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Índice
1História
2Vertentes
3Posições
o 3.1Economia
o 3.2Ambientalismo
o 3.3Nacionalismo e antinacionalismo
o 3.4Religião
o 3.5Costumes
4Partidos e agremiações políticas de esquerda
o 4.1Alemanha
o 4.2Argentina
o 4.3Austrália
o 4.4Áustria
o 4.5Brasil
4.5.1Imprensa e sites de opinião no Brasil
o 4.6Canadá
o 4.7Chile
o 4.8Espanha
o 4.9Estados Unidos
o 4.10França
o 4.11Índia
o 4.12Israel
o 4.13Itália
o 4.14Japão
o 4.15México
o 4.16Países Baixos
o 4.17Portugal
o 4.18Reino Unido
o 4.19Rússia
o 4.20Sérvia
o 4.21Turquia
5Referências
História
Parte da série sobre política
Partido político
Espectro político
extrema-esquerda/esquerda radical · esquerda · centro-
esquerda · centro · centro-direita · direita · extrema-
direita/direita radical
Plataforma eleitoral
extremismo · reformismo · sincretismo · conservadorismo ·
reacionarismo · fundamentalismo
Sistema partidário
partido
dominante · multipartidário · antipartidário · unipartidário · bip
artidário · coligação
Correntes
Listas
Portal da Política
v
d
e
Ver artigo principal: Esquerda e Direita (política)
Na política, o termo "esquerda" deriva da Revolução Francesa: quando, a 28 de
Agosto de 1789, se discutiu na Assembleia Nacional Constituinte a questão do direito
de veto do rei, os deputados que se opunham à proposta sentaram-se à esquerda do
assento do presidente, iniciando-se o costume dos deputados radicais do Terceiro
Estado se identificarem com essa posição.
Um deputado, o Barão de Gauville explicou:
Nós começamos a nos reconhecer uns aos outros: aqueles que eram leais à
“ religião e ao rei ficaram sentados à direita, de modo a evitar os gritos, os
juramentos e indecências que tinham rédea livre no lado oposto. ”
No entanto, a direita se pôs contra a disposição dos assentos, porque acreditavam que os
deputados devessem apoiar interesses particulares ou gerais, mas não formar facções ou
partidos políticos. A imprensa contemporânea, ocasionalmente, usa os termos "esquerda"
e "direita" para se referir a lados opostos ou que se opõe.[15] Ao longo do século 19 na
França, a principal linha divisória de Esquerda e Direita foi entre partidários da República e
partidários da Monarquia.[8]
A Revolta dos Dias de Junho durante a Segunda República foi a tentativa da esquerda de
afirmar-se após a Revolução de 1848, mas poucos da população (ainda
predominantemente rural) apoiaram tal esforço.
Após o golpe de estado de Napoleão III em 1851 e o subsequente estabelecimento
do Segundo Império, a esquerda foi excluída da arena política e se focou na organização
dos trabalhadores e o trabalho dos ideólogos pensadores sobre essas classes. O
crescente movimento operário francês consistia em diversas vertentes segundo os
diversos pensadores e ideólogos; o marxismo começou a se rivalizar com
o republicanismo radical e o "socialismo utópico" de Saint-Simon e Charles Fourier e
o anarquismo de Proudhon, com o qual Karl Marx havia se desiludido. A maioria
dos católicos praticantes continuaram a votar de maneira conservadora, enquanto que os
grupos que foram receptivos à revolução de 1789 começaram a votar nos movimentos
socialistas. Nos Estados Unidos e no Reino Unido, muitos esquerdistas, sociais
liberais, progressistas e sindicalistas foram influenciados pelos trabalhos de Thomas
Paine, que introduziu o conceito de igualitarismo baseado em ativos, que teoriza que a
igualdade social é possível através da redistribuição dos recursos, geralmente sob a forma
de capital concedido aos indivíduos que atingirem a maioridade.
