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Guia completo do SEO - 4ª edição

Será que você usa as técnicas corretas de Search Engine


Optimization ou algumas práticas estão impedindo que a sua
empresa conquiste relevância nos mecanismo de busca?
Esclareça todas as suas dúvidas neste manual
Introdução

Você certamente já ouviu falar do Google, certo? Toda vez que uma página é publicada na internet, o
Google e outros buscadores procuram indexá-la de modo que ela seja encontrada por quem a procura.

Mas existem milhares de páginas sendo publicadas todos os dias na internet e isso faz com que haja
bastante concorrência. Portanto, como fazer com que uma página fique à frente de outras?

E aí que entra o SEO (Search Engine Optimization). Como a própria tradução sugere, SEO é uma
otimização para os motores de busca, um conjunto de técnicas que influenciam os algoritmos dos
buscadores a definirem o ranking de uma página para determinada palavra-chave que foi pesquisada.

Neste guia você pode estudar tudo sobre SEO, do básico ao avançado. Nada mais justo do que começar
pela história, certo?

Boa leitura!
História do SEO

Em 1993 surgiu o Architext, considerado o primeiro buscador da internet (que se tornou o Excite). Com
o sucesso, novos sites semelhantes surgiram, como Yahoo! (1994) e, finalmente, o Google (1997).

Fundado por Larry Page e Sergey Brin, o Google foi criado para ser uma ferramenta de busca de larga
escala e “organizar a internet”, usando a estrutura de links para determinar a relevância das páginas de
acordo com a busca do usuário.

A ideia de utilizar os links recebidos por uma página é inspirada no meio acadêmico: um artigo ou
pesquisa científica que recebe citações de revistas e artigos de outros autores, principalmente os que
têm melhor reputação, são considerados mais confiáveis.

Seguindo essa lógica, foi desenvolvido o revolucionário Pagerank: uma métrica de 0 a 10, criada por
Larry Page e calculada pela quantidade e qualidade de links recebidos.

Em dezembro de 1997 a revista PC Magazine escreveu que o Google “tem uma capacidade incomum de
retornar resultados extremamente relevantes” e o classificou como o principal site de buscas no “Top
100 Web Sites”.

De acordo com este post do Search Engine Land, também foi em 1997 que o termo SEO foi
mencionado pela primeira vez, no livro Net Results, escrito por Bob Heyman, Leland Harden e Rick
Bruner. Segundo eles, o termo surgiu em uma discussão sobre o posicionamento do site da banda
Jefferson Starship em sites de busca.

Ao incluírem mais palavras-chave com o nome da banda no conteúdo do site, notaram que o site voltou
para a primeira posição. Com isso, Bob e Leland chamaram essa técnica de Search Engine
Optimization.

Até a popularização do Google, as ações de SEO se limitavam ao envio do site aos buscadores e
otimizações on-page, como a inclusão (e repetição) de palavras-chave no conteúdo.

Já com a popularização do Google, os profissionais de SEO começaram a olhar mais para a métrica de
links, muito importante para o buscador.

Foi assim que surgiram as estratégias de link building, explorando tanto técnicas legítimas para
obtenção de links quanto práticas mais obscuras, focadas somente em melhorar a avaliação do site,
independentemente da qualidade.

Essas técnicas de manipulação do ranking ficaram conhecidas como Black Hat SEO.

Foi em 2000 também que a Google Toolbar foi lançada para o Internet Explorer, que apresentava o
Pagerank dos sites, de 0 a 10. Isso tornou as técnicas de link building mais mensuráveis e populares.
No mesmo ano, os resultados orgânicos do Google receberam companhia: o Google Ads foi lançado,
incluindo resultados patrocinados, que permanecem nos resultados de pesquisa até hoje.
Após anos de otimizações de sites, geração de links e muita manipulação do ranking com técnicas Black
Hat, em 2003 foi lançada a primeira grande atualização do seu algoritmo, chamada de Florida, que
mudou o SEO para sempre.

Segundo um artigo escrito na época por Gord Hotchkiss, o Florida era um filtro aplicado nas pesquisas
com base comercial, identificadas pelo uso de palavras-chave específicas. Ele limpava muitos dos sites
que anteriormente preenchiam o ranking (em vários testes, a ferramenta removeu 50 a 98% dos sites
listados anteriormente).

O alvo eram sites afiliados, com domínios que continham palavras-chave e com uma rede de links
apontando para a página inicial do site.

Quando lançada, a atualização gerou revolta nos comerciantes, que tinham nos sites afiliados sua
principal fonte de tráfego (e vendas).

Apesar do impacto da atualização, os resultados foram positivos, com sites de mais qualidade sendo
lançados, varejistas investindo mais no próprio site e melhorando os resultados da pesquisa.

Essa foi apenas a primeira atualização do Google. Nos anos seguintes novas atualizações foram
lançadas, sempre com objetivo de diminuir os resultados ilegítimos apresentados pelo buscador e
melhorar a qualidade das buscas.

Desde então, em cada atualização lançada pelo Google, também são lançadas várias especulações
sobre a morte do SEO. Porém, a otimização de sites para os mecanismos de buscas vai muito além de
técnicas questionáveis que visam manipular os resultados exibidos pelo Google, que são penalizadas e
extintas com as atualizações.

Uma das atualizações mais recentes, por exemplo, modificou a página de resultados. Os primeiros
resultados orgânicos, por exemplo, ficam bem mais para baixo, e os anúncios estão mais camuflados.
Agora, os resultados orgânicos também vão além do texto: podem ter mapas,  vídeos, imagens e outros
elementos que o Google acredita que satisfaçam a pesquisa do usuário. O número de resultados por
página também está menor.

A otimização de sites para mecanismos de buscas é feita para alcançar o usuário entregando a
resposta que ele procura com o formato ideal, oferecendo a melhor experiência possível no ambiente
da marca e seguindo as diretrizes dos buscadores.

O buscador mais popular do planeta é o Google, e é sobre ele o próximo capítulo.


Como o Google funciona

Já parou para pensar em tudo o que acontece entre você digitar a sua pesquisa e clicar nos resultados
do Google?

O que acontece nesse período é o segredo do sucesso do gigante das buscas. A qualidade e a
velocidade da sua classificação transformaram a empresa no maior buscador do mundo, massacrando
os concorrentes, mesmo com a participação somada.

Para se ter uma ideia, o domínio é tão grande que nos Estados Unidos existe o verbo to google, que é
usado em frases como He googled you (ele pesquisou você no Google).

Entenda a seguir melhor o trabalho que existe por trás das páginas de resultados mais acessadas do
mundo.

Rastreamento, indexação e exibição de resultados

Esses são os três principais processos de retorno de pesquisa.

O rastreamento é o processo em que os robôs do Google (chamado de Googlebot) identificam as


páginas para enviá-las ao índice do buscador. Para isso, os robôs usam os algoritmos para definir a
priorização e a frequência de indexação das páginas.

O processo inicia com as URLs geradas a partir de processos anteriores de rastreamento e enriquecida
com os sitemaps. Conforme visita as páginas, o Googlebot identifica links existentes e também as inclui
na lista de rastreamento. Novos sites, alterações e exclusões são detectados e atualizados durante o
processo.

Em seguida ocorre a indexação, na qual o Googlebot processa cada uma das páginas rastreadas para
incluí-las no seu índice. Aqui são indexadas informações como conteúdo da página, data da publicação,
região da publicação, título, descrição e dados estruturados.

Assim, quando ocorre uma consulta, uma pesquisa de páginas correspondentes é feita no índice do
Google, exibindo os resultados mais relevantes. E não é uma relevância baseada em achismos: ela é
determinada por mais de 200 fatores de ranqueamento.

No processo de busca também existe o preenchimento automático do Google e o clássico “Você quis
dizer...”, feitos para poupar tempo, corrigir erros e auxiliar na busca.

Algoritmo e atualizações
Mesmo que você nunca tenha trabalhado com SEO, provavelmente já ouviu falar do algoritmo do
Google ou de redes sociais como Facebook e Instagram.

Esses algoritmos são responsáveis por filtrar o que é mais relevante para você e não simplesmente
jogar todo o conteúdo disponível na página, sem nenhum critério de classificação.

O Google usa mais de 200 fatores de ranqueamento para definir a ordem das páginas apresentadas ao
usuário para cada busca realizada.

Para melhorar cada vez mais as informações apresentadas ao usuário e sua relevância, esse algoritmo
está em constante atualização. Conheça as principais e seus impactos:

Florida (2003)
A Florida foi a primeira grande atualização do Google e é considerada a atualização que colocou o SEO
no mapa.

Quando lançada, removeu entre 50 e 98% dos sites listados anteriormente. O alvo eram sites de baixa
qualidade (principalmente de afiliados), que praticavam keyword stuffing, com domínios que continham
palavras-chave exatas e com uma rede de links apontando para a página inicial do site.

Panda (2011)

O Panda foi uma grande atualização que afetou quase 12% dos resultados de pesquisa. O objetivo era
penalizar sites com conteúdo de baixa qualidade, explorando muitos anúncios e sites presentes em
content farms. Desde então, suas atualizações foram sempre focadas na qualidade do conteúdo dos
sites.

Depois de 27 atualizações impactando nos resultados de busca, recebeu a última delas em 2015. O
Panda 4.2 foi apenas uma atualização de banco de dados, mas que acabou impactando muitos sites
que ainda produziam conteúdo de baixíssima qualidade.

Penguin (2012)
Também conhecida na época como Webspam Update, o Penguin foi a atualização responsável por
conter o excesso de otimizações no conteúdo. No seu lançamento impactou aproximadamente 3,1%
dos resultados de buscas em inglês.
Seu objetivo é identificar e penalizar sites que praticam keyword stuffing e que participam de
esquemas para gerar links (técnicas consideradas black hat).

Assim como o Panda, essa atualização do algoritmo passou por uma série de melhorias e lançamentos,
até chegar na sua versão 4.0 (2016), quando oficialmente fez parte do algoritmo do Google e começou a
atuar em tempo real.

Hummingbird (2013)
Diferentemente dos seus amigos que vieram anteriormente, a atualização Hummingbird não foi apenas
um complemento ao algoritmo do Google, mas foi uma completa revisão dele.

Com a atualização, os resultados de buscas para os usuários vão muito além da palavra-chave: o
buscador considera não só os termos buscados, mas também todo o seu universo semântico, como o
significado daquela busca, incluindo sinônimos e o contexto em que os termos estão inseridos nas
páginas e também outros fatores mais complexos, como a localização do usuário e até mesmo
pesquisas anteriores realizadas por ele.

Tudo isso é feito para tornar os resultados apresentados cada vez mais relacionados com a verdadeira
intenção de busca do usuário, e não somente pelas palavras da sua busca.

Pigeon (2014)

Lançado sem uma divulgação oficial por parte do Google, a atualização do dia 24 de julho de 2014
recebeu o nome de Pigeon por meio de um site de notícias não oficial da empresa. O nome “pombo”
veio em razão do instinto natural da ave em encontrar com facilidade o caminho de casa, onde quer
que esteja.

O objetivo da atualização, como o nome sugere, foi melhorar a exibição de resultados nas buscas
locais, facilitando o encontro de negócios que ofereçam o serviço ou produto que o usuário busca,
porém mais próximos a sua casa. A atualização também melhorou a integração do buscador com o
Google Maps, que passou a fazer parte da exibição dos resultados.

