º 68
DIÁRIO DA REPÚBLICA
ÓRGÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE ANGOLA
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Gestão Financeira do Estado, requer uma maior responsabi- O presente Diploma entra em vigor na data da sua publi-
lização dos gestores das Unidades Orçamentais e dos Órgãos cação e permanece válido até a entrada em vigor, na ordem
Dependentes, na execução dos respectivos orçamentos; jurídica, do novo Diploma que o revogue.
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10. Os procedimentos para a operacionalização do direito 8. Na ausência da NRF, são assumidos na Programação
da Agência Nacional de Petróleos, Gás e Biocombustíveis Financeira e nos Planos de Caixa valores duodecimais.
sobre os Recebimentos da Concessionária Nacional são os 9. Os prazos para a remissão das NRF pelas Unidades
que se encontram estabelecidos no Decreto Presidencial Orçamentais e Financeiras à Direcção Nacional do Tesouro
n.º 289/19, de 9 de Outubro. são os seguintes:
ARTIGO 7.º a) Até ao dia 10 de Dezembro do ano anterior ao que
(Programação financeira) o orçamento se refere, para o 1.º Trimestre;
1. A Programação Financeira fixa os limites para cabi- b) Até ao dia 10 do mês anterior ao do início do tri-
mentação da despesa a favor das Unidades Orçamentais mestre, para o 2.º, 3.º e 4.º Trimestres.
e o limite consolidado de recursos a afectar às Unidades 10. A Concessionária Nacional deve para efeitos da
Financeiras, observados, para todos os efeitos, os respecti- Programação Financeira, apresentar, até ao dia 10 de
vos créditos orçamentais. Dezembro de cada ano, à Direcção Nacional do Tesouro do
2. As despesas para as quais é exigível a cabimentação Ministério das Finanças a programação anual dos compro-
por estimativa ou global na sua execução, nomeadamente as missos de petróleo bruto afectos à dívida externa, em volume
contratuais, são inscritas na Programação Financeira Anual e valor para todos os contratos de financiamento respeitante
no limite do crédito orçamental. ao ano seguinte.
3. As Delegações Provinciais de Finanças constituem-se 11. A programação referida no número anterior é actua-
como Unidades Financeiras, sendo responsáveis, enquanto lizada para o 2.º, 3.º e 4.º Trimestres, sendo a programação
tal, pela consolidação dos elementos exigíveis para a actualizada submetida nos prazos referidos no número ante-
Programação Financeira das Unidades Orçamentais sedia- rior à Direcção Nacional do Tesouro do Ministério das
das nas respectivas províncias, com excepção do Governo Finanças.
Provincial de Luanda. 12. As parcelas dos contratos para a realização de
4. Constituem-se também como Unidades Financeiras os despesas que se distribuam por mais de um trimestre
órgãos do Estado que, pela sua estrutura, sejam constituídos do ano corrente devem ser consideradas despesas fixas
como tal pelo Ministério das Finanças, pelo que são também na Programação Financeira Anual e desagregadas nas
responsáveis pela consolidação dos elementos exigíveis Programações Financeiras Trimestrais, de acordo com o cro-
para a Programação Financeira das Unidades Orçamentais nograma de desembolsos mensais indicado na NRF.
por ela superintendidas. 13. Compete às Delegações Provinciais de Finanças a
5. Para efeito de fixação dos limites referidos nos n.os 2 elaboração da Programação Financeira Local trimestral,
e 3 do presente artigo, as Unidades Orçamentais agregam os bem como dos Planos de Caixa Mensais, obedecendo ao
respectivos Órgãos Dependentes e as Unidades Financeiras estabelecido no Diploma sobre o Regime Financeiro Local.
agregam as Unidades Orçamentais, sendo as despesas iden- 14. A elaboração da Programação Financeira Trimestral
tificadas conforme se tratem de despesas em moeda nacional e dos Planos de Caixa mensais das Unidades Financeiras
ou em moeda estrangeira. que não sejam Delegações Provinciais de Finanças, com-
6. Tendo em conta a capacidade de financiamento do Estado pete às respectivas Unidades Financeiras, devendo, para o
e o volume de recursos financeiros solicitados pelas Unidades efeito, as Unidades Orçamentais remeter as NFR à Unidade
Orçamentais e as Unidades Financeiras, o Ministério das Financeira nos seguintes prazos:
Finanças elabora, trimestralmente, a Programação Financeira a) Até ao dia 30 de Novembro do ano anterior ao que
e, mensalmente, o Plano de Caixa, nos termos da legislação o orçamento se refere, para o 1.º Trimestre;
aplicável e das presentes Regras, os quais são submetidos à b) Até ao último dia dos meses de Fevereiro, Maio e
aprovação, respectivamente, do Titular do Poder Executivo e Agosto, para o 2.º, o 3.º e o 4.º trimestres, res-
da Comissão Económica. pectivamente.
7. As Unidades Orçamentais e as Unidades Financeiras 15. A disponibilização dos limites trimestrais de cabi-
devem, para efeitos de elaboração da Programação mentação e das quotas financeiras mensais derivadas da
Financeira, excepto a dos projectos do Programa de Programação Financeira Trimestral e dos Planos de Caixa
Investimentos Públicos e dos Planos de Caixa, apresentar, Mensais, respectivamente, é feita pela Direcção Nacional
nos termos da Lei e através da Plataforma Informática do do Tesouro do Ministério das Finanças, ao nível central e
SIGFE à Direcção Nacional do Tesouro do Ministério das da Província de Luanda, e pela Delegação Provincial de
Finanças a NRF de cada trimestre, a qual deve incorporar o Finanças, enquanto Unidade Financeira, ao nível de cada
cronograma de desembolsos dos programas, projectos e acti- uma das demais Províncias. Para as Unidades Financeiras
vidades, cujo comportamento não seja linear, obedecendo o que não sejam Delegações Provinciais de Finanças a dis-
cronograma da sua execução, as normas de prestação de ser- ponibilização de tais limites é feita pelo órgão da Unidade
viço público e outros aspectos também relevantes. Financeira que for designado para o efeito.
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4. Nenhum encargo pode ser assumido por qualquer b) Estar registados no SIGFE, devendo os contratos
Unidade Orçamental, sem que a respectiva despesa esteja que forem reduzidos a escrito conter cláusulas
devida e previamente cabimentada, de acordo com o pre- sobre a existência de cobertura orçamental, na
visto na Lei n.º 15/10, de 14 de Julho e nas presentes Regras.
qual consta obrigatoriamente a classificação fun-
5. Nenhuma despesa pode ser autorizada ou paga sem
cional programática.
que o factor gerador da obrigação de despesa respeite as
normas legais aplicáveis, disponha de inscrição orçamental, 2. É vedada a celebração de contratos com vigência
tenha cabimento na Programação Financeira, esteja adequa- indefinida.
damente classificada e satisfaça o princípio da economia, da 3. Os contratos de prestação de serviços executados de
eficiência e da eficácia. forma contínua podem ser prorrogados por iguais e suces-
6. O factor gerador de reconhecimento da dívida pelo sivos períodos, desde que resultem na obtenção de preços e
Estado é visto na perspectiva da Liquidação da Despesa, condições mais vantajosas para a Administração Pública, até
acompanhado de autos de medição e notas de entrega, no ao prazo máximo de 48 meses, após o que, é obrigatório a
momento da recepção do bem e serviços. realização de um novo procedimento concursal.
7. Compete ao Controlador Financeiro (CF) proceder
4. A cabimentação global de despesas contratuais no ano
à verificação do processo de execução da despesa podendo
exigir aos gestores das Unidades Orçamentais, sempre que económico para efeitos da dedução do saldo do crédito orça-
necessário, a apresentação, através do SIGFE, de contratos, mental correspondente deve subordinar-se aos limites da
facturas, imagens ou outros documentos que sejam relevantes, Programação Financeira Anual, com desagregação trimes-
para efeito de aprovação da liquidação da respectiva despesa. tral, nos termos da Lei do Orçamento Geral do Estado.
8. Não é permitida a realização de despesas em moeda 5. Os contratos celebrados à luz da Lei dos Contratos
estrangeira, nomeadamente despesas associadas ao início de Públicos e de financiamento externo, sujeitos à fiscalização
obras, à celebração de contratos ou à aquisição de bens e preventiva nos termos da Lei que aprova o Orçamento Geral
serviços, salvo quando tais encargos tenham como base con- do Estado, apenas são considerados em conformidade e efi-
trato celebrado com entidade não residente cambial, ou que,
cazes para a execução orçamental e financeira e remessa ao
por circunstâncias que o justifiquem, resultem de decisão
Tribunal de Contas após emissão de Nota de Cabimentação
superior do Titular do Poder Executivo.
