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A competência: Relacionamento Interpessoal bloco 10

Relações Interpessoais O convívio pessoal sempre foi um desafio para a humanidade e passou sem ser notado devido
a algumas condutas relacionadas à individualidade, à centralização do poder e à valorização dos produtos em vez das
pessoas. Porém, com o aumento do acesso à informação e com o aumento da escolaridade da população, temos a
formação de cidadãos exigentes e críticos. Desta forma, passou-se a valorizar a qualidade de produtos e serviços e,
posteriormente, as pessoas que os produzem. Competência Interpessoal A competência técnica para cada profissional
não é posta em dúvida, uma vez que todos reconhecem que qualquer profissional precisa ser competente em sua área
específica de atividade. Ela pode ser entendida como a habilidade de lidar eficazmente com relações interpessoais, de
lidar com outras pessoas de forma adequada às necessidades de cada uma e às exigências da situação. Dois
componentes da competência interpessoal assumem importância capital, a percepção da situação interpessoal e a
habilidade de resolver os problemas interpessoais, de tal forma que não haja regressões. Um terceiro componente da
competência interpessoal referese ao relacionamento em si e compreende a dimensão emocionalafetiva. Num
relacionamento a médio prazo, é preciso considerar o conteúdo cognitivo e a relação afetiva em qualquer situação de
conflito interpessoal. Muitas vezes, a solução é viável para o conteúdo cognitivo, mas afeta a relação afetiva. O
equilíbrio desses dois componentes é que fará com que o relacionamento não sofra danos, às vezes irreversíveis.
Competência interpessoal, portanto, é resultante de percepção acurada realística das situações interpessoais e de
habilidades especificas comportamentais que conduzem a consequências significativas no relacionamento duradouro
e autentico, satisfatório para as pessoas envolvidas. Relações profissionais: como conviver com personalidades,
percepções e modelos mentais diferentes Inteligência Emocional Viver com o outro não é fácil. Todas as vezes que as
pessoas se deparam umas com as outras em situação de formação de vínculo social há, naturalmente, uma intenção
particular de cada uma delas em conseguir lograr êxito no relacionamento, e isso significa entrar em entendimento
para que algum objetivo seja atingido. A chegada ao objetivo depende então, necessariamente, desse relacionamento.
Embora tanto uma como outra pessoa esteja particularmente empenhada em conseguir uma interação produtiva, em
grande número de vezes o bom êxito almejado não é atingido. Não é tão simples desenvolver uma interação
adequada. Cada pessoa possui uma história de vida única, com desejos, ritmos diferentes de crescