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Este fa s cículo comp õe os regula mentos gera is, que têm p or objet ivo est ab ele cer
a s condições m ínima s ex igida s p ela ELETROPAULO Met rop olit a na Elet ricidade de
São Paulo S. A., p ara o for n e cim ento d e energ ia elét rica em t en s ão pri mária d e
d i s t r ib u ição, at ravés d e r e d e a ér e a e s u bt er rân e a às i n s t a la ções co n s u m id o ra s
loca liz ada s em sua área de concessão, qua nto à ma neira de obterem ligação e dar
subsídios técnicos ne cessários para a elab oração do projeto e execução de ent rada s
consum idora s, s empre em ob ediência às nor ma s da ABNT - A ss ociação Bra sileira de
Nor ma s Técnica s, b em como à legislação em vigor.
Quaisquer sugestões e comentários p ert inentes à pres ente regula mentação s erão
b em re cebidos p ela ELETROPAULO. A s corresp ondência s deverão s er ent regues em
qualquer um dos s etores de atendimento.
Objetivo
Este Fa s cículo s e dest ina a orientar os interessados qua nto às caracter ística s da s
sub est ações primária s simplif icada s: um único t ra nsfor mador t rifásico com p otência
de até 30 0kVA; qua nto à loca liz ação, const r ução, montagem, aplicação dos materia is
e e quipa mentos padronizados e dema is detalhes a s erem obs ervados para p ossibilit ar
o for necimento de energia elét rica.
O for necimento a unidades de consumo com previsão para demanda máx ima f inal
de 30 0kVA p ode s er feito at ravés de sub estações primárias simplif icada s.
A s s u b e s t a çõe s p ri már ia s si m pl if ic a d a s d e s t i na m- s e, p o r t a nt o, a ent ra d a s
consum idora s na s quais seja suf iciente a utilização de ap ena s um único t ransfor mador
t rifásico com p otência de 30 0kVA, no máx imo.
Not a: Ca s o a s condições acima não s eja m verif icada s, a ent rada consum idora
deve ser dotada de sub estação primária convencional. Ver Fascículo das SUBESTAÇÕES
PR IMÁR I AS CON VENCIONAIS.
Em entradas consumidoras com subestações primárias simplificadas, a medição é
efetuada na baixa tensão e a proteção geral das instalações, no lado da média tensão,
pode ser feita por meio de fusíveis, sem necessidade, portanto, do disjuntor geral e relés.
A s sub est ações primária s simplif icada s p odem s er:
1. D e inst a lação inter na, abrigada s em edif icações;
2. D e inst a lação ex ter na, ao temp o (p oste único);
3. Em conjuntos blindados.
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Subestações primárias simplificadas
b) At end end o a o pres crito no it em “a” a ci ma, a sub es t a ção pri mária p od e
s er con s t r uíd a:
• Em loca is sit uado s no int erior d e ou t ra s e dif ica ções ou a ela s agregad o s,
p o rém, em qua lqu er ca s o, a s ub es t a ção d eve s er co n s t r uíd a n o n ível d o
s olo ou, excep ciona l m ent e e m e dia nt e ju s t if icat iva à ELET ROPAU LO, em
p av i m ent o i m e d iat a m ent e a ci m a o u a b a i xo d o p av i m ent o d e a ce s s o
pri n cip a l d a e dif ica ção;
• Em lo ca is is ola d o s d e ou t ra s e dif ica ções.
2
a ba i xo do n ível do s olo, ou afa s t ada s do a lin ha m ento d o imóvel com a v ia
pública e na ocor rência d e defeito s nos condu tores do ra ma l de ent rad a, a
ELETROPAULO p oderá prestar atendimento prov isório de emergência, desde
que a s condições técnica s e de s eg ura nça a s sim o p er m it ir.
