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VERSÃO COMPLETA
As Contribuições de
Paramahansa
Yogananda à Educação
Ambiental
O livro As Contribuições de
Paramahansa Yogananda à
Educação Ambiental faz a ponte
entre a mensagem intemporal de
um dos mais influentes mestres
indianos de todos os tempos,
considerado o pai da ioga no
Ocidente, com a temática
ambiental, buscando nele
respostas que possam auxiliar a
humanidade a superar os
enormes desafios que envolvem
os problemas ambientais.
LIVRO DE • AUTOBIOGRAFIA DE UM IOGUE
PARAMAHANSA • CLIQUE AQUI PARA ADQUIRIR
YOGANANDA
A proposta da Coleção
Vencendo Desafios é lembrar às
crianças e aos adultos que com
elas convivem a possibilidade de
vencer os diversos testes que a
vida nos apresenta por meio da
única constante existente no
Universo: o Amor.
Catalogação na Fonte
As Contribuições de Paramahansa Yogananda à Educação Am-
biental./ Arnóbio Albuquerque. — Fortaleza: Edições UFC,
2011.
215p.
Isbn: 978-85-7282-456-9
CDD: 370
Aos meus pais, Isabel e Expedito,
que me proporcionaram um ambiente
favorável à busca pela verdade.
AGRADECIMENTOS
APRESENTAÇÃO
João Figueiredo .............................................................. 19
PREFÁCIO
Roberto Crema ............................................................... 21
CAPÍTULO 1
Introdução
Primeiras Sondagens ....................................................... 27
Caminhos para a Realização do Ideal da Vida Plenamente
Realizada ..................................................................... 31
Tendências Educativas para as Novas Gerações....................... 34
Relação entre a Obra de Paramahansa Yogananda e a Educação
Ambiental..................................................................... 38
CAPÍTULO 2
Dos Paradigmas Científicos aos Metaparadigmas Civilizatórios
!"!#$%&!'()*+,-./$!)0./1''!.21)#3')4!&$.53')1)61'/!&$.53')
da Humanidade ............................................................. 47
Mudando para Evoluir ...................................................... 49
Metaparadigmas Civilizatórios ............................................ 50
Metaparadigma Cartesiano ................................................ 51
Críticas ao “Cogito” de Descartes ....................................... 55
Bacon e seu Projeto de Expropriação da Natureza .................. 56
Isaac Newton e o Previsível Mecanismo Universal .................. 58
Metaparadigma Quântico .................................................. 60
Os Paradoxos do Metaparadigma Quântico............................. 63
Dualidade da Matéria ....................................................... 65
Nova Percepção da Natureza da Matéria ............................... 66
Diversidade, Complexidade e Horizontes do Metaparadigma
Quântico ...................................................................... 69
O Processo Depurativo-Transformativo de Paradigmas
4$1.278/3' .................................................................... 71
91+1:;1')<3="1)3) "3/1''3)61>,"!2$?3@A"!.'B3"&!2$?3)#1)
Metaparadigmas ............................................................ 75
CAPÍTULO 3 Pavimentação dos Caminhos para uma Educação Holística....... 158
Os Aspectos Fundamentais da Educação Ambiental A “Escola de Como Viver” de Paramahansa Yogananda ........... 169
O Acesso aos Ensinamentos da “Escola de Como Viver” .......... 173
Desalienação do Conhecimento Fragmentado ........................ 83 O Domínio Sobre os Hábitos na “Escola de Como Viver” ......... 175
O Paradigma Holístico ...................................................... 85 Ausência de Atenção ao Momento Presente ......................... 176
A Relação Simbiôntica Natureza — Ser Humano ..................... 87 0.+,-./$!)<3/$!E).3)61'1.?3E?$&1.23)#1)FD=$23' .................. 177
A Hipótese Gaia ............................................................. 89 Eliminação dos Maus Hábitos ........................................... 178
Destino de Gaia e Sina do Ser Humano em sua Aventura Telúrica ....91 Como Desenvolver Bons Hábitos ....................................... 179
A História da Perspectiva Holística na Educação Ambiental ........ 93 A Importância da Experiência na “Escola de Como Viver” ....... 180
Críticas à Perspectiva Holística Desaguando em Novas Propostas
para a Educação Ambiental .............................................. 97 CAPÍTULO 5
Conglobação das Críticas e das Diversas Correntes de Educação Considerações Finais..... 185
Ambiental................................................................... 104
Corrente Naturalista...................................................... 106 G$=E$3%"!8! ................................................................. 199
Corrente Conservacionista/Recursista ................................ 106 Periódicos ........................................................ 206
Corrente Resolutiva ...................................................... 107 Periódicos em Meio Eletrônico ................................ 207
Corrente Sistêmica ....................................................... 108
43""1.21)4$1.278/! ....................................................... 108
Corrente Humanista ...................................................... 109
Corrente Moral/Ética ..................................................... 110
Corrente Biorregionalista ............................................... 110
Corrente Práxica .......................................................... 111
Corrente de Crítica Social ............................................... 112
Corrente Feminista ....................................................... 113
43""1.21)C2.3%"D8/! ..................................................... 114
Corrente da Ecoeducação ............................................... 114
Corrente da Sustentabilidade .......................................... 115
Perspectiva Ecorrelacional .............................................. 116
CAPÍTULO 4
Contribuições de Paramahansa Yogananda à Educação Ambiental
19
ilusão de “Maya”. Destaca que nosso principal propósito neste PREFÁCIO
mundo é a religação com o Divino.
