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ABSTRACT
Recebido em 06/04/06 Keywords: IPAQ; Lifestyle; Sedentarism; Physical exercise; Cholesterol; Triglyc-
Aceito em 14/08/06 erides
Mulheres Homens
(n= 196) (n= 165) p
Tabela 2. Perfil lipídico de acordo com a prática habitual de atividade física ajustado para idade e IMC.
Mulheres
n 23 29 77 67
CT (mg/dl) 181,00 ± 32,66 186,33 ± 39,23 221,06 ± 39,89 227,44 ± 26,74 0,001
HDL-C (mg/dl) 53,25 ± 17,22 53,82 ± 12,58 45,85 ± 17,41 47,94 ± 9,01 ns
LDL-C (mg/dl) 99,75 ± 37,63 121,73 ± 35,75 143,40 ± 35,87 148,68 ± 21,81 0,000
VLDL-C (mg/dl) 25,63 ± 9,91 23,83 ± 9,40 25,39 ± 9,86 30,83 ± 9,23 ns
TG (mg/dl) 115,64 ± 41,90 127,00 ± 49,26 123,13 ± 68,71 154,19 ± 71,12 0,020
CT/HDL-C 3,67 ± 0,81 3,47 ± 1,10 5,52 ± 1,85 4,92 ± 1,17 0,038
LDL-C/HDL-C 2,02 ± 0,87 2,06 ± 1,03 3,71 ± 1,04 3,24 ± 0,91 0,001
Homens
n 26 31 55 53
CT (mg/dl) 158,86 ± 14,25 195,50 ± 39,68 203,12 ± 34,67 211,08 ± 28,59 0,001
HDL-C (mg/dl) 41,00 ± 11,93 38,50 ± 6,93 40,59 ± 10,34 37,50 ± 8,27 ns
LDL-C (mg/dl) 88,57 ± 16,57 106,78 ± 31,28 128,32 ± 40,79 138,68 ± 33,42 0,004
VLDL-C (mg/dl) 35,17 ± 14,70 37,20 ± 16,05 34,90 ± 13,54 40,06 ± 13,12 ns
TG (mg/dl) 146,14 ± 35,06 144,38 ± 29,08 171,00 ± 37,20 175,00 ± 37,93 0,043
CT/HDL-C 4,14 ± 1,16 5,32 ± 2,11 4,98 ± 1,38 5,93 ± 1,61 0,017
LDL-C/HDL-C 2,26 ± 0,49 3,50 ± 1,48 2,75 ± 1,24 3,95 ± 1,39 0,007
das ativas em relação às irregularmente ativas e seden- caso das mulheres, aquelas que relataram ser sedentárias
tárias. Em ambos os sexos as diferenças observadas demonstram possuir de 38% (LDL-C – OR= 1,38; 95%
entre os estratos dos muito-ativos e dos ativos não são IC 1,02–1,84) a 59% (TG – OR= 1,59; 95% IC
apontadas em linguagem estatística. 1,15–2,08) mais chances de apresentarem perfil
Quanto às proporções de sujeitos categorizados aterogênico de lipídeos plasmáticos se comparadas com
nos quatro estratos de prática habitual de atividade física aquelas que relataram ser muito-ativas.