1.1.4 . Po r t a d e Aces s o
D eve s er d e cha p a m et ál i c a, d ev id a m ent e at er ra d a, co m d i m en s õe s
m ín i m a s d e 8 0 0 x 2.10 0 m m. D eve t er s ent id o d e a b er t u ra p a ra fo ra,
prov ida d e t rinco e cad eado e t er af i xado uma placa cont end o a ins crição:
“PER IG O DE MORTE – A LTA T ENSÃO” e o s s ím b ol o s i n d i c at i vo s d e s s e
p erigo.
Not a: Q ua ndo ins t a lada em paredes que faça m div isa com re cintos inter nos
de out ra s e dif icações indust riais, a p ort a de ent rada deve s er do t ip o cort a-
fo go (m ín i m o P 9 0), a m en o s qu e na s s u b e s t a çõe s s eja m u t i l i z a d o s
unica mente t ra nsfor madores a s e co.
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Subestações primárias simplificadas
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b) Não é p er m it ida a in s t a la ção de ca i xa s e pa inéis de ba i xa t ens ão no
i nt er io r d a su b e s t a ção p ri már ia a lém d a s p r ev i s t a s n o s d e s en h o s qu e
comp õem es t a I ns t r ução;
c) Ca s o s eja n e ce s s ária a con s t r u ção d e es c a d a ou ra m p a, exclu siva p ara
aces s o à sub es t ação primária loca liz ada em ou t ro n ível, que não o n ível do
s olo, es s a e s ca d a, ou ra m p a, d eve s er f i xa e con s t it u íd a d e mat eria is
i n com b u s t íveis; d eve t er in cli na ção a d e qua d a e s er p rov id a d e prot e ção
na s lat era is. Não é p er m it ida a u t iliz ação de es cada s do t ip o marin heiro ou
caracol (N BR-9 077);
Not a: A escada ou ra mpa de acess o não deve ter s eu des envolv imento no
interior da s sub estações primária s.
d) A s sub es t a ções primária s d evem s er conven ient em ent e prot egid a s e
imp er meabilizadas contra a p enetração e inf ilt ração de água s em seu interior;
e) A laje de cob ert ura, qua ndo sujeit a à ação da s chuva s, deve p ossuir
d e cl i v id a d e e b ei ra l ( pi nga d o u r o), co n fo r m e d e s en h o 8, e d eve s er
convenientemente imp er meabilizada;
Not a: A d e cliv id a d e d a laje d e co b er t u ra d eve s er di re cio na d a d e m od o
qu e a s ág ua s plu v ia is não s eja m d i rig id a s p ara o la d o d a s b u cha s d e
p a s s agem, em ent ra d a s a ére a s, n em p ara o la d o d a p o r t a d e ent ra d a d a
sub est ação primária.
f) As sub estações primária s devem s er const r uída s de acordo com a s nor ma s
e disp o sit ivo s reg ula m ent ares da Con s t r ução Civ il; d evem at end er ao s
requisitos técnicos de estabilidade e segurança; e devem ter b om acabamento.
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Subestações primárias simplificadas
O disjuntor gera l, a nterior m ente des crito, deve p os suir intert rava m ento
elét rico com a chave s e ccionadora da média tensão.
a) Fusíveis
Os f usíveis a s erem ut iliz ados para prote ção geral da s inst a lações devem s er
do t ip o lim it ador de corrente e de capacidades nom ina is compat íveis com a
p otência do t ra nsfor mador de s erv iço, confor m e t a b ela a ba i xo.