A partir da segunda metade do século XIX, a esquerda ideológica iria se referir cada vez
mais a diferentes correntes do socialismo e do comunismo. Particularmente influente foi a
publicação do Manifesto Comunista por Marx e Friedrich Engels em 1848, que afirmava
que a história de todas as sociedades humanas existentes até então era a história da luta
de classes. Ele previa que uma revolução proletária acabaria por derrubar a
sociedade burguesa e, através da abolição da propriedade privada, criaria uma sociedade
sem classes, sem Estado, e pós-monetária. A Associação Internacional dos Trabalhadores
(1864-76), às vezes chamada de Primeira Internacional, reuniu representantes de diversos
países, e de diferentes grupos de esquerda e organizações sindicais. Alguns
contemporâneos de Marx defendiam ideias semelhantes, mas não concordavam com sua
visão de como chegar a uma sociedade sem classes e sem Estado. Após a cisão entre os
grupos ligados a Marx e Mikhail Bakunin na Primeira Internacional, os anarquistas
formaram a Associação Internacional dos Trabalhadores.[16]
A Segunda Internacional (1888-1916) acabou sendo dividida pela questão do apoio ou
oposição à Primeira Guerra Mundial. Aqueles que se opuseram à guerra,
como Lênin e Rosa Luxemburgo, voltaram-se mais à esquerda do que o resto do grupo.
Fora deste embate, o movimento socialista dividiu-se em social-democratas e comunistas.
Na década de 1960, com as convulsões políticas da ruptura sino-soviética e de Maio de
1968 na França, os pensadores da "Nova Esquerda" se definiram como mais críticos, do
discurso marxista e marxista-leninista (rotulado de "velha esquerda").
Nos Estados Unidos, a expressão "esquerda" foi usada para descrever aqueles que
apoiaram os sindicatos, o Movimento dos direitos civis dos anos 60 e o movimento
antiguerra do Vietnam.[17][18] Mais recentemente, nos Estados Unidos, "de esquerda" e "de
direita", muitas vezes, têm sido usados como sinônimos para o " democrata" e
"republicano", ou como sinônimos do Liberalismo social e conservadorismo,
respectivamente.[19][20][21][22]
Na década de 1990, se acelerou, em todo o continente, a conversão dos partidos
socialistas europeus para o liberalismo social, notavelmente no que diz respeito ao Partido
trabalhista britânico, sob a liderança de Tony Blair, e os sociais-democratas
alemães sob Gerhard Schröder. O blairismo abraçou uma terceira via no campo
econômico, combinando ideias econômicas liberais com o progressismo social desprovido
da aspiração igualitária tornando-se uma das mais poderosas força da centro-esquerda
europeia. Outra linha do socialismo europeu representado na época foi o de Lionel Jospin,
então chefe de governo francês, que era abertamente menos liberal.[17][23] Entretanto, tal
conjuntura não estava destinada a durar. Após a crise econômica de 2008 e o
consequente descrédito do modelo neoliberal trouxe consecutivos revezes políticos ao
partido, e logo a plataforma de Blair perdeu seu protagonismo no Reino Unido.[24] Em nova
eleição interna do partido, a vitória esmagadora de Jeremy Corbyn (o mais radical dos
trabalhistas), recuperou quase todas as bandeiras tradicionais do Labour Party.[25]
Vertentes
O espectro da esquerda política varia da centro-esquerda à extrema-esquerda. O termo
"centro-esquerda" descreve uma posição ligada à política tradicional. Os termos "extrema-
esquerda" e ultraesquerda" se referem a posições mais radicais, como os grupos ligados
ao trotskismo e comunismo de conselhos. Dentre os grupos de centro-esquerda, estão os
social-democratas, progressistas e também alguns socialistas democráticos
e ambientalistas (em particular ecossocialistas), esses no sentido tradicional. O centro-
esquerda aceita a alocação de recursos no mercado de uma economia mista, com um
setor público significativo e um setor privado próspero.
