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Lorena
2015
César Augusto Marzola
Lorena
2015
AUTORIZO A REPRODUÇÃO E DIVULGAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE TRABALHO, POR QUALQUER MEIO
CONVENCIONAL OU ELETRÔNICO, PARA FINS DE ESTUDO E PESQUISA, DESDE QUE CITADA A FONTE
1. Introdução.......................................................................................................... 9
2. Revisão bibliográfica ...................................................................................... 11
2.1. Definição das microalgas ............................................................................ 11
2.2. Tecnologias para o cultivo de microalgas.................................................... 12
2.3. Vantagens das microalgas .......................................................................... 13
2.4. Potencial de lipídeos ................................................................................... 15
2.5. Estágios essenciais na produção de microalgas ........................................ 17
2.5.1. Seleção de algas .................................................................................. 18
2.5.2. Cultivo................................................................................................... 19
2.5.3. Colheita ................................................................................................ 22
2.6. Pré-tratamento do meio de cultivo .............................................................. 22
2.6.1. Desinfecção .......................................................................................... 22
2.6.1.1. Desinfecção usando hipoclorito de sódio ....................................... 22
2.6.2. Esterilização ......................................................................................... 23
2.6.2.1. Esterilização usando uma autoclave .............................................. 23
2.7. Foto biorreator ............................................................................................ 24
2.8. Planejamento de experimentos................................................................... 25
3. Objetivo ............................................................................................................ 29
4. Metodologia ..................................................................................................... 30
4.1. Origem e acondicionamento das amostras ................................................. 30
4.2. Produção do inóculo de microalgas ............................................................ 30
4.3. Análise de crescimento ............................................................................... 30
4.4. Nutrientes usados na cultura ...................................................................... 31
4.5. Delineamento dos experimentos................................................................. 32
4.6. Empregando método Taguchi ..................................................................... 33
4.7. Ensaios com arranjo ortogonal Taguchi L4 ................................................. 34
4.7.1. Ensaio 1: sem esterilização ou desinfecção ......................................... 35
4.7.2. Ensaio 2: desinfeccionada .................................................................... 35
4.7.3. Ensaio 3: esterilizada............................................................................ 35
4.8. Colheita ....................................................................................................... 36
5. Resultados e discussão ................................................................................. 37
5.1. Ensaio 1: sem esterilização ou desinfecção ............................................... 37
5.2. Ensaio 2: desinfeccionada .......................................................................... 40
5.3. Ensaio 3: esterilizada .................................................................................. 44
5.4. Comparação entre os ensaios .................................................................... 47
6. Conclusões ...................................................................................................... 50
7. Sugestões para trabalhos futuros ................................................................. 51
7.1. Análise de óleo............................................................................................ 51
7.2. Análise da água .......................................................................................... 51
Referências .......................................................................................................... 52
Anexo ................................................................................................................... 57
Anexo A – Meio Guillard “f/2” ......................................................................... 57
9
1. Introdução
2. Revisão bibliográfica
- Tratamento de água residual removendo NH4+, NO3-, PO43- que são nutrientes
contaminantes (WANG et al., 2008).
metano, ração animal, usado como adubo orgânico devido a sua alta
concentração de nitrogênio e enxofre, ou simplesmente queimada para cogeração
de energia (eletricidade e aquecimento) (WANG et al., 2008).
Fonte: Adaptado de TANG et al., 2011; MATA; MARTINS; CAETANO, 2010; ILLMAN; SGRAGG; SHALES,
2000.
biológicas dos ácidos graxos dentro das células são isolamento térmico e reserva
energética. Sendo estes agrupados basicamente como lipídeos neutros
(triglicerídeos e colesterol), que são a principal matéria prima do biodiesel, e
lipídeos polares, ex. fosfolipídios.
2.5.2. Cultivo
2.5.3. Colheita
2.6.1. Desinfecção
2.6.2. Esterilização
Figura 5 – Autoclave.
Duas situações em que o uso desse conceito S/N é útil são a melhoria da
qualidade, através da redução da variabilidade e a melhoria da medição. A razão
S/N pode ser dividido em três categorias quando a característica é continua:
Portanto uma vez que a meta é minimizar a quantidade de ruído (N) deve-
se buscar, para todos os casos, a maior relação S/N que indica um melhor
resultado (TAGUCHI, 1991).