b) Pára-Raios
A prote ção de comp onentes da s inst a lações elét rica s cont ra sobre-tensões
t ra nsitória s (surtos) deve s er feit a com a ut iliz ação de pára-ra ios, cuja s
caracter íst ica s estão indicada s no item 3 do Fa s cículo dos MATER I AIS E
EQUIPAMENTOS PADRONIZADOS, observando-se o prescrito na NBR-14039,
da ABNT, e o s eguinte:
• Nas subestações com ramal de entrada subterrâneo, devem ser instalados três
pára-raios (um por fase) diretamente ligados aos condutores no interior da
subestação primária, logo após o terminal interno do cabo subterrâneo, conforme
indicado nos desenhos 9 e 13;
• A ligação dos pára-raios à malha de aterramento deve ser feita com cabo de
cobre, seção mínima de 25mm 2, com isolação na cor verde para 750V, ou em
eletroduto de PVC, independente dos demais condutores de aterramento, tão
curto e retilíneo quanto possível e sem emendas ou quaisquer dispositivos que
possam causar sua interrupção, observando-se que na haste ou eletrodo da malha,
ut iliz ado para essa ligação, não devem s er cone ct ados qua isquer out ros
condutores de aterramento.
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1.2.3. Aterramento
O valor da resistência de terra, em qualquer época do ano, não deve ser superior
a 10 (ohms), observando-se que a malha de aterramento deve ser composta de,
no mínimo, três eletrodos (hastes) de aterramento.
Na malha de aterramento, devem ser utilizados eletrodos revestidos com cobre,
com 15mm diâmetro e 2.4 00mm de comprimento, no mínimo, interligados por
condutor de cobre nu, com seção igual a do condutor de aterramento de maior
bitola, ou no mínimo 50mm 2.
As distâncias de instalação entre os eletrodos de aterramento devem ser iguais
ou maiores que o comprimento dos eletrodos, observado o mínimo de 3.000mm
para distâncias entre eletrodos de comprimento inferior a este valor.
Os condutores de aterramento devem ser tão curtos e retilíneos quanto possível,
sem emendas ou quaisquer dispositivos que possam causar sua interr upção.
As conexões entre os condutores de aterramento e a malha de aterramento devem
ser feitas no interior de caixas de inspeção de aterramento (vide desenho 5),
por meio de conectores apropriados, não sendo permitido o uso de solda mole.
Todas as partes metálicas (massas) não destinadas a conduzir corrente devem ser
aterradas por meio de condutores de cobre, seção mínima de 25mm2, interligados
ao condutor de aterramento de mesmo tipo e seção.
O neutro da ELETROPAULO deve ser interligado com a malha de aterramento,
empregando-se para esse fim, um condutor de cobre com isolação para 750V na
coloração azul clara, seção de 25mm 2, ao qual devem ser ligados, também, os
condutores para aterramento das massas.
Nota 1: As blindagens metálicas dos cabos subterrâneos devem ser devidamente
aterradas, ob edecendo ao pres crito na nor ma NBR-14 039, da ABNT, e às
recomendações do fabricante, sendo que ambas extremidades dos cabos do
ramal de entrada sejam ligadas ao neutro da ELETROPAULO.
Nota 2: O aterramento dos pára-raios deve ser feito conforme indicado no item
precedente, 1.2.2.b, deste Fascículo.
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Subestações primárias simplificadas
b) Chave Se ccionadora
Para a montagem do dispositivo fusível (base-fusível ou chave-fusível) deve ser
instalada, fisicamente independente, uma chave seccionadora tripolar, dotada
de dispositivo para comando simultâneo das três fases por meio de punho ou
bastão de manobra e de engate seguro que impeça sua abertura acidental.
A a l t u ra d a in s t a la ção d eve s er d et er m i na d a d e for ma qu e, e s t a nd o a s
chaves a b er t a s, a p ar t e qu e p er ma n e ce en erg i z a d a f iqu e, n o m ín i m o, a
2.70 0 m m d o pi s o. Vid e d es en h o s 8 e 9.
No quadro a seguir, são apresentadas as características das chaves seccionadoras
e dos dispositivos fusíveis a serem utilizadas, de acordo com a tensão nominal:
Not a 1 : Em confor m idade com a nor ma NBR-14 039, da ABNT, a inst a lação de
chaves deve ser feita de for ma que as partes móveis fiquem sem tensão quando
a s chaves est iverem ab ert a s, b em como de for ma a imp edir que a ação da
grav idade p ossa provocar s eu fecha mento.