Antes da implementação do Pigeon, a exibição dos resultados contava com uma lista de até 7 locais
espalhados pela cidade, o famoso 7-pack. O único critério para exibição nos resultados da busca era a
relevância. Após a atualização ir ao ar, a plataforma passou a mostrar apenas 3 locais, obrigando
negócios a otimizarem seus sites com endereço completo e a criação de um perfil no Google Places
para Empresas se quisessem aparecer no topo das buscas dos usuários.

HTTPS/SSL Update (2014)


Depois de alertar e incentivar muito os webmasters a investirem em segurança, em 2014 o Google
anunciou que HTTPS estava se tornando um fator de ranqueamento, uma forma de incentivar a
migração da comunidade online e assim tornar a web mais segura.

Esse incentivo se deve porque sites que possuem certificado SSL (e assim migram para HTTPS) utilizam
informações criptografadas, o que impede que os dados sejam identificados no meio do caminho, caso
interceptados.

Mobile Friendly Update - Mobilegeddon (2015)


A atualização do Google para dispositivos móveis ficou conhecida como Mobilegeddon (referência ao
filme Armageddon) pelo impacto que os especialistas acreditavam que iria causar. Na prática, porém, o
impacto não foi tão grande.

Em resumo, a atualização começou a priorizar sites amigáveis para mecanismos de busca nas pesquisas
realizadas em dispositivos móveis, sem considerar se o site era mais ou menos adaptado em
dispositivos móveis: ou era ou não era.

Em 2016 o Google lançou uma nova atualização mobile friendly, que teve um impacto nos rankings
inferior à primeira, segundo os webmasters (o principal motivo era que a maioria dos sites já era
adaptado).

Rankbrain (2015)
Em 2015 o Google anunciou que um sistema que utilizava machine learning e inteligência artificial foi
oficialmente incorporado ao seu algoritmo para ajudar na interpretação e apresentação dos resultados
de busca: o Rankbrain.

De acordo com o próprio Google, o sistema se tornou um dos 3 principais fatores de ranqueamento,
junto com links e conteúdo. Mas, diferentemente dos outros 2 fatores, era mais difícil otimizar seu site
para essa inteligência. O que podia ser feito era explorar as palavras que faziam parte da semântica dos
conteúdos e deixar claro todo o contexto do seu conteúdo.

Para saber mais, acesse o post: Desvendando mistérios de RankBrain: como funciona e como pode
influenciar seus resultados

Fred (2017)
A atualização Fred foi lançada para identificar sites com conteúdo de baixa qualidade e muitos banners
de propaganda.

Segundo John Mueller, webmaster trends analyst do Google na época, “se você estiver seguindo boas
práticas de SEO, o único motivo para penalização do seu site é a baixa qualidade de conteúdo”.
Fatores de ranqueamento do Google

Como mencionado no tópico anterior, o Google define a priorização e a relevância dos resultados
baseado em mais de 200 fatores de ranqueamento.

Todos os anos várias pesquisas são feitas para tentar desvendar todos os fatores utilizados. A Backlinko
realizou fez uma lista com os 200 fatores de ranqueamento, sendo que os 10 principais fatores
apresentados foram:

• Page Authority/Pagerank: a autoridade da página é considerado um fator de ranqueamento


extremamente relevante;

• Autoridade do domínio: páginas que fazem parte de um domínio com mais autoridade na internet
tem mais chances de um melhor posicionamento;

• Relevância de links: receber links de sites de assuntos do seu universo é muito melhor que de
outros sites;

• Conteúdo original e de qualidade: os buscadores querem apresentar resultados de sites que têm
conteúdos robustos e originais, por isso priorizam eles;
• Tamanho do conteúdo: conteúdos maiores são considerados menos superficiais sobre o assunto e
geralmente possuem preferência;

• Palavra-chave no título (tag title): possui uma grande influência na avaliação on-page;

• Palavra-chave no conteúdo: ter a palavra-chave presente nas primeiras 100 palavras e também em


subtítulos apresentam fortes sinais de relevância ao Google;

• Tempo de permanência na página: o Google presta muita atenção em como as pessoas se


comportam quando acessam os sites que apresenta;

• Velocidade de carregamento da página: quanto mais leve for a sua página, melhor ranqueada ela
será;

• Design responsivo: o Google já prioriza há algum tempo em dispositivos móveis sites que são
adaptados para eles.

Além disso, no final de 2017 a SEMrush realizou uma pesquisa sobre os fatores de ranqueamento,
com 600 mil palavras-chave de sua base mundial e as 100 primeiras páginas de resultados de cada uma
delas.

Os 5 fatores mais importantes identificados na pesquisa foram visitas diretas no site, tempo de visita,
quantidade de páginas acessadas, taxa de rejeição e total de domínios de referência.
Algumas curiosidades identificadas na pesquisa:

• A diferença média no tamanho do conteúdo entre as 3 primeiras posições e a 20ª é de 45%;

• A taxa de rejeição média para os domínios no top 3 é de 49%;

• 3% dos backlinks contêm uma palavra-chave no texto âncora.

Mobile-first Index

Anunciado no final de 2016, essa nova forma de indexação do Google vem sendo feita de forma gradual
desde 2017.

Na prática, o que muda é que a indexação do Google sempre partiu de como os sites eram visualizados
em desktop. Com a mudança, o buscador usa a versão mobile do site como base.

Isso pode prejudicar muito o posicionamento orgânico (e consequentemente o tráfego) de sites que
não possuem o site adaptado para dispositivos móveis. Porém, segundo o Google, sites que só
possuem versão desktop continuarão sendo indexados e, se possuem conteúdo de qualidade, podem
não ser prejudicados.
Caso você já possua um site responsivo, não precisa fazer nenhuma alteração no seu site além do
tradicional. Caso você possua uma versão mobile do seu site (m.exemplo.com) é necessário uma
alteração na canonical tag das páginas, conforme o exemplo abaixo:
Técnicas de SEO: Black Hat x White Hat

Existem algumas técnicas antiéticas, segundo o Google, que são feitas com o único intuito de
impulsionar o posicionamento orgânico da página, sem se importar com a experiência do usuário.

Repetir várias vezes a palavra-chave dentro do conteúdo, comprar e gerar uma grande quantidade de
links de outros sites, incluir palavras escondidas na página, para somente os robôs dos buscadores
visualizarem são algumas delas.

Isso tudo oferece uma experiência ruim ao usuário, que ao acessar um site nas primeiras posições para
sua busca, espera um conteúdo de qualidade e que tenha as respostas que precisa, e também vai
totalmente contra a missão do Google: “organizar as informações do mundo todo e torná-las
universalmente acessíveis e úteis.”

Para penalizar sites que utilizam essas técnicas e garantir que realmente as melhores opções da
internet estão nas primeiras atualizações, desde 2000 o Google vem constantemente fazendo
atualizações no seu algoritmo (como já falamos aqui) e também criou as Diretrizes para Webmasters,
com as regras e melhores práticas para posicionar seu site organicamente.
Por isso, as técnicas de SEO basicamente são divididas em 2 grupos: Black Hat e White Hat.

Black Hat SEO

As técnicas Black Hat visam somente o posicionamento orgânico e infringem as diretrizes do Google.

Geram resultados em curto prazo, porém são consideradas antiéticas e muito passíveis de punições e
até exclusão do buscador.

As 10 técnicas Black Hat mais populares são:

• Keyword stuffing

• Conteúdo oculto

• Conteúdo duplicado

• Cloaking

• Doorway page (ou gateway page)

• Linkfarm

• Private Blog Networks (PBN)


• Links pagos

• Blog SPAM

• SEO negativo

Para saber mais sobre técnicas Black Hat, como saber se foi punido e o que fazer, acesse o post “
10 técnicas de Black Hat SEO que você não deve usar”.

White Hat SEO

Podemos considerar como White Hat SEO as técnicas que não vão contra as diretrizes do Google e de
outros buscadores. Funcionam em médio e longo prazo e não geram punições para o site que as utiliza.

Segundo as diretrizes do Google, o que você deve fazer basicamente é criar conteúdo original e de
qualidade, pensando sempre no usuário e evitando truques para melhorar o posicionamento orgânico
do site.

Recentemente o Google atualizou seu Guia SEO, no qual recomenda várias técnicas de SEO que estão
de acordo com suas diretrizes.

Para saber mais, acesse o material do Google: Otimização de mecanismos de pesquisa (SEO) para
iniciantes
.

Importante: tudo que você verá nesta página são práticas consideradas White Hat SEO.
SEO on-page

Há algumas partes específicas de uma página que possuem maior relevância na busca e merecem
receber uma atenção especial.

Trabalhá-las significa ter uma maior chance do Google te considerar como resultado para uma busca
realizada. Isso na indústria é chamado de “otimização on-page”.

É importante conhecer essas técnicas, mas mais importante ainda é não colocá-las acima de um bom
conteúdo. A cada atualização de algoritmo, os robôs do Google se tornam mais inteligentes para
identificar qual a melhor resposta para a pergunta do usuário.

Portanto, o que vai funcionar aqui são técnicas de SEO on-page + um conteúdo excelente. As duas
coisas precisam estar de mãos dadas, caso contrário, não funciona.

Mas falando de SEO on-page, os principais atributos que podemos destacar aqui são:

Conteúdo

Como foi falado acima, o conteúdo é o ativo mais importante para um bom trabalho de SEO. Mas
com algumas técnicas certas, é possível potencializar o alcance de uma página.

A utilização de uma determinada palavra-chave em seu conteúdo facilita as chances de que o Google
exiba sua página como resultado para quem busca aquela palavra.

Mas não exagere no uso da palavra-chave, distribuindo-a pelo texto de maneira forçada. Isso porque o
uso excessivo e exagerado de uma mesma palavra pode confundir os usuários. O Google não aprova
esse tipo de conduta, e é bem provável que seu site sofra algumas consequências, como uma queda na
exibição de sua página nos resultados de pesquisa.

Se você está aqui buscando uma resposta para saber quantas vezes uma palavra-chave deve aparecer
em um texto para ele ser ranqueado, precisamos informar que essa resposta não existe.

Na dúvida, desenvolva o conteúdo naturalmente e faça as seguintes perguntas:

• Cito a palavra-chave no conteúdo?

• Em quantidade razoável?

• Os usuários ficam satisfeitos com a quantidade de ocorrências?

• Utilizo variações parciais?

• Utilizo sinônimos?
Se todas as respostas forem verdadeiras, a página está pronta para ser publicada.

Arquitetura da Informação

Antes de começar a colocar suas estratégias em prática e iniciar as publicações, faça a seguinte
pergunta a si mesmo: “os conteúdos que disponibilizo são compreensíveis por quem não fez parte do
processo de criação?”.

Para entender algo, o ser humano precisa que as informações se conectem, que façam algum sentido e
não sejam apenas um amontoado de palavras ou coisas isoladas. E é aí que a Arquitetura da
Informação entra: ela nada mais é do que a prática de tornar todas as partes compreensíveis através da
organização e da estruturação.

A Arquitetura da Informação e SEO foram feitos um para o outro. A organização que a prática oferece
deve ser aplicada desde à estruturação do seu site, melhorando a indexação, rankeamento e
usabilidade, até às estratégias de palavras-chaves. É muito importante que tudo dentro do seu site
comunique-se para seu objetivo principal de negócio.