Refletir educação ambiental neste ambiente é reconhecer
que o papel da educação é semear. O autor, inclusive, retoma Um sábio conto sufi, de Mulla Nasrudin, fala de um bar-
uma analogia disponibilizada por Yogananda, em seu célebre queiro que levava as pessoas de uma margem para a outra de
livro Autobiografia de um Iogue, quando se apoia no grande um rio. Um dia, um erudito doutor entrou em sua barca, para
estudioso das plantas, a alma iluminada Lutero Burbank, que realizar a travessia. Indagou, então, ao simples barqueiro: —
vivenciou uma relação de unidade entre o ser humano e os or- Você aprendeu História, Geografia, Matemática?... Diante da res-
ganismos vegetais. Desse modo, reafirma que educar é atuar posta negativa, o mesmo retrucou: — Sinto muito, você perdeu a
como jardineiro. Trata-se de preparar as condições essenciais metade da sua existência! Um pouco depois, o barco colidiu com
para o germinar da planta humana. Este esboço imperfeito, que uma pedra e começou a afundar. Então, o barqueiro indagou
se aprimora diante das condições favoráveis que são intrínsecas ao assustado doutor: — Você aprendeu a nadar? Diante do seu
e extrínsecas, mas que precisam de determinação para tornar não, o barqueiro sentenciou: — Sinto muito, você perdeu toda a
efetivo o que é apenas potencial. sua existência!
Mais que jardineiros, nós que buscamos ecoar, precisamos Nos últimos séculos, modelados pelo paradigma materia-
ser amantes da natureza. Através de uma ética de respeito à di- lista, de um racionalismo empírico e positivista, logramos um
ferença, ao diferente, à diversidade, à indissociabilidade entre os grande investimento no mundo da matéria, com resultados bas-
seres, podemos avançar de fato na direção do nosso verdadeiro tante notáveis, a exemplo de nossa sofisticada tecnociência. Do
destino. ponto de vista educacional, entretanto, a indagação que não
pode calar é: Temos aprendido a navegar os oceanos interiores da
O amor é o maior dos ingredientes nesse jardim no qual
alma, da consciência, da intersubjetividade, do coração?
somos o próprio destino. Somos portadores do nosso próprio
mapa de evolução, porém precisamos de tudo o que existe ao Saibamos ou não, fazemos parte de uma só família; divi-
nosso derredor, dentro de nós e acima de nós, para podermos dimos o mesmo céu, a mesma terra, bebemos do mesmo poço e,
materializar e corporificar este processo. como afirmou Gorbatchev, estamos num único barco. E não haverá
uma segunda Arca de Noé!... Para não naufragarmos nas tormen-
O convite de Yogananda é para que busquemos a certe-
tas crescentes da crise planetária deste início do novo milênio, é
za de que só depende de nós estabelecer as relações necessárias premente que ousemos reinventar a educação, pois um mundo
para conquistarmos nosso reino dos céus. E neste recanto encon- novo necessita de uma nova pedagogia, centrada na inteireza
tramos tudo o que buscamos, vida após vida, noutros lugares. e na excelência humana. Diante do desafio contemporâneo, de
Aproveitemos os indícios e as pistas que nosso parceiro problemas que são globais, necessitamos de uma inteligência
trouxe. Vamos ao encontro do encontro e dos encontros que po- integral, expressão da integração e aliança entre as funções da
tencialmente oferecem as condições de sermos o que realmente razão e do coração, da sensação e da intuição, do masculino e
somos no mais recôndito do nosso ser. E assim, a paz do Mestre do feminino, da análise e da síntese, do diabólico e do simbólico,
se fará em nossas vidas. do atomismo e do holismo. Aqui estamos diante dos horizontes
abertos e vastos da abordagem transdisciplinar holística.
