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Folha de Pagamento
INSS Receita Bruta
1
Contribuições substituídas pela incidência sobre
a Receita
2
Contribuições que continuam apuradas sobre a
Folha de Pagamento
3
Prazo de vigência da desoneração da folha de
pagamento
4
Obrigações acessórias da Contribuição
Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB)
DCTF
(IN RFB 1.258/2012)
5
6
Receita de Serviços prestados sujeitos à alíquota de 2%
TI e TIC (*) – desde 12/2011 (exclusivamente) e 04/2012 (mistas)
Itens (I) a (VIII): Lei Complementar 116/2003 – Lista anexa – Grupo 1 – Serviços de
Informática e congêneres
I análise e desenvolvimento de sistemas;
II programação;
III processamento de dados e congêneres;
IV elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos;
V licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação;
VI assessoria e consultoria em informática;
VII suporte técnico em informática, inclusive instalação, configuração e manutenção
de programas de computação e bancos de dados, bem como serviços de suporte
técnico em equipamentos de informática em geral (**);
VIII planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas;
IX call center;
X concepção, desenvolvimento ou projeto de circuitos integrados.
(*) de 12/2011 a 07/2012 a alíquota vigente era de 2,5%
(**) redação modificada conforme MP 601/2012 – vigência a partir de 04/2013
7
Receita de Serviços prestados sujeitos à alíquota de 2%
TI e TIC (*) – desde 12/2011 (exclusivamente) e 04/2012 (mistas)
CNAE’s relacionados aos serviços elencados:
6201-5/00 – Desenvolvimento de Programas de Computador sob Encomenda
6202-3/00 – Desenvolvimento e Licenciamento de Programas de Computador
Customizáveis
6203-1/00 – Desenvolvimento e Licenciamento de Programas de Computador
Não-Customizáveis
6204-0/00 – Consultoria em Informática
6209-1/00 – Suporte Técnico, Manutenção e Outros Serviços em Tecnologia da
Informação
6311-9/00 – Tratamento de Dados, Provedores de Serviços de Aplicação e
Serviços de Hospedagem na Internet
8220-2/00 – Serviços de Teleatendimento
9511-8/00 – Reparação e Manutenção de Computadores e Periféricos
8
Receita de Serviços prestados sujeitos à alíquota de 2%
Construção Civil – a partir de 04/2013
CNAE 412 – Construção de Edifícios
CNAE 432 – Instalações Elétricas, Hidráulicas e Outras Instalações em
Construções
(inclui telefonia, comunicação, antenas, TV a cabo, alarme, automação,
aquecimento, ar condicionado e de gás)
CNAE 433 – Obras de Acabamento
(inclui impermeabilização, pintura, gesso, revestimento, colocação de
esquadrias e pisos, dentre outros)
9
Receita de Serviços prestados sujeitos à alíquota de 2%
10
Atividade de Incorporação Imobiliária
A atividade de incorporação imobiliária (Grupo de CNAE
411) NÃO se submete à contribuição previdenciária incidente
sobre a receita bruta (CPRB).
11
Receita de Venda de Produtos Industrializados sujeitos à
alíquota de 1%
Códigos de NCM da TIPI/2012 referidos no Anexo I da Lei 12.546/2011
e modificações posteriores introduzidas pelas MP 582 e 601/2012
Conforme a Solução de Consulta 38 de 21/05/2012, inclui-se na
base de cálculo da CPRB (desoneração) a receita auferida pelas
filiais da empresa que tenha anteriormente industrializado os
produtos de NCM relacionados no Anexo I da Lei 12.546/2011,
INDEPENDENTE das filiais possuírem atribuição exclusiva de
COMÉRCIO.
Neste âmbito, pode vir a ser oneroso para a empresa manter
ambas as atividades – Indústria e Comércio – sob uma única
empresa (CNPJ “raiz”), em virtude do faturamento (preço final)
praticado a nível de comércio, especialmente a varejo.
12
Receita de Venda de Produtos Industrializados sujeitos à
alíquota de 1%
Códigos de NCM da TIPI/2012 referidos no Anexo I da Lei 12.546/2011
e modificações posteriores introduzidas pelas MP 582 e 601/2012
SOLUÇÃO DE CONSULTA N°245, DE 12 de Dezembro de 2012
ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS
CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A RECEITA BRUTA (CPRB).