A aplicação desta estratégia é muito simples, apesar de poder se tornar algo muito maior do que você
espera quando começar a desenhá-la. Basicamente, é colocar em uma folha ou em algum app de
mapeamento mental todas as páginas do seu site e como elas se conectam. Desta maneira é muito
mais fácil de identificar as melhorias que devem ser feitas e identificar os gaps de conteúdo que existem.

• Pense nos menus de navegação: quais dos meus conteúdos devem ser considerados títulos e quais
devem entrar como submenus.

• Navegabilidade: minha página 404 possui links de redirecionamento pra outros conteúdos? Todas
as áreas clicáveis do meu site são intuitivas e fazem sentido?

• O que é mais importante: todas as informações necessárias para o entendimento do meu negócio


estão disponibilizadas na home? As pessoas conseguem identificar o que eu faço assim que entram
no meu site?
Esses são só alguns dos exemplos de raciocínio que você pode fazer enquanto utiliza a Arquitetura da
Informação na construção e na otimização do seu site.

Quando falamos da Arquitetura de Informação para palavras-chave, no entanto, a ideia é ser mais
direto: mapeie todas as palavras chaves que deseja utilizar em seu negócio. Separe-as em palavras-
chave principais e, a partir delas, vá definindo sinônimos, long tails, head tails. Tenha uma visão
completa de quais termos você deve usar em seus conteúdos para facilitar estruturações futuras de
conteúdo.

Conteúdo escaneável

Como é o conteúdo que você produz para sua empresa? Além das ideias em si, você também pensa em
como estruturá-lo?

Ao contrário do que algumas pessoas pensam, a internet não é como um livro. Isso significa que se você
escrever um bloco de texto longo e monótono as pessoas vão simplesmente ignorar sua mensagem.

Na internet, as pessoas são normalmente multitarefas. É provável que naveguem no seu site enquanto
conversam com amigos no Facebook, respondem emails ou qualquer outra atividade.

Como resultado, eles precisam filtrar e escanear informações no seu site facilmente. Caso contrário,
pulam para qualquer outra página.

Alguns elementos que você pode inserir para tornar seu conteúdo escaneável são:

• Parágrafos curtos
• Headings (ou cabeçalhos)

• Bullet points

• Negrito

• Itálico

• Imagens

• Vídeos

Semântica

Como falamos nesse tópico, é importante otimizar sua página para uma palavra-chave para um melhor
desempenho nos resultados de pesquisa.

Contudo, há outros fatores que ajudam o Google a entender o contexto do seu conteúdo além da
palavra-chave foco. Esses fatores podem até mesmo ranquear seu site para termos em que o conteúdo
nem é otimizado.

Um exemplo é buscar no Google por “tamanho instagram stories”. Nosso post “Tamanhos de imagens


para Facebook e Instagram” está entre os primeiros resultados, mesmo sem estar otimizado para essa
pesquisa.

Isso ocorre porque o conteúdo da página está totalmente otimizado para os tamanhos de imagens para
as redes sociais, e a inteligência artificial do Google já sabe que stories é um formato de publicação.

É mais uma prova de que o Google está cada vez dando mais importância para a qualidade do conteúdo.

Conteúdo duplicado

Provavelmente você já viu em algum resultado de pesquisa o Google informar que alguns resultados
foram omitidos.

Muitas vezes, o motivo dessa omissão é por se tratarem de conteúdos duplicados, ou seja, mais do
mesmo.

Portanto, replicar o mesmo conteúdo de outro site no seu provavelmente vai gerar zero tráfego
orgânico, e por isso é importante sempre investir em conteúdo original.
Se você tem mais dúvidas sobre o assunto, recomendamos a leitura do post A verdade sobre
conteúdo duplicado e SEO.

Título e descrição (title e meta description)

O título da página (ou “title”) não é necessariamente o mesmo do artigo. Na verdade, o title refere-se a
uma propriedade do código HTML (o <title>), identificada por meio da frase que aparece na aba do
navegador ou na página de resultados do Google.

Esse elemento é importantíssimo para SEO, porém, muitas vezes seu espaço é ocupado por slogans ou
frases que não descrevem bem a página ou que não usam as keywords que realmente importam para o
negócio (por exemplo “home” na página inicial do site).

A dica aqui é procurar descrever com precisão o tema que a página aborda e ficar atento à ordem das
palavras: as primeiras têm mais relevância que as últimas.
Não esqueça que há um limite de tamanho para o título aparecer nos resultados de pesquisa. O
recomendado é utilizar um tamanho máximo de 65 caracteres para o título.

O Google até consegue ler uma quantidade maior, mas esse é o limite que costuma aparecer quando o
buscador exibe os resultados em uma página.

Um exemplo da importância do title para SEO é o gráfico abaixo, que apresenta os cliques de uma
página. Após alterarmos o texto do título da página (período destacado no gráfico) o número de cliques
teve um salto significativo.

E a descrição do link? É importante para SEO?


Quando você busca por um determinado artigo, o resultado mostra um pequeno resumo abaixo do
título. Este campo é de meta description, um código inserido na página que não tem peso como fator de
rankeamento, mas que influencia diretamente na taxa de clique. E esse ponto sim é um fator que vai
influenciar no posicionamento de sua página.

De forma simples, o intuito da meta-description é convencer o usuário a clicar no link. Dessa forma, é
um campo muito importante a ser trabalhado.

A dica aqui é fazer uma meta-description chamativa, interessante, informativa, curiosa e com um toque
de Call-to-Action.

É importante lembrar que nem sempre o texto incluído na descrição será exibido no Google. O
buscador prioriza o texto mais relevante para o usuário e se um trecho do conteúdo for considerado
mais adequado que a descrição configurada, ele será exibido.

URL

Um outro elemento no qual o robô do Google faz a varredura de palavras-chave é o próprio endereço
da página.

Portanto, é essencial que sua URL seja descritiva e que contenha a palavra-chave desejada, algo como “
http://site.com.br/nome-do-post
”.

Evite criar URL’s com códigos como no modelo “http://site.com.br/ct136781xg19g37” ou também


parâmetros como “http://site.com.br/?p=12447”.

Além disso, fica mais amigável, confiável e fácil para as pessoas compartilharem os links de seu site com
seus respectivos contatos.

Veja um bom exemplo de conteúdo com title, descrição e url otimizados:

• Palavra-chave: marketing digital

• Title: Marketing Digital: Tudo o que você precisa saber | Resultados Digitais

• URL: https://resultadosdigitais.com.br/marketing-digital/

• Description: Aprenda o que é Marketing Digital e entenda sobre todas as outras áreas pertencentes a
esse universo de informações. Clique aqui e confira!

Se o site é em WordPress, instale o Yoast SEO para editar facilmente essas informações.
Outros CMSs geralmente possibilitam uma edição fácil dessas informações. Se não, é necessário editar
essas tags no código.

Para saber mais, acesse o post “O que é uma URL amigável para o Google e outros buscadores”.
Links Internos

Toda a internet é composta por nada mais nada menos que links. Os usuários navegam o tempo todo
por links assim como os robôs de cada motor de busca.

Sabendo disso, os motivos para o seu site possuir uma linkagem interna bem aplicada tornam-se
simples. Alguns deles são:

• Melhorar a navegação do usuário;

• Facilitar o conhecimento de novas páginas para os motores de busca;

• Relacionar páginas que abordam assuntos semelhantes;

Na inclusão dos links, é importante dar atenção para o texto âncora e não trabalhar com indicações
genéricas, como “neste post” ou “clique aqui”.

O ideal é usar um âncora que tenha relação com o assunto da página, para indicar aos robôs que,
quando se trata de determinado assunto, aquela é a página principal.
Texto Alternativo

Todas as imagens de uma página devem ter um texto alternativo (alt text) caso a imagem não seja
exibida. É o preenchimento desse item que auxilia os programas de leitura de tela e o Google a
entenderem o que a imagem representa.

Usar a palavra-chave no texto alternativo (ou alt text) também ajuda no posicionamento orgânico do
conteúdo, reforçando aos motores de busca o contexto pela qual a imagem está inserida.

O próprio Google recomenda que o texto alternativo seja descritivo em relação à imagem que
representa e não fique muito longo.

Para saber onde encontrar imagens para suas páginas confira o post “47 bancos de imagens grátis (e
pagos) que você deve conhecer”.

Featured Snippet (posição 0)

Já notou que, em algumas pesquisas realizadas no Google, é exibido um box com um pouco do
conteúdo que você procura?
Esse resultado é chamado de featured snippet, também conhecido como “posição 0” do Google, e
geralmente exibe receitas, tutoriais, tabelas, definições detalhadas etc.

O exemplo que apresentamos aqui é o snippet de parágrafo. Esse modelo mostra um pequeno trecho
do conteúdo com o intuito de já responder a pergunta do usuário na própria página de resultados.
Importante ressaltar que não há relação entre posição 0 e posição 1. Inclusive, há pesquisas que
identificaram sites presentes na 8ª página do buscador apresentando o resultado na posição 0.

Agora você pode estar se perguntando como chegar à posição 0 do Google.

Bom, não existe exatamente uma marcação de dados ou garantia de conseguir isso. É algo
relativamente novo e há muita gente ainda estudando sobre o assunto.

O recomendado é trabalhar com conteúdo que exiba uma resposta direta e objetiva sobre determinada
pergunta ou um tutorial passo a passo caso ao qual a pesquisa se aplique.

Para saber mais, acesse o post “Dica de SEO #9: Faça conteúdo que poderia se encaixar no Featured
Snippet do Google”.
SEO off-page

Podemos considerar SEO off-page todas as atividades realizadas fora do domínio do site que impactam
diretamente no seu posicionamento orgânico.

Geralmente é vinculado ao link building, porém existe outro fator além de links que influencia os
resultados de um site: presença de marca.

Presença de marca

Melhorar a sua presença de marca na internet não é o mesmo que geração de links (ou link building). A
presença de marca não vai aumentar a autoridade do seu domínio, mas vai aumentar a confiança do
Google e de outros buscadores na sua marca. E se você é uma marca confiável, dificilmente será
penalizada.

Alguns fatores que podem influenciar na sua presença de marca:

• Menções ao nome da marca sem link em sites e portais;


• Presença consolidada no YouTube;

• Avaliação positiva de usuários no Google;

• Uma base sólida e engajada de fãs nas redes sociais.

Receber uma menção à sua marca e com um link para o seu site (principalmente de sites relevantes e
confiáveis), além de contribuir para a presença e confiança da marca, também aumenta a autoridade do
seu site e já faz parte das ações de link building.

Link Building

Como falamos nos fatores de ranqueamento do Google, as autoridades de página e de domínio estão
entre os critérios mais importantes. Afinal, classificar os sites levando em consideração os links que
apontam para eles foi o principal diferencial do Google quando entrou no mercado de buscadores.

Além do gigante das buscas ter anunciado que é um dos principais fatores de ranqueamento (como já
mencionamos), uma pesquisa com 1 milhão de resultados do Google, feita pela Backlinko, apontou o
número de domínios de referência como o fator que mais impacta nas posições.
Porém, desde a atualização Penguin não é só a quantidade de links que o Google leva em consideração
na hora de avaliar um site, agora o foco é na qualidade desses links. Para entender melhor, vamos
comparar links com prêmios:

• Até 2015, Leonardo DiCaprio tinha 2 Globos de Ouro, 1 prêmio do Festival de Berlim, 1 People’s
Choice Awards e 1 AACTA Awards. Um total de 5 prêmios;

• Em 2016 ganhou 1 Oscar e 1 Globo de Ouro. Um total de 2 prêmios.

