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incomensurável
Descartes pretendeu fazê-lo à maneira dos matemáticos: porém, não é um princípio,
pois ele ainda precisava recorrer a Deus para fundamentar sua verdade.[8]
Todo o nosso conhecimento tem início na experiência, não significa que todo
conhecimento provenha da experiência.
+ O a priori diz respeito à estrutura do sujeito, a qual torna possível a experiência.
1756: Os terremotos
1665: Informe sobre a orientação das lições para o semestre de inverno 1765- 1766
1783: Prolegômenos a toda metafisica futura que queira se apresentar como ciência
A) Conhecimento sensível
B) Conhecimento inteligível
A) Conhecimento sensível
- “É constituído pela ‘receptividade’ do sujeito, o qual sofre certa afecção pela presença
do objeto”. [REALE, 2005, P.351]
- Não representa as coisas em si, e sim, as coisas como elas aparecem. Isso quer dizer
que o conhecimento sensível só me dá fenômenos.
B) Conhecimento intelectivo
- “É a faculdade de representar os aspectos das coisas que, por sua própria natureza, não
são captados com os sentidos.” [REALE, 2005, P.351]
- São conceitos da ordem do pensar e me reapresentam as coisas como são.
Ex: conceitos de “possibilidade”, “necessidade” entre outros.
- São conceitos que não derivam dos sentidos;
- A metafísica se fundamenta nesses conceitos intelectivos.
Aspecto fundamental da dissertação que se considera “a grande luz” e que
culminará na CRP:
+ O conhecimento sensível é chamado de intuição, enquanto ele é
conhecimento imediato.
- “Todo conhecimento sensível ocorre no ‘espaço’ e no ‘tempo’, pois não é
possível haver alguma representação sensível, a não ser espacialmente e
temporalmente determinada”. [REALE, 2005, P.351]
- “Espaço e tempo não são propriedade das coisas, ou seja, realidades
ontológicas, nem simples relações entre os corpos (como queria Leibniz)”
+ Espaço e tempo são formas da sensibilidade, ou seja, as condições estruturais
da sensibilidade.
(faltam 15pags)
PREFÁCIO
Crítica da razão pura: “crítica da faculdade da razão em geral”;
Questão para Kant: “O problema que aqui levanto é simplesmente o de saber até onde
posso esperar alcançar com a razão, se me for retirada toda a matéria e todo o concurso
da experiência” [Pref. Pág. 33 – A XIV]
“Todo conhecimento que possui um fundamento a priori anuncia-se pela exigência de
ser absolutamente necessário; com mais forte razão deve assim acontecer a respeito de
uma determinação de todos os conhecimentos puros e a priori que deve servir de medida
e, portanto, de exemplo a toda a certeza apodítica(filósfica)[ Pref. Pág. 33 – A XIV]”
PREFÁCIO DA PRIMEIRA EDIÇÃO(1781)
1. A natureza da razão impõe questões pelo qual ela não pode evitar;
2. A saída para a quantidade de questões que à atormenta é:
1º momento: se refugiar em princípios “cujo uso é inevitável no decorrer da
experiência” e que é ‘garantido por esta”;
2º momento: ao ver que estas questões nunca se esgotam: se refugia em
princípios que ultrapassam todo uso possível da experiência, apesar de serem
suspeitos e estarem no senso comum.
Céticos
- Hume: influenciado pelo empirismo inglês, criticava o cartesianismo: o
inatismo e a recorrência à Deus para explicar o conhecimento das coisas.
Empiristas
- Locke: fisiologia do entendimento
(Kant fala ainda de como as ciências tornam-se obscuras, confusas e inúteis com
estas disputas feitas por essas correntes que não realizam a crítica da razão. Ler
o parágrafo inteiro se necessário)
Kant diz que essas questões tentam ultrapassar qualquer limite da experiência
possível, coisa que não é a pretensão dele. Ao contrário, através de uma crítica
da razão, saber se essa investigação é possível.
Regras da investigação
A) Certeza: Não emitir opiniões, portanto, não trabalhar com hipóteses.
+ Uso do conhecimento de fundamento a priori, portanto, necessário e
apodítico(filosófico).
B) Clareza: Clareza discursiva(lógica) por conceitos. Seguido de clareza
intuitiva(estética), por intuições.
Kant evitará exemplos pois para a proposta de seu livro não é necessário,
pois não se destina ao público geral, além de engrandecer a obra. O contrário
seria necessário se a obra se destinasse ao público popular.
14. Metafísica
- “Na verdade, a metafísica outra coisa não é senão o inventário,
sistematicamente ordenado, de tudo o que possuímos pela razão pura”. [KANT,
2013 A XX]
(Não vi conceitos importantes para serem fichados nos outros parágrafos, mas
cabe uma revisão)
PREFÁCIO DA SEGUNDA EDIÇÃO
1. Regra para saber se um domínio de conhecimento segue ou não a via segura
da ciência
O que é ciência?
Qual é sua vida?
10. Visto que a metafísica ainda não conseguiu seguir a via segura da ciência,
Kant põe algumas pessoas para tentar chegar a uma nova luz acerca do
problema: assim como feito na matemática e na física, a metafísica precisa
alterar seu modo de pensar.
- “Por que será então que ainda aqui não se encontrou o caminho seguro da
ciência? Acaso será ele impossível?”
- “Ou talvez até hoje nos tenhamos apenas enganado no caminho; de que
indícios nos poderemos servir para esperar, em novas investigações, sermos
melhor sucedidos do que os outros que nos precederam?”. [KANT, 2013, Pref.
B XV]
Conhecimento empírico