O conceito de esquerda política não deve ser confundido com o de "esquerdismo", termo
usado por Lênin no ensaio "Esquerdismo, doença infantil do comunismo" (1920) para
designar as correntes oposicionistas dentro Terceira Internacional que defendiam a
revolução pela ação direta do proletariado, sem a mediação de partidos políticos e
sindicatos ou que recusavam a via parlamentar e as alianças do partido comunista com
outros partidos progressistas visando à participação em "eleições burguesas". Quase
nenhum dos partidos de esquerda atualmente existentes é "esquerdista" nesse sentido.
Posições
Economia
Ao longo da sua história, a esquerda tem estado associada de distintos sistemas
económicos:
Ambientalismo
Tanto Karl Marx quanto o socialista William Morris tiveram uma preocupação com as
questões ambientais.[38][39][40][41]
De acordo com Marx:
A Terra não tem o suficiente para o Norte viver cada vez melhor, mas tem o
“ suficiente para todos nós vivermos bem.
”
James Hansen, Noam Chomsky, Raj Patel, Naomi Klein, The Yes Men e Dennis
Kucinich tiveram opiniões semelhantes.[53][54][55][56]
No século XXI, as questões sobre o meio ambiente tornaram-se cada vez mais politizadas,
com a esquerda em geral, aceitando as conclusões da maioria dos cientistas ambientais
sobre a origem antropogénica do aquecimento global[57][58] e defendido políticas para o
reduzir. Muitos na direita opõem-se, seja por discordarem ou rejeitarem essas conclusões,
[59][60][61]
seja por duvidarem da efetividade das soluções propostas (nomeadamente, em
termos da relação custo/benefício).
No entanto, a esquerda ainda se divide sobre como reduzir eficazmente e reduzir
igualmente as emissões de carbono - a centro-esquerda, muitas vezes defende uma
confiança nas medidas de mercado, tais como comércio de emissões ou imposto sobre o
carbono, enquanto aqueles mais à esquerda tendem a apoiar regulamentação e
intervenção governamental direta.[62][63][64]
Nacionalismo e antinacionalismo
A questão da nacionalidade e do nacionalismo têm sido uma característica central do
debate político da esquerda. Durante a Revolução Francesa, o nacionalismo foi uma
política da Esquerda Republicana.[65] A esquerda republicana defendia o nacionalismo
cívico,[8] e argumentou que a nação é um "plebiscito diário" formado pela subjetiva
"vontade de viver juntos". Relacionado ao "revanchismo francês", a vontade beligerante de
se vingar contra do Império Alemão e retomar o controle de Alsácia-Lorena, o
nacionalismo foi, por vezes, contra o imperialismo. Na década de 1880, houve um debate
entre aqueles que, como Georges Clemenceau (Radical), Jean Jaurès (socialista)
e Maurice Barrès (nacionalista), argumentaram que o colonialismo desviou a França da
"linha azul do Vosges" (referindo-se a Alsácia-Lorena), e o " lobby colonial", como Jules
Ferry (moderado republicano), Léon Gambetta (republicano) e Eugène Etienne, o
presidente do grupo parlamentar colonial. Após o Caso Dreyfus no entanto o nacionalismo
tornou-se cada vez mais associado à extrema direita.[66]
O internacionalismo proletário se considerou um impedimento contra a guerra, porque as
pessoas com um interesse comum são menos propensas a pegar em armas umas contra
as outras, em vez disso elas se focaram na luta contra a classe dominante. De acordo com
a teoria marxista, o antônimo do internacionalismo proletário é o nacionalismo burguês.
Alguns marxistas, junto com os outros na esquerda, viram o nacionalismo,
[67]
o racismo[68] (inclusive o anti-Semitismo[69]) e a religião, como estratégia de dividir para
conquistar utilizada pelas classes dominantes para impedir a classe operária de se unir
contra eles. Os movimentos de esquerda, portanto, muitas vezes tiveram posições anti-
imperialistas.