IMPORTAÇÃO. REVENDA.
A mera importação e revenda não são consideradas fabricação para
fins do disposto no art. 8º da Lei nº 12.546, de 2011.
13
Receita de Serviços prestados sujeitos à alíquota de 1%
Desde 01/2013
- manutenção e reparação de aeronaves, motores, componentes e
equipamentos correlatos;
- transporte aéreo de carga;
- transporte aéreo de passageiros regular;
- transporte marítimo de carga na navegação de cabotagem;
- transporte marítimo de passageiros na navegação de cabotagem;
- transporte marítimo de carga na navegação de longo curso;
- transporte marítimo de passageiros na navegação de longo curso;
- transporte por navegação interior de carga;
- transporte por navegação interior de passageiros em linhas regulares;
- navegação de apoio marítimo e de apoio portuário.
Lei 12.546/2011 art. 8°§3°– inserido pela Lei 12.715/2012
14
Receita de Serviços prestados sujeitos à alíquota de 1%
15
Definição de Receita Bruta
16
Regime de Competência ou de Caixa ?
17
Exclusões da Receita Bruta
Devoluções de Vendas
18
Exclusão da Receita de Exportações SOMENTE
para fins de cálculo da CPRB
19
Exportações Indiretas / Trading’s
20
Exclusão do Ajuste a Valor Presente de Ativos (AVP)
A Receita Bruta deve ser considerada sem o ajuste de que trata o inciso
VIII do art. 183 da Lei n°6.404/76 (Ajuste a Valor Presente de Ativos).
O Ajuste a Valor Presente de Ativos é calculado e aplicável para vendas
cujo prazo exceda a 90 dias, e deve ser computado e registrado na
contabilidade da empresa, independente de não haver sido destacado
montante a título de juros na transação. De acordo com a legislação
societária vigente, este valor é deduzido da receita bruta de vendas e
serviços, revertendo-se gradativamente em receita financeira. Porém, tal
ajuste não interfere para fins dos cálculos relativos à desoneração,
mantendo-se assim o valor bruto praticado na transação (valor de face da
nota fiscal).
Lei 12.546/2011 art. 9º Inciso I e Decreto 7.828 art. 5º Inciso I
21
Obtendo as informações a partir das notas fiscais emitidas
(mercadorias) – Empresa 100% Desonerada
CÁ
ÁLCULO DO IMPOSTO
BASE DE CÁLCULO DO ICMS VALOR DO ICMS BASE DE CÁLCULO ICMS ST VALOR ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR TOTAL DOS PRODUTOS
VALOR DO FRETE VALOR DO SEGURO DESCONTO OUTRAS DESP. ACESSÓRIAS VALOR IPI VALOR TOTAL DA NOTA
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Obtendo as informações a partir das notas fiscais emitidas
(mercadorias) – Empresa “Mista”
23
Hora de exercitar !
Exercício 1 – Questões ( a ) a ( e )
( a )Total bruto das receitas (faturamento) da empresa, conforme seu objeto social
- desprezar as demais receitas auferidas, MENOS as seguintes exclusões:
Vendas Canceladas, Descontos Incondicionais, IPI e ICMS ST. O valor aqui
obtido será o denominador da razão para cálculo do fator de compensação a ser
informado na SEFIP, para as empresas “mistas”;
( b )Idem (a), mas somente das linhas da receita bruta auferida dos produtos e/ou
serviços SUJEITOS à desoneração, INDEPENDENTE do seu destino (Mercado
Interno ou Exportação). O valor aqui obtido será o numerador da razão para
cálculo do fator de compensação a ser informado na SEFIP, para as empresas
“mistas”;
( c )Considerar o somatório da receita bruta que esteja sujeita à CPRB, já
deduzidas de TODAS as exclusões, INCLUSIVE as decorrentes de
EXPORTAÇÕES; Será a base de cálculo para apuração do DARF.
( d )Total da questão ( b ) dividido pelo total da questão ( a ) é o fator de
compensação a ser utilizado na SEFIP.