Paz e bem. Como afirmam importantes documentos da Unesco, des-
João Figueiredo de a Declaração de Veneza (1986) até o Congresso de Locarno
20 21
(1997), centrado no tema da evolução transdisciplinar da univer- da individualidade, postulando um retorno da humanidade à
sidade, são quatro os pilares de uma nova educação transdisci- natureza e a Deus na natureza.
plinar, segundo Jacques Dellors: aprender a conhecer, a fazer, De fato, o jardineiro é a metáfora mais plena e justa para
a conviver e a ser. Os dois primeiros pilares são contemplados, o autêntico educador. Trata-se da nobre tarefa de preparar um
ainda que de forma bastante fragmentada, pela educação con- terreno fértil, com os ingredientes adequados e a poda corre-
vencional. Os dois últimos constituem talvez a maior utopia re- ta, para que cada planta possa se tornar plenamente o que é.
alizável do século XXI. O bom jardineiro é menos o conhecedor de Botânica e mais o
Para aprender a conviver, necessitamos de colocar a alma amante da planta que, através de uma ética da diversidade e da
nas escolas e academias, pois não é possível a convivência sau- não separatividade, facilita que cada ser vegetal floresça, com a
dável sem o cultivo da dimensão psíquica, das memórias que beleza de sua singularidade. Necessitamos conspirar pelo jardim
nos constituem. Para tal, necessitamos desenvolver sobretudo florido de seres humanos dotados de semblantes, no estatuto do
três inteligências: a emocional, a relacional e a onírica. Edu- sujeito, livres autores de suas próprias existências!
car para ser, entretanto, é o grande salto para uma nova idade Que as boas sementes deste livro caiam em solo fecundo
da consciência. Para lográ-lo, será preciso o exercício de uma e os frutos sejam bons e abundantes!
pedagogia iniciática capaz de, por uma via consciencial, con-
duzir-nos dos meandros do ego ao centro sábio do self, o mestre
Roberto Crema
interior. Trata-se de facilitar que o aprendiz da vida, através de
Vice-reitor da Rede Unipaz e coordenador do
uma escola do olhar, da escuta, da hermenêutica e da presença,
Colégio Internacional dos Terapeutas, Cit-Brasil.
desvele a sua trilha com coração e os talentos singulares que o
mistério lhe confiou, a vocação, voz mais profunda e permanen-
te do seu desejo de florescer, de amar e de servir.
“As Contribuições de Paramahansa Yogananda à Educa-
ção Ambiental” é uma valiosa proposta, rumo a este horizonte
amplo a ser descortinado, de forma ousada e premente. O seu
autor, Arnóbio Albuquerque, reúne as competências nas áreas
conjugadas da ciência contemporânea e da tradição sapiencial,
para apontar novas direções conscientes e criativas. Uma lúcida
e oportuna obra visando à superação da fragmentação na edu-
cação e ação ambiental.
Yogananda foi um grande mestre que logrou, de forma
sábia e pioneira, uma ponte de inestimável valor entre o Oci-
dente e o Oriente. Sua obra clássica: Autobiografia de um Iogue,
é dedicada a Lutero Burbank, considerado por ele um santo.
Burbank foi um notável jardineiro e horticultor americano, cuja
brilhante obra foi dedicada à pesquisa e aperfeiçoamento dos
organismos vegetais. Autor de um livro instigante, A Educação
da Planta Humana, Burbank denunciou as contradições de um
sistema educacional estreito e redutor, antinatural e repressor
22 23
A verdadeira educação não é injetada CAPÍTULO 1
à força desde fontes exteriores.
Ao contrário, ajuda a trazer à superfície a infinita
reserva de sabedoria interior. Introdução
(RABINDRANATH TAGORE)
Poeta indiano, laureado com o Prêmio Nobel
de Literatura em 1913.
Primeiras Sondagens
27
um modo desproporcional à sua capacidade criadora. Na Ama- sim, mais coisas, maiores e melhores: carros maiores, casas
zônia brasileira, somente dos anos 1970, quando se iniciou a melhores, as últimas modas. (GOSWAMI, 2003, p. 33).
ocupação intensiva da região, até 2005, foram desmatados 67 Essa é a ponta que alimenta a degradação ambiental por
milhões de hectares de florestas (REVISTA VEJA, 2005). O Brasil, meio das indústrias, fábricas, escritórios e da infraestrutura cria-
sozinho, “é responsável por 48% de todo o desmatamento do da para escoar a produção. Manter sempre crescente o consumo
mundo” (GORE, 2010, p. 174) e contabiliza quase 20% de des- de algum grupamento é um dos motores de todas as guerras.
truição da Floresta Amazônica.