preconizados pelo IPAQ, verifica-se que a distribuição
dos valores é bastante similar em ambos os sexos; no
entanto, a proporção de sujeitos categorizados conjunta- DISCUSSÃO
mente como sedentário e irregularmente ativo (73,5%
das mulheres e 65,4% dos homens) é acentuadamente Em razão da facilidade de aplicação em grandes gru-
mais elevada que a proporção de sujeitos que atendem as pos, do menor custo e por permitir coletar infor-
recomendações propostas para os ativos e os muito- mações com relação ao tipo e ao contexto em que são
ativos (26,5% das mulheres e 34,6% dos homens). realizados, o que não ocorre com os demais recursos
A tabela 3 mostra as dimensões de OR acom- de medida, os questionários representam o instrumen-
panhados dos intervalos de confiança equivalentes ao to mais acessível para a avaliação da prática habitual de
risco relativo de os sujeitos analisados no estudo apre- atividade física, sobretudo em estudos de natureza epi-
sentarem perfil lipídico de risco aterogênico em função demiológica. Em sendo assim, encontra-se disponível
da categorização em estratos de prática habitual de na literatura uma grande variedade de opções de ques-
atividade física. Os resultados da análise de regressão tionários que procuram contemplar diferentes do-
logística indicam que as dimensões das ORs para dis- mínios da atividade física. Os primeiros questionários
lipidemias são mais elevadas entre os sujeitos de menor sugeridos procuravam enfocar as atividades físicas ocu-
prática habitual de atividade física. Na presente casuís- pacionais (24,25). Na seqüência, a ênfase dos ques-
tica, homens categorizados como sedentários, medi- tionários se dirigiu para as atividades físicas no tempo
ante os critérios propostos pelo IPAQ, demonstram livre (9,10). Recentemente, tem-se reconhecido a
risco relativo significativamente mais elevado de apre- importância de outros tipos de atividades físicas que os
sentarem teores de CT (OR= 1,52; 95% IC 1,14–1,98) sujeitos realizam como parte de seu cotidiano, como
e de TG (OR= 1,37; 95% IC 1,03–1,78) compromete- trabalho doméstico, caminhar e andar de bicicleta
dores em comparação com seus pares muito-ativos. No como meio de transporte (17).
As múltiplas abordagens quanto aos domínios sujeitos aqui analisados apontam uma proporção mais
associados à prática habitual de atividade física têm elevada de sedentarismo em comparação com estudos
contribuído para que os critérios de avaliação possam europeus (27); porém, proporções similares, se com-
se diferenciar consideravelmente entre as diferentes parados com estudos envolvendo segmentos da popu-
opções de questionários disponibilizadas. Esta situação lação brasileira (23) e de países sul-americanos (28). As
tem limitado, na maioria dos casos, comparações mais razões para essas diferenças não são totalmente com-
seguras entre segmentos de uma mesma população ou preendidas. Em parte, variações demográficas sazonais
entre sujeitos pertencentes a diferentes populações nos níveis habituais de prática de atividade física po-
quanto à prevalência de diferentes estratos de prática dem contribuir para uma menor proporção de sujeitos
habitual de atividade física. Como resposta a este ativos no presente estudo. Adicionalmente, diferenças
desafio, um grupo de especialistas iniciou em 1998 metodológicas na seleção das amostras entre os dois
intensa discussão direcionada à proposição de um estudos podem ter produzido as diferenças observadas.
questionário internacional que pudesse ser empregado O principal achado do presente estudo revelou
como instrumento comum com finalidade de levantar que níveis mais elevados de prática habitual de ativi-
dados nacionais e internacionais comparáveis da ativi- dade física estão associados aos valores de lipídeos plas-
dade física. Como produto deste esforço foi idealizado máticos de menor magnitude. Além do que, o gradi-
o IPAQ, atualmente validado em 12 países, inclusive ente entre a prática habitual de atividade física e os teo-
no Brasil (22,26). Os resultados destas validações su- res de lipídeos plasmáticos desfavoráveis apresentou
gerem que o IPAQ apresenta aceitáveis propriedades comportamento específico em cada sexo. Os valores de
de medida para ser empregado em diferentes contex- OR também indicaram risco mais elevado de se encon-
tos, e que torna-se apropriado para estudos popula- trar perfil lipídico de risco aterogênico em grupos de
cionais de prevalência quanto à prática habitual de sujeitos sedentários comparados com seus pares fisica-
atividade física. Baseando-se nessas evidências, mais re- mente mais ativos. Confirmando expectativas encon-
centemente, inúmeros pesquisadores têm procurado tradas na literatura, esses resultados são consistentes
desenvolver seus estudos envolvendo o IPAQ como com estudos realizados anteriormente envolvendo
instrumento de medida associado à prática habitual de outros instrumentos de medida direcionados à moni-
atividade física (23,27,28). toração da atividade física (1-4).
