude das vibrações;
– Frequência, que corresponde à velocidade da vibração.
A unidade de medida da intensidade do ruído é o decibel (dB) e a unidade de
medida da frequência é o Hertz (Hz).
Existe ruído com maior intensidade nas baixas frequências até ruído com maior
intensidade nas altas frequências.
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depressão.
– Perturbações da actividade – Gerando a fadiga, que é um dos
factores de acidentes de trabalho, contribuem para uma diminuição
de rendimento no trabalho, influenciando negativamente a
produtividade e a qualidade do produto.
Se as exposições pessoais diárias têm níveis superiores a 85 dB(A), podem
provocar um trauma auditivo, provocando a surdez sonotraumática em que existe
uma destruição progressiva, permanente e irreversível do nervo coclear, : a surdez
profissional.
Medidas de redução
Para actuar nas medidas de redução deve ter-se em conta que o ruído,
ao encontrar uma superfície, reflecte parte da sua energia e que a
frequência tem influência nas medidas a adoptar.
Na redução de um ruído podemos actuar a vários níveis:
– Na fonte, eliminando ou reduzindo na origem.
– Na transmissão, eliminando ou reduzindo na propagação.
– Na recepção, utilizando protectores de ouvido e/ou rotação de operadores.
Ambiente Térmico
Em circunstâncias normais de saúde e conforto, corpo humano mantém-se a uma
temperatura de cerca de 37º.
Em ambientes neutros esse equilíbrio pode realizar-se de forma agradável não
gravosas para o organismo – conforto térmico.
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- Calor Radiante
- Tipo de Actividade
- Tipo de Vestuário
Contaminantes Químicos
Numa grande parte dos locais de trabalho, em particular em escritórios e serviços,
não é vulgar a existência de riscos de doenças profissionais ou de graves
intoxicações provocadas por poluentes químicos.
No entanto contaminantes existentes nos edifícios, podem provocar alterações de
saúde, em especial em indivíduos mais sensíveis.
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Contaminantes Químicos
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Contaminantes Biológicos
Além da perigosidade dos contaminantes químicos, existem seres vivos com
um determinado ciclo de vida que ao penetrarem no nosso organismo, dão
origem a doenças de tipo infeccioso e parasitário.
Estas doenças transmitem-se mais facilmente nos ambientes fechados que no
exterior, já que o volume de ar no qual se diluem os microrganismos é menor e daí o
contacto directo maior.
QUALIDADE DO AR
EDIFICIOS DOENTES.
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- Dores de cabeça
- Erupções cutâneas, etc. i
ERGONOMIA
- Cegueira
- Problemas ósseos
- Problemas do foro respiratório
- Tuberculose
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- Hepatites tóxicas
- Perturbações psíquicas
- Cefaleias
- Vertigens
- Anemias
- Conjuntivites
- Dermatites
- Stress e fadiga
SINALÉCTICA
SINAIS DE PROIBIÇÃO
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SINAIS DE AVISO
Tem forma triangular, pictograma negro sobre fundo amarelo e margem negra
SINAIS DE OBRIGAÇÃO
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branco sobre fundo vermelho.
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- os enxaguamentos;
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- lavar ou deixar em água quente com um produto tensioactivo específico;
- enxaguar;
ELECTRICIDADE
O gerador é um aparelho que transforma a energia sob uma forma comum (em
geral mecânica ou química) em energia eléctrica.
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Os principais geradores são:
- As pilhas
Quando o interruptor está aberto, a corrente não passa. Passa quando o interruptor
está fechado.
Quanto menos tempo tivermos para efectuar um trabalho, maior será a potência.
A unidade de potência é o watt (W), que tem por múltiplo o kilowatt (KW)
1 KW = 1000W
A unidade de energia eléctrica é o watt- hora (Wh) que tem por múltiplo o kilowatt-
hora (KWh)
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1KWh = 1000Wh
W = Pt ou P = W/t
Exemplo:
Calcular o custo mensal sabendo que iluminamos este salão, em média, 3 h 30 min
por dia, durante 20 dias, num mês (preço do KWh: 0,0965 €).
Solução:
Uma corrente eléctrica é tanto mais intensa quanto mais importantes são os efeitos
térmicos, químicos e magnéticos que ela produz.
UNIDADE ELÉCTRICA
DIFERENÇA DE POTENCIAL
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(pólo -).
Potência eléctrica
P = UI P em watts
U em volts
I em amperes
I = P/U e U = P/I
É fácil compreender que se, num circuito eléctrico substituímos um redutor RI,
grosso e curto, por um R2, mais fino e maior, a corrente circulará com maior
facilidade e a sua intensidade diminuirá.