9. Não é permitida a celebração de contratos com enti- autorizada pelo Ministro das Finanças.
dades não residentes cambiais representadas por residentes 6. A emissão da Nota de Cabimentação para os contratos
cambiais e por estes interpostos apenas com o fim de contra- referidos no número anterior fica condicionada à prévia con-
tação em moeda estrangeira. firmação pelo Ministro das Finanças, estando a cláusula de
10. São consideradas dívidas de exercícios findos ou res- cobertura orçamental referida no n.º 1 isenta da referência ao
tos a pagar, apenas aquelas que resultem de despesas que número da Nota de Cabimentação.
tenham sido liquidadas no SIGFE e não pagas até ao encer- 7. Sem prejuízo do disposto nos números anteriores,
ramento do exercício financeiro. no acto da assinatura do contrato de aquisição de bens e de
11. O apoio financeiro do Estado às associações e outras
serviços ou de empreitada por organismos do Estado, os
instituições, apenas deve ser dado àquelas que tenham sido
fornecedores ou os prestadores de serviços devem exigir
declaradas pelo Estado como de «Utilidade Pública», nos
termos da Lei n.º 6/12, de 18 de Janeiro, observados os destes uma via — a primeira — da Nota de Cabimentação,
limites da respectiva despesa fixados pela Lei Orçamental declinando o Estado qualquer eventual direito de crédito
anual, mediante a assinatura de contratos-programa com reclamado por aquisição de bens e de serviços, quando o
os Departamentos Ministeriais do Estado e Governos eventual fornecedor dos bens ou prestador dos serviços não
Provinciais, os quais devem incluir cláusulas de prestação apresente o comprovativo da liquidação da despesa.
de contas que não sendo observadas dão lugar a suspensão 8. O controlador financeiro deve, mediante visto, con-
da atribuição de fundos. firmar a cabimentação global de despesas contratuais no
12. As associações que venham a ser declaradas como ano económico para efeitos da dedução do saldo do crédito
de utilidade pública entre Agosto de cada ano e Julho do
orçamental correspondente, bem como a liquidação das res-
ano seguinte só podem beneficiar de subsídio do Orçamento
Geral do Estado no exercício financeiro que inicia posterior- pectivas despesas.
mente em Agosto do ano seguinte. 9. Os adiantamentos iniciais, vulgo down payment,
fixados em função do objecto do contrato, a ser deduzido
ARTIGO 10.º
(Execução de Contratos) proporcionalmente ao valor dos autos de medição dos ser-
1. Os contratos para a efectivação de despesa devem: viços executados, não deve exceder o limite de 15% do
a) Constar do Plano Anual de Contratação de cada valor do contrato, podendo ser autorizado pelo Ministro das
Unidade Orçamental, submetido ao Serviço Finanças, adiantamentos de até 30%.
Nacional da Contratação Pública, no prazo 10. O pagamento inicial, vulgo initial payment, para
de 15 dias úteis a contar da data da publicação aquisição de bens e serviços, no âmbito da realização de
da Lei que aprova o Orçamento Geral do Estado; despesas correntes, podem ir até 50% do valor do contrato.
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11. É proibida a celebração de adendas a contratos em 2. São pagas pela Unidade de Gestão da Dívida Pública
execução ou finalizados, resultantes de trabalhos a mais, do Ministério das Finanças, nos termos do disposto no
cujo valor total exceda 15% do contrato inicial. artigo 15.º do presente Diploma, as despesas de projectos
12. Sem prejuízo dos limites previstos nos n.os 10 e 11 do de investimento público e despesas de capital cuja fonte de
presente artigo, a competência do órgão fixada para autori- recurso sejam facilidades de créditos operacionalizados pelo
zação das despesas provenientes de alterações de variantes, Ministério das Finanças.
de revisões de preços e de contratos adicionais, que resul- 3. O Titular do Poder Executivo pode decidir que
tem em adendas, não podem ultrapassar o custo total de 5% determinadas despesas sejam pagas centralizadamente na
do limite máximo da sua competência prevista na Lei dos Direcção Nacional do Tesouro do Ministério das Finanças
Contratos Públicos. com a afectação das correspondentes dotações orçamentais.
13. Quando for excedido o limite percentual definido no 4. Para o pagamento das despesas pela Direcção
número anterior, a autorização da despesa compete ao órgão
Nacional do Tesouro do Ministério das Finanças, nos termos
que, nos termos da Lei dos Contratos Públicos, detém com-
do número anterior, as Unidades Orçamentais delas respon-
petência para autorizar o seu montante total, incluindo os
sáveis devem instruir os processos nos seguintes termos:
acréscimos.
a) Carta solicitando o pagamento da despesa, com a
14. Os limites de competência para a autorização da
identificação do beneficiário e a indicação das
despesa são definidos em cada exercício económico, em con-
formidade com o disposto no Anexo X do presente Diploma, correspondentes coordenadas bancárias;
que actualiza o Anexo IV da Lei dos Contratos Públicos. b) Contrato comercial homologado (caso aplicável);
15. Sem prejuízo do estipulado nos números anteriores c) Certificado de aprovação do contrato comercial
do presente artigo, é proibida a realização de adiantamentos emitido pela entidade competente;
nos contratos em execução e nesses casos o valor da factura d) Visto do Tribunal de Contas (caso aplicável);
corresponde ao valor do auto de medição. e) Designação do projecto conforme inscrito no OGE;
16. Os processos a serem instruídos devem conter a res- f) Cronograma de execução financeira conforme modelo
pectiva Nota de Cabimentação emitida pelo SIGFE. constante no Anexo III do presente Diploma;
17. O Ministério das Finanças deve anular a Nota de g) Demonstrativo da execução orçamental do pro-
Cabimentação de projectos de investimento público cujos jecto, apresentando a dotação inicial e suas
vistos aos contratos tenham sido recusados pelo Tribunal de alterações, cabimentações emitidas e saldo orça-
Contas, quando exigidos. mental conforme modelo constante no Anexo IV
ARTIGO 11.º do presente Diploma.
(Promoção e instrução do processo de aquisição 5. Considerando tratarem-se de despesas da responsabi-
ou arrendamento de imóveis)
lidade das Unidades Orçamentais, os documentos originais
Os contratos de aquisição e arrendamento de bens referenciados nas alíneas b) e d) do número anterior são con-
imóveis são promovidos e instruídos nos termos da Lei servados na Unidade Orçamental, remetendo-se à Direcção
do Património Público e respectivo Regulamento sobre Nacional do Tesouro do Ministério das Finanças uma foto-
os Procedimentos de Aquisição ou Locação Onerosa de cópia conferida notarialmente, excepto se existir mais de um
Quaisquer Direitos Sobre Bens Imóveis, competindo à exemplar original.
Direcção Nacional do Património do Estado, a nível central 6. Os processos de despesas das Unidades Orçamentais
e à Delegação Provincial de Finanças, a nível local. a serem executadas pela Direcção Nacional do Tesouro
ARTIGO 12.º do Ministério das Finanças são submetidos a uma valida-
(Pagamentos ao exterior pelas Unidades Orçamentais) ção prévia, que deve ocorrer até oito dias úteis após a sua
Os pagamentos só podem ser efectivados pelo banco recepção, consubstanciada na verificação dos documentos
operador ou outro banco, após certificação por este da requeridos, no grau de urgência e na sua adequação com os
satisfação pelas Unidades Orçamentais dos requisitos exi- limites da Programação Financeira.
gíveis pela legislação cambial para as operações externas, 7. Executado o pagamento, a Direcção Nacional do
incluindo, nos casos aplicáveis, o licenciamento dos contra- Tesouro do Ministério das Finanças procede ao envio
tos pelo Banco, bem como da homologação pela Direcção atempado da documentação completa e adequada para as
Nacional do Tesouro do Ministério das Finanças. Unidades Orçamentais, confirmando a realização do paga-
ARTIGO 13.º mento, num prazo de cinco dias úteis.
(Pagamento de despesas pelo Tesouro Nacional) ARTIGO 14.º
1. São executadas e pagas pela Direcção Nacional do (Prazo de pagamento das despesas)
Tesouro do Ministério das Finanças as despesas que, pela sua 1. As Unidades Orçamentais devem proceder ao paga-
natureza, estejam classificadas e orçamentadas como encar- mento célere das facturas resultantes da execução de
gos gerais do Estado na Unidade Orçamental Operações contratos de empreitada de obras públicas e de aquisição de
Centrais do Tesouro. bens e serviços.
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tenham pagamentos em atraso superiores a 90 dias. 1. Os Titulares dos Departamentos Ministeriais, dos
8. Os gestores e agentes administrativos das Unidades Governos Provinciais e dos demais Órgãos da Administração
Orçamentais que praticarem actos que originem a acumula- Central e Local do Estado devem, com base no quadro orgâ-
ção de pagamentos em atraso, nos termos do presente artigo, nico de pessoal e orçamento de despesas com o pessoal
são responsabilizados disciplinar e administrativamente. aprovado, aprovar o planeamento de efectivos contendo as
9. As Unidades Orçamentais devem remeter à necessidades de admissão de pessoal, promoção ou outro
Direcção Nacional de Investimento Público, até 180 dias a instrumento de mobilidade profissional.
contar da data da publicação do presente Diploma, as fac- 2. As Unidades Orçamentais devem remeter à Direcção
turas do período compreendido entre 2013 e 2018 que não Nacional do Orçamento do Estado, até ao dia 20 de Maio,
tenham sido pagas, referentes a execução do Programa de o demonstrativo da existência de dotação orçamental para
Investimentos Público. atribuição do fundo salarial para admissões e promoções na
10. Todas as facturas ou documentos equivalentes que funcionalidade específica do SIGFE, de acordo com o mapa
sejam enviados fora do prazo referido no número anterior demonstrativo constante no Anexo VIII do presente Diploma.
serão remetidas, para os devidos efeitos legais, à Inspecção 3. Os Órgãos de Recursos Humanos devem, com base
Geral da Administração do Estado. no fundo salarial disponível na funcionalidade específica,
proceder à criação, no SIGFE, das vagas de admissão e pro-
ARTIGO 15.º
(Pagamento de atrasados) moção e emitir o respectivo relatório «Vagas de Promoções
e Admissões».