O que mais impactou na carreira (e no cachê) do ator? Com certeza ganhar seu primeiro Oscar teve
mais impacto na sua vida e carreira do que nas redes sociais.

O mesmo vale quando falamos de links. É mais importante receber um link de um site confiável, de
autoridade e que tenha relevância para seu conteúdo do que receber vários outros de sites pequenos,
sem qualquer autoridade e relevância.

Para gerar links para o seu site, existem algumas táticas utilizadas por profissionais de SEO. Confira 6
técnicas populares de link building:

• Guest post: produção de artigos para outros blogs como convidado (com links apontando para o seu
site), que exploram conteúdos relacionados ao universo da empresa e de um site relevante. Não deve
ser feito só para gerar os links, é importante manter um padrão de qualidade e incluir links que
tenham sentido para o usuário. Aprenda mais sobre guest posts.

• Menções à marca: nem todo site que fala de você ou da sua marca inclui um link para seu site. Por
isso é importante monitorar essas menções e, caso seja feita sem um link, entrar em contato com o
responsável para tentar a inclusão. Você pode usar o Google Alerts para isso. Aprenda mais sobre
geração de links via menções
.

• Links quebrados: é muito provável que sites relevantes para seu negócio tenham gerado links para
outros sites em algum momento, que hoje estão quebrados (o outro site desabilitou a página ou
simplesmente não existe mais). Se você tem um conteúdo relevante para substituir o link quebrado,
basta entrar em contato com o autor ou proprietário do site informando o erro e recomendando a
troca pelo seu link. Saiba mais sobre geração de link via links quebrados.

• Entrevistas com especialistas: entrevistar especialistas da sua área de atuação é muito vantajoso,


pois gera um conteúdo de qualidade e ainda possibilita a geração de links dos próprios especialistas.
Para incentivar isso, você pode entrar em contato com o entrevistado após a publicação agradecendo
a participação e enviando o link da entrevista. Você também pode aproveitar o contato e já indicar
um conteúdo do site do especialista que a entrevista se encaixa. É muito provável que ele faça a
inclusão (no conteúdo indicado ou posteriormente, em algum conteúdo relevante). Confira nossa
entrevista com Fábio Ricotta, por exemplo.

• Pesquisas: não são simples de se fazer e dependendo da metodologia escolhida pode ser até
inviável, mas não podemos deixar de lembrar que realizar pesquisas coloca você como referência
quando outros sites usarem as estatísticas levantadas na sua pesquisa, gerando links. Saiba mais no
post: “Dica de SEO #15: Desenvolva estudos, pesquisas e relatórios”.

• Assessoria de imprensa: trabalhar com uma assessoria de imprensa tem várias vantagens para sua
empresa, entre elas a possibilidade de emplacar notícias ou artigos em vários sites e portais. Isso já
ajuda a melhorar a presença de marca. Caso seja uma assessoria que já trabalha com link building ou
que tenha isso alinhado com você, as chances de gerar links em cada matéria emplacada é muito
maior. Conheça os benefícios de combinar sua estratégia de Inbound Marketing com uma
Assessoria de Imprensa.

Na teoria pode parecer simples, mas quanto maior o site, mais difícil o contato e a geração de links.
Outro problema é que muitos sites grandes, principalmente portais de notícias, só incluem links
externos usando “nofollow”.

O que são links “nofollow”?

Ao incluir um link no seu site em uma imagem ou texto âncora, independente se é um link interno ou
para outros sites, os robôs dos buscadores, ao passarem pela página que contém o link, vão identificá-lo
e segui-lo, indo para a página que ele está apontando.

Esses links são conhecidos como “links dofollow” e não é necessário nenhuma alteração para mantê-
los assim.

Porém existe uma forma de impedir que os robôs sigam esse link e atribuam autoridade para a página
que está recebendo ele: incluir a meta “nofollow” no link. A meta tag é incluída da seguinte forma,
dentro da seção <head>:

Para os robôs não seguirem os links:

<meta name="robots" content="nofollow" />

Para os robôs não indexarem o conteúdo:

<meta name="robots" content="noindex" />

Para os robôs não indexarem o conteúdo e não seguirem os links:

<meta name="robots" content="noindex, nofollow" />

Essa informação pode ser inserida dentro de head no código do site para ser usada em todos os links
apresentados ou somente em links específicos. Muitos sites incluem somente em links externos, da
seguinte forma:

<a href=”https://linkmencionado.com” rel=”nofollow”>


Apesar de não gerar autoridade para o site que recebe esse tipo de link, não quer dizer que eles não
têm valor. Além de contribuírem para a presença de marca, eles podem trazer tráfego gratuito, muitas
vezes qualificado, de acordo com o site que está presente.

Por ser um reflexo de ações que ocorrem em outros sites, pode parecer difícil mensurar os resultados
de uma estratégia de link building ou a reputação de um site. Para isso existem algumas métricas que
podem ajudar.

• Pagerank: métrica de 0 a 10 criada por Larry Page (um dos fundadores do Google) para medir a
autoridade de uma página. Atualmente o Pagerank calcula a quantidade, qualidade e relevância dos
links recebidos por uma página. Desde 2016 não é mais divulgada publicamente.

• Page Authority e Domain Authority (Moz): métricas de 1 a 100 criada pela Moz para mensurar a
autoridade de uma página (Page Authority ou PA) ou do domínio inteiro (Domain Authority ou DA).
São calculadas levando em consideração os links recebidos, MozRank, MozTrust e outras métricas.
São consideradas boas alternativas para o Pagerank e podem ser visualizadas com a MozBar 
(gratuita) e Open Site Explorer.

• URL Rating e Domain Rating (Ahrefs): são métricas logarítmicas de 1 a 100 para mensurar a força
de backlinks de uma URL (URL Rating ou UR) e de um domínio inteiro (Domain Rating ou DR). São
calculadas na ferramenta Ahrefs e é preciso ter uma conta para acessar.
SEO on-site (ou SEO técnico)

Muitos profissionais unificam essas técnicas em SEO on-page por se tratar de melhorias dentro do
próprio ambiente. Porém acreditamos que o SEO on-site, também conhecido como SEO técnico, é uma
categoria à parte, que não envolve tanto a produção de conteúdo, mas sim características de
programação, desempenho e usabilidade do site.

Com as atualizações do Google cada vez dando mais atenção para a qualidade do conteúdo, essas
técnicas muitas vezes são esquecidas por profissionais. Mas é importante lembrar que fatores como UX (
user experience ou experiência do usuário), velocidade de carregamento e segurança também estão
cada dia mais em alta e precisam da sua atenção.

Confira a seguir os principais pontos de atenção quando se fala em SEO on-site.

UX

UX ou User Experience em SEO é toda experiência e interação dos usuários com o seu site ou blog.

Proporcionar uma experiência incrível ao receber um usuário no seu ambiente online vai influenciar
positivamente em métricas como taxa de rejeição, páginas visualizadas por sessão e tempo do usuário
no site. É importante lembrar que métricas assim interferem diretamente no posicionamento orgânico
do seu site.

Tratando-se do conteúdo do seu site, principalmente artigos de blog, mantenha um texto escaneável,
com parágrafos curtos, imagens, ilustrações, outras mídias e tudo o que possa contribuir para
deixar o conteúdo mais fácil, acessível e prazeroso para o usuário.

Quando falamos em acessos via dispositivos móveis, isso se torna ainda mais relevante, visto que a
experiência oferecida nos desktops não pode ser a mesma nos celulares. Segundo o Google, 61% dos
usuários tendem a abandonar uma página se a experiência móvel não for positiva.

Mas como saber se a experiência do usuário no site é positiva?

Por meio das métricas de engajamento apresentadas pelo Google Analytics você já pode saber se a
experiência é positiva ou não.

Outras ferramentas como Hotjar (possui plano gratuito), Clicktale e Crazy Egg também ajudam no
diagnóstico e na análise da experiência, com mapas de calor, gravação de sessões dos usuários e outras
funcionalidades.
Velocidade de carregamento

Em 2010 o Google anunciou que o tempo de carregamento das páginas se tornou um fator de


ranqueamento.

No início de 2018 a gigante das buscas também veio a público falar que a velocidade de sites nos
dispositivos móveis começaria a afetar os posicionamentos orgânicos nas buscas feitas em celulares.
Esta atualização inclusive ficou conhecida como “The Speed Update”.

Ainda acha que o tempo de carregamento do seu site não é importante? Então confira alguns dados
que vão fazer você mudar de ideia:

• 53% dos usuários mobile abandonam o site se a página demora mais que 3 segundos para carregar
(fonte: Google);

• 83% dos usuários esperam que um site carregue em 3 segundos ou menos (fonte: WebpageFX);

• A campanha de arrecadação de fundos feita por Obama teve um aumento de 14% nas doações
reduzindo o tempo de carregamento de 5 para 2 segundos (fonte: WebpageFX);

• Cada 1 segundo de melhoria na velocidade da página aumenta em 7% as conversões (fonte:


WebpageFX
).

Agora que você já sabe que melhorar o tempo de carregamento das páginas do seu site não afeta
somente o posicionamento orgânico do seu site, mas também a experiência dos usuários e as
conversões, que tal começar a otimizar?

Aprenda agora como testar e como otimizar a velocidade do seu site no artigo: “Velocidade do site:
aprenda a testar e deixar sua página mais rápida”.

HTTPS

Segurança é uma prioridade para o Google. Tanto que, como falamos na sessão “Algoritmo e
atualizações”, em 2014 o buscador anunciou que HTTPS se tornou um fator de ranqueamento para os
sites.

“Mas o que muda com um site em HTTPS?”, você pode estar pensando.

Basicamente os dados enviados são autenticados, criptografados e não podem ser modificados
durante a transferência.

Isso é tão importante que o Google Chrome alerta como “site não seguro” páginas sem HTTPS que
solicitam qualquer informação do usuário. Em alguns casos, esse alerta já é exibido nos resultados de
pesquisas do Google, sem nem entrar no site.

É importante lembrar que caso você migre seu site para HTTPS, o Google e todos os buscadores vão
considerá-lo um novo site, portanto será conteúdo duplicado.

Para evitar isso é preciso redirecionar todas as URLs antigas em HTTP para as novas em HTTPS, além de
outros cuidados durante a migração.

O ex-Google Pedro Dias desenvolveu um checklist para migração HTTPS, com as principais etapas do
processo. Os passos indicados são:

1. Obter um certificado SSL;


2. Validar suporte HTTPS de recursos externos;
3. Planejar e preparar a migração de protocolo;
4. Habilitar protocolo HTTPS e instalar o certificado SSL;
5. Atualizar recursos e links internos para HTTPS;
6. Atualizar recursos externos para HTTPS;
7. Adicionar a versão HTTPS no Google Search Console;
8. Habilitar suporte HTTP/2;
9. Habilitar HSTS;
Sitemap

Um sitemap nada mais é do que um mapa do seu site. Sua função é facilitar o trabalho dos robôs dos
buscadores em entender a estrutura do site.