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Apuração, Recolhimento e Demonstração na SEFIP
2) Empresa que auferiu no mês receitas sujeitas e não-sujeitas
à CPRB, sendo que: (a) em relação aos serviços e/ou
atividades de serviços previstas no art. 7°- alíquota de 2%,
quando as receitas não-sujeitas à CPRB representarem
MAIS de 5% do total da receita bruta no mês; e (b) em relação
às atividades sujeitas à alíquota de 1%, ou a exceção
prevista no § 2°do artigo 7°, em relação às atividades de T.I.
sujeitas à alíquota de 2%, quando as receitas não-sujeitas à
CPRB representarem MAIS de 5% e MENOS de 95% do total
da receita bruta no mês
25
Apuração, Recolhimento e Demonstração na SEFIP
Receita Não-Desonerada (CPP-
Receita Desonerada (CPRB)
Total da Receita do Folha)
Situação
Mês
Valor (R$) % Total Valor (R$) % Total
1 100.000,00 95.800,00 95,8% 4.200,00 4,2%
2 100.000,00 3.900,00 3,9% 96.100,00 96,1%
3 100.000,00 70.000,00 70,0% 30.000,00 30,0%
Situação 1: CPP-Folha (GPS) não se aplica, mesmo sobre a a Receita não sujeita a
desoneração - neste caso, R$ 4.200 - por esta representar MENOS de 5% da Receita Total
do Mês. Haverá somente o recolhimento de DARF. Esta situação vale para os artigos 7°
- alíquota de 2%- e 8°- alíquota de 1%.
Situação 2: CPRB (DARF) não se aplica para a produção de bens e serviços do artigo 8°
da Lei 12.546/2011 - alíquota de 1% ou exceção do § 2°do artigo 7°, por que a receita
bruta sujeita à desoneração representa MENOS de 5% da Receita Total do Mês.
Situação 3: Se a Receita Desonerada representar de 5% a 95% da Receita Total do Mês,
será apurada a CPRB sobre a Receita Desonerada e recolhida em DARF centralizada no
CNPJ da Matriz. Para apuração da CPP-Folha será necessário realizar compensação
parcial, mediante cálculo prévio do "Fator de Compensação", neste caso, igual a 70%.
de 0 de 5 a 94,999999 de 95 a 100
a 4,999999
Fator de Fator de
compensação compensação
26
Apuração, Recolhimento e Demonstração na SEFIP
27
Apuração, Recolhimento e Demonstração na SEFIP
Total recolhido:
DARF – R$ 8.000,00
GPS – R$ 6.000,00
Total – R$ 14.000,00
Hora de exercitar !
Exercício 1 – Questão ( f )
28
Situações em que o novo regime de cálculo é mais
vantajoso
Atividades/empresas sujeitas à alíquota de 2%:
A CPRB torna-se favorável em relação à CPP-Folha quando a
Folha de Pagamento possuir representatividade superior a 10%
da Receita Bruta, objeto de Base de Cálculo da CPRB.
Atividades/empresas sujeitas à alíquota de 1%:
A CPRB torna-se favorável em relação à CPP-Folha quando a
Folha de Pagamento possuir representatividade superior a 5%
da Receita Bruta, objeto de Base de Cálculo da CPRB.
Importante: Englobar no cálculo os valores relativos à parcela do 13°salário
e de eventos de férias sujeitos à CPP de 20%.