1. O Ministério das Finanças deve assegurar nos termos
da legislação em vigor, no presente exercício económico, o ARTIGO 18.º
(Admissão e promoção de agentes públicos)
pagamento dos atrasados do Estado referentes a despesas
dos exercícios passados, mediante a celebração de acordos 1. A admissão, a promoção e a mobilidade dos funcioná-
de regularização de atrasados, cujas modalidades de paga- rios públicos apenas deve ser feita nos termos da Lei n.º 17/90,
mento são negociadas com os credores, podendo os mesmos de 20 de Outubro, do Decreto Presidencial n.º 102/11,
serem realizados em dinheiro, títulos do tesouro ou compen- de 23 de Maio, e do Decreto Presidencial n.º 104/11, de 23
sação fiscal, nos termos admitidos pela lei. de Maio.
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2. As admissões, excepto para o Ministério da Justiça 5. Os Órgãos de Recursos Humanos dos Ministérios da
e dos Direitos Humanos e dos Regimes Especiais da Educação, do Ensino Superior, Ciência e Tecnologia, da
Educação, do Ensino Superior e da Saúde, bem como a alte- Saúde e dos Governos Provinciais devem garantir dotações
ração de categorias dos funcionários públicos, nos termos do orçamentais para pagamento dos agentes públicos a admitir
número anterior, devem ocorrer apenas no 1.º Semestre de nos termos do número anterior, nos respectivos limites de
cada ano, obedecendo aos prazos seguintes: despesa do Orçamento Geral do Estado para o ano seguinte.
a) Publicação pelos Departamentos Ministeriais, 6. Os Órgãos de Recursos Humanos dos Governos
Governos Provinciais e demais Órgãos da Admi- Provinciais, das Instituições do Ensino Superior e das
nistração Central e Local do Estado do aviso de Unidades Hospitalares devem proceder à inserção e
abertura de concurso público, até ao dia 20 de processamento dos salários no SIGFE dos agentes públi-
cos, admitidos nos termos do n.º 3 do presente artigo, no
Março;
1.º Trimestre do ano seguinte.
b) Elaboração e publicação pelos Departamentos
7. As alterações da base de dados para efeitos de inserção
Ministeriais, Governos Provinciais e demais
de agentes admitidos ou promovidos e correspondente pro-
Órgãos da Administração Central e Local do
cessamento de salários referidas nos n.os 3 e 4 do presente
Estado da Lista de Classificação Final, até ao dia artigo devem ocorrer até ao dia 30 de Setembro de cada ano.
20 de Maio; 8. Os Gabinetes de Recursos Humanos dos
c) Os Departamentos Ministeriais, Governos Provin- Departamentos Ministeriais e dos Governos Provinciais, e
ciais e demais Órgãos da Administração Central dos Institutos Públicos, até dez dias após o provimento dos
e Local do Estado, no âmbito do processo de funcionários admitidos, devem proceder à inserção dos mes-
inserção na base do SIGFE dos candidatos apu- mos no SIGFE.
rados nos concursos de admissão e promoção, 9. Os Órgãos de Recursos Humanos dos Departamentos
devem remeter a Direcção Nacional do Orça- Ministeriais, dos Governos Provinciais e dos Institutos
mento do Estado o expediente instruído com os Públicos, até dez dias após a promoção dos funcionários,
seguintes documentos, até o dia 31 de Julho: devem proceder à alteração das categorias dos mesmos no
i. Despacho de abertura do concurso; SIGFE.
ii. Constituição do júri; 10. Os Órgãos de Recursos Humanos dos Departamentos
iii. Lista definitiva dos candidatos apurados; Ministeriais, dos Governos Provinciais e das Administrações
iv. Cópias do Bilhete de Identidade; Municipais devem proceder à inserção do pessoal dos
v. Contrato administrativo de provimento; Gabinetes dos Titulares de cargos políticos e de Direcção no
SIGFE até dez dias após a respectiva nomeação.
vi. Contrato de trabalho;
11. Os Órgãos de Recursos Humanos dos Tribunais e da
vii. Despachos de admissão para o pessoal já do
Procuradoria Geral da República devem proceder à inser-
quadro.
ção do pessoal de apoio às residências dos Magistrados
3. O processo de recrutamento de novos agentes públicos
Judiciais e do Ministério Público no SIGFE, até dez dias
para os regimes especiais da educação, do ensino superior
após a nomeação para o exercício de funções.
e da saúde deve ocorrer no II Semestre de cada ano, para
12. O recrutamento de professores colaboradores apenas
permitir o início da actividade laboral e processamento dos
é permitido através da celebração de contrato de trabalho por
respectivos salários nos primeiros meses do ano económico
tempo determinado nos termos da legislação em vigor, no limite
seguinte, obedecendo os seguintes prazos:
da respectiva dotação orçamental para pagamento de salários.
a) Publicação nos Sectores da Educação, Ensino 13. Por razões justificáveis e existindo cobertura orçamen-
Superior e Saúde do aviso de abertura de con- tal no orçamento parcelar da Unidade Orçamental, compete
curso público, até ao dia 31 de Julho; ao Ministro das Finanças autorizar a admissão de funcionários
b) Elaboração e publicação pelos Sectores da Edu- públicos dos regimes especiais, no 2.º Semestre de cada ano.
cação, Ensino Superior e Saúde da Lista de ARTIGO 19.º
Classificação Final, até ao dia 10 de Outubro. (Processamento de salários)
4. Os Departamentos Ministeriais da Educação e da 1. As Unidades Orçamentais, através dos órgãos de
Saúde, no âmbito do processo de inserção na base do SIGFE recursos humanos, devem certificar os dados relativos aos
dos candidatos apurados nos concursos de admissão e pro- indivíduos e os salários aprovados, processar no SIGFE os
moção dos respectivos sectores, devem remeter à Direcção movimentos do mês anterior e emitir as respectivas folhas
Nacional do Orçamento do Estado o expediente acompa- de salário para conferência e correcções que se tornarem
nhado com: Despacho de Abertura do Concurso, Constituição necessárias e, proceder ao pagamento dos salários até ao
do Juri, Lista Definitiva dos Candidatos Apurados homolo- dia 30 de cada mês, obedecendo ao calendário publicado no
gado pelos Titulares dos Sectores, até 31 de Janeiro. SIGFE pelo Ministério das Finanças.
3050 DIÁRIO DA REPÚBLICA
2. Não são considerados no mês a que respeitam as alte- 11. Para a actualização da base de dados de processa-
rações posteriores à data estabelecida e que ultrapassem o mento de salários, nas situações em que o respectivo quadro
prazo definido no número anterior, sendo da inteira respon- de vagas de direcção e chefia do organismo no SIGFE não
sabilidade dos órgãos de recursos humanos as consequências apresente disponibilidade, os órgãos dos recursos humanos
pela não introdução dessas alterações para efeitos do proces- dos Departamentos Ministeriais e dos Governos Provinciais,
samento dos salários. devem no prazo máximo de 10 dias úteis a partir da data de
3. Os Gabinetes de Recursos Humanos dos Governos nomeação, remeter à Direcção Nacional do Orçamento de
Provinciais em coordenação com os Órgãos de Recursos Estado do Ministério das Finanças, para efeitos de abertura
Humanos das Direcções Provinciais de Educação devem da respectiva vaga no SIGFE, o respectivo processo consti-
assegurar a remuneração do pessoal docente não universitá- tuído por:
rio unicamente nas folhas de salários das respectivas escolas a) Fotocópia do despacho de nomeação;
em que prestem serviço. b) Fotocópia do quadro de pessoal e organigrama
4. Os responsáveis máximos das instituições devem asse- da instituição constante do Estatuto Orgânico
gurar que conste nas respectivas folhas de salários apenas publicado em Diário da República; e
o pessoal com efectividade no respectivo local de trabalho, c) Demonstrativos dos lugares criados e ocupados
salvo situações excepcionais previstas na lei. por titulares que já auferem as respectivas remu-
5. Os funcionários públicos transferidos devem ser nerações processadas pelo SIGFE, conforme
retirados da folha de salários do organismo de origem, o modelo constante no Anexo V do presente
imediatamente, através da emissão no SIGFE da Guia de
Diploma.
Vencimentos.