Not a 2 : Chaves que não p ossua m caracter íst ica s, IEC-265-1 para op eração em
carga devem ser sinalizadas com placas de advertência, instaladas de maneira
b em visível junto aos p ontos de manobra, contendo a inscrição: “ESTA CHAVE
NÃO DEVE SER MANOBRADA EM CARGA”, e possuir intertravamento elétrico
com o disjuntor gera l de bai xa tensão.
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Not a 1 : No ca so de inst a lação de t ra nsfor madores em a mbientes p erigos os,
o equipa mento deve ob ede cer às nor ma s esp e cíf ica s.
Not a 2 : O t ra n s fo r ma d o r d e s erv iço d eve s er i n s t a la d o n o cu bícu lo d e
s egura nça da sub est ação primária (v ide item 1.1.6 deste Fa s cículo), sobre
ba s e de concreto.
Nota 3 : A bucha X 0 deve ser conectada ao aterramento geral.
1.2.6. Medição
A medição é feita no lado da baixa tensão; os equipamentos necessários
(transfor madores de corrente e medidor) são dimensionados e for necidos p ela
ELETROPAULO, devendo ser observado o seguinte:
a) Transformadores de Medição
São empregados 3 transformadores de corrente (TC), cuja instalação, conforme
indicações nos des enhos 8, 9 e 13, deve s er feit a em cai xa tip o “T” ou “S”,
esp e cif icada no item 5.2 do Fa s cículo dos MATER IA IS E EQUIPAMENTOS
PADRONI ZADOS. Obs ervar que: os t rês t ra nsfor madores de corrente devem
ser previamente instalados, com adequada disp osição e f ixação, em chapa de
aço n o . 16, e o painel, a ssim montado, deve s er f i xado no fundo da cai xa tip o
“T” ou “S”.
b) Caixa do Medidor
A caixa do medidor, esp ecif icada no item 5.1 do Fascículo dos MATERIAIS E
EQUIPAMENTOS PADRONI ZADOS, deve s er inst alada de acordo com a s
indicações most radas nos desenhos 8, 9 e 13.
Nota1: O Painel de medição, contendo o medidor e seus acessórios, é for necido
e instalado p ela ELETROPAULO.
Nota 2: Para a interligação dos t ransfor madores de medição ao medidor, devem
s er inst alados, interligando a s resp ectiva s cai xa s, dois niples com arr uela s e
bucha s; em cada elet rodu to, ou em cada niple, devem s er ins t a lados 4
condutores de cobre s em emenda s, s eção de 2,5m m 2 , r ígidos, na s cores
ver melha, branca, marrom (para a s fa s es) e az ul clara (para o neut ro).
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Subestações primárias simplificadas
d es en ho 10, f ica ndo s eu s e quip a m entos sujeitos à ação da s int emp éries.
As montagens das instalações eletromecânicas e das estruturas de sustentação devem
apresentar as necessárias condições de estabilidade e segurança, devendo ser constituídas
de componentes à prova da ação do tempo, com adequado acabamento contra corrosão.
2.1. Const r ução da Est r ut ura
Confor me ilust ra o desenho 10, a est r utura é basicamente constit uída de um p oste
de concreto, cr uzetas de madeira e parede de alvenaria para f ixação da s caixas.
2.1.1. Localiz ação
A sub es t a ção primária d eve s er in s t a la d a a 1.50 0±50 m m d o lim it e d a
propriedade com a v ia pública.
Não p ode haver qualquer t ip o de obst r ução ent re o p oste da ELET ROPAULO
e o p o s t e d a sub es t ação, t a is com o árvores ou ou t ra s pla nt a s, mu ro s,
disp ositivos de alar me, etc. A existência de cerca deve estar em confor midade
com o est ab ele cido no item 2.1.2 dest a Inst r ução.