Vários estudos prévios disponibilizados na lite- Mecanismos fisiológicos baseados na prática de
ratura procuram relatar a associação entre a prática de atividade física induzem a um perfil lipídico favorável
atividade física e as concentrações plasmáticas de resultante de complexas interações envolvendo hor-
lipídeos (1-4). No entanto, para o nosso conhecimen- mônios, enzimas e receptores. Estudos sugerem que o
to, esta parece ser a primeira experiência publicada em aumento na atividade da lipoproteína lipase no múscu-
que se procurou analisar o impacto da prática habitual lo esquelético e no tecido adiposo durante a realização
de atividade física e o perfil lipídico, envolvendo o de esforços físicos de intensidades moderada-a-vi-
IPAQ como instrumento de medida. gorosa, e por algum tempo pós-esforço, associado ao
Diferenças entre ambos os sexos quanto aos possível decréscimo da síntese hepática dos TG, possa
valores médios de concentrações plasmáticas de lipí- ser ajustes metabólicos que favorecem as menores con-
deos observadas no estudo coincidem com tendências centrações de lipídeos plasmáticos entre os sujeitos
encontradas na literatura (2-4). Indicações encon- mais ativos fisicamente (29,30).
tradas em publicações anteriores apontam que o di- Por vezes, especula-se que as modificações
morfismo sexual observado nos níveis de lipídeos plas- favoráveis no perfil lipídico induzidas pela prática da
máticos pode ser explicado em razão do perfil hor- atividade física possam confundir-se com concomi-
monal de cada sexo, apontando um padrão lipídico de tantes alterações no peso corporal, por conta do maior
maior risco aterogênico entre os homens frente às dispêndio energético proveniente dos esforços físicos
mulheres (5-7). realizados (31). Neste particular, no presente estudo
Consistente com resultados de outros estudos, os valores de IMC, juntamente com a idade dos su-
também envolvendo o IPAQ como instrumento de jeitos, foram controlados estatisticamente mediante a
medida relacionado à prática habitual de atividade físi- análise de co-variância. Mesmo na ausência de partici-
ca (23,27,28), os resultados encontrados apontam os pação dos valores de IMC e da idade, e confirmando
homens como sendo discretamente mais ativos fisica- resultados de importantes estudos envolvendo delinea-
mente. Mediante idênticos critérios de interpretação mentos experimentais bem elaborados (32,33), os
dos dados coletados, os resultados apresentados pelos resultados encontrados no presente estudo mostraram
que os sujeitos pertencentes ao estrato dos mais ativos IPAQ. Portanto, existem fortes indicações no sentido
fisicamente apresentaram perfil lipídico mais favorável. de que o IPAQ possa se definir como um adequado
Similar ao que foi observado em estudos anteri- instrumento direcionado ao acompanhamento dos
ores (2,3,5), os resultados encontrados no presente riscos aterogênicos vinculados à prática habitual ina-
estudo revelaram importantes diferenças entre ambos dequada de atividade física.
os sexos quanto ao gradiente da prática habitual de
atividade física e dos teores de lipídeos plasmáticos
desfavoráveis. Enquanto nos homens as diferenças REFERÊNCIAS
mais acentuadas foram constatadas entre o estrato dos
muito-ativos em comparação com seus pares irregular- 1. Katzmarzyk PT, Church TS, Blair SN. Cardiorespiratory fitness
mente ativos e sedentários, nas mulheres esse fenô- attenuates the effects of the metabolic syndrome on all-cause
and cardiovascular disease mortality in men. Arch Intern
meno foi observado entre o estrato das ativas em Med 2004;164:1092-7.
relação às irregularmente ativas e sedentárias. Além de 2. Forrest KY, Bunker CH, Kriska AM, Ukoli FA, Huston SL,
eventuais limitações atribuídas à composição da Markovi CN. Physical activity and cardiovascular risk factors
in a developing population. Med Sci Sports Exerc
amostra e ao não-controle de possíveis variáveis de 2001;33:1598-604.
confundimento, sobretudo aquelas vinculadas ao 3. MacAuley D, McCrum EE, Stott G, Evans AE, Duly E, Trinick
TR, et al. Physical activity, lipids, apolipoproteins, and Lp(a)
campo dietético, justificativa plausível para o fato, in the Northern Ireland Health and Activity Survey. Med Sci
talvez possa estar alicerçada em fatores hormonais Sports Exerc 1996;26:720-36.
específicos de cada sexo, que induzem aos diferentes 4. Guedes DP, Guedes JERP. Atividade física, aptidão cardior-
respiratória, composição da dieta e fatores de risco predispo-
graus de interação atividade física-perfil lipídico. nentes às doenças cardiovasculares. Arq Bras Cardiol
Os valores de OR encontrados comprovaram 2001;77:243-50.