O anarquismo desenvolveu uma crítica do nacionalismo que incide sobre o papel do
nacionalismo em justificar e consolidar o poder e dominação do Estado. Através de sua
meta de unificação, o nacionalismo se esforça para a centralização, ambos em territórios
específicos e uma elite dominante de indivíduos, ao mesmo tempo que prepara a
população para a exploração capitalista. Dentro do anarquismo, este assunto tem sido
tratado exaustivamente por Rudolf Rocker em Nationalism and Culture e nos trabalhos de
Fredy Perlman, como em Against His-Story, Against Leviathan e "The Continuing Appeal of
Nationalism".[70]
O nazifascismo, geralmente definido como extrema-direita, é situado por alguns autores,
como o monárquico conservador Erik von Kuehnelt-Leddihn, como estando na esquerda
do espectro político.[71][72] O Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (NAZI)
representaria o socialismo "nacionalista" enquanto o Partido Comunista da União
Soviética (PCUS) seria o representante do socialismo "internacionalista".[73] E, segundo R.
J. Rummel, na comparação entre os regimes, o comunismo provocou mais mortes[74] que
o nazismo.[75]
Religião
A Esquerda francesa original é anticlero, opondo-se à influência da Igreja Católica e
apoiando a separação Igreja-Estado.[8]
Karl Marx afirmou que:
Costumes
Integrantes da esquerda costumam ser liberais nos costumes, alinhando-se a alguns
grupos libertários de direita. Os liberais costumam aprovar a regulamentação da união
civil homossexual, a descriminalização do aborto, a legalização das drogas e outros temas
controversos.
Há, porém, aqueles que, embora defendam propostas de esquerda em relação à
economia e à política, são conservadores nos costumes. No Brasil, a esquerda ligada
à igreja católica ou às igrejas evangélicas tende a assumir posições conservadoras com
relação aos costumes, como a ex-governadora do Rio de Janeiro, Benedita da Silva, e
outros ligados a movimentos religiosos e sociais.
Cidadania
Rede Sustentabilidade
Partido Republicano da Ordem Social
Partido Socialista Brasileiro
Partido Democrático Trabalhista
Partido dos Trabalhadores
Partido Comunista do Brasil
Partido Socialismo e Liberdade
Sem representação no Congresso Nacional
1. O Cafezinho
2. Carta Maior
3. Pragmatismo Político
4. Jornalistas Livres
5. Opera Mundi
6. Outras Palavras
7. Jornal GGN
8. Diário do Centro do Mundo
9. Rede Brasil Atual
10. Viomundo
11. Tijolaço
12. Portal Vermelho
13. Socialista Morena
14. Brasil 247
15. Democratize
16. Blog do Rovai
17. Escrivinhador
18. Sul21
19. PassaPalavra
20. A Nova Democracia
21. Blog Maria Frô
22. Geledés
23. Agência PT
24. Diário Liberdade
25. Rede de Informações Anarquista
26. Canal Ibase[91]
Canadá
Novo Partido Democrático
Chile
Segundo uma pesquisa nacional da UDP , em 2007, 17% dos chilenos se identificaram
com a direita, 15% com a esquerda, 28% com o centro e 40% dos entrevistas não se
identificaram com nenhuma orientação política específica[92].
Partido Trabalhista
Hadash
Meretz
Balad
Itália
Partido Democrático
Japão
Partido Democrático Constitucional do Japão (PLD)
Partido Social Democrata
Partido Comunista Japonês
México
Movimento de Regeneração Nacional
Países Baixos
Partido do Trabalho (PvdA)
Portugal
Partido Socialista (PS)
Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV)
Bloco de Esquerda (B.E)
Partido Comunista Português
Reino Unido
O Partido Trabalhista (em inglês: Labour Party) do Reino Unido é um partido
político social-democrata de centro-esquerda do Reino Unido. É um dos três principais
partidos do país.
Rússia
Rússia Justa
Partido Comunista da Federação Russa. É sucessor imediato do Partido
Comunista da União Soviética (PCUS) e de seu antecessor, o Partido Bolchevique. É
o segundo maior partido político da Rússia e atualmente é um partido que faz
oposição ao conservador e governista Rússia Unida (este último sendo o partido do
atual presidente russo, Vladimir Putin).
Sérvia
Partido Socialista da Sérvia
Partido Democrático
Turquia
Partido Republicano do Povo
Partido Democrático dos Povos