Lei de Ohm
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traduz pela fórmula:
I = U/R I em amperes
U em volts
R em ohms
U = RI ou R = U/I
Efeito de Joule
Todos os condutores aquecem quando são percorridos por uma corrente eléctrica.
Como: P=U*I
U=R*I
Curto- circuito
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Existe um curto- circuito quando dois fios se tocam acidentalmente.
A corrente, como encontra somente uma resistência muito baixa, torna- se muito
intensa.
Iluminação
A lâmpada de incandescência
A iluminação por tubos, muito utilizada actualmente, não foi baseada a partir do
efeito Joule, mas num princípio totalmente diferente
- tubos luminescentes – eles contêm um gás sob uma pressão muito baixa no
interior de um tubo de vidro transparente. Logo que uma tensão suficiente é
produzida entre as extremidades do tubo, o gás transforma- se num condutor e
emite uma luz colorida. A cor obtida depende da natureza do gás (ex. vermelho para
o néon).
Estado Português
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(radiações normalmente invisíveis ou pouco visíveis).
Os aparelhos de aquecimento
A electrólise
Os corpos podem ser alterados através da corrente eléctrica, o que dá lugar a várias
aplicações industriais:
Os motores
- uma parte fixa que serve de estrutura, chamada estator, no interior da qual se
encontram as bobines;
Estado Português
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- uma parte móvel, chamada rotor, que roda no interior do estator, e que em geral,
transporta também as bobines.
Na árvore do rotor é fixado o colector, sobre o qual rodam as escovas (em geral de
carvão) encarregues de transportar a corrente.
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Medidas a respeitar:
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- Instalações de vestiários individuais
A cor escolhida para a decoração do salão fica ao critério individual, mas há que
ter em atenção a utilização de cores demasiado agressivas pois a preferência
deveria recair sobre tons claros, nomeadamente o branco, porque:
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O trabalhador deverá contribuir para que o seu local de trabalho se encontre o mais
limpo possível, dado que a falta de limpeza e a falta de arrumação são dois factores
promotores de acidentes (ex: líquidos derramados no chão podem originar quedas).
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• Usar o cabelo apanhado, unas curtas e não usar objectos de adorno
• Todo o material que entra em contacto com o cliente deve ser limpo e
desinfectado.
• Qualquer material que cai no chão não deve ser usado no cliente e apenas
deve ser apanhado no final.
Iluminação
Disposições legais
• Os locais de trabalho devem ser iluminados com luz natural, mas se esta for
insuficiente deve ser complementada com iluminação natural.
• Deve ser de intensidade uniforme e deve ser colocada de modo a evitar
sombras, contrastes acentuados e reflexos prejudiciais.
• Se for necessário a utilização local de iluminação intensa deve instalar-se um
sistema de iluminação suplementar de forma a evitar o encadeamento.
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Práticas a evitar:
Temperatura e humidade
Ruído
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- Perda de concentração
- Irritação
- Perda auditiva
- Taquicardia
-Perda de reflexos
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• Ventilação do local de trabalho
• Temperatura adequada
• Pavimento, paredes, tectos
• Locais de descanso e instalações sanitárias necessárias
• Instalações destinadas a primeiros socorros ou presença de uma caixa de
primeiros socorros.
• Locais de trabalho concebidos tendo em conta os trabalhadores deficientes.
Riscos eléctricos
Regras de segurança:
Riscos de incêndio
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Prevenção de incêndio
1. Contactar os bombeiros
2. Caso não tenha condições para combater o incêndio em segurança,
abandonar o local
3. Não abrir janelas, impedindo assim a entrada do oxigénio.
4. Desligar aparelhos eléctricos e o gás.
5. Em ambientes com muito fumo deve-se molhar um pano e colocá-lo a tapar a
boca e nariz. Abandonar o local caminhando rente ao chão.
6. Manter a calma
7. Para maior segurança deve-se molhar as roupas com água ou outro liquido
não inflamável.
Utilização dos extintores
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D. Fogos de metais – EXTINTOR DE PÓ SECO OU AREIA.
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EXERCÍCIOS (PARTE 1)
___ e) Considera-se doença ligada ao trabalho uma doença que se agrava com o
trabalho.
4. Porque razão a cor das paredes de um salão não deve ser intensas e agressivas.
.7. Assinale a opção que se refere a regras para uma boa iluminação
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EXERCÍCIOS (PARTE 2)
Estado Português
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Fátima Nascimento
Organização do Trabalho, Higiene e Segurança 2010
(para cabeleireiros)
BIBLIOGRAFIA
Estado Português
94
Fátima Nascimento