O progresso técnico-científico é mais parte do problema
Sobre o assunto, Mikhail Gorbachev apresenta um qua- do que da solução. Por se acreditar, desde Bacon (2000), em suas
dro similar: promessas de formidável paraíso oriundo do desenvolvimento
Segundo a opinião dos especialistas, estamos vivendo a da arte de expropriar da natureza seu último vintém, é que o ser
mais séria crise que o Planeta conheceu, pior do que aque- humano se enredou nessa grande enrascada. O que temos como
la que levou a extinção dos dinossauros, há 65 milhões sinal de progresso são justamente esses instrumentos de derro-
de anos. Os cientistas supõem que o número de espécies cada do meio ambiente: máquinas potentes, meios de comuni-
vivas no Planeta seja de 12,5 milhões, mas somente 1,7 cação sofisticados, armamentos eficientes e meios de transporte
milhão delas foram descritas. É gravíssimo que, somente
confortáveis, mas que agora estão apresentando a pesada conta
entre as espécies conhecidas por nós, 12% estejam em
fase de extinção. Trinta mil espécies de plantas e animais da degradação promovida durante décadas.
desaparecem a cada ano. Como não se faz acompanhar de uma evolução de cons-
ciência correlata, o progresso científico-técnico revelou-
Estamos falando não só de tigres, elefantes ou baleias, -se incapaz de solucionar o problema básico-humano,
que provocam compaixão nas crianças e nos adultos e transmutando-se mesmo iatrogenicamente, numa enorme
que o homem tenta preservar ao menos nos zoológicos, e constante ameaça à saúde e à própria vida humana.
mas falamos, em primeiro lugar, de inúmeras centopéias, (CREMA & ARAÚJO, 2001, p.25).
caracóis, pássaros, insetos. Um hectare de florestas tropicais
contém mais espécies de plantas do que toda a Europa, do Diversos autores demonstraram que o nó principal do
Atlântico até os Urais; há milhões de plantas e seres vivos.
problema reside no próprio ser humano, que “exprime o mun-
Mantido o ritmo com o qual o Brasil desmata a floresta
amazônica e a Indonésia derruba suas árvores em Bornéo do para si, isto é, situa o mundo sempre em certo horizonte de
e Sumatra, no máximo até o fim do século perderemos a sentido.” (OLIVEIRA,1993, p. 98). Foi essa a forma que ele optou
metade de toda a biodiversidade do Planeta. (GORBACHEV, para definir progresso?
2003, p. 60).
Na imaginação popular é nele [no progresso] que se resume
Na época da Guerra Fria, o inimigo declarado era o pro- o caráter da civilização de nosso tempo. E em ‘progresso’
ela vê mais que tudo a transformação material do mundo.
vável uso dos estoques de armamentos das grandes potências e São as casas maiores e mais confortáveis. É o transporte
a inescapável hecatombe nuclear. Hoje já está claro que o verda- mais rápido e mais barato. São as ruas mais bonitas. É a
deiro inimigo da humanidade age furtivamente dentro dos lares, diversão mais interessante e mais acessível. É a luz e água
em cada caloria desnecessária levada à boca, em cada objeto mais fáceis e melhores. São os jornais e as publicações mais
fútil e supérfluo adquirido na liquidação, transformado em ne- numerosas e mais bem feitos. (TEIXEIRA, 1975, p. 28).
cessidade por conta de bem elaboradas estratégias de marketing. Se ele escolheu esta norma e sentido para sua existência,
Nesse mundo, proliferam as necessidades materiais, com pode elaborar outro. Se ele fez, bem pode desfazer. Boff fala so-
o resultado de desejarmos não o progresso espiritual, mas bre o potencial criativo humano:
28 29
[...] cada cultura organiza o seu modo de valorar, de inter- Semelhante a uma locomotiva espiritual, conduzirá muitas al-
pretar e de intervir na natureza, no hábitat e na História. mas ao Reino de Deus.” (YOGANANDA, 2001b, p. 20). Na ju-
O nosso modo, embora hoje mundialmente hegemônico,
ventude, recebeu rigoroso treinamento espiritual do seu mestre,
é apenas um entre outros. (BOFF, 1995, p. 27).
Swami Sri Yukteswar, por dez anos.