12. Para efeito de actualização da base de dados de pro-
6. Para a inserção na folha de salários do novo organismo
cessamento de salários, os Gabinetes de Recursos Humanos
o processo da transferência de funcionários públicos consti-
dos Departamentos Ministeriais, dos Governos Provinciais,
tuídos pelos respectivos despachos, guias de marcha, bem
as Direcções Nacionais dos Recursos Humanos dos
como as guias de vencimento emitidas através do SIGFE,
Ministérios da Saúde e da Justiça e dos Direitos Humanos,
contendo os respectivos números de processo, devem ser
bem como os Órgãos de Recursos Humanos dos Tribunais e
remetidos Direcção Nacional de Administração Pública, do
da Procuradoria Geral da República, devem:
Ministério da Administração Pública, Trabalhos Segurança
a) Remeter à Direcção Nacional do Orçamento do
Social e ao organismo de destino.
Estado do Ministério das Finanças, até ao dia
7. Os Órgãos de Recursos Humanos, no prazo máximo
15 de cada mês, as solicitações de processa-
de 8 dias úteis a partir da data de apresentação do funcioná-
mento dos subsídios, que nos termos do Decreto
rio, com base no número do processo constante da guia de
vencimento, devem proceder à actualização do vínculo do Legislativo Presidencial n.º 4/19, de 25 de Abril,
funcionário no SIGFE para processamento dos respectivos carecem de verificação concreta das circuns-
salários. tâncias e das condições exigíveis do exercício
8. O processamento do subsídio de férias deve ser efec- efectivo da actividade do beneficiário, anexando
tuado conforme o Mapa de Férias até ao mês de Novembro a respectiva legislação complementar e especí-
sendo os Órgãos de Recursos Humanos responsáveis pelo fica que atribui o direito; e
seu correcto processamento no SIGFE. b) Remeter à Direcção Nacional do Orçamento do
9. A alteração da categoria dos funcionários, por efeito Estado do Ministério das Finanças, até ao dia 15
de nomeação ou de exoneração para o exercício de cargos de Abril de cada ano, as solicitações de isenção
de direcção e chefia, é feita no SIGFE pelos Órgãos dos em regime especial do pagamento do imposto
Recursos Humanos dos Departamentos Ministeriais, dos sobre o rendimento de trabalho, nos termos dos
Governos Provinciais e demais Órgãos da Administração artigos 2. º, 4.º e 5.º do Decreto n.º 42/04, de 13
Central e Local do Estado. de Julho, sendo o processo constituído por:
10. Os processos de promoção de funcionários públicos, i. Declaração original de antigo combatente;
nos termos das disposições do Decreto-Lei n.º 12/94, de 1 ii. Fotocópia do Bilhete de Identidade; e
de Julho, são remetidos à Direcção Nacional do Orçamento iii. Fotocópia do cartão de identificação como
do Estado do Ministério das Finanças para efeitos de actua- antigo combatente.
lização de categoria no SIGFE, instruídos com os seguintes 13. Os processos para actualização da base de proces-
elementos: samento de salários dos Governos Provinciais devem ser
a) Parecer do Ministério da Administração Pública, remetidos pelos Gabinetes de Recursos Humanos à Direcção
Trabalho e Segurança Social; Nacional da Administração Pública para efeito de verifica-
b) Despacho de promoção emitido pelo titular do ção e encaminhamento à Direcção Nacional do Orçamento
organismo. do Estado.
I SÉRIE – N.º 68 – DE 21 DE MAIO DE 2020 3051
14. Para o processamento das subvenções mensais vita- k) A alteração do percentual do subsídio de diuturni-
lícias, previstas na legislação em vigor, devem os titulares dade a que têm direito os Magistrados Judiciais
desse direito remeter, ao Ministério das Finanças, o processo e do Ministério Público;
constituído por: l) A opção remuneratória, o desconto por prestação
a) Requerimento dirigido ao Ministro das Finanças; de serviço em tempo parcial, a exclusão do 13.º
b) Despacho de nomeação e exoneração, publicado Mês e os descontos ao funcionário;
em Diário da República; e m) Transferência de funcionários públicos;
c) Fotocópia do Bilhete de Identidade. n) Suspensão de recebimento de salários;
15. Os processos de alteração do domicílio bancário, 17. Os processos relativos à isenção, em regime especial,
para a Administração Central devem ser instruídos e reme- do pagamento do imposto sobre o rendimento do trabalho,
tidos à Direcção Nacional do Orçamento do Estado e para a nos termos do Decreto n.º 42/04, de 13 de Julho, são autori-
Administração Local, à Delegação Provincial de Finanças, zados pela Direcção Nacional do Orçamento do Estado do
com a seguinte documentação: Ministério das Finanças.
a) Fotocópia do Bilhete de Identidade; 18. Nas situações em que se verificar funcionários públi-
cos, agentes ou pessoal contratado a auferirem vencimentos,
b) Declaração de idoneidade;
subsídios e abonos indevidamente, a Direcção Nacional do
c) Comprovativo de IBAN devidamente assinado e
Orçamento do Estado deve proceder a reposição a partir das
carimbado.
remunerações mensais das mesmas pessoas, através da fun-
16. Os Órgãos de Recursos Humanos das Unidades
cionalidade específica no SIGFE, para o Tesouro Nacional.
Orçamentais devem processar no SIGFE, utilizando as fun-
cionalidades específicas descentralizadas para o efeito, as CAPÍTULO IV
informações relacionadas com o processamento de salários, Ajuste Orçamental
seguintes: ARTIGO 20.º
a) A nomeação e exoneração para cargos políticos e (Créditos orçamentais)
9. Os Órgãos Sectoriais e Provinciais do Sistema Orça- 3. As solicitações de créditos adicionais das Unidades
mental (Gabinetes de Estudo, Planeamento e Estatística dos Orçamentais dos Órgãos de Soberania e da Administração
Departamentos Ministeriais e dos Governos Provinciais e Central do Estado devem ser remetidas pelos Titulares dos
órgão equiparados da Presidência da República, da Vice- Órgãos de Soberania e dos Departamentos Ministeriais,
-Presidência da República e dos Tribunais Superiores) após instrução do parecer pelos Secretários Gerais que evi-
responsáveis pela elaboração do orçamento das Unidades dencia a necessidade de avaliação subsequente ao Ministro
Orçamentais devem proceder à análise técnica das soli- das Finanças.
citações de créditos adicionais das respectivas Unidades 4. As solicitações de créditos adicionais das Unidades
Orçamentais e Órgãos Dependentes sobre os aspectos legais, Orçamentais da Administração Local do Estado devem ser
de programação e execução orçamental e sobre a efectiva remetidas pelos Governadores Provinciais, após instrução
necessidade de atribuição do crédito adicional. do parecer pelos Secretários do Governo e obtido o pare-
10. A Direcção Nacional do Orçamento do Estado
cer da respectiva Delegação Provincial de Finanças que
com base nas informações prestadas, procede à uma ava-
evidencia a execução orçamental e financeira da Unidade
liação da necessidade do crédito adicional solicitado e da
Orçamental e insuficiência orçamental ao Gabinete do
disponibilidade de recursos de contrapartida, solicita infor-
Ministro das Finanças.
mações adicionais ou desencadeia os procedimentos legais
5. O Parecer referido nos n.os 3 e 4 do presente artigo
estabelecidos para a decisão competente de autorização ou
deve ter o seguinte conteúdo:
indeferimento.
i. Introdução;
11. As solicitações de alterações orçamentais, com
recurso à contrapartida da reserva orçamental, excepto em ii. Indicação e breve referência à base legal da
despesas com o pessoal que derem entrada no Ministério das despesa específica a realizar;
Finanças após o dia 15 de Outubro do exercício corrente, iii. Créditos adicionais já autorizados no ano
não são consideradas. económico à Unidade Orçamental;
iv. Peso percentual do crédito adicional e do
ARTIGO 21.º
(Créditos adicionais por contrapartida da reserva orçamental) total de créditos adicionais já autorizados,
1. As alterações orçamentais em Despesas de em relação às despesas de funcionamento da
Funcionamento e Despesas de Apoio ao Desenvolvimento Unidade Orçamental;
por contrapartida da «Reserva Orçamental» devem conter os v. Síntese das razões da atribuição do crédito
seguintes dados de fundamentação: adicional.
a) Razões da não inscrição da despesa no orçamento 6. As Unidades Orçamentais - Delegações Provinciais
aprovado; devem remeter as solicitações de créditos adicionais aos
b) Execução do crédito inicial e as razões que deram respectivos Departamentos Ministeriais para apreciação e
origem a insuficiência orçamental; cumprimento do estabelecido no presente artigo.
c) O incremento qualitativo ou quantitativo, nos 7. As solicitações de créditos adicionais em despesas
níveis dos serviços ou acções; com o pessoal das Unidades Orçamentais dos Órgãos de
d) Fotocópia do(s) contrato(s), que originaram a des- Soberania e da Administração Central e Local do Estado
pesa e respectivo visto do Tribunal de Contas, devem ser remetidas, pelos Secretários Gerais ou Entidades
nos termos dos limites de despesas fixados para Equiparadas dos Órgãos de Soberania dos Departamentos
fiscalização preventiva na Lei que aprova o Ministeriais e dos Governos Províncias, à Direcção Nacional
Orçamento Geral do Estado; do Orçamento do Estado do Ministério das Finanças.
