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Trabalho de História

AGRUPAMENTO DE
ESCOLAS
DAMEALHADA

Tema: O império romano


Tópicos a bordar:

- Localização geográfica:

• Roma – cidade junto ao rio Tibre na Península Itálica.


• Península Itálica – banhada por três mares: Mar Adriático,
Mar Tirreno e Mar Mediterrâneo.

- Como se formou o Império:

• 753 a.C. - Fundação de Roma. Início da


Monarquia (Lenda de Rómulo e Remo)
• Século VI a.C. - Roma foi anexada pelos
Etruscos, que a tornaram numa grande
Cidade.
• 509 a.C. - uma revolução liderada por
Famílias romanas pôs fim à Monarquia e
Implantou uma República. Foi nesta fase
Que se iniciou o processo de expansão
Territorial.
• 27 a.C. – Início do período Imperial.

- Motivações das conquistas romanas


• Os ataques de povos vizinhos levaram à criação de um bom exército e a maiores preocupações com a
segurança.
• Conquista de novas terras, procura de novos mercados, produtos e mão-de-obra.
• Desejo de obter prestígio e riquezas.

- Regiões conquistadas pelos romanos

A expansão Romana teve várias etapas em vários períodos, Monarquia, República e império:

Período da Monarquia:
(753-509 a.C.) Conquista da Península Itálica

Período da República:

República (termo utilizado para definir o Estado Romano e as suas províncias entre o fim da Monarquia em
509 a.C e o estabelecimento do Império em 27 a.C)
Lutaram contra os Cartagineses e conquistaram Cartago – as Guerras Púnicas e conquistaram Sicília, a
Grécia e os reinos helenísticos da Ásia Menor e da Síria, O Norte de África e a Península Ibérica.

Período do Império:

Império (regime que decorre entre 27 a.C a 476 d.C e que se caracteriza pela governação de um imperador
que concentra todos os poderes), foi durante este período que o Império integrou a Gália, a Britânia, a
Dácia e o Egito, atingindo o seu apogeu no século II d.C.

- Os poderes do imperador:
O Império iniciou-se em 27 a.C., com Octávio César Augusto.
O Imperador detinha o poder absoluto concentrando em si todos os poderes.
IMPERADOR
Comandante supremo do exército dando gratificações
Chefe religioso de Roma
Direito de veto sobre as decisões do Senado
Controla a administração pública
Autoriza a cunhagem de moeda
Propõe as leis
Declarou-se um verdadeiro deus

- Como foi realizada a integração dos povos dominados (Romanização)

Romanização – processo lento de influência da cultura romana sobre as diversas províncias do Império, em
relação aos costumes, língua, religião, Direito, organização económica, administrativa e urbanística.

4 AGENTES:
1)Legiões do exército;
2) Funcionários administrativos;
3)Colonos;
4)Mercadores.

Elementos de união do Império:


Rede de estradas;
Língua: latim;
Direito romano (leis aplicadas a todo o império);
Administração local (divisão em províncias, municípios);
Urbanismo e arquitetura;
Moeda
Direito de cidadania (o Imperador concede, em 212 d.C., este direito a todos os homens livres do Império).

- Economia romana:

Até ao século III a.C, as principais atividades económicas eram a agricultura e a


pecuária. Porém, com a expansão romana desenvolveu-se um intenso tráfego
comercial entre todas as regiões do Império principalmente nas cidades. O
comércio de mercadorias entre as cidades só foi possível devido à existência de rotas
terrestres, marítimas e fluviais, o que exigiu o aumento da circulação monetária. A
economia romana tornou-se, assim, uma economia urbana, comercial e monetária.

Economia urbana:
Era uma economia ligada às
cidades e grandes centros.

Economia comercial:
Grandes centros de
consumo e comércio
(economia comercial).

Economia monetária:
Implicaram uma grande
circulação de moeda, por
isso a economia romana era
também monetária.

Economia esclavagista:
Grande parte da mão-de-obra utilizada na produção ou construção de obras públicas era escrava. Por isso,
era uma economia esclavagista.