Como, porém, superar a colheita da semeadura maldita? Em 1915, foi ordenado monge da Ordem dos Swamis, re-
Além da investigação de todos os aspectos da natureza, os ecos- cebendo o nome de Yogananda, que significa bem-aventurança
sistemas, a fauna, a flora e os seus mecanismos biofísicos e bio- (ananda) através da união divina (yoga). Mais tarde, em 1935,
químicos, há que se pensar o ser humano, sua ontologia e sua recebeu o título monástico “Paramahansa”.
relação com a natureza. Que educação dá conta da complexa
perspectiva humana, naturalmente multifacetada? Literalmente parama, o supremo, e hansa, cisne. O cisne
branco é representado mitologicamente como veículo ou
Eis onde reside a esperança de uma grandiosa “oportuni- montaria de Brahma, o Criador. (YOGANANDA, 2001b,
dade”, o caractere positivo do ideograma chinês para o termo p. 431).
“crise”: a evolução da consciência humana. Os efeitos de toda
Após fundar a escola de Ranchi, em 1917, na Índia, Pa-
essa crise vêm-se expressando de um modo tal que o ser huma-
ramahansa Yogananda seguiu para os Estados Unidos para
no finalmente compreendeu a necessidade de medidas urgentes
difundir os princípios da arte de viver, tornando-os acessíveis
para frear o processo autodestrutivo e de uma nova atitude ante
à cultura ocidental. Aí, ele treinou muitos discípulos, publicou
à exploração das riquezas oferecidas pela terra.
diversos livros e, também, atravessou todo o território dos EUA
Em muitas correntes filosóficas e religiosas, transpira-se a para difundir os ensinamentos por meio de palestras públicas,
esperança por um ser humano renovado, apesar de todo o des- expondo a essência dos ensinamentos da tradição indiana na
conforto que o aguarda. linguagem contemporânea. Ensinou a antiqüíssima Kriya Yoga,
Não importa o que aconteça, o mundo se tornará melhor um método simples e acessível, de natureza psicofisiológica, ca-
e melhor até que os Estados Unidos da Índia, da Ásia, da paz de proporcionar à consciência experiências em planos su-
Europa, e das Américas se concretizem e se tornem pron- periores de realização; e os ideais de vida equilibrada da sua
tos para combinarem-se nos Estados Unidos do Mundo. “escola de como viver.”
Os Estados Unidos do Mundo não surgirão em um dia,
nem em nossa geração, mas muitos dos seus princípios Ele foi o primeiro preceptor espiritual Indiano a viver por
fundamentais serão preparados neste século vinte. (YO- um largo período fora da Índia, desde o ano de 1920 até 1952,
GANANDA,1999, p. 12). sendo considerado o pai da ioga no Ocidente.
Essa sutil afirmação de Paramahansa Yogananda carrega
o prenúncio do cerne deste volume. A expectativa é poder en- Caminhos para a Realização do Ideal da Vida
contrar em sua obra alguns dos princípios fundamentais por ele Plenamente Realizada
citados há pouco e investigar sua contribuição para a educação
ambiental. Muitos educadores trataram sobre a possibilidade de o ser
Nascido em 1893, na cidade de Gorakhpur, no nordeste humano ser capaz de realizar-se numa vida feliz, com ordem
da Índia, Paramahansa Yogananda foi batizado Mukunda Lal e harmonia em todos os setores: o emocional, o afetivo, o fi-
Ghosh. Durante a infância, já experimentava aguçada percep- nanceiro, o intelectual, o físico, o mental e o espiritual. Como
ção mística. Lahiri Mahasaya, preceptor espiritual dos seus pais, desenvolver tal sabedoria, capaz de ampliar a visão sobre o uni-
profetizou ao ver a criança: “Mãezinha, seu filho será um iogue. verso, a Natureza, a sociedade, as pessoas e a Divindade, e que
(FRITJOF CAPRA)
CAPÍTULO 2
Dos Paradigmas
Científicos aos
Metaparadigmas
Civilizatórios
!"!#$%&!'()*+,-./$!)0./1''!.21)#3')4!&$.53')1)
Descaminhos da Humanidade
47
A hipótese de Copérnico alterou completamente o pano- Mudando para Evoluir
rama científico da Idade Média, influenciando o método das
ciências que prevalece até os dias atuais. O sentido de existên-
Na história das ciências, há muitas situações em que
cia, a concepção de mundo e o conjunto de crenças e valores
um determinado conjunto de concepções, altamente valoriza-
influenciam vigorosamente na determinação dos padrões de
do pela influência positiva na busca de respostas a problemas,
escuta do objeto investigado, na probabilidade de encontrar res-
não consegue mais influenciar a solução de novos problemas
postas dos problemas estudados e no progresso dos próprios mo-
abraçados por uma comunidade científica. É necessário contar
delos conceituais que sustentam as investigações científicas. Diz
com novos modelos conceituais que surgem, segundo Kuhn, de
Rohden, “só pode provar algo quem supõe”! (ROHDEN, 1982, p.
maneira indeterminada, num processo raramente “completado
126), ressaltando a enorme sombra lançada por esse elemento
por um único homem e nunca de um dia para o outro” (KUHN,
subjetivo sobre o método das ciências.