Se seu site utiliza o WordPress, você pode gerar o sitemap automaticamente via plugins, como o Yoast.
Caso você não use o CMS, existem ferramentas online que podem gerar o arquivo, como o XML-
Sitemaps.

O formato mais comum do arquivo é em XML, porém é possível gerar um mapa do site em um arquivo
TXT e Atom-RSS (o feed RSS do site, porém não é recomendável que seja utilizado).

Após gerado, o link do sitemap deve ser enviado nas ferramentas de webmasters dos buscadores, como
o Google Search Console e o Bing Webnasters.

Para saber mais sobre o assunto, não deixe de conferir o artigo completo: Sitemap XML: tudo o que
você precisa saber.

Robots.txt
Já ouviu histórias (ou até mesmo aconteceu com você) do site ter sido criado, lançado há algum tempo,
porém nenhuma página é exibida no Google, mesmo buscando pelo nome da empresa?

Geralmente isso acontece pois foi indicado aos robôs dos buscadores no Robots.txt para não indexar
nenhuma página.

Robots.txt é um arquivo de texto que fica dentro do servidor do site (como


http://resultadosdigitais.com.br/robots.txt, por exemplo) e indica aos robôs de buscadores se podem
(ou não) indexar partes de um site.

Na prática, o arquivo deve conter o user-agent e as instruções disallow e/ou allow. Outra instrução
comum no arquivo é indicando onde está o sitemap.

• User-agent: indicação de qual buscador deve ler as instruções presentes no arquivo. Se quiser listar
configurações específicas para algum buscador, você pode conferir a lista dos principais user-
agents da internet. Caso as instruções apontadas sejam para todos os buscadores, você pode incluir
simplesmente um “*”.

• Disallow: são as subpastas ou categorias do site que você não deseja que os buscadores rastreiem.

• Allow: por padrão, as páginas que não são indicadas diretamente ou não fazem parte da categoria
listada no comando disallow serão rastreadas. O comando allow geralmente é usado para páginas
específicas ou subcategorias que estão dentro de uma categoria que foi indicada no comando
disallow, mas que devem ser rastreadas.

• Sitemap: basta incluir os links dos sitemaps do site.

Geralmente um arquivo de robots.txt possui a seguinte estrutura:

User-agent: *

Allow: /

Sitemap: http://www.example.com/sitemap.xml

No caso de sites que não estão indexando no Google, o arquivo pode ter sido configurado indicando
que nenhuma página deve ser rastreada, como no exemplo abaixo (que não deve ser usado):

User-agent: *

Disallow: /

Para entender melhor como é configurado, confira um trecho do robots.txt do próprio Google:
Repare que ele está configurado para todos os buscadores (user-agent: *), possui uma categoria
bloqueada (Disallow: /search), mas indica que 2 páginas da categoria devem ser rastreadas (
Allow: /search/about e Allow: /search/howsearchworks).

Após criar seu robots.txt e publicar no servidor do site, você pode usar uma ferramenta do Google 
para testar se o arquivo está ok.

É recomendável que todo site possua um Robots.txt configurado, porém não são todas as situações que
devem ser usadas com o Robots.txt.
É possível visualizar as configurações feitas por qualquer site que possui o arquivo (como fizemos com o
Google). Por isso páginas que não devem ser acessadas pelo público de forma alguma, como thank you
pages ou páginas de login, o mais indicado é utilizar o comando <meta name=”robots”
content=”noindex”> dentro de sua seção <head>.

Além de ser mais seguro, essa é a forma recomendada e mais garantida de um conteúdo não indexar
nos buscadores.

Heading tags

As heading tags já tiveram mais importância quando se fala em SEO. Porém hoje em dia elas servem
para apresentar aos robôs (e aos usuários) uma estrutura lógica das informações das páginas.

Logicamente, o texto que está em H1 é mais importante que o que está em H2, que é mais importante
que o texto em H3 e assim por diante.
Segundo Matt Cutts, ex-Google e referência em SEO, não é necessário ter exatamente essa ordem, o
importante é a página ter uma organização para o usuário.
Outra dúvida comum de webmasters é se tem algum problema possuir mais de uma tag H1. Matt
Cutts também a responde, afirmando que não tem problema ter mais de uma tag H1, desde que a
página não seja cheia delas.

Por serem considerados textos de destaque na página, é importante tentar encaixar as palavras-
chave que estão sendo exploradas no conteúdo (principalmente na H1, que geralmente também é o
título da página).

Com isso você ajuda os robôs dos buscadores a entenderem que o assunto principal da página é a
palavra-chave escolhida, visto que está presente em uma parte importante de texto, além de ser
encontrada junto com seus sinônimos nos parágrafos.

Rich snippets

Já reparou que alguns resultados de pesquisa apresentados pelo Google são mais completos que os
outros?

Alguns possuem barra de pesquisas, estrelas de avaliação, sitelinks etc.


Vários dados são apresentados junto com o site, como informações da empresa do lado direito da tela,
uma barra de pesquisas só para o site e sitelinks.

Ao buscar por uma receita de pudim, o site Tudo Gostoso, além de aparecer no featured snippet (ou
posição 0), também apresenta rich snippets:
É possível identificar breadcrumbs (URL separada seguindo a lógica de categorias), avaliações,
comentários, tempo de preparo e uma foto da receita pronta.

Reparou como os resultados de busca que apresentam essas informações se destacam na página de
resultados?

Segundo pesquisas, resultados que utilizam rich snippets tem um aumento de 30% na taxa de cliques
, em média, trazendo mais tráfego e até melhorando o posicionamento orgânico da página, já que a
taxa de cliques (CTR) também é um fator de ranqueamento.

Para exibir essas informações diferenciadas, esses sites precisam aplicar configurações no código do
site. Se você não utiliza Wordpress, o site Schema.org possui toda a documentação necessária para
aplicar as configurações.

Caso você utilize WordPress, o próprio Yoast SEO já aplica as configurações mais comuns, como os
snippets de empresa e de artigo. Para aplicar outras configurações, você pode usar o All In One
Schema Rich Snippets.

Para saber mais acesse o artigo: “5 técnicas de Rich Snippets para aumentar o CTR de seu negócio
nas buscas”.
Erro 404

“A página que você tentou acessar não existe.”

Já viu essa mensagem em algum site? Isso ocorre quando tenta acessar uma página de um domínio
existente que foi excluída, teve sua URL alterada ou ela nunca existiu.

O primeiro passo é garantir uma página de erro 404 ofereça uma experiência positiva ao usuário para
que ele permaneça no seu site e encontre o que quer.

Veja por exemplo a nossa página de erro:


Além de indicar a navegação para a página anterior ou para a página inicial do site, também apresenta
um campo de busca para o usuário procurar o conteúdo que quer acessar. Além do mais, ainda
apresenta os últimos materiais educativos lançados como sugestão de leitura.

Para saber mais, acesse o post: “Como gerar Leads com uma página 404”.
Mesmo tendo uma página de erro 404 que oferece uma boa experiência ao usuário, é importante evitar
ao máximo que ela seja exibida, garantindo que, caso precise remover ou despublicar um conteúdo,
que tenha um redirecionamento 301 para o conteúdo mais semelhante.

Além de melhorar a navegação e apresentar um conteúdo mais adequado, você redireciona também a
autoridade que a URL antiga recebeu para a nova URL.

Confira essa dica de SEO sobre correção de links quebrados e coloque em prática ainda hoje!

Redirecionamentos

Por falar em redirecionamentos, você sabe o que são?

Basicamente, um redirecionamento é uma configuração no servidor para que o acesso a URL A seja
direcionado para a URL B. Para isso você pode usar o redirecionamento 302 ou o 301, que são os mais
usados (e indicados).

O redirecionamento 302 é temporário. Ao usar esse formato, você mostra principalmente para os
buscadores que está aplicando alguma mudança ou melhoria na URL A e por isso no momento você
está redirecionando os usuários para a URL B, mas que isso em breve deixará de ser feito.
Já o redirecionamento 301 é definitivo. Ele indica aos buscadores que já podem considerar somente a
página nova, que recebe o apontamento, e inclusive que a autoridade da URL antiga também vá para a
nova.

Além de migrar as páginas que não existem mais e estão apresentando erro 404, o redirecionamento
301 também deve ser utilizado em outras situações, como a migração do domínio do site (seja somente
a migração de HTTP para HTTPS ou até uma mudança no nome), redirecionando as URLs antigas para
as novas.
Também é importante aplicar os redirecionamentos de outras versões do seu site, como a versão com
www no início, home com /index no final etc. Redirecione todas para a versão oficial.

Para testar qual tipo de redirecionamento (e quantos) determinada página possui, você pode utilizar a
ferramenta gratuita HTTP Status Code Checker.
Lembre-se de tomar cuidado com as cadeias de redirecionamentos (redirect chains) sempre que for
realizar os redirecionamentos. Evite redirecionar para uma URL, que redireciona para outra, e assim por
diante.
O ideal é o redirecionamento ser feito para a URL final diretamente, pois quanto mais tem
redirecionamentos no caminho, maior o tempo de carregamento e maior o risco dos robôs do Google
não seguirem até o final.

Saiba mais no post O que é o Redirect 301 e por que ele é um bom amigo do profissional de
Marketing.
Canonical tag

O nome pode até dar a entender que é algo complicado, mas o objetivo da canonical tag é simples: em
caso de conteúdo duplicado, a canonical tag indica o principal para os buscadores.

Em um primeiro momento pode parecer muito similar aos redirecionamentos, porém no caso da
canonical tag, os mecanismos de buscas só vão atribuir a autoridade para a página preferencial se
realmente entenderem que é uma versão similar e se o uso da tag faz sentido.

O código que deve ser inserido nas versões secundárias da página, dentro da seção <head>, é:

<link rel=”canonical” href=”http://www.meusite.com.br” />

Outra diferença é que as páginas que apontam para a principal ainda são acessíveis para o usuário,
diferente do redirecionamento que acaba pulando a página que o usuário ou os robôs tentam acessar,
levando para a página direcionada.

Um caso de uso comum é, se você utiliza um software para criação de Landing Pages, como o RD
Station Marketing, você pode trabalhar com uma Landing Page para cada campanha, seja de mídias
pagas ou nas redes sociais.
Como provavelmente as páginas são muito parecidas, mas com URLs diferentes, você pode definir uma
como principal, e utilizar a canonical tag para apontar todas as outras.

Muitos desenvolvedores ou plugins configuram o site para usar a self canonical, em que cada página,
quando não incluída uma canonical tag específica para sua versão principal, faz o apontamento para ela
mesma, como no blog da Resultados Digitais, por exemplo:
Essa prática não é obrigatória, mas indicada pelo Google, pois deixa mais claro para os mecanismos de
busca que é a página que realmente você gostaria de indexar.

Lembrando o Google já consegue interpretar canonical tags entre domínios diferentes. Portanto é
possível apontar exemplo.com para site.com.

Quer aprender mais sobre canonical tags? Acesse o post “Redirect 301 e Canonical Tag: Por que são
importantes para SEO e quando utilizar”.

Alternate tag
Se você possui uma versão exclusiva do seu site para dispositivos móveis (m.exemplo.com.br) os
buscadores vão entender como um outro site, com conteúdo muito similar da versão para desktop
(exemplo.com.br), o que pode gerar problemas de conteúdo duplicado.