29
Empresas com mais de um estabelecimento
2) Faturamento de receitas sujeitas e não-sujeitas à
Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB)
no mês
30
Empresas com mais de um estabelecimento
Exemplo Prático 1: Faturamento sujeito somente à
CPRB no mês
CPRB a recolher (DARF): (R$ 200.000,00 + R$ 0,00) x 2%
= R$ 4.000,00
Valor informado de compensação na SEFIP (1 ou 100%):
Estabelecimento 1:
R$ 60.000,00 x 20% = R$ 12.000,00
Estabelecimento 2:
R$ 25.000,00 x 20% = R$ 5.000,00
CPP-Folha a recolher (GPS): R$ 0,00
31
Empresas com mais de um estabelecimento
Exemplo Prático 2: Faturamento de receitas sujeitas
e não-sujeitas à CPRB no mês
CPRB a recolher (DARF): (R$ 150.000,00 + R$ 300.000,00) x 2%
= R$ 9.000,00
Valor informado de compensação na SEFIP:
Estabelecimento 1:
R$ 60.000,00 x 20% x ( R$ 450.000,00 / R$ 500.000,00 ) =
R$ 10.800,00 (fator de compensação UNIFICADO = 0,9 ou 90%)
Estabelecimento 2:
R$ 25.000,00 x 20% x ( R$ 450.000,00 / R$ 500.000,00 ) =
R$ 4.500,00 (fator de compensação UNIFICADO = 0,9 ou 90%)
CPP-Folha a recolher (GPS): R$ 1.700,00
32
Empresa que não auferiu receita desonerada no mês
de apuração, mas teve folha de pagamento
1) Se a empresa aufere exclusivamente receita sujeita à CPRB
Nesta situação, deverá compensar a integralidade da CPP-Folha de 20%
apurada na SEFIP, visto que em período futuro deverá vir a ocorrer o
faturamento (receita) que utilizou como insumo a despesa de pessoal do
mês atual.
Não recolhe, portanto, nem DARF da CPRB, tampouco GPS da parte
relativa à CPP-Folha (do mês).
Decreto 7.828/2012 Art. 4°Parágrafo Único e Solução de Consulta 160/2012 –
Ementa (6)
33
Empresa que não auferiu receita desonerada no mês
de apuração, mas teve folha de pagamento
1) Se a empresa aufere exclusivamente receita sujeita à CPRB
Se o objeto social estiver desatualizado, recomenda-se avaliar
se o fator de compensação calculado nos meses anteriores à
esta ocorrência – ausência de receita - desde o início de
vigência da desoneração ou nos últimos 12 meses, foi igual a 1
(ou 100%). Nesta hipótese, será aplicado o fator igual a 1 no
mês da apuração em que ocorreu a ausência de receita.
34
Empresa que não auferiu receita desonerada no mês
de apuração, mas teve folha de pagamento
2) Se a empresa aufere receitas sujeitas e NÃO sujeitas à CPRB
SOLUÇÃO DE CONSULTA N°283, de 28 de Novembro de 2012
ASSUNTO: Contribuições Sociais Previdenciárias
CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A RECEITA BRUTA
PREVISTA NO ART. 7º DA LEI Nº 12.546, DE 211. EMPRESA QUE
EXERCE OUTRAS ATIVIDADES ALÉM DAS ESPECIFICADAS NA
REFERIDA LEI.
Nos casos em que não houver faturamento em relação às atividades listadas na
Lei nº 12.546, de 2011, e a empresa se dedicar a outras atividades, o cálculo das
contribuições sociais previdenciárias, previstas nos incisos I e III do art. 22 da Lei
nº 8.212, de 1991, abrangerá a totalidade da folha de pagamento, não sendo
adotada qualquer proporcionalização.
35
Empresa que auferiu receita no mês, mas NÃO
possui folha de pagamento, tampouco pró-labore
Recolherá somente a CPRB, se houver auferido no mês
receitas sujeitas à esta modalidade. A CPRB não é
facultativa, é obrigatória, independente da empresa
possuir ou não segurados (*).
Caso tenha auferido somente receitas não-sujeitas à CPRB,
não havendo folha de pagamento, mesmo pela regra anterior
vigente à Lei 12.546/2011, não possui CPP-Folha a apurar.
(*) Decreto 7.828/2012 art. 4°e Soluções de Consulta 38 e 105/2012 – Ementa
(1)
36
Hora de exercitar !
Exercício 2
37
EFD-Contribuições – Bloco “P”
Links úteis
EFD-Contribuições:
Informações dos Blocos “0145” e “P”
http://www1.receita.fazenda.gov.br/sistemas/efd-
contribuicoes/download/download.htm
38
Retenção 3,5% sobre Cessão de Mão-de-Obra
TI/TIC - Desde 08/2012:
I análise e desenvolvimento de sistemas;
II programação;
III processamento de dados e congêneres;
V licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de
computação;
VI assessoria e consultoria em informática;
VII suporte técnico em informática, inclusive instalação, configuração e
manutenção de programas de computação e bancos de dados, bem como
serviços de suporte técnico em equipamentos de informática em geral (*);
VIII planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas
eletrônicas;
IX call center.