D eve s er obs ervado o afa st a mento m ínimo de 3.20 0m m ent re qua lquer tip o
de const r ução e o lado das chaves-fusíveis. Esse afastamento deve ser medido
a part ir do plano vert ica l deter m inado p elo ei xo do p oste que comp õe a
sub est ação primária, ver A nexo 1, 2 e 3.
Nota: Entende-se p or qualquer tip o de const r ução: toldos, lambris, b eirais,
let reiros, placas, luminosos, telhados, sacadas, partes móveis de janelas, etc.
As caixas do centro de medição devem ser instaladas com suas portas voltadas
para o lado oposto ao limite com a via pública (voltada para o imóvel) ou na direção
perpendicular ao limite do imóvel com a via pública, conforme Anexo 2.
10
incluindo-se as partes energizadas do ramal de ligação e buchas primárias do
transformador.
Ao redor de toda subestação, deve ser constr uído piso de concreto com largura
suficiente para atender toda área de circulação, com declividade de 2% a partir
do centro de medição. A área de circulação está definida no desenho 10.
2.1.3. Poste
D eve s er ut iliz ado p oste de concreto ar mado, s eção circular, for ma t ronca
côn ica, com 10,50 m et ro s d e com p ri m ento, e r esis t ên cia m e cân ic a d e
1.0 0 0daN, aplicados a 10 0 m m do top o. Vide des enho 1 e a nota abai xo.
O p oste deve s er inst alado de acordo com a s indicações do des enho 10.
Nota: Caso a sub estação seja const r uída em área de terreno com cota inferior
ao nível da via pública, o comprimento do p oste deve ser maior a fim de ser
observada a altura mínima de 5.000mm em qualquer ponto do ramal de ligação.
2.1.5. Cr u zet a s
D evem s er inst a lada s dua s cr u zet a s de madeira de lei (confor me NBR-8458,
da ABNT), resistência de r upt ura m ínima de 80 0da N, com 2.0 0 0m m de
comprimento, s e ção t ra nsversa l de 9 0 x 9 0m m, f i xada s ao p oste p or meio
de cinta s, sela s, paraf us os, p orca s e arr uela s, em montagem dupla tip o Meio
Be co (1x2). Vide des enho 10.
Not a: Não é p er m it ida a ut iliz ação de ma is de um nível de cr u zet a, a lém da
esp ecif icada no des enho 10;
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Subestações primárias simplificadas
Nota: O p onto de ent rega s e localiz a nos is oladores de susp ensão da cr u zet a
do p oste part icular.
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Em confor m idade com a nor ma NBR-14 039, da ABNT, a inst alação de chaves
deve s er feit a de for ma que a s partes móveis f iquem s em tensão qua ndo a s
chaves est iverem ab ert a s, b em como de for ma a imp e dir que a ação da
grav idade p ossa provocar s eu fecha mento.
Not a 1 : A s o p era ções d e a b er t u ra e fe cha m ento d a s chaves-f u síveis d a
sub es t a ção primária devem s er efet uad a s, exclu siva m ent e, p ela
ELETROPAULO.
Nota 2 : A s chaves-f usíveis e o t ra nsfor mador devem s er inst alados s empre do
lado op osto do p oste em relação ao lim ite da propriedade com a v ia pública.
c) Fusíveis
Os elos f usíveis para prote ção do t ra nsfor mador devem s er esp ecif icados,
for necidos e inst alados p ela ELETROPAULO;
d) Pára-Raios
A proteção de componentes das instalações elétricas contra sobre-tensões
transitórias (surtos) deve ser feita com a utilização de pára-raios, cujas características
estão indicadas no item 3 do Fascículo – MATER IAIS E EQUIPAMENTOS
PADRONIZADOS, observando-se o prescrito na NBR-14039, da ABNT.
D evem s er inst alados t rês pára-ra ios (um p or fa s e), confor me indicado no
des enho 10, cuja ligação (pr umada) à malha de aterra mento deve s er feit a
com cab o de cobre, com is olação na cor verde para 750V, s e ção de 25m m 2 ,
indep endente dos dema is condutores de aterra mento, tão curto e retilíneo
qua nto for p ossível e s em emenda s ou qua is quer disp osit ivos que p ossa m
causar sua interr upção.