1996, p. 26), no contexto de um movimento evolucionário de
Os padrões e modelos conceptivos, os compromissos pro- “mudança de paradigma.”
fissionais de um grupo, as realizações científicas e estruturas teó-
As pesquisas de muitos estudiosos da Física nas três primei-
ricas, “a constelação de crenças, valores, técnicas, etc., partilha-
ras décadas do século passado, notadamente no campo da Física
das pelos membros de uma comunidade determinada” (KUHN,
Quântica, questionaram as conclusões de Isaac Newton, ao reve-
1996, p. 218) foram chamadas por Thomas Kuhn de “paradig-
larem questões impossíveis de serem respondidas com base nas
ma”. Esse significado para o termo “paradigma” abrange não
cosmovisões vigentes, exigindo dos cientistas grande esforço no
apenas as questões relativas a uma ciência particular, pois se
desenvolvimento de novo modelo perceptivo capaz de dar conta
acha nos pontos de interseção de todas as relações do ser huma-
das impressionantes descobertas que emergiam dos novos proble-
no com o mundo que o envolve: valores, questões, problemas e
mas investigados. A base teórica fundante da Ciência de Newton
ideologias relacionadas com a direção de atitudes e o sentido de
não era mais capaz de abranger nova realidade que se desdo-
existência.
brava diante das pesquisas que investigavam o microcosmos, o
Um exemplo simples dado por Kuhn (1996) em seu livro mundo das partículas primárias da matéria, caracterizando as-
fala do poder dos paradigmas e sua influência na solução de sim uma ruptura epistemológica, pois o conjunto de premissas
problemas. Um pesquisador perguntou a um físico e a um quí- válidas para determinado campo de conhecimento não era mais
mico respeitados se um átomo de hélio era uma molécula ou suficiente para abarcar novo e amplo espaço de estudo.
não. Ambos responderam com segurança, mas, para o químico,
Tais mudanças perceptivas não se restringiram às técnicas
o átomo de hélio era uma molécula, pois seu comportamen-
e parâmetros do campo de estudo da Física somente, que preci-
to dentro da teoria cinética dos gases assim o caracterizava,
saram ser reformuladas e enriquecidas, mas também afetaram
enquanto, para o físico, o hélio era um átomo “porque não
a visão sobre os aspectos fundamentais da matéria e acerca dos
apresentava um espectro molecular.” (KUHN, 1996, p. 75). Duas
recursos perceptivos da mente humana, com importantes con-
respostas diferentes foram apresentadas para a tentativa de re-
sequências sobre o próprio sentido de existência, como descreve
solver exatamente o mesmo problema, porque os pesquisadores
Capra, quando comenta os dilemas dos cientistas dessa época:
se apoiavam em concepções distintas. Nenhuma das respostas
estava errada, pois cada uma tinha uma base teórica que a sus- [...] seus problemas não eram meramente intelectuais, mas
tentasse; ou ambas as respostas estavam erradas dentro do pon- alcançavam as proporções de uma intensa crise emocio-
nal e, poder-se-ia dizer, até mesmo existencial. (CAPRA,
to de vista dos paradigmas da outra.
2004, p. 24).
ARNÓBIO
ARNÓBI
ARNÓBIO
ÓBI O ALBUQUERQUE
ALBU
ALBU
LBUQUE
QUERQU
QUERQUE
RQU
80 d
Desalienação do Conhecimento Fragmentado
83
Figueiredo (1999) apresentou, em um amplo estudo, uma O Paradigma Holístico
metateoria holística, culminando em reflexões relevantes sobre
a prática ecológica ao propor a integração de pensamentos,
A palavra holística descende do grego “holos”, que sig-
emoções e sentimentos para superar a prática ambiental frag-
nifica Todo — um Todo jamais definido que, transcendendo a
mentada e dissociada de valores ecocêntricos.