(*) alteração abrangendo suporte técnico em equipamentos de informática com
vigência a partir de 04/2013
39
Retenção 3,5% sobre Cessão de Mão-de-Obra –
Serviços anteriormente sujeitos à alíquota de 11%
A Solução de Consulta 281/2012 - 8ª Região Fiscal – ratificou o entendimento
deste consultor, no sentido de que a alteração promovida pela Lei 12.546/2011,
no que refere-se à instituição da retenção sobre serviços à alíquota de 3,5%,
prevalece em relação aos dispositivos até então vigentes da retenção
incidente à alíquota de 11%.
Dentre os serviços que estavam abrangidos na lista exaustiva do artigo 117 da IN
RFB 971/2009, e que encontravam-se sujeitos à alíquota de 11%, mas que a
passaram a sujeitar-se à alíquota de 3,5%, estão os de call center – vigência
desde 08/2012, suporte técnico em equipamentos de informática e de
construção civil – vigência a partir de 04/2013.
Em relação à retenção sobre os serviços de construção civil, entende-se de que
continuam vigentes os dispositivos relativos às deduções de material e/ou
equipamentos utilizados, quando da composição da base de cálculo da retenção,
embora até o momento não tenha ocorrido unificação do conteúdo normativo a
respeito deste assunto.
40
Retenção 3,5% sobre Cessão de Mão-de-Obra - TI
Com a instituição da CPRB também vigente para estas PJ’s, estas
“pessoas jurídicas” passaram a recolher 2% sobre seu faturamento,
além da carga tributária já incidente, normalmente sujeitas ao
regime do lucro presumido (16,33% se estabelecida nos grandes
centros), atingindo o montante de até 18,33% do valor bruto mensal
de suas receitas.
Com a inclusão do novo § 6°ao artigo 7°da Lei 12.546/2011, em
vigor desde 08/2012, regulamentado através do artigo 2°parágrafo
3°inciso III do Decreto 7.828/2012, instituiu-se retenção de 3,5%
sobre o valor bruto da nota fiscal de serviços, retenção esta não
compensável com o recolhimento de 2% da CPRB (efetuado
através de DARF).
41
Retenção 3,5% sobre Cessão de Mão-de-Obra – TI/TIC
- Comparativo
42
Compensação da retenção de INSS
Com a publicação da MP 601/2012, que incluiu o setor de
Construção Civil na desoneração da folha de salários, reduziu-
se a alíquota da retenção incidente sobre estes serviços, de
11% para 3,5%, compensável na SEFIP (GPS).
43
Compensação da retenção de INSS
Em virtude da ausência de campo próprio na SEFIP para a
compensação da CPP-Folha proporcional à parcela da receita
bruta desonerada, recomenda-se priorizar a compensação
relativa à desoneração no campo “Compensação”, para depois
partir-se para as deduções relativas às retenções de notas
fiscais de serviços emitidas e dos salários família e
maternidade, e, novamente para o campo “Compensação”,
caso haja saldo devedor restante, para valores decorrentes de
pagamentos indevidos ou a maior ou decorrentes de ações
judiciais, por exemplo. Não há previsão legal de utilização da
compensação decorrente da desoneração em meses
posteriores ao da sua competência.
44
Compensação da CPRB paga indevidamente ou a
maior - DARF
A IN RFB 1.300/2012 disciplina atualmente as disposições quanto a
compensação de tributos administrados pela RFB, recolhidos
indevidamente ou a maior.
Em virtude de diferentes opiniões apresentadas nas consultas
pessoais junto à Receita, ao menos as realizadas antes de
publicada a IN RFB 1.300/2012, e pelo fato da versão vigente do
aplicativo PER/DCOMP (versão 5.1 de 29/02/2012) não possuir o
tributo “CPRB” dentre as opções de “Grupo de Tributo”, recomenda-
se protocolo do pedido de compensação e/ou restituição mediante
processo administrativo junto à RFB.