Para isso não acontecer, você pode utilizar a tag alternate na versão desktop das páginas, para
indicar aos mecanismos de busca elas possuem uma versão exclusiva para dispositivos móveis (usando
um site mobile) e na página do site mobile deve ser incluída uma canonical tag para a versão
desktop.

Confira o exemplo a seguir:

• Na página para computador (https://www.site.com.br/pagina), deve ser adicionada a tag:

<link rel="alternate" media="only screen and (max-width: 640px)" href="https://m.site.com.br/pagina">

• Na página para dispositivos móveis (https://m.site.com.br/pagina), deve ser incluída a tag canônica:

<link rel="canonical" href="https://www.site.com.br/pagina">

Para saber mais sobre a implementação dessa marcação, acesse a documentação oficial do Google 
sobre o assunto.

Outra aplicação da alternate tag é em sites com idiomas diferentes, indicando aos buscadores qual a
versão ideal do conteúdo para cada idioma (ou país). Para aplicar as tags de forma correta, todas as
páginas envolvidas devem possuir o código configurado (caso contrário, essa indicação não será
válida).

Um exemplo é um site que possui versão em português para o Brasil, outra em espanhol (sem um país
específico como foco) e outra versão em inglês para os Estados Unidos. As páginas que possuem nos 3
idiomas devem ter a marcação abaixo no seu código, dentro de <head>:

<link rel="alternate" href="https://site.com.br/página/" hreflang="pt-BR" />

<link rel="alternate" href="https://site.com/es/página/" hreflang="es" />

<link rel="alternate" href="https://site.com/en/página/" hreflang="en-US" />

<link rel="alternate" href="https://site.com.br/página/" hreflang="x-default" />

Dessa forma:

• Para usuários do Brasil, preferencialmente a versão apresentada nas buscas é


"https://site.com.br/página/";

• Para usuários que o idioma principal é espanhol (independente do país), a versão apresentada é


"https://site.com/es/página/";

• Para usuários dos Estados Unidos com idioma em inglês, a versão indicada é
"https://site.com/en/página/";

• Para usuários que não são das regiões e idiomas indicados (ou que não possuem isso determinado) a
versão indicada é "https://site.com.br/página/", usando hreflang="x-default".

É importante ressaltar que essas configurações servem para indicar ao Google quais são as versões
ideais do conteúdo de acordo com o país e o idioma.

Incluir essas marcações não vai garantir que seu posicionamento em um país seja replicada para os
outros ou que não seja considerado conteúdo duplicado (para isso não acontecer, use a canonical tag).

Ainda ficou na dúvida de como aplicar? Confira na Central de Ajuda do Google mais algumas dicas.
SEO para dispositivos móveis (mobile SEO)

Você pode até pensar que os dispositivos móveis não estão afetando os resultados do seu negócio, mas
provavelmente está enganado.

Muita coisa está mudando. De acordo com Maryna Hradovich, da SEMrush, atualmente mais de 60%
das buscas na internet são feitas por dispositivos móveis nos Estados Unidos.

Já no Brasil, 55% das buscas também são feitas por dispositivos móveis, e o crescimento nos últimos
anos foi muito maior que nos Estados Unidos.

É nesse cenário que entra o SEO para dispositivos móveis, que tem como objetivo garantir que usuários
acessando conteúdos a partir de celulares e tablets tenham uma boa experiência.

Se você já tem seu site otimizado para os mecanismos de busca, só precisa fazer mais algumas ações
para otimizá-lo também para os dispositivos móveis.

O Google lançou um documento com várias técnicas para ter um site mobile melhor. Confira as 12
principais abaixo:

1. Destaque seus Calls-to-Action


2. Mantenha os menus curtos
3. Facilite a volta para a home do site
4. Torne o campo de busca visível
5. Ofereça melhores resultados de busca
6. Permita navegação sem precisar de cadastro
7. Use botões de “clique para ligar”
8. Simplifique e facilite a inclusão de informações (como formulários)
9. Otimize o site inteiro para dispositivos móveis
10. Não force o zoom na tela (exiba as informações no tamanho adequado)
11. Mantenha o usuário em uma única janela
12. Não chame a versão desktop de “site completo”

Site Responsivo x Site Mobile

Sabe aquele site que você abre no celular e a tela até fica ajustada, mas com letras tão pequenas que
você precisa utilizar o zoom para ler? Então, esse não é um site responsivo.

Sites responsivos são inteligentemente projetados para serem adaptados a qualquer tipo de resolução,
sem distorções. Um design responsivo identifica qual é a largura de cada dispositivo e, dessa forma,
consegue determinar o quanto de espaço está disponível e como a página será mostrada para que
esses espaços sejam aproveitados de forma plena.

Também ajusta as dimensões das imagens, das fontes e dos demais elementos de uma página para que
eles não fiquem desproporcionais.

Em termos bem práticos, é aquele site que, com o mesmo layout, se ajusta perfeitamente a qualquer
resolução de forma harmônica, passando a mesma experiência de leitura ao usuário,
independentemente do dispositivo pelo qual está sendo acessado.

Mas não confunda site responsivo com site mobile, pois são características diferentes:

• Responsivo: todo o site projetado para ser adaptado para qualquer tipo de tela. É uma única
estrutura de códigos que funciona em diferentes resoluções.

• Mobile: é um segundo site separado, feito exclusivamente para ser aberto em determinados tipos de
dispositivos.

O recomendado sempre é que o site seja responsivo. No entanto, se ainda não for possível ou se você
estiver com um projeto em andamento para essa adaptação, uma versão mobile ou um plugin que
adapte para dispositivos móveis é uma opção interessante também.
Para saber mais, acesse o post: “9 motivos para você usar um design responsivo em seu site”.

AMP (Accelerated Mobile Pages)

AMP é a sigla para Accelerated Mobile Pages (páginas aceleradas para dispositivos móveis, em
português), que são páginas de sites otimizadas para um carregamento simplificado e quase
instantâneo quando acessadas via dispositivos móveis.

O projeto é uma iniciativa em código aberto de grandes editores de conteúdo e empresas de tecnologia,
com o objetivo de melhorar todo o ecossistema de conteúdo para dispositivos móveis.

Basicamente, uma página AMP possui uma arquitetura que prioriza a velocidade de carregamento da
página. Essa arquitetura é dividida em 3 configurações diferentes:

• AMP HTML: um código HTML diferente, com restrições e extensões, indo além do HTML básico. A
maioria da suas tags são normais de HTML, mas algumas são substituídas por tags específicas do
AMP;

• AMP JS: responsável por assegurar a renderização rápida de páginas AMP. Sua principal função é
tornar assíncrono tudo o que é externo, para que nenhum elemento da página possa bloquear a
renderização de outro;

• Google AMP Cache: é opcional, mas armazena todas as páginas em AMP HTML em cache nos
servidores do Google e melhora o seu desempenho automaticamente. Outras empresas também
podem desenvolver seu próprio cache de AMP.

Ao realizar uma busca no Google usando o celular, as páginas com AMP configurado ficam marcadas
com a sua sigla. Ao clicar em um resultado marcado como AMP, a versão simplificada da página é
carregada quase instantaneamente.

Ao ser configurada, uma página AMP acaba se tornando uma segunda versão da página, com o mesmo
conteúdo da versão original, sendo identificada geralmente com “/amp” no final do link, o que facilita
identificar seu desempenho de forma isolada em relatórios de web analytics. Isso também acaba
levantando outra questão que pode se tornar um problema – o conteúdo duplicado.

Para evitá-lo, é necessário incluir uma canonical tag na versão da página AMP, indicando ao Google qual
é a versão original do conteúdo. E, para que o Google identifique que determinada página possui uma
versão AMP, é preciso incluir uma marcação no código da página original, como no exemplo abaixo:

<link rel=”amphtml” href=”http://www.example.com/post-example/amp/”>

Para saber mais sobre o que é AMP e como aplicar no seu site, confira o post “Google AMP: o que é e
como configurar seu site para ser mais rápido em dispositivos móveis
”.
SEO local

Se já é bom para as marcas aparecerem entre os primeiros resultados nos buscadores, o feito é ainda
melhor para negócios físicos localizados perto de onde o usuário está.

Descobrir uma padaria aberta logo ali ou um dentista no bairro para tratar a dor de dente é
interessante para clientes e profissionais.

Eis a proposta da estratégia de SEO Local: fazer o endereço da redondeza surgir organicamente como
uma das principais soluções. Melhor ainda se o estabelecimento aparecer marcado no mapa, localizado
no topo da página.

Lançar mão de fatores de ranqueamento locais, como nome, endereço, telefone da empresa e
comentários de clientes, ajuda na conquista dessas desejadas posições.

Abaixo, confira alguns recursos para atrair potenciais clientes para o seu negócio.

Google Meu Negócio

A ferramenta gratuita facilita que a empresa seja encontrada pelos usuários. Por meio dela, dados como
endereço, rota, telefone e site são exibidos na Pesquisa do Google e no Google Maps.

Essa funcionalidade é ainda mais importante quando se trata de negócios locais. Conforme a pesquisa e
a localização do usuário, o buscador mostra as empresas mais próximas que podem resolver o
problema.

Postar fotos, responder aos comentários e descobrir como as pessoas pesquisaram o negócio são
outras vantagens oferecidas pela plataforma.

No post Como usar o Google Meu Negócio e destacar sua empresa nos resultados de pesquisa há 
um passo a passo para criar uma conta na ferramenta.

Palavras-chave locais

Ferramentas de palavras-chave se baseiam no volume de buscas para definir os termos preferidos de


cada tipo de negócio. Essa dependência pode ser um entrave se o que você quer são expressões
certeiras para atingir o público de uma região específica.

Nesse caso, há pouca quantidade de informação disponível, pois as buscas por mês ou ano são
geralmente mínimas. Isso dificulta saber quais são os melhores termos.
Ainda assim, é possível descobrir as expressões-chaves para o público que você quer atingir. Há 3
táticas que ajudam nessa tarefa.

Baseie-se em palavras-chaves de regiões próximas e parecidas

Teste os termos mais buscados filtrando cidades que estão por perto e são maiores do que o local que
você quer atingir (a quantidade de população é um bom indicador para isso).

Como o volume de buscas é mais abundante, pode-se considerar os números gerados e intuir quais são
as expressões-chave para o seu público - provavelmente, o padrão de buscas entre as populações é
semelhante.

Aproveite as sugestões automáticas do Google


Ao fazer uma busca, o Google automaticamente oferece mais sugestões de pesquisas, mostrando os
termos por ordem de popularidade. Eis um bom indício das palavras-chaves nas quais você deve
investir. Outras plataformas, como Bing e YouTube, também se valem desse recurso.

Atenção às sugestões de pesquisas relacionadas

Há outro meio pelo qual você pode descobrir as palavras-chave para o seu nicho de mercado: observe
as pesquisas relacionadas, listadas no fim da página de resultados.

Inspire-se nelas, pois os links sugeridos para a sua busca atual são válidos para todos os termos e
expressões ali elencados.
Pesquisa de palavras-chave: o que é e como
fazer em 6 passos

Considerada a base de uma estratégia de SEO, a pesquisa de palavras-chave (keyword research, em


inglês) é uma etapa essencial para o sucesso da produção de conteúdo, pois é por meio das palavras-
chave usadas pelo usuário na busca que o Google identifica e apresenta resultados relevantes.