soma das partes, permanece fora da capacidade analítica de
Muitas premissas pensadas por um ser humano separado cada uma delas, podendo, todavia, ser percebido por elas. O
do seu entorno são repensadas quando se demonstram incom- paradigma holístico relaciona-se de modo relevante à concep-
patíveis em relação às já comentadas perspectivas científicas ção sistêmica, que aprofunda o entendimento no modo como
emergentes desde o início do século XX. De lá pra cá, sobreviveu interagem as partes e o Todo, tendendo à ordem, à evolução e à
o que estava desalienado e ganhou sentido o que se encontrava autorrealização. O paradigma holístico dá conta de levar os no-
amarrado à realidade circunjacente. vos conceitos emergentes do século XX para a salutar dissolução
Não deve mais causar estranheza, portanto, falar além ou reorganização das tendências reducionistas, seja no campo
da realidade material do universo, além da realidade física do da ciência, da religião ou de qualquer outra esfera de atividade
ser humano. O momento é de pensá-lo em suas dimensões glo- humana, inclusive a educação.
balizantes para que ele se ache apto a investigar um sentido de Jan Smuts (1870-1950) é o formulador do paradigma ho-
existência compatível com sua natureza que, ao que os fatos lístico, concebendo a ideia de que qualquer “parte” está sempre
indicam, possui grande similaridade com a natureza do mundo em busca de se tornar um “Todo”. O termo “holismo” foi utiliza-
que habita. do pela primeira vez em seu livro Holism and Evolution, de 1926,
Essa realidade, como vimos, é física, tal como a luz quan- onde explanou a tendência natural de todas as coisas na busca
do se manifesta como partícula, mas também abstrata e abran- de uma experiência integradora. Disse Smuts:
gente, consoante a luz quando se expressa como onda. Se o
é da natureza do universo evoluir de maneira vagarosa,
instrumental físico do ser humano é quimicamente compatível porém numa medida de constante crescimento, de busca
com as estrelas mais distantes, pode ser estranho que ele com- de inteireza, plenitude e bem-aventurança. (apud CREMA,
partilhe a natureza essencial da matéria, cuja realidade possui 1989, p. 62).
conotações supramateriais, como demonstra a Física Quântica?
Crema (1989) organizou um interessante resumo das
“O desenvolvimento da aptidão para contextualizar e
ideias de Smuts:
globalizar os saberes” (MORIN, 2001, p. 60) torna-se mandató-
rio para o ser humano que abraçou o desafio de compreender o
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mundo e os elementos ao seu redor, a forma como o influenciam
e determina a partes, de tal modo que essas funcionam para
e o modo como podem ser influenciados por ele.
o Todo. O Todo e suas partes, por isto mesmo, influenciam-se
A busca da compreensão do Todo revela a sede por com- reciprocamente, determinam-se um ao outro e aparecem mais
preensão de sentido e contextualização do elemento humano ou menos fundindo os seus caracteres individuais: o Todo está
que ainda se identifica como um indivíduo jogado no mundo, nas partes e as partes estão no Todo, e essa síntese do Todo e
mas sente em si uma sede de completude, realização e poder, das partes está refletida no caráter holístico das funções das
estendendo-se além das fronteiras individuais. partes tanto quanto do Todo;
t &70-6±°0$3*"5*7"PVOJWFSTPOÍPÏVNBDPMFÎÍPEFBDJ-
dentes ajuntados externamente, como uma colcha de retalhos.
Contribuições
de Paramahansa
Yogananda
à Educação
Ambiental
(WALTER FRANCO)
Da Ilusão Separatista à Arte da Vida Equilibrada
127
com sua teoria da relatividade, parece que Einstein, de cias de simples confirmação. Weil (apud CREMA & ARAÚJO,
algum modo, não era capaz, ele próprio, de ultrapassar 2001) sugere que a investigação da visão holística, além do
Descartes. (CAPRA, 2005, p. 77).
esforço intelectual, seja acompanhada de uma vivência, pois
Não causa espécie, por isso a dificuldade do cidadão co- seu significado não pode ser apanhado facilmente pela rede da
mum, e mesmo de muitos cientistas contemporâneos, em absor- análise e da lógica. É pela investigação da experiência de in-
ver uma proposta que implica um convite para repensar o que telectuais como Huberto Rohden e Ken Wilber e de preceptores
parece evidentemente certo. Instaurada a perspectiva holística, espirituais como Francisco de Assis, Jesus Cristo e Paramahansa
Grün (SATO et al., 2002) teme a perda da identidade humana Yogananda, que encontramos demonstrações insofismáveis de
ante à natureza. Aguiar (2003) considera que a utopia das ver- uma mentalidade capaz de superar com vantagens a ideologia
tentes ecológicas radicais tende a considerar os elementos da na- dominante, sem negação do ideal de progresso, saúde, paz e
tureza como sujeitos com direitos e cidadania. felicidade.