e) Base de cálculo da solicitação de crédito adicional 8. Os créditos adicionais que resultem em aumento
por natureza económica da despesa, conforme acima de 30% do Limite de Despesa da respectiva Unidade
o modelo constante no Anexo VII do presente Orçamental, aprovado pela lei anual do OGE, excepto as de
Diploma; pessoal e de projectos de investimento público, são autoriza-
f) Créditos adicionais já autorizados no ano econó- dos pelo Titular do Poder Executivo.
mico à Unidade Orçamental; 9. Os créditos adicionais que resultem em aumento, até
g) Demonstrativo da alteração do orçamento; 10%, do Limite de Despesa da respectiva Unidade
h) Consequências do não atendimento da solicitação. Orçamental, aprovado pela lei anual do OGE, excepto as de
2. Os processos de crédito adicional em despesas com pessoal e de projectos de investimento público, são autori-
pessoal devem ser instruídos apenas com as informações das zados pelo(a) Secretário(a) de Estado para o Orçamento e
alíneas a), b) e f), mediante a apresentação e preenchimento Investimento Público, passando para o nível de autorização
dos Mapas de Planeamento de Efectivos e demonstrativos do Ministro das Finanças os créditos adicionais que resultem
da necessidade anual, conforme modelos constantes nos em aumento entre 10% e 30% do Limite de Despesa inicial
Anexos VI e IX do presente Diploma. da respectiva Unidade Orçamental.
I SÉRIE – N.º 68 – DE 21 DE MAIO DE 2020 3053
10. Os créditos adicionais para Projectos de Investimento e dos Órgãos da Administração Local do Estado que não
Público superiormente aprovados e com financiamento estejam inseridas no mesmo projecto ou actividade devem
garantido são aprovados pelo Ministro das Finanças. ser solicitadas pelos titulares das respectivas Unidades
11. Os créditos adicionais em despesas com o pessoal Orçamentais à Direcção Nacional do Orçamento do Estado,
dos Órgãos de Soberania e da Administração Central do respectivamente, constando do processo o parecer da
Estado e dos Órgãos da Administração Local do Estado, Secretaria Geral do respectivo Departamento Ministerial ou
por contrapartida das «Reservas Específicas» para despesas Governo Provincial.
com o pessoal são autorizados pelo Director Nacional do 7. As alterações orçamentais por contrapartida interna
Orçamento do Estado. em despesas de funcionamento da actividade básica dos ser-
ARTIGO 22.º viços periféricos e desconcentrados dos Ministérios devem
(Créditos adicionais por contrapartida interna) ser solicitados pelos titulares das respectivas Unidades
1. As alterações orçamentais por contrapartida interna Orçamentais ao Delegado Provincial de Finanças e autoriza-
devem conter os seguintes dados de fundamentação: das por este, constando do processo o parecer do Secretário
a) Motivos da subavaliação da dotação orçamental; Geral ou equiparado da respectiva Unidade Orçamental.
b) Reavaliação quantitativa ou qualitativa da despesa; 8. As alterações orçamentais por contrapartida interna em
c) Resultados esperados com o remanejamento de despesas com pessoal dos Órgãos da Administração Central
dotação orçamental; e dos Órgãos da Administração Local do Estado devem ser
d) Motivo da sobreavaliação da dotação orçamental solicitadas pelos titulares das Unidades Orçamentais ao titu-
proposta como contrapartida; lar do respectivo Órgão Orçamental e são autorizadas por
este, mediante a apresentação e preenchimento dos Mapas
e) Repriorização das acções que levem à economia
de Planeamento de Efectivos justificativo e demonstrati-
de recursos;
vos da necessidade anual, conforme modelo constante no
f) Implicações da não-aceitação da solicitação.
Anexos IX do presente Diploma.
2. As alterações orçamentais por contrapartida interna
9. Todas as alterações orçamentais por contrapartida
em despesas de funcionamento da actividade básica (excepto
interna não previstas nos números anteriores, devem ser
despesas de investimentos) dos Órgãos de Soberania e da
remetidas ao Ministério das Finanças pelos respectivos
Administração Central do Estado devem ser solicitadas pelos
Titulares do Departamento Ministerial da Administração
titulares das respectivas Unidades Orçamentais, ao Titular
Central e da Administração Local do Estado, constando
do respectivo Órgão Orçamental e autorizadas por este,
do processo o parecer do Secretário Geral ou Equiparado
após parecer favorável da Secretaria Geral do Departamento
do respectivo Órgão Orçamental, elaborado nos termos do
Ministerial, desde que estejam inseridos no mesmo projecto
n.º 1 do presente artigo e são autorizados pelo Secretário de
ou actividade.
Estado do Orçamento.
3. As alterações orçamentais por contrapartida interna
ARTIGO 23.º
em despesas de funcionamento da actividade básica dos (Contrapartidas entre Projectos
Órgãos da Administração Local do Estado devem ser solici- do Programa de Investimento Público)
tadas pelos titulares das respectivas Unidades Orçamentais 1. Os créditos adicionais por contrapartidas interna asse-
ao Titular do Governo Provincial e autorizadas por este, após gurada em projectos do Programa de Investimento Público
parecer favorável da Secretaria do Governo Provincial, desde são efectuados pelo Ministério das Finanças por solicitação
que estejam inseridos no mesmo projecto ou actividade. da Unidade Orçamental que instrui o processo, inclusive o
4. As alterações orçamentais por contrapartida interna «Espelho de Crédito Adicional» no SIGFE, constando o pare-
em Despesas de Apoio ao Desenvolvimento dos Órgãos de cer do Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística do
Soberania e da Administração Central devem ser solicita- respectivo Departamento Ministerial ou Governo Provincial.
das pelos titulares das respectivas Unidades Orçamentais à 2. Os créditos adicionais por contrapartida interna asse-
Direcção Nacional do Orçamento do Estado do Ministério gurada em projectos do Programa de Investimentos Públicos,
das Finanças, constando do processo o parecer da Secretaria que resultem em alteração da fonte de recurso, são autoriza-
Geral do respectivo Departamento Ministerial, desde que dos pelo Ministério das Finanças.
estejam inseridos no mesmo projecto ou actividade. 3. As contrapartidas entre projectos do Programa de
5. As alterações orçamentais por contrapartida interna Investimentos Públicos solicitadas, nos termos dos núme-
em Despesas de Apoio ao Desenvolvimento dos Órgãos da ros anteriores do presente artigo, são efectivadas no SIGFE
Administração Local do Estado, devem ser solicitadas pelos pela Direcção Nacional para o Investimento Público do
titulares das respectivas Unidades Orçamentais ao Delegado Ministério das Finanças.
Provincial do Ministério das Finanças e autorizadas por este. 4. As dotações orçamentais e eventuais saldos orça-
6. As alterações orçamentais por contrapartida interna mentais com despesas de investimentos Públicos somente
em Despesas de Funcionamento e Despesas de Apoio ao podem constituir contrapartidas de créditos adicionais na
Desenvolvimento dos Órgãos da Administração Central mesma categoria de despesa.
3054 DIÁRIO DA REPÚBLICA
4. A proposta de constituição do Fundo Permanente deve 3. A emissão da «Ordem de Saque» para a reconstituição
ser constituída por: do Fundo Permanente só deve ocorrer caso seja cumprido o
a) Despacho de nomeação da Comissão Administra- estabelecido no n.º 1 deste artigo e a Nota de Cabimentação
tiva encarregue da gestão do Fundo Permanente, descrimine as naturezas económicas das despesas realizadas.
constituída por três funcionários; 4. As Comissões Administrativas dos Fundos
b) Breve descrição das despesas que se pretende rea- Permanentes escrituram um livro próprio em que lançam:
lizar com o Fundo Permanente; a) A débito, a importância inicial do fundo e as suas
c) Base de cálculo do montante do fundo permanente reconstituições;
proposto. b) A crédito, as importâncias de todas as despesas pagas;
5. Publicado o Despacho referido no n.º 2, a Comissão c) Do livro referido no número anterior constam os
Administrativa deve requisitar ao gestor da respectiva termos de abertura e de encerramento, devi-
Unidade Orçamental a importância do Fundo Permanente damente assinados pelo Gestor da Unidade
autorizado, sendo emitidas as correspondentes Ordens de Orçamental, assim como as respectivas folhas
Saque nas naturezas económicas de despesa indicadas na numeradas e por ele rubricadas.
proposta que sustentou a aprovação do Fundo Permanente. 5. Até ao dia 5 de cada mês as Comissões Administrativas
6. As Ordens de Saque emitidas a favor das Comissões dos Fundos Permanentes devem remeter aos gestores das
Administrativas para a constituição ou reconstituição dos Unidades Orçamentais, um balancete demonstrativo dos
mesmos são sempre satisfeitas por transferência bancária. valores recebidos e das despesas pagas, bem como do saldo
7. Pelos Fundos Permanentes podem pagar-se: existente.
a) Despesas de pequeno vulto e eventuais, de pronto 6. A Comissão Administrativa deve, até ao dia 28 de
pagamento, necessárias ao eficiente funcionamento Dezembro de cada ano, apresentar a prestação de contas ao
quotidiano dos serviços que, pela sua natureza, exi- Gestor da Unidade Orçamental, nos termos do n.º 5 deste artigo
jam procedimentos expeditos de actuação; e informar a Direcção Nacional do Tesouro do Ministério das
b) Cobertura de despesas com cartões de crédito e Finanças as disponibilidades na conta Fundo Permanente.
de débito emitidos para o suporte das ajudas de 7. Os saldos dos Fundos Permanentes a 31 de Dezembro
custo dos funcionários em missões de serviço; revertem à favor da CUT, obrigatoriamente, até ao dia 10 de
c) Cobertura de despesas com cartões de débito de
Janeiro, sendo os Fundos Permanentes do exercício seguinte
combustíveis e afins;
reconstituídos através de dotações orçamentais do respec-
d) Despesa em situações especiais dos órgãos de
tivo ano económico.
defesa e segurança com caracter sigiloso, con-
8. Não deve ser feita qualquer reconstituição do Fundo
forme se classificar em regulamento próprio.