45
CPP-Folha sobre 13°Salário – Empresas com Receita
Mensal totalmente desonerada desde janeiro do ano-
calendário corrente
Exemplo prático:
Folha de pagamento - 13°salário/2012:
R$ 150.000,00 (somatório de todos os estabelecimentos da empresa)
46
CPP-Folha sobre 13°Salário – Empresas “mistas” que
adentraram na desoneração há 12 meses ou mais
47
CPP-Folha sobre 13°Salário – Empresas que adentraram
na desoneração durante o ano-calendário
O entendimento apresentado é o de isolar, em quantidade de avos,
o período antes da vigência da desoneração, aplicar a fração
(razão) sobre o valor da folha de pagamento de 13°salário, e aplicar
a alíquota de 20%. Somente sobre os avos restantes é que deverá
ser calculado o fator de compensação, reduzindo-se assim o valor
da CPP-Folha somente sobre o período de vigência da
desoneração.
Para as atividades que adentraram 100% na desoneração durante o
ano-calendário, o fator de compensação do período de avos
restantes - após o início da vigência da desoneração - será igual a 1
ou 100%.
48
CPP-Folha sobre 13°Salário – Resumo das situações
para Análise
- Empresa que possui fator de compensação = 100% (ou
superior a 95%) de janeiro a novembro do ano corrente;
- Empresa “mista” que adentrou na desoneração há 12
meses ou mais, ou seja, no mínimo desde dezembro do
ano anterior ao do cálculo do 13°salário corrente;
- Empresa que adentrou na desoneração durante o ano-
calendário, e que passou à condição de 100%
desonerada;
- Empresa que adentrou na desoneração durante o ano-
calendário, e que passou à condição de “mista”;
Hora de exercitar !
Exercício 3
49
INSS Encargo Empresa nas Provisões Contábeis de
Férias e 13°Salário
Provisão de 13°Salário:
Em relação ao 13°salário do primeiro ano de entrada em vigor da
desoneração, se parcial (“mista”), haverá de ser aplicado o mesmo
critério de cálculo explanado anteriormente e praticado no Exercício
3, porém sobre período inferior a 12 meses – de janeiro ao mês de
constituição do saldo da provisão contábil.
Para a empresa que passar a estar 100% desonerada já no mês
de janeiro, não cabe a constituição de provisão de INSS sobre
13°Salário. Observar que deve permanecer a aplicação das
alíquotas relativas ao RAT e Terceiros na composição das
provisões trabalhistas.
50
INSS Encargo Empresa nas Provisões Contábeis de
Férias e 13°Salário
Provisão de Férias:
Para as empresas que estiverem sujeitas à desoneração parcial (“mistas”),
recomenda-se considerar para fins do novo saldo acumulado da Provisão
de INSS sobre Férias, a cada mês, redução mediante aplicação de um
fator de compensação calculado tomando-se como base os últimos
12 meses, em virtude de ser este o período comumente adotado pelos
sistemas para as médias de vencimentos variáveis.
Alguns sistemas têm utilizado o fator de compensação do próprio mês de
fechamento da folha de pagamento, o que pode não ser a proporção mais
adequada para a constituição deste passivo.
Contabilização da CPRB
Por tratar-se de um tributo incidente sobre o a receita bruta, em
conformidade com o CPC 30 e o IAS 18 – Receitas, tem
havido uma convergência no sentido de que a CPRB ajuste o
valor da Receita, sendo classificada no grupo “Deduções da
Receita Bruta”, mantido para fins fiscais (RIR).
O argumento contrário a esta vertente estava amparado no
conceito de “comparabilidade” das demonstrações contábeis,
visto que a CPRB veio a substituir, no todo ou em parte, a CPP
incidente sobre a folha de pagamento, tratado até então como
encargo social contabilizado em conta contábil de custo ou
despesa operacional.
51
Artigos de autoria deste instrutor sobre o
assunto
http://www.iob.com.br/documentos/cartilhaicms/pdf/plano_
brasil_maior.pdf
52
Agradecemos sua presença!
http://www.facebook.com/pages/Atuábil/162252207251026
LinkedIn:
http://www.linkedin.com/pub/édison-remi-pinzon-41-88080593/4b/1b/15
FIM
53