Para aproveitar essa demanda e gerar tráfego qualificado para seu site, você precisa identificar quais
são as pesquisas mais comuns no seu nicho para produzir um conteúdo adequado.

1. Comece mapeando os assuntos

Você já conhece as personas do seu negócio e qual a jornada de compra que elas percorrem, desde a
etapa de aprendizado até a decisão de compra?

Essas informações, em conjunto com os principais tópicos do universo da sua empresa, devem ser
documentadas, de preferência em um mapa mental (ou mindmap), para facilitar o próximo passo, que é
a pesquisa em si.
Os tópicos do universo da sua empresa você pode levantar com um brainstorm com sua equipe e
avaliando as categorias de conteúdo do seu site (e do seus concorrentes diretos).

Para saber mais, confira a dica de SEO: “Faça um mapa mental dos assuntos antes da pesquisa de
palavras-chave”.

2. Pesquise as palavras que já geram tráfego para seu site

Antes de sair usando ferramentas e mais ferramentas, é importante lembrar que já devem existir
palavras que geram tráfego orgânico para o seu site.

Para identificá-las, você pode utilizar as informações apresentadas no relatório “Search Analytics”,
dentro do Google Search Console.

Se você possui anúncios no Google Ads, aproveite também as palavras que você está usando lá,
principalmente as que estão gerando conversões.

Você também pode usar o próprio Google Analytics para identificar as páginas com mais acessos
orgânicos e levantar qual o termo que os usuários buscam para acessá-las.
3. Pesquise novas ideias de palavras

Agora é o momento de fazer a pesquisa de palavras-chave de fato. Para isso, contamos com várias
ferramentas disponíveis no mercado.

Algumas ferramentas gratuitas e muito usadas para pesquisa de palavras-chave:

• Planejador de palavras-chave do Google

• Ubersuggest

• Keywordtool

• AnswerThePublic

Algumas ferramentas pagas que possuem a funcionalidade de pesquisa de palavras-chave:

• SEMrush

• Ahrefs

• Moz
Use os tópicos levantados no passo 1 e as palavras que você identificou no passo 2 como base para a
sua pesquisa.

As ferramentas indicadas vão te ajudar a levantar centenas de novas ideias, identificando também
outras informações valiosas, como volume de buscas, custo por clique e dificuldade, por exemplo. Essas
informações serão valiosas para a seleção das palavras importantes e também para fazer uma
priorização.

Para saber mais como fazer uma pesquisa de palavras-chave e ter um local para documentar tudo isso,
baixe o kit Pesquisa de palavras-chave: o que é e como fazer.

4. Encontre palavras-chave de cauda longa

Tópicos e termos mais aprofundados sobre o assunto vão acabar surgindo durante as etapas anteriores
da pesquisa. Por apresentarem um volume de buscas menor que palavras mais amplas e genéricas,
muitas vezes esses termos são deixados de lado.
Porém, esses termos geralmente são mais fáceis de posicionar no Google, e quando combinados,
acabam ultrapassando o volume de buscas das palavras genéricas, por isso são chamadas palavras-
chave de cauda longa.

Além disso, por se tratar de termos mais aprofundados em assuntos relevantes ao seu negócio, essas
palavras possuem potencial para trazer um tráfego muito mais qualificado que as pesquisas genéricas.

5. Documente tudo e priorize a produção

Todas as palavras-chave levantadas nos passos anteriores, junto com seus dados de tráfego, dificuldade
e custo por clique, devem ser documentadas (de preferência em uma planilha).

Após finalizar esse levantamento, os próximos passos é separar o joio do trigo: remova as palavras que
não fazem sentido e faça uma priorização nas palavras restantes, para determinar quais são os termos
mais importantes, que devem ter conteúdo com maior urgência.

Nessa etapa não leve somente o volume do tráfego em consideração. Muita gente ignora o custo por
clique nas análises de SEO, por se tratar de uma métrica de links patrocinados, porém um custo por
clique mais alto indica que é um termo mais disputado e valioso nas buscas pagas.

Assim, ranquear de forma orgânica para palavras com custos mais altos na pesquisa paga é muito
valioso para seus resultados orgânicos.

6. Monitore o posicionamento e os resultados

Depois de selecionar os termos mais importantes, é interessante monitorar o posicionamento orgânico


do seu site para eles, para acompanhar o desempenho do conteúdo, conforme for produzido.

Mesmo que ainda não tenha conteúdo dedicado para o assunto, inclua todas as palavras importantes
possíveis nesse monitoramento, pois em muitos casos você pode já ter algum conteúdo posicionado
para o termo monitorado.

Assim, ao invés de criar um conteúdo novo do zero, você pode atualizar, otimizar e republicar o que
você já possui, aumentando as chances de um bom posicionamento orgânico.

Saiba mais sobre essa tática no post Atualizar conteúdos antigos pode fazer uma grande diferença
em sua estratégia de marketing.

Aqui na Resultados Digitais, utilizamos a funcionalidade “Painel de Palavras-chave” do RD Station


Marketing para fazer esse monitoramento. Caso não use a ferramenta, você pode fazer um teste
gratuito.
As 4 ferramentas de SEO mais usadas no Brasil

À medida que as empresas vão investindo em SEO, surge a necessidade de tornar mais ágeis os
processos realizados nessa estratégia.

É nesse cenário que cresce a demanda pelo uso de ferramentas: elas vêm para automatizar diversas
tarefas manuais que acabam tomando muito tempo de execução e dificultam a priorização de
atividades mais estratégicas.

Conheça algumas das ferramentas de SEO mais usadas no Brasil:

RD Station Marketing

O RD Station Marketing é uma plataforma completa de Marketing Digital, e uma de suas


funcionalidades é justamente de SEO.

A Otimização de Páginas (SEO) do RD Station Marketing tem o objetivo de entregar um relatório de SEO
com uma nota, baseada em critérios críticos, importantes, intermediários e mínimos que avaliam a
otimização de suas páginas em relação a determinadas palavras-chave.
A partir dessa nota, a ferramenta especifica quais foram os itens relacionados a cada critério que
contribuíram para a sua nota final, e como é possível resolver os principais problemas encontrados.

Você também pode cadastrar as palavras-chave importantes para o seu negócio e acompanhar o seu
desempenho no ranking do Google, além de monitorar os resultados reais de suas campanhas com
relatórios de geração de tráfego, leads e vendas, separados por canal.

Google Search Console

O Search Console é uma ferramenta gratuita que mostra como o Google vê o seu site. Se o Google
Analytics é uma poderosa ferramenta para analisar o comportamento dos usuários em seu site, o
Search Console (antigo Webmaster Tools) também é peça-chave para saber como os usuários chegam
até lá.

Com a democratização da informação, até o antigo nome Webmaster Tools foi alterado, já que o público
que o utiliza já não se limita mais apenas a técnicos.

Nos últimos dois anos, a ferramenta sofreu diversas alterações e atualizações, contando agora com um
dashboard muito mais intuitivo e novas funcionalidades.
As principais funcionalidades desta nova versão do Search Console são:

• Visão geral: Aqui você encontra três dashboards para acompanhar, de maneira dinâmica, os
principais dados sobre seu site: desempenho, cobertura e melhorias.

• Desempenho: um relatório para mostrar métricas importantes sobre o desempenho do seu site nos
resultados da Pesquisa Google.

• Inspeção de URL: fornece informações sobre a versão indexada do Google de uma determinada
página.

• Índice: uma aba que contém os recursos “relatórios de cobertura do índice”, com informações
detalhadas sobre o status de rastreamento no índice do Google  e “sitemaps”, com um relatório
elaborado sobre o sitemap, com a diferença de que, nesta versão, não é possível realizar o teste de
um sitemap sem enviá-lo.

• Melhorias: uma aba feita para mostrar as otimizações e o desempenho delas em seu site. Entre as
otimizações possíveis, estão exibições das melhorias que podem ser feitas no seu site para a versão
mobile, análise das buscas feitas sua caixa de pesquisa, o quanto seus produtos estão performando
nas pesquisas do Google, entre outros.

• Segurança e ações manuais: uma aba que contém os recursos “Ações manuais”, que mostra os
problemas detectados pelos revisores humanos da Google e “problemas de segurança”, que mostra
os possíveis problemas de segurança que o seu site possui.

• Links: um relatório que mostra os links para o seu site e links internos, com números de contagem de
links mais confiáveis.

• Configurações: uma aba para gerenciar a lista de usuários e os métodos de verificação da sua
propriedade, entre outros.

• Enviar comentário: uma aba para enviar feedbacks sobre a ferramenta e reportar problemas ou
sugestões de melhoria.

• Sobre a nova versão: um tópico de ajuda com todas as mudanças da nova ferramenta, em relação à
versão anterior.

• Ir para a versão antiga: um botão que redireciona à versão antiga da ferramenta. Você pode fazer
essa alteração quantas vezes quiser sem perder informações.

As principais diferenças desta nova versão são

Além de uma interface muito mais intuitiva e moderna, a nova versão do Google Search Console conta
com outras melhorias de desempenho:

1. Os dados de tráfego da pesquisa agora mostram 16 meses, em comparação aos 3 da versão


anterior;
2. Agora são mostradas informações detalhadas sobre uma página específica, incluindo cobertura de
índice, URL canônico, usabilidade em dispositivos móveis e muito mais;
3. Existem fluxos de rastreamento que ajudam a monitorar, corrigir e solicitar um novo rastreamento
de páginas afetadas por esse tipo de problema;
4. Novos relatórios e ferramentas aprimoradas;
5. Funcionamento em dispositivos móveis.

Além destas melhorias significativas, uma série de mudanças de nomenclatura aconteceram nos
relatórios fornecidos. Abaixo, montamos uma planilha para que possa identificar essas mudanças e não
ficar perdido quando for usar a nova versão do Google Search Console:
Apesar da intenção da Google de que os usuários migrem para a nova versão, algumas funcionalidades
ainda encontram-se disponíveis apenas no antigo Google Search Console. Abaixo listamos todas elas:

1. dados de estatísticas de rastreamento (páginas rastreadas por dia, download em KB por dia,
tempos de download de página)
2. testes do robots.txt
3. gerenciamento de parâmetros de URL na Pesquisa Google
4. ferramenta Marcador de dados
5. leitura e gerenciamento das suas mensagens
6. ferramenta de Alteração de endereço
7. configuração do domínio preferido
8. associação da sua propriedade do Search Console a uma propriedade do Analytics
9. rejeição de links
10. remoção de conteúdo desatualizado do índice

Se precisar utilizar alguma das funções listadas neste tópico, você terá que clicar no botão localizado ao
fim do dashboard da ferramenta para retornar à versão antiga:

Mas fique tranquilo: é possível realizar a transição entre as versões quantas vezes quiser e sem perder
nenhum resultado.

Para saber mais, acesse o post “Google Search Console: O guia completo de como usá-lo na prática”.

SEMrush

A SEMrush é uma ferramenta de Marketing de Busca (SEM ou Search Engine Marketing), que possui
várias funcionalidades, mas que é famosa por uma: análise de concorrência, que mostra as palavras-
chave de qualquer site ou domínio.

Por meio dela é possível analisar quais palavras-chave trazem mais tráfego para um site, tanto por meio
de tráfego orgânico quanto pelo Google Ads.