Permanente nos seguintes casos:
8. É vedada a aquisição de material permanente utili-
a) Se um dos membros da Comissão Administrativa
zando recursos do Fundo Permanente.
estiver sob inquérito ou a responder a processo
9. Sem prejuízo do referido nos números anteriores,
administrativo;
as contas bancárias «Fundo Permanente», cadastradas no
b) Se um dos membros tiver a seu cargo a guarda
SIGFE podem ser movimentadas a credito para constitui-
e a utilização de um bem a adquirir ou de um
ção de uma reserva para fazer face a despesas com viagens
serviço a ser prestado;
e deslocação da Unidade Orçamental, desde que os valores
utilizados para esse fim não ultrapassem 15% do orçamento c) Se esgotado o prazo não tenha sido apresentada
para bens e serviços da respectiva unidade orçamental no aprestação de contas.
mesmo exercício económico. 9. Os membros das Comissões Administrativas dos
10. As autorizações de fundos permanentes são válidas Fundos Permanentes não podem deixar o exercício de
até solicitação de liquidação pela Unidade Orçamental ou funções, na respectiva Unidade Orçamental, sem prévio
anulação pelo Ministro das Finanças. Despacho do Ministro das Finanças, em que se declare livre
da sua responsabilidade para com o Tesouro Nacional.
ARTIGO 32.º
(Prestação de contas e registo do Fundo Permanente) CAPÍTULO VII
1. As Comissões Administrativas dos Fundos Permanentes Prestação de Contas
ficam obrigadas a enviar ao gestor da respectiva Unidade
ARTIGO 33.º
Orçamental, com periodicidade mensal, os documentos jus- (Controlador Financeiro)
tificativos das despesas legalmente realizadas, devendo ser
classificadas pelas verbas orçamentais aplicáveis, numeradas 1. O Controlador Financeiro é a entidade que junto do
e descritas numa relação discriminativa de todas as quantias Ministério das Finanças tem a missão de assegurar a gestão
pagas e pondo-se, em cada um deles, de forma bem visível a dos recursos financeiros públicos de acordo com as normas
declaração «pago por conta do fundo permanente». éticas, jurídicas e técnicas que regem a execução do OGE.
2. Os documentos devem ser apresentados na sua forma 2. Ao Controlador Financeiro são atribuídas, entre outras,
original emitidos em nome da Unidade Orçamental e auten- as seguintes tarefas:
ticados pelo fornecedor, para serem homologados, tendo em a) Acompanhar a gestão financeira das receitas e des-
vista a reconstituição desses fundos. pesas do Estado;
I SÉRIE – N.º 68 – DE 21 DE MAIO DE 2020 3057
b) Controlar o cumprimento das regras sobre a execu- 9. As Unidades Orçamentais cujo parcelar orçamen-
ção orçamental; tal contêm despesas inscritas na fonte de recursos próprios
c) Acompanhar o cumprimento das obrigações do obrigam-se a reportar a respectiva execução da receita e da
Estado para com terceiros; despesa na funcionalidade específica do SIGFE e remeter à
d) Assegurar o controlo prévio com o objectivo de Direcção Nacional de Contabilidade Pública do Ministério
evitar a realização de despesas não previstas no das Finanças os demonstrativos da execução até ao 5.º dia
orçamento ou que ultrapassem o montante de útil após o término do mês.
crédito orçamental autorizado; 10. As Unidades Orçamentais detentoras de contas ban-
e) Garantir a conformidade legal das peças justificati- cárias com direitos de saque junto dos bancos comerciais
vas da execução das despesas; devem remeter à Direcção Nacional do Tesouro e à Direcção
f) Garantir, através da devida certificação, a recep- Nacional de Contabilidade Pública do Ministério das Finanças
ção dos bens ou serviços adquiridos por uma os relatórios mensais dos movimentos das respectivas contas,
Unidade Orçamental no âmbito da execução até ao 5.º dia útil do mês seguinte ao que se referem.
orçamental; 11. A Administração Geral Tributária deve encaminhar à
g) Identificar e alertar sobre as iniciativas com Direcção Nacional de Contabilidade Pública e ao Gabinete de
impacto financeiro e orçamental; Estudos e Estatísticas do Ministério das Finanças até ao 5.º dia
h) Identificar as tendências de risco orçamental; útil de cada mês, a informação relativa à receita consolidada
i) Apresentar e remeter à Inspecção Geral de Finanças do País arrecadada no mês anterior, bem como a receita tribu-
o relatório sobre a execução orçamental indi- tária em cobrança, correspondente ao stock da dívida activa.
cando os possíveis problemas identificados, bem 12. A Direcção Nacional do Tesouro deve encaminhar à
como propondo as respectivas soluções. Direcção Nacional de Contabilidade Pública, até ao dia 20
de cada mês, o seguinte:
ARTIGO 34.º
(Documentação e prazos)
a) Cópias dos bordereaux bancários corresponden-
tes às entradas de recursos na Conta Única do
1. Para efeitos de prestação de contas os intervenientes na Tesouro — CUT, Sub-CuT’s e na conta Ministé-
execução orçamental e financeira devem cumprir os pressu- rio das Finanças/Tesouro Nacional;
postos constantes nos números seguintes do presente artigo. b) Extractos bancários das Contas do Tesouro Nacio-
2. As Delegações Provinciais de Finanças devem reme- nal, devidamente conciliados; e
ter à Administração Geral Tributária, até ao dia 5 de cada c) Demonstrativo das doações recebidas pelos Órgãos
mês, o Boletim Mensal de Arrecadação (BMA). do Estado.
3. As Áreas de Contabilidade Pública adstritas às 13. A Unidade de Gestão da Dívida Pública deve enca-
Delegações Provinciais de Finanças devem efectuar a recep- minhar a Direcção Nacional de Contabilidade Pública do
ção, controlo e análise das prestações de contas das Unidades Ministério das Finanças, até ao dia 10 de cada mês, o seguinte:
Orçamentais e Órgãos Dependentes de subordinação local, a) Demonstrativo da dívida interna e externa;
bem como dos demais organismos que beneficiem de dota- b) Resumo dos contratos de financiamento das facili-
ção orçamental do OGE e não possuem dependência central. dades de crédito.
4. As Delegações de Finanças devem remeter, mensal- 14. A Direcção Nacional de Contabilidade Pública deve:
mente, à Direcção Nacional de Contabilidade Pública, até ao a) Remeter ao Gabinete de Estudos e Estatística os balan-
12.º dia do mês subsequente, o relatório síntese sobre a análise cetes mensais da execução orçamental e financeira
das prestações de contas das entidades sob jurisdição local. e a evolução do stock da despesa liquidada e não
5. As missões diplomáticas, consulares e representações paga, evidenciando o consolidado por credor da
comerciais devem proceder ao registo das respectivas pres- Administração Central e Local do Estado, assim
tações de contas na funcionalidade específica SIGFE, cuja como dos Serviços e Fundos Autónomos;
b) Enviar, mensalmente, à Direcção Nacional dos
inobservância é passível de suspensão da transferência de
Investimentos Públicos a informação relativa
recursos financeiros pela Direcção Nacional do Tesouro.
à execução financeira dos Projectos de Investi-
6. As missões diplomáticas, consulares e representa-
mentos Públicos, durante a primeira semana do
ções comerciais devem remeter à Direcção Nacional de
mês seguinte ao de referência;
Contabilidade Pública, até ao 5.º dia útil do mês ao que se c) Enviar à Direcção de Administração e Gestão do
referir, o relatório de Prestação de Contas. Orçamento do Ministério das Relações Exterio-
7. As Unidades Orçamentais e seus órgãos dependentes res, até ao dia 10 do mês subsequente, o relatório
devem remeter a DNCP, até ao 5.º dia útil após o fecho do sobre o recebimento da prestação de contas das
trimestre, o relatório de prestação de contas e respectivos jus- missões diplomáticas;
tificativos das despesas realizadas em suporte físico e digital. d) Enviar trimestralmente à Inspecção Geral de
8. As Unidades Orçamentais e seus órgãos dependentes Finanças a relação das. Unidade Orçamental e
que não submetam os relatórios de prestação de contas nos Órgão Dependente faltosas quanto a prestação
termos da Lei ficam condicionadas as afectações de recursos de contas, bem como de situações anómalas
financeiros para o mês seguinte, em obediência ao princípio verificadas nos processos para inclusão desses
da transparência. nas suas acções inspectivas.