Muitos físicos ainda recusam as conclusões filosóficas Wilber (1998) tem em foco sempre presente o ideal unitá-
oriundas dos estudos no âmbito da Física Moderna, como nos rio, em cujo seio repousam diferentes e até opostos que jamais
informa Fritjof Capra, comentando a baixa receptividade entre se excluem, ao contrário, tornam-se mutuamente interdepen-
seus colegas sobre a iniciativa de aproximar Física e pensamen- dentes, completamente inseparáveis, complementarmente par-
to místico do Oriente: tilhando uma identidade implícita.
Segundo ele, esse conceito modifica a tendência habitual
[...] a maioria deles a princípio ficou bem desconfiada e
muitos se sentiram até mesmo ameaçados pelo livro [O de erradicar um dos opostos: “Lidamos com o problema do bem
Tao da Física]. Aqueles que se viram ameaçados, reagiram e do mal tentando exterminar o mal.” (WILBER, 1998, 37). Que
com raiva. Fizeram comentários ofensivos e geralmente diferença isso faria no padrão das relações internacionais se to-
maldosos, seja em publicações ou em conversas particu- das as nações compreendessem o potencial cooperativo, com-
lares. (CAPRA, 2000, p. 249).
plementar e interdependente das suas diferenças?
Muitos aspectos da vida cotidiana, todavia, demonstram Francisco de Assis não contribuiu com nenhuma desco-
os resultados da falta da perspectiva holística combinada com berta da ciência do progresso material, mas demonstrou na prá-
a hipertrofia do progresso tecnológico, numa época de casas e tica que é possível o progresso do espírito na direção de uma
carros maiores e mais confortáveis e, concomitantemente, pou- consciência cada vez mais refinada e, sem qualquer contradi-
co progresso na capacidade humana em tolerar as diferenças, ção, o encontro com a alegria e a felicidade. Demonstrou uma
lidar com os fracassos, buscar o diálogo nas crises, compreender madura atitude holística, ao acolher os diferentes, abraçando o
os paradoxos e as contradições da vida. pária desprezado pela sociedade; não castigou, mas educou os
Apesar de toda uma base racional e científica, demons- malfeitores que procuravam por pão; encarando o final da vida
trando cabalmente os resultados da pesquisa quântica, os con- neste mundo, tomou a morte como “irmã”.
ceitos relacionados à perspectiva holística provocam muitos Não foram tristes e sombrios os últimos dias do cantor
equívocos e produzem grande resistência, porque, como de- angélico de Deus. Antes, foram sublimes, aureolados de es-
monstramos, além de se tratar de um tema novo, segue, apa- petacular e poética beleza [...] tinha todo o corpo esquálido
rentemente, na contramão de tudo o que é ordinário. coberto de feridas. Cheio de dores, com padecimentos cruéis
que o não deixam um instante sequer, sente-se, contudo,
Novas atitudes, todavia, são capazes de conectar a pers- feliz, e canta, canta sempre, recebendo o sofrimento com
pectiva holística com facilidade, sobretudo mediante experiên- enlevada alegria. (LEITE, 1964, p. 288).
187
ção do fundador como indicação de viabilidade para aqueles G$=E$3%"!8!
interessados em aplicar os esforços concentrados na busca de
um ideal superior.
ADORNO, Theodor & HORKHEIMER, Max. Dialética do esclareci-
Ao iniciarmos o presente trabalho, nossa expectativa era mento. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1985.
encontrar em Paramahansa Yogananda uma pedagogia capaz
de contribuir com as questões relacionadas ao desafio de levar a AGUIAR, Leonel A. de. Imaginário e natureza: discurso biocên-
educação holística ao âmbito da educação ambiental. trico: uma ética de retorno ao sagrado? Semiosfera — Revista de
Comunicação e Cultura. a. n. 4 e 5, Rio de Janeiro: Programa de
Após conhecer com mais detalhes os fundamentos de sua
Pós-Graduação da Escola de Comunicação da UFRJ, 2003.
“escola de como viver”, organizada em bases acessíveis aos oci-
dentais, baseada na experiência da vida, fundada sobre alicer- ALMEIDA, Custódio Luis S. de. Hermenêutica e dialética: dos estu-
ces espirituais não dogmáticos e abrangendo, sem sectarismo, os dos platônicos ao encontro com Hegel. Porto Alegre: EDIPUCRS,
conceitos religiosos que cada indivíduo é capaz de manifestar, 2002.
concluímos que seus ensinamentos são capazes de orientar a ALVES, Rubem. A escola com que sempre sonhei sem imaginar que
consciência contemporânea para atenuar muitos desastres que, pudesse existir. Campinas: Papirus, 2001.
tudo indica, se encontram em nossa direção, e, também, para
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