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A saúde física afeta, obviamente, a nossa qualidade de vida. Por exemplo, existe
uma relação entre atividade física, a melhoria da condição de saúde e a qualidade
de vida.
A saúde mental possui, hoje, uma enorme importância. Assistimos ao aumento dos
casos de stress crônico e burnout, ansiedade e depressão para além de tantos
outros problemas psicológicos e emocionais.
Uma pessoa com a saúde mental debilitada, deprimida, por exemplo, tem grande
dificuldade em manter relacionamentos amorosos, desempenhar as funções no
trabalho e até mesmo educar os filhos. Uma pessoa com problemas emocionais
pode influenciar todos os membros da família. Uma pessoa com a saúde mental
afetada está mais propensa à dependência de drogas e de álcool, a contrair
doenças infecciosas, desenvolver alergias, doenças auto-imunes, etc. Existem, no
entanto, muitas outras consequências nefastas quando descuramos a saúde e o
bem-estar mental e emocional.
Cuidar da saúde mental é muito mais simples do que parece, basta manter boas
relações com as pessoas que nos rodeiam, ter uma vida amorosa satisfatória, não
remoer problemas passados, não ser demasiado exigente consigo mesmo,
perdoar-se e perdoar o próximo, rir sempre que puder, chorar quando precisar e
amar. Se sentir dificuldades em fazer isto, é melhor procurar ajuda de um
profissional.
Imagine uma cidade com muito lixo, muita poluição e sem espaços verdes.
Certamente que serão fatores, por um lado, suscetíveis de causar doenças e por
outro, não produzem sentimentos de bem-estar nas pessoas. Um praticante de
atividade física, por exemplo, quando opta por fazê-lo num espaço verde, une os
benefícios do exercício físico a um local de ar puro, tornando a sua atividade muito
mais agradável e saudável. Uma pessoa quando realiza uma massagem e pode
usufruir simultaneamente dos sons da natureza, consegue tirar ainda mais proveito
do seu momento de relaxamento.
Entre vários outros fatores é preciso preservar e respeitar o meio ambiente para
garantirmos a nossa qualidade de vida, para isso, devemos ter atitudes mais
assertivas e protetoras, no sentido de tornarmos o nosso habitat melhor tanto para
nós como para as gerações vindouras.
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desenvolver ambientes de trabalho que sejam tão favoráveis tanto para o indivíduo
como para a saúde econômica da organização.
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Analisando a tabela vemos que em laranja temos as mulheres e em marrom os
homens, a maior porcentagem de mulheres está na faixa de 35-39 anos de idade
com porcentagem 4,2, enquanto que os homens se encontram na faixa dos 30-39
anos com porcentagem de 3,8, menor que a das mulheres. E a menor porcentagem
se encontra, nas mulheres com idade entre 70-74 anos, com 1% da população e
nos homens a idade varia de 75-80 anos ou mais com 0,8% da população brasileira.
Enquanto que, com relação às raças, pode-se ver que a maior porcentagem é
branca e a menor é a negra.4
https://g1.globo.com/mundo/noticia/2019/12/09/brasil-tem-segunda-maior-concentracao-de-renda-do-mundo-diz-
relatorio-da-onu.ghtml
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A distribuição desigual da saúde
E como será que na atual situação que enfrentamos, o novo coronavírus acentua as
desigualdades no Brasil?
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Consequentemente a tudo isso que a classe mais baixa vem atravessando pode-se
dizer que a renda como um dos índices de desenvolvimento humano (IDH)
influencia e muito na pandemia do covid-19.
Além disso, A Esperança de Vida ao Nascer (Expectativa de Vida ao Nascer, Vida
Média ao Nascer) é outro índice que deve ser medido para avaliar se as condições
de vida de uma população melhoraram ou não:
Para falarmos mais profundamente sobre esperança de vida, vamos ler uma
reportagem do IBGE a seguir:
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A esperança de vida das mulheres chegou a 79,6 anos e continuou maior que a dos
homens, que ficou em 72,5 anos. Regionalmente, Santa Catarina apresenta a maior
esperança de vida (79,4 anos), seguida por Espírito Santo (78,5 anos), Distrito
Federal (78,4 anos) e São Paulo (78,4 anos). Além desses, Rio Grande do Sul (78,0
anos), Minas Gerais (77,5 anos), Paraná (77,4 anos) e Rio de Janeiro (76,5 anos)
são os únicos que possuem indicadores superiores à média nacional. No outro
extremo, com as menores expectativas de vida, estão Maranhão (70,9 anos) e Piauí
(71,2 anos).
A tendência é que esse aumento continue de forma gradual e cada vez mais lenta,
uma vez que o salto dado no passado foi fruto, sobretudo, de uma forte queda na
mortalidade infantil. “Inicialmente, os ganhos se davam pela redução da mortalidade
entre os mais jovens, em função da própria natureza dos óbitos. É algo que não
necessita de grandes avanços tecnológicos, como a consciência de que é necessário
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dar água potável para as crianças. O próprio soro caseiro foi importante na década
de 1980”, complementa Minamiguchi.
A taxa de mortalidade infantil, entretanto, manteve sua trajetória de queda em 2017:
de 13,3 a cada mil nascidos vivos em 2016 para 12,8. A redução também foi sentida
na taxa de mortalidade no grupo de 1 a 4 anos, que ficou em 2,16 em 2017. A
tendência, segundo Minamiguchi, é que os óbitos se concentrem cada vez mais nas
crianças de até 1 ano, cujas mortes são causadas, predominantemente, por questões
congênitas, como a má formação.
A queda na mortalidade infantil nas últimas sete décadas está amplamente
relacionada ao aumento da expectativa de vida. Enquanto a taxa de mortalidade
infantil caiu de 146,6 (1940) para 12,8 (2017), a esperança de vida ao nascer foi de
45,5 anos (1940) para 76 anos (2017).6
Exercícios:
1. http://lucianabioviver.blogspot.com/2013/11/saude-e-qualidade-de-vida-das.html
2. O que é Saúde - Naomar de Almeida Filho ISBN: 978-85-7541-220-6. 2 ª reimpressão: 2018. 1ª
reimpressão: 2013 (1ª edição: 2011) | 160 páginas.
3. https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/geografia/o-que-e-expectativa-vida.htm
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4. https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/20980-numero-
de-idosos-cresce-18-em-5-anos-e-ultrapassa-30-milhoes-em-2017
5. https://www.br.undp.org/content/brazil/pt/home/idh0.html
6. https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/23206-expectat
iva-de-vida-do-brasileiro-sobe-para-76-anos-mortalidade-infantil-cai