3058 DIÁRIO DA REPÚBLICA
EXERCÍCIO PÁGINA Nº
UNIDADE ORÇAMENTAL:
TOTAL
b)
FACTURA DATA DE
N.º BENEFICIÁRIO VALOR OBSERVAÇÕES
NÚMERO DATA RECEPÇÃO
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
TOTAL
c)
OBSERVAÇÕES
2
DIÁRIO DA REPÚBLICA
ANEXO III
Modelo a que se refere a alínea f) do n.º 4 do artigo 13.º
EXERCÍCIO PÁGINA Nº
R E P Ú B L I CA DE A N G O L A
MINISTÉRIO DAS FINANÇAS CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO FINANCEIRA
d)
ÓRGÃO DEPENDENTE
e)
CUSTO TOTAL EXECUTADO ATÉ PROGRAMAÇÃO PARA O ANO CORRENTE
N.º DESIGNAÇÃO
(GLOBAL) 31 DE DEZEMBRO I TRIMESTRE II TRIMESTRE III TRIMESTRE IV TRIMESTRE
1
2
3
4
5
6
7
I SÉRIE – N.º 68 – DE 21 DE MAIO DE 2020
8
9
10
11
12
13
14
TOTAL
f)
OBSERVAÇÕES
3
3061
3062
INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO
Este formulário tem a finalidade de fazer a recolha dos dados relativos a programação financeira dos projectos ou actividades (programas específicos) dos Órgãos da Administração Central e Local do Estado, cuja
execução financeira é feita através do Tesouro Nacional, nos termos do artigo 13.º, do presente Decreto. O seu preenchimento deve obedecer ao seguinte:
1. PÁGINA – Indicar o número da página do formulário no conjunto dos formulários preenchidos a serem remetidos ao MINFIN.
2. ÓRGÃO DEPENDENTE – Indicar a designação oficial do Órgão Dependente, conforme consta do Orçamento Geral do Estado para o ano vigente.
3. N.º – Indicar sequencialmente o número dos itens de projectos ou actividades relacionados na outra coluna do formulário.
4. DESIGNAÇÃO – Indicar a designação do projecto ou actividade para a qual se pretende apresentar a execução financeira.
5. CUSTO TOTAL – Indicar nesta coluna o custo global do projecto ou actividade (programa específico).
6. EXECUTADO ATÉ 31 DE DEZEMBRO DO ANO ANTERIOR – Indicar nesta coluna o valor da despesa já executada ao abrigo do projecto ou actividade, em anos anteriores, até 31 de Dezembro do ano anterior
ao vigente.
7. PROGRAMAÇÃO PARA O ANO CORRENTE– Indicar nestas colunas a execução financeira prevista, respectivamente:
a) I TRIMETRE – Indicar nesta coluna a previsão de execução financeira do projecto ou actividade durante o Primeiro Trimestre.
b) IITRIMETRE – Indicar nesta coluna a previsão de execução financeira do projecto ou actividade durante o Segundo Trimestre.
c) IIITRIMETRE – Indicar nesta coluna a previsão de execução financeira do projecto ou actividade durante o Terceiro Trimestre.
d) IVTRIMETRE – Indicar nesta coluna a previsão de execução financeira do projecto ou actividade durante o Quarto Trimestre.
8. TOTAL – Indicar em cada coluna os respectivos somatórios para os projectos ou actividades.
9. LOCAL E DATA – Indicar o local e a data onde o formulário foi preenchido.
10. O RESPONSÁVEL – Neste campo deve constar a assinatura do Responsável Máximo da Unidade Orçamental e aposto o carimbo que o identifique.
4
DIÁRIO DA REPÚBLICA
ANEXO IV
Modelo a que se refere a alínea g) do n.º 4 do artigo 13.º
EXERCÍCIO PÁGINA Nº
R E P Ú B L I CA DE A N G O L A
MINISTÉRIO DAS FINANÇAS DEMONSTRATIVO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTAL
ÓRGÃO DEPENDENTE
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
TOTAL
OBSERVAÇÕES
5
3063
INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO
3064
Este formulário tem a finalidade de fazer a recolha dos dados relativos a execução orçamental de despesas com projectos ou programas específicos dos Órgãos da Administração Central e Local do Estado, cuja
execução financeira é feita através do Tesouro Nacional, nos termos do artigo 13.º, do presente Decreto. O seu preenchimento deve obedecer ao seguinte:
11.PÁGINA – Indicar o número da página do formulário no conjunto dos formulários preenchidos a serem remetidos ao MINFIN.
12.ÓRGÃO DEPENDENTE – Indicar a designação oficial do Órgão Dependente, conforme consta do Orçamento Geral do Estado para o ano.
13.N.º – Indicar sequencialmente o número dos itens de projectos ou actividades relacionados na outra coluna do formulário.
14.DESIGNAÇÃO – Indicar a designação do projecto ou actividade para a qual se pretende apresentar a execução orçamental.
15.CUSTO TOTAL – Indicar nesta coluna o custo global do projecto ou actividade (programa específico).
16.EXECUTADO ATÉ 31 DE DEZEMBRO – Indicar nesta coluna o valor da despesa já executada ao abrigo do projecto ou actividade, até 31 de Dezembro.
17.EXECUÇÃO NO ANO CORRENTE – Indicar respectivamente:
e) DOTAÇÃO INICIAL – Indicar nesta coluna a dotação orçamental inscrita no OGE, no inicio do exercício económico.
f) DOTAÇÃO AJUSTADA – Indicar nesta coluna a dotação orçamental actualizada, em função dos aumentos ou reduções registados ao longo do exercício económico.
g) CABIMENTAÇÕES EMINITAS– Indicar nesta coluna o valor total das cabimentações emitidas ao longo do exercício económico.
h) SALDO ORÇAMENTAL – Indicar nesta coluna o saldo da execução da dotação orçamental, ou seja, resulta da diferença entre a dotação ajustada e as cabimentações emitidas.
18. TOTAL – Indicar em cada coluna os respectivos somatórios para os projectos ou actividades.
19. OBSERVAÇÕES – Prestar informações adicionais relevantes para a correcta interpretação e análise dos dados apresentados.
20. LOCAL E DATA – Indicar o local e a data onde o formulário foi preenchido.
21. O RESPONSÁVEL – Neste campo deve constar a assinatura do Responsável Máximo da Unidade Orçamental e aposto o carimbo que o identifique.
6
DIÁRIO DA REPÚBLICA
ANEXO V
Modelo a que se refere a alínea c) do n.º 11 do artigo 19.º
EXERCÍCIO PÁGINA Nº
R E P Ú B L I CA DE A N G O L A
MINISTÉRIO DAS FINANÇAS DEMONSTRATIVO DOS LUGARES CRIADOS E OCUPADOS
ORGANISMO
DADOS INDIVIDUAIS
N.º LUGARES CRIADOS NO QUADRO ORGÂNICO (DESIGNAÇÃO DA FUNÇÃO) NOME DO TITULAR
NÚMERO DO B.I NÚMERO DE AGENTE NÚMERO C.I.F
1
2
3
4
5
6
7
8
I SÉRIE – N.º 68 – DE 21 DE MAIO DE 2020
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
OBSERVAÇÕES
7
3065
INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO
3066
Este formulário tem a finalidade de fazer a recolha dos dados relativos ao preenchimento do quadro de vagas de direcção e chefia do Estatuto Orgânico da Instituição, com vista a adequação da funcionalidade de
processamento de salários do Sistema Integrado de Gestão Financeira do Estado-SIGFE, nos termos do artigo 19.º, do presente Decreto. O seu preenchimento deve obedecer ao seguinte:
• PÁGINA – Indicar o número da página do formulário no conjunto dos formulários preenchidos a serem remetidos ao MINFIN.
• ORGANISMO – Indicar a designação oficial do Organismo, conforme consta das tabelas do SIGFE.
• N.º – Indicar sequencialmente o número dos itens de categoria funcional, relacionados na outra coluna do formulário.
• LUGARES CRIADOS NO QUADRO ORGÂNICO – Indicar a designação da função para a qual se pretende apresentar a demonstração de sua ocupação.
• NOME DO TITULAR – Indicar nesta coluna o nome completo do titular da função.