Os Romanos também desenvolveram o artesanato e a exploração mineira.


Com o desenvolvimento da economia de mercado cresceram os grandes latifúndios, fora das cidades. Estes
consistiam em grandes explorações agrícolas que produziam azeite, trigo e vinho em grandes quantidades.
Os pequenos proprietários, em busca de melhores condições de vida.
- Sociedade romana:

A sociedade romana era hierarquizada e estratificada. A família de origem e a fortuna pessoal ditavam as
desigualdades sociais. Podia existir mobilidade social caso um indivíduo se tornasse rico o pobre.
No topo da sociedade, a elite, situava-se a ordem senatorial, uma minoria de cidadãos ricos e privilegiados
(magistrados, senadores, governadores de província, comandantes de legiões ou grandes sacerdotes) que
ocupavam cargos políticos e administrativos. Seguia-se a ordem equestre, formada por cavaleiros, que
também se dedicavam ao comércio.
No patamar inferior encontrava-se a plebe urbana e rural da qual faziam parte os camponeses, os artesãos
e os comerciantes.
Logo de seguida, os servos libertos e, finalmente, na base de pirâmide social romana eram profundamente
desigual.
A expansão romana possibilitou a obtenção de milhares de escravos provenientes dos territórios
conquistados. De facto, as campanhas militares estão relacionadas com a multiplicação do número de
escravos que ocorria como consequência de captura de milhares de prisioneiros que eram levados para
várias partes do Império.

- Arte romana: arquitetura, pintura e escultura


A arte romana foi produzida pelo povo pertencente à Roma Antiga e perdurou aproximadamente do século
VIII a.C. ao século IV d.C.
Foi fortemente influenciada pelos etruscos e gregos, sendo que as manifestações artísticas mais
significativas remontam ao estabelecimento da República no ano de 509 a.C.
Apesar disso, conhecemos poucos nomes de seus artistas e arquitetos, posto que era uma arte coletiva ou
feita para seus mecenas.
A arte desse período é dividida em arte da Roma Republicana (antes de 27 a.C.) e a da Roma Imperial (do
ano 27 a.C. em diante).

Características da Arte Romana


 Influência da arte etrusca: expressão realista;
 Influência da arte grega: expressão de ideal de beleza;
 Uso de arcos e abóbodas na arquitetura;
 Representação realista na escultura;
 Colorido, delicadeza e precisão nos detalhes da pintura.

Pintura romana na Vila dos Mistérios, em Pompeia (séc. I a.C.)


Os romanos aproveitaram a bagagem cultural dos etruscos, cuja arte era bastante desenvolvida, bem como
deixaram-se influenciar pelos padrões estéticos gregos, que admiravam.
Quando os romanos conquistaram a Grécia, ficaram fascinados com a sua arte e começaram a imitar os
gregos. Daí resulta que muitas das características da arte grega são encontradas na arte romana. Como é o
caso também da mitologia.

A arquitetura foi a maior de todas as expressões artísticas dos romanos. Nela, a característica que mais se
destaca é o uso dos arcos.
As esculturas romanas, por sua vez, são essencialmente cópias das originais gregas. Nelas, o realismo é
uma característica marcante.
A pintura romana, classificada em quatro estilos, caracteriza-
se ora pelo colorido das paredes, ora pelo ilusionismo ou pela
riqueza de detalhes.

Arquitetura Romana
Coliseu, anfiteatro romano, acomodava mais de 40 mil
pessoas para assistir os espetáculos
Na arquitetura romana tem destaque a construção de
portais, aquedutos, prédios, monumentos e templos. Eles
foram erigidos com erraticidade e inovação, como no caso do uso do arco e da abóbada nas construções
Essas estruturas amorteceram o emprego das colunas gregas e acrescentaram os espaços internos.
Nas casas romanas não era diferente, posto que as plantas eram rigorosamente desenhadas em formas
retangulares. Vale lembrar que os monumentos tinham o objetivo de homenagear os seus mecenas.