Também há outras possibilidades, como geração de relatórios analíticos, monitoramento de


posicionamento, análise de links, relatórios de erros do site, monitoramento de redes sociais,
gerenciamento de projetos etc.

Yoast SEO

O Yoast SEO é um dos plugins mais populares para Wordpress, sendo o mais baixado para SEO.

Com uma versão gratuita, a instalação do plugin permite a criação de sitemaps, configuração de
templates com padrões para title, description e URLs das páginas, otimização dessas informações de
forma individual, configuração de canonical tags, open graph e várias outras funcionalidades.

Por ser muito completo, mesmo na sua versão gratuita, é muito recomendável o uso em sites e blogs
em Wordpress.  Para baixá-lo gratuitamente, basta acessá-lo na biblioteca de plugins do WordPress.
Indo além do Google: como fazer SEO em outros
mecanismos de busca

Quando falamos de SEO, a primeira coisa que vem à cabeça é a otimização de páginas para a busca do
Google. Mas também é possível realizar melhorias em outros mecanismos.

A seguir, vamos falar um pouco mais sobre alguns deles.

SEO para o YouTube

Saber que o YouTube é o segundo maior site de buscas do mundo, perdendo apenas para o Google, já é
motivo suficiente para você considerar trabalhar com SEO na plataforma.

Ao configurar o seu canal, garanta que a aba “Sobre” esteja completa e otimizada. Insira os seus links
mais importantes no topo da página, à direita. No canal da RD, incluímos um botão do Instagram.
Segundo uma pesquisa realizada pelo Backlinko com mais de 1,3 milhão de vídeos do Youtube,
comentários são um fator que influencia o ranqueamento, ou seja, a uma relação forte entre o número
de comentários e uma boa classificação no Youtube.

Por isso, mantenha a opção de comentários aberta. Mas fique atento para evitar discussões fora do
contexto, spammers e comentários negativos ou maldosos. Procure conversar com seu público, insira
vídeos como respostas ou relacione outros ligados ao tema. Quanto mais interatividade, melhor.

O número de curtidas, neste caso, também importa: há uma correlação significativa entre elas e o
ranqueamento.

Além disso, vídeos longos costumam ter um desempenho melhor do que vídeos mais curtos. Conteúdos
que aparecem na primeira página têm, em média, 14 minutos e 50 segundos.

Veja em que ponto médio seu público perde o interesse e mantenha uma média para novas produções.
Verifique o que há em comum nos pontos de desistência e trabalhe seu conteúdo para torná-lo ainda
melhor.

O Google também considera cada vez mais importante o número de visualizações de um vídeo. Além
disso, quanto mais visualizações, maior é a impressão para o usuário de que o vídeo possui qualidade
ou relevância.

Da mesma forma, quanto maior a divulgação e o compartilhamento, maior são as chances de seu vídeo
ser visualizado e maior a chance de ranqueamento no YouTube. Por isso, compartilhe o máximo
possível o seu material, para que ele seja cada vez mais visualizado e compartilhado, melhorando o
ranqueamento.

Também existe uma forte correlação entre o número de inscritos em um vídeo e o ranqueamento deste
mesmo vídeo. Contudo, quando se trata do número de inscritos no canal e do ranqueamento de
determinado vídeo, essa correlação é moderada. Isso significa que, mesmo com um canal pequeno,
você pode ranquear bem no YouTube.

Então, não desanime: mantenha uma produção constante para que seu público entenda sua
frequências de uploads e novidades no canal. Isso faz com que muitos usuários se inscrevam e recebam
automaticamente os seus vídeos.

Parte essencial da estratégia para o canal é planejar o conteúdo que será divulgado: considere quais
assuntos fazem sentido ao seu negócio para o seu canal ganhar referência e autoridade. Pense também
nos temas que são de interesse do seu público e avalie quais tópicos estão em alta no segmento de
atuação da sua empresa. Aqui vale uma dica: use a barra de pesquisa do Google e YouTube para saber
o que é tendência. Por fim, dê prioridade para os conteúdos que têm potencial para trazer mais retorno
à sua estratégia.

É a partir do planejamento do conteúdo que começa sua pesquisa de palavra-chave. Liste os principais
tópicos do seu segmento (educação, por exemplo) e, em seguida, ideias relacionadas (mercados,
técnicas, dicas etc.). Para todos esses termos, é importante levantar a quantidade de buscas mensais,
custo por clique, dificuldade de posicionamento, competição, palavras-chave relacionadas e também as
sugeridas. A ferramenta Ubersuggest pode ajudar nessa tarefa.

Liste todas as palavras principais que você levantou e relacione mais cinco termos para para cada um
delas. O objetivo desses tópicos é deixar o seu conteúdo mais robusto.

Está em busca de dicas para otimizar seus vídeos? Antes de subir o vídeo na plataforma, nomeie o
arquivo utilizando a palavra-chave que você deseja posicionar. No YouTube, adicione metadatas ao
arquivo: inclua as palavras-chave relacionadas, a descrição do vídeo e preencha os demais campos.
Publique seu vídeo primeiro no modo “não listado” e aproveite para otimizar o título, a descrição e tags
antes de torná-lo público.

Por fim, se você quer ranquear bem no YouTube, é melhor investir em vídeos HD (High Definition ou
Alta Definição): eles são 68,2% dos vídeos presentes na primeira página do YouTube.

Para saber mais, acesse o post Youtube: 12 dicas matadoras de SEO para seus vídeos.

SEO para o Bing

Há bons motivos para os profissionais de Marketing Digital voltarem as atenções ao buscador da


Microsoft. Um deles é que muito do que já se faz em termos de SEO para o Google vale também para o
Bing.

A participação desse buscador no mercado está crescendo e, com as constantes atualizações de


algoritmo pelo Google, é bom saber que você pode manter sua audiência enquanto se adapta às
mudanças do número 1 do mundo.

Inspirado no Google Search Console (antigo Google Webmaster Tools), o Bing criou a sua ferramenta
para webmasters: o Bing Webmaster Tools. Ela se destaca pelos ricos relatórios de análise de SEO para
sites e pelo recurso de pesquisa de palavras-chave. O cadastro e envio do sitemap também facilita a
indexação das páginas no buscador.

Para se aprofundar nesse assunto, veja o post Cadastre seu site no Bing Webmasters e envie o
sitemap.

ASO - App Store Optimization

ASO é um conjunto de técnicas utilizadas para melhorar o posicionamento de um aplicativo mobile nas
apps stores, como Google Play e Apple Store. Comparando, as estratégias de ASO são equivalentes ao
SEO de sites e blogs.

Com etapas simples como dar um nome apropriado, ter ícone adequado e usar palavras-chave, é
possível fazer o aplicativo se destacar no oceano de apps. Feitas as tarefas básicas, dê atenção a todos
os feedbacks recebidos, fique atento aos bugs e lance sempre novas versões.

Saiba mais no post: “4 dicas para aumentar os downloads do seu aplicativo”.


SEO na prática: como começar a fazer para sua
empresa em 5 passos

Se você chegou até aqui, já sabe muita coisa sobre SEO: o que é, fatores importantes para os
buscadores, técnicas positivas (e negativas) e várias outras informações. É tanta coisa que agora você
pode estar se perguntando: “por onde devo começar?”

Pensando nisso, separamos os primeiros passos para você começar a otimizar o seu site para os
mecanismos de busca. Mas lembre-se de que não existe “receita de bolo” e esses passos não são regras,
mas uma forma simples de guiar o seu início.

1. Arrume a casa (diagnóstico do site e checklist de melhorias)

Antes de mais nada, é importante deixar tudo arrumado, de acordo com as melhores práticas de SEO.

Você pode começar uma auditoria no seu site com uma análise completa de desempenho e SEO,
comparando com seu principal concorrente, na ferramenta Análise e Diagnóstico do Site.

Além da análise, você pode fazer uma auditoria completa no seu site, verificando itens como
arquitetura, URLs, titles, descriptions, robots e tudo o que falamos até aqui.

O checklist completo está disponível nesta planilha de SEO.

2. Cadastre seu site no Google Search Console, Bing Webmasters


e Google Meu Negócio

Como já falamos aqui, cadastrar seu site no Google Search Console, Bing Webmasters e Google Meu
Negócio é muito importante para sua estratégia..

O Google Search Console ajuda você a monitorar e manter a presença do seu site nos resultados da
pesquisa. Não é preciso se cadastrar para que seu site seja incluído nos resultados, mas fazer isso vai
otimizar o seu desempenho. Da mesma forma acontece com o Bing Webmasters.

Já o Google Meu Negócio é uma das ferramentas que podem ajudar potenciais clientes a terem um
acesso mais completo sobre as informações de sua empresa. De acordo com o Google, “as empresas
validadas têm o dobro da probabilidade de serem consideradas respeitáveis pelos utilizadores”.

Quando falamos de negócios locais, essa funcionalidade é ainda mais importante. Se você é, portanto,
um empreendedor local, pense nessa situação: um cliente está a alguns minutos da sua loja – por
exemplo, um restaurante – e procura um lugar para almoçar. Se ele digitar “restaurante” no Google,
você será encontrado? O Google Meu Negócio certamente ajudará sua empresa a ser encontrada.

3. Mapeie personas e jornada

Mapear suas personas e jornada de compra, definindo o que deve ser feito para cada etapa, ajuda a
equilibrar a produção de conteúdo (ainda mais se a produção for feita na própria empresa e com
recursos limitados) e a produzi-lo pensando nos potenciais clientes que interessam para sua empresa.

Para saber mais sobre o assunto, confira os posts “Persona: como e por que criar uma para sua
empresa” e “Jornada de compra: o que é e sua importância para a estratégia de Marketing Digital”.

Para criar suas personas você pode utilizar o Fantástico Gerador de Personas e, para desenvolver as


jornadas, a ferramenta de criação de Jornada de Compra.

4. Faça a pesquisa de palavras baseada nas personas e em suas


jornadas

Com base nas personas e na jornada de compra, faça a pesquisa de palavras-chave de acordo com a
persona.
Essas informações, em conjunto com os principais tópicos do universo da sua empresa, vão ajudar a
produzir conteúdos mais precisos, que focam em cada etapa da jornada.

Antes de fazer a pesquisa, recomendamos que volte um pouco a página e confira novamente a sessão “
Pesquisa de palavras-chave”, onde você encontra todos os passos necessários.

5. Otimize o que já tem e crie para o que não tem

Criar conteúdos do zero exige bastante esforço. Por isso, se você já tem conteúdos que foram
produzidos quando ainda não sabia tanto sobre SEO, pode fazer uma otimização para melhorar o
ranqueamento no Google.

Para isso, basta pegar seus conteúdos que fazem sentido e revisá-los de acordo com as palavras-chave
encontradas na pesquisa, otimizando a meta descrição, título, URL, linkagem interna e externa, dentre
outros atributos que já citamos aqui.

Para os temas e palavras-chave que você ainda não tem conteúdo, é hora de criar uma pauta de
produção.
Conclusão

Neste guia, abordamos todas as variáveis para você executar uma estratégia de SEO conforme as
melhores práticas. Mas se tiver que levar uma única lição ao fechar este manual, lembre-se que um
conteúdo de qualidade é um dos  ativos mais valiosos para sua empresa obter relevância nos
mecanismos de busca.

Esperamos que esse conteúdo tenha sido útil para a sua estratégia. Conte para a gente o que achou?

Bons resultados!

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