• DADOS INDIVIDUAIS – Indicar respectivamente:
i) NÚMERO DO B.I – Indicar o respectivo número do Bilhete de Identidade.
j) NÚMERO DE AGENTE – Indicar nesta coluna o número de agente, conforme consta no SIGFE..
k) NÚMERO C.I.F– Indicar nesta coluna o número C.I.F atribuído pelo MAPES.
a) OBSERVAÇÕES – Prestar informações adicionais relevantes para a correcta interpretação e análise dos dados apresentados.
b) LOCAL E DATA – Indicar o local e a data onde o formulário foi preenchido.
c) O RESPONSÁVEL – Neste campo deve constar a assinatura do Responsável Máximo do Organismo e aposto o carimbo que o identifique.
8
DIÁRIO DA REPÚBLICA
ANEXO VI
Modelo a que se refere o n.º 2 do artigo 21.º
EXERCÍCIO PÁGINA Nº
R E P Ú B L I CA DE A N G O L A
MINISTÉRIO DAS FINANÇAS JUSTIFICATIVO DAS DESPESAS COM O PESSOAL POR NATUREZA ECONÓMICA
ÓRGÃO DEPENDENTE
I SEMESTRE
NATUREZA ECONÓMICA DA DESPESA JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO TOTAL
I SÉRIE – N.º 68 – DE 21 DE MAIO DE 2020
II SEMESTRE
NATUREZA ECONÓMICA DA DESPESA JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO TOTAL
OBSERVAÇÕES
9
3067
INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO
3068
Este formulário tem a finalidade de fazer a recolha dos dados relativos à execução das despesas com o pessoal dos Órgãos da Administração Central e Local do Estado, relativos ao exercício económico, servindo de
justificativo a solicitação de crédito adicional para pagamento de salários, nos termos do n.º 2 do artigo 21.º do presente Diploma. O seu preenchimento deve obedecer ao seguinte:
g) PÁGINA – Indicar o número da página do formulário no conjunto dos formulários preenchidos a serem remetidos à DNOE/MINFIN.
h) ÓRGÃO DEPENDENTE – Indicar a designação oficial do Órgão Dependente, conforme consta do Orçamento Geral do Estado.
i) NATUREZA ECONÓMICA DA DESPESA – Indicar as correspondentes naturezas económicas das despesas com o pessoal e transferências, para as quais devem ser prestadas as informações da execução mensal
e da previsão de execução da despesa nos meses seguintes.
j) MESES DO ANO (Janeiro à Dezembro) – Indicar nas colunas correspondentes os valores relativos aos salários já pagos ou processados, conforme aplicávelà data do envio da solicitação de crédito adicional,
bem como os valores referentes às previsões de pagamentos nos meses posteriores à data de envio do processo, devendo constar do campoPARA OBSERVAÇÕESa informação sobre o último mês pago.
k) TOTAL – Indicar nesta coluna os valores totais dos salários já pagos, processados e previstos.
l) OBSERVAÇÕES – Prestar informações relativas ao último mês pago, bem como outras, relevantes para a correcta interpretação e análise dos dados apresentados.
m) LOCAL E DATA – Indicar o local e a data em que o formulário foi preenchido.
n) O RESPONSÁVEL – Neste campo deve constar a assinatura do responsável da Unidade Orçamental (No caso dos Ministérios e Governos Provinciais, é aplicável o Secretário-Geral e o Secretário do
Governo, respectivamente) eser aposto o carimbo que o identifique.
Nota: As informações dos campos descritos nas alíneas de c) a e) são distribuídas em dois blocos, as relativas ao I Semestre e ao II Semestre.
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DIÁRIO DA REPÚBLICA
ANEXO VII
Modelo a que se refere a alínea e) do o n.º 1 do artigo 21.º
EXERCÍCIO PÁGINA Nº
R E P Ú B L I CA DE A N G O L A
MINISTÉRIO DAS FINANÇAS BASE DE CÁLCULO DA SOLICITAÇÃO DE CRÉDITO ADICIONAL POR NATUREZA ECONÓMICA DA DESPESA
ÓRGÃO DEPENDENTE
PROJECTO/ACTIVIDADE
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
TOTAL
OBSERVAÇÕES
11
3069
3070
INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO
Este formulário tem a finalidade de fazer a recolha dos dados relativos à base de cálculo utilizada para a determinação do valor da solicitação de crédito adicional para as despesas de funcionamento dos Órgãos da
Administração Central e Local do Estado, no exercício económico, nos termos da alínea e), do n.º 1, do artigo 21.º do presente Diploma. O seu preenchimento deveobedecer ao seguinte:
a) PÁGINA – Indicar o número da página do formulário no conjunto dos formulários preenchidos a serem remetidos ao MINFIN.
b) ÓRGÃO DEPENDENTE – Indicar a designação oficial do Órgão Dependente, conforme consta do Orçamento Geral do Estado.
c) NATUREZA ECONÓMICA DA DESPESA – Indicar designação danatureza económica da despesa para a qual se pretende apresentar a base de cálculo por item de despesa, do reforço de verba solicitado.
d) N.º – Indicar sequencialmente o número dos itens de bens, de equipamentos ou de serviços relacionados nas outras colunas do formulário.
e) DESCRIÇÃO– Indicar nesta coluna a designação do bem, equipamento ou serviço, cuja base de cálculo se pretende demonstrar. De notar que não é permitido inscrever nesta coluna a classificação
económica da despesa.
f) UNIDADE DE MEDIDA– Indicar nesta coluna a unidade de medida utilizada para cada item de despesa.
g) QUANTIDADES – Indicar nesta coluna as quantidades dos bens, dos equipamentos ou dos serviços a serem adquiridos.
h) CUSTO UNITÁRIO – Indicar nesta coluna o preço unitário do bem, do equipamento ou do serviço a ser adquirido.
i) CUSTO TOTAL – Indicar nesta coluna o custo total dos bens, dos equipamentos ou dos serviços a serem adquiridos com os recursos orçamentais adicionais solicitados, ou seja, resulta da multiplicação das
quantidades pretendidas pelos preços unitários.
j) OBSERVAÇÕES – Prestar informações adicionais relevantes para a correcta interpretação e análise dos dados apresentados.
k) LOCAL E DATA – Indicar o local e a data onde o formulário foi preenchido.
l) O RESPONSÁVEL – Neste campo deve constar a assinatura do Responsável Máximo da Unidade Orçamental e aposto o carimbo que o identifique.
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DIÁRIO DA REPÚBLICA
ANEXO VIII
Modelos a que se refere o n.º 2 do artigo 17.º
TOTAL
Local e Data O EMITENTE O Responsável
13
3071
EXERCÍCIO PÁGINA Nº
3072
TOTAL
Local e Data O EMITENTE O Responsável
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DIÁRIO DA REPÚBLICA
INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO
Este formulário tem a finalidade de demonstrar no planeamento de efectivos as necessidades de admissão e promoção de pessoal, obedecendo o quadro de pessoal orgânico e o orçamento de despesas com pessoal aprovado, em
conformidade com oartigo 17.º do presente Diploma, com as seguintes instruções:
p) O Responsável – indicar a assinatura do Responsável Máximo da Unidade Orçamental e aposto o carimbo que o identifique.
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3073
ANEXO IX
3074
Modelo a que se refere o n.º 2 do artigo 21.º e o n.º 8 do artigo 22.º
EXERCÍCIO PÁGINA N.º
TOTAL
Local e Data O EMITENTE O Responsável
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DIÁRIO DA REPÚBLICA
ANEXO X
Actualiza o Anexo IV da Lei dos Contratos Públicos
Competência para a autorização de despesas a que se referem os artigos 35. °, 37. ° e a alínea b) do n.º 1 do artigo 40. ° da Lei dos Contratos Públicos
1- São competentes para autorizar a despesa inerente à formação e execução dos contratos abrangidos pelo âmbito de aplicação da presente Lei os seguintes órgãos:
a) sem limites, o Titular do Poder Executivo e os Presidentes das Autarquias;
b) até Kz: 3 000 000 000,00, por delegação originária do Titular do Poder Executivo, o Vice-Presidente da República;
c) até Kz: 2 500 000 000,00, por delegação originária do Titular do Poder Executivo, os Ministros de Estado;
d) até Kz: 2 000 000 000,00, por delegação originária do Titular do Poder Executivo, os Ministros e os Governadores Provinciais;
e) até Kz: 1 000 000 000,00, por delegação originária do Titular do Poder Executivo, os Órgãos máximos dos Institutos Públicos, Serviços Públicos, Fundos Autónomos e os
demais gestores das Unidades Orçamentais dos Órgãos da Administração Central do Estado;
f) até Kz: 1 750 000 000,00, por delegação originária do Titular do Poder Executivo, os Administradores Municipais;
g) até Kz: 1 000 000 000,00, por delegação originária do Titular do Poder Executivo, os demais gestores das Unidades Orçamentais dos Órgãos da Administração Local do Estado.
2- São competentes para autorizar a despesa inerente à formação e execução dos contratos celebrados na sequência de procedimento de contratação simplificada adoptado em
função de critérios materiais, nos termos previstos no artigo 37.° da presente Lei, os seguintes órgãos:
a) sem limites, o Titular do Poder Executivo e os Presidentes das Autarquias;
I SÉRIE – N.º 68 – DE 21 DE MAIO DE 2020
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3076 DIÁRIO DA REPÚBLICA