5. Eaton CB, Lapane KL, Garber CE, Assaf AR, Lasater TM, Car-
que o comportamento e a extensão das associações leton RA. Physical activity, physical fitness, and coronary
entre a prática habitual de atividade física e o perfil heart disease risk factors. Med Sci Sports Exerc
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lipídico apresentam magnitudes diferentes em cada 6. Berlin JA, Colditz A. A meta-analysis of physical activity in the
sexo. Enquanto entre os homens o sedentarismo se prevention of coronary heart disease. Am J Epidemiol
associou mais intensamente com o CT, entre as mu- 1990;132:612-27.
7. Bassuk SS, Manson JE. Physical activity and cardiovascular
lheres a prática insuficiente de atividade física desem- disease prevention in women: how much is good enough?
penhou papel mais importante nas maiores concen- Exerc Sport Sci Rev 2003;31:176-81.
8. Powel KE, Thompson PD, Caspersen CJ. Physical activity and
trações de TG. Esses achados coincidem com resulta- the incidence of coronary heart disease. Annu Rev Public
dos de estudos de intervenção que, ao elevar a prática Health 1987;8:253-87.
de atividade física mediante envolvimento em progra- 9. Leon AS, Connett J, Jacobs DR Jr, Rauramaa R. Leisure-time
physical activity levels and risk of coronary heart disease and
mas sistematizados de exercícios físicos, comprovaram dealt. The Multiple Risk Factor Intervention Trial. JAMA
diminuição mais acentuada nas concentrações de CT e 1987;258:2388-95.
10. Helmer U, Herman B, Shea S. Moderate and vigorous leisure-
TG entre sujeitos adultos (29). time physical activity and cardiovascular disease risk factors
As menores dimensões de OR observadas entre in West Germany, 1984-1991. Int J Epidemiol 1994;23:285-
os estratos de prática habitual de atividade física e as 92.
11. Paffenbarger RS Jr, Blair SN, Lee IM. A history of physical
concentrações desfavoráveis de HDL-C são consis- activity, cardiovascular health and longevity: the scientific
tentes com as fracas associações encontradas em outros contributions of Jeremy N Morris, DSc. DPH, FRCP. Int J Epi-
demiol 2001;30:1184-92.
estudos (2,3), e confirmam evidências no sentido de 12. Després JP, Lamarche B. Low-intensity endurance exercise
que a prática insuficiente de atividade física pode even- training, plasma lipoproteins and the risk of coronary heart
disease. J Intern Med 1994;236:7-22.
tualmente apresentar associações de menor extensão 13. Marrugat J, Elosua R, Covas MI, Molina L, Rubiés-Prat J.
com um perfil plasmático aterogênico que a ingestão Amount and intensity of physical activity, physical fitness and
excessiva de gorduras total e saturada (34,35) e o uso serum lipids in men. Am J Epidemiol 1996;143:562-9.
14. Fung TT, Hu FB, Yu J, Chu NF, Spiegelman D, Tofler GH, et al.
de tabaco (36). Leisure-time physical activity, television watching, and plas-
Em conclusão, existem similaridades entre os ma biomarkers of obesity and cardiovascular risk. Am J Epi-
demiol 2000;152:1171-8.
achados do presente estudo e os resultados prévios 15. Miller YD, Dunstan DW. The effectiveness of physical activity
provenientes de experimentos controlados, envolven- interventions for the treatment of overweight and obesity and
do informações quanto ao nível de prática habitual de type 2 diabetes. J Sci Med Sport 2004;7(suppl 1):52-9.
16. Montoye HJ, Kemper HCG, Saris WHM, Washburn RA. Mea-
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Nivel de actividad física global en la población adulta de Condomínio Royal Golf
Bogotá (Colombia). Prevalencia y factores asociados. Gac 86055-545 Londrina, PR
Sanit 2005;19:206-13. E-mail: darta@sercomtel.com.br