Ademais, foram levantados anfiteatros que, com a tecnologia das abóbadas e arcos, abrigavam um grande
número de pessoas, do qual grande exemplo é o Coliseu, em Roma.
Os templos romanos, por sua vez, partem da fusão de elementos gregos e etruscos. Possuem planta
retangular, teto de duas águas, vestíbulo profundo com colunas livres e uma escada na frente dando
entrada à base.

Pintura Romana

Nessa pintura romana, o centauro Quíron


ensina Aquiles a tocar a lira. Afresco, Itália
Os artistas romanos trabalharam uma grande
variedade de temas, como acontecimentos
históricos e cotidianos, lendas, conquistas
militares, efígies e natureza-morta.
As pinturas romanas eram realizadas em murais
(afrescos) e possuíam tridimensionalidade. Os
materiais utilizados variavam de metais em pó,
vidros pulverizados, substâncias extraídas de
moluscos, pó de madeira e até seivas de
árvores.
Além dos afrescos, encontramos mosaicos
romanos por todas as partes do Império. Eles
variam de modelos contemplativos de tesselas
brancas e negras até as composições figurativas
de várias cores.

Escultura Romana

Escultura romana. Fragmento do Altar da Paz,


dedicado à deusa Pax
A escultura romana era de caráter realista, posto que
eles não representavam o "belo", mas as pessoas
retratadas fidedignamente.
Entretanto, os artistas romanos, por terem intenso
contato com a arte grega, acabaram sendo
influenciados por ela também na escultura. Ocorreu,
então, uma junção entre o estilo grego com novas
conceções romanas.
As esculturas e relevos escultóricos costumavam adornar os prédios públicos e privados. Elas primavam
pelo realismo e ocupavam espaços especiais em obras arquitetónicas, enriquecendo e complementando-
as.
- Religião romana:
A religião romana teve uma forte inspiração na tradição grega. É no final da República e
primeiros tempos do Império que a literatura conhece o seu período de apogeu. Assim,
salientaram-se Virgílio, autor de Eneida, Ovídio e Horácio e ainda autores de comédia,
como Terêncio e Plauto. Na oratória destacou-se Cícero e na história Tito Lívio, autor de
história de Roma.

- Cristianismo:
Na religião, os Romanos adotaram os deuses gregos, dando-lhes outros nomes, mas
mantendo os atributos. Também adoraram deuses de outros povos contactaram. O culto
público era praticado nos templos com sacrifícios e orações, sob a direção dos sacerdotes
(áugures e pontífices) e sacerdotisas (vestais) que interpretavam a vontade dos deuses. O
culto familiar era praticado em casa, em honra dos deuses protetores (Lares),da família
(Penates) e dos antepassados (Manes). Praticavam, também, o culto do imperador.

Expansão do Império Romano:


As inovações religiosas no contexto da expansão romana geraram toda uma regulação
institucional e ritual que possibilitava a adoção dos deuses alheios. Os dois processos pelos
quais se ritualizava introdução de novas divindades eram a evocação e a assimilação.
Através do primeiro, invocava-se o deus de um povo inimigo para que abandonasse a
comunidade que protegia e se integrasse no panteão romano. Com o outro método,
equiparavam-se os deuses alheios aos próprios. Este mostrou-se particularmente relevante
na sua relação com as divindades gregas, mas também no que se refere aos diferentes
contextos religiosos da zona do Mediterrâneo Ocidental.

Origem do Império Romano:


A doutrina cristã era original e inovadora pelo seu caráter ecuménico, pois pregava o amor
universal e a igualdade entre os seres humanos. Os princípios pregados por Jesus Cristo
eram: a igualdade entre os homens, sem distinguir ricos de pobres; o amor a Deus e ao
próximo (fraternidade), a esperança na salvação e na vida eterna para as pessoas e o
perdão para os arrependimentos; a justiça a paz; e a tolerância e a renúncia aos bens
terrenos. O ensinamento de Jesus encontra-se nos quartos evangelhos, escritos após a sua
morte, por S. Mateus, S. Marcos, S. Lucas e S. João. Estes integram o Novo Testamento que,
com o Antigo Testamento, formam a Bíblia, o livro sagrado do Cristianismo.

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