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Subestações primárias simplificadas
2.2.6. Medição
A medição é feit a no lado da ba i xa tensão; os equipa mentos ne cessários
(t ra nsfor madores de corrente e medidor) são dimensionados e for ne cidos
p ela ELETROPAULO, devendo s er obs ervado o s eguinte:
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a) Tra nsfor madores de Medição
São empregados 3 transformadores de corrente (TC), cuja instalação, conforme
indicações no desenho 10, deve ser feita em caixa tip o “S”, esp ecif icada no
item 5.2 do Fa s cículo MATER I A IS E EQUIPA MENTOS PADRON I Z ADOS.
Observar que: os t rês t ransfor madores de corrente devem ser previamente
instalados, com adequada disp osição e fixação, em chapa de aço n o. 16, e o
painel assim montado deve ser f ixado no fundo da caixa tip o “S”.
b) Ca i xa do Medidor
A ca i xa do medidor, esp e cif icada no item 5.1 do Fa s cículo dos MATER I A IS
E EQUIPAMENTOS PADRONI ZADOS, deve s er inst alada de acordo com a s
indicações most rada s no des enho 10.
Nota1: O Painel de medição, contendo o medidor e seus acessórios, é for necido
e insta lado p ela ELETROPAULO.
Nota 2: Para a ligação dos t ransfor madores de medição ao medidor, devem s er
i n s t a la d o s, i nt er l iga n d o a s r e s p e c t i va s c a i xa s, d oi s n ipl e s d e fer r o
galva niz ado com arr uela s e bucha s. Em cada niple, devem s er insta lados 4
condutores de cobre s em emenda s, s eção de 2,5m m 2 , r ígidos, na s cores
ver melha, bra nca, marrom (para a s fa s es) e az ul clara (para o neut ro).
Not a 3 : O n eu t ro d eve s er i n s t a la d o, m esm o qu e não s eja u t il i z a d o na
inst a lação consum idora.
3. Conjuntos blindados
Os conjuntos blindados, fabricados para ut ilização em ent rada s consum idora s,
devem ter s eus protótip os prev ia mente aprovados p ela ELETROPAULO.
E s s es co nju nto s cara ct eri z a m- s e p o r a pr es ent a r m ont agen s elet ro m e cân ica s
a loja d a s em cu bículo s co n s t r u íd o s em cha p a s e p er f ilad o s m et ál ico s, confo r m e
ilu s t ra o d es en h o 13, e d es t i na m-s e exclu siva m ent e a ent ra d a s con su m id ora s com
ra ma l d e ent ra d a su bt er rân e o.
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Subestações primárias simplificadas
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A cuba de gás, s elada e prov ida de ma nômet ro, deve s er const r uída em
chapa de aço inox idável, para alojar a s barra s principa is e a s e ccionadora
sob carga, toda s envolt a s em SF 6 à pressão.
17
Subestações primárias simplificadas
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Anexo 1
Posições Relativas entre o Poste do Transformador e o Imóvel
A
Poste
particular
Limite da
via pública
B
Passeio Poste concessionária
Via pública
Passeio
Not a: Os afa st a mentos do ra mal de ligação devem atender à Tab ela 3 deste Fa s cículo.
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Subestações primárias simplificadas
Anexo 2
Posições Relativas entre o Poste do Transformador
e a Caixa do Centro de Medição
A C
Poste
Limite da particular
via pública
Passeio Poste concessionária
Via pública
Passeio
Cent ro de Medição
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Anexo 3
Área de Circulação e Proteção do Centro de Medição
Centro de medição B
A
Poste Particular
D eve s er inst alada placa de advertência na p ort a de acesso da sub est ação primária,
s egundo NBR-14 039.
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