3. Objetivo
4. Metodologia
máxima observada foi em ʎ de 690 nm, sendo medida uma vez ao dia. O objetivo
desse procedimento foi traçar uma curva de crescimento (semelhante a
apresentada na Figura 4) para se identificar o começo da fase exponencial e
posteriormente o início da fase estacionária, na qual o experimento foi encerrado.
A Figura 7 mostra esse acompanhamento feito nos quatro primeiros dias, os
números em preto são guias para acompanhar o escurecimento de cada cultivo,
cada número representa um cultivo diferente.
Figura 7 – Cubetas para análise de espectrofotometria, detalhe para o escurecimento do cultivo durante o
período de tempo.
na Tabela 3, cuja origem tem base no meio de cultivo Guillard f/2 (Anexo A).
Esses nutrientes compõem a estrutura de biomoléculas, membranas e meio
celular, participam de processos de troca de energia, regulam atividades
enzimáticas dentre outros (LOURENÇO, 2006).
Fonte: Anexo A.
Cada experimento foi realizado três vezes (triplicata) para uma análise de
dados mais consistentes, sendo então utilizados 12 erlenmeyers.
A Figura 8 mostram cultivos mais adiantados e ilustra as diferenças visuais
obtidas em cada experimento, isso é uma indicação que as microalgas estão se
comportando de forma diferente dentro de cada conjunto de três erlenmeyers, os
números indicam os experimentos sendo 1 correspondente ao experimento 1 da
Tabela 6 e assim respectivamente.
Figura 8 – Em a, experimentos sendo executados, em b, detalhe da coloração.
A água usada para os experimentos, cuja origem foi a rede hídrica da EEL,
não passou por qualquer tratamento, ou seja, não foram eliminados quaisquer
tipos de micro-organismos competitivos.
4.8. Colheita
5. Resultados e discussão
As análises dos cálculos, feitos a partir dos dados da Tabela 14, novamente
se apresentam na forma de três respostas: gráficos de efeitos para sinal-ruído
(Figura 14) e média (Figura 15), ANOVA (Tabela 15) e o teste T (Tabela 16).
Tabela 14 – Experimento, respostas, médias e sinal ruído (signal-to-noise: S/N) para a condição “mais é
melhor”.
Tabela 16 – Teste T.
As análises dos cálculos, feitos a partir dos dados da Tabela 14, mais uma
vez se apresentam na forma de três respostas: gráficos de efeitos para sinal-ruído
(Figura 17) e média (Figura 18), ANOVA (Tabela 19) e o teste T (Tabela 20).
Tabela 18 – Experimento, respostas, médias e sinal ruído (signal-to-noise: S/N) para a condição “mais é
melhor”.
Tabela 20 – Teste T.
Figura 20 – Gráfico comparativo dos efeitos para médias para os três ensaios.
6. Conclusões
Referências*
ASLAN, S.; KAPDAN, I.K. Batch kinetics of nitrogen and phosphorus removal
from synthetic wastewater by algae. Ecological Engineering, 28 (1) (2006), pp.
64–70.
HSIEH, C.H.; WU, W.T. Cultivation of microalgae for oil production with a
cultivation strategy of urea limitation. Bioresource Technology, 100 (17) (2009),
pp. 3921–3926.
LI, Y. et al. Biofuels from microalgae. Biotechnology Progress, 24 (4) (2008), pp.
815–820.
MAXWELL, E.L.; FOLGER, A.G.. HOGG, S.E. Hogg. Resource evaluation and
site selection for microalgae production systems. SERI/TR-215-2484 (1985).
PARK, S.H. Robust Design and Analysis for Quality Engineering. Chapman &
Hall, London, (1996).
RODOLFI, L. et al. Microalgae for oil: strain selection, induction of lipid synthesis
and outdoor mass cultivation in a low-cost photobioreactor. Biotechnology and
Bioengineering, 102 (1) (2008), pp. 100–112.
SCHULTZ, H. New algae omega 3s player Qualitas goes head to head with
krill. (2013). Disponível em: <http://www.nutraingredients-
usa.com/Suppliers2/New-algae-omega-3s-player-Qualitas-goes-head-to-head-
with-krill>. Acesso em: 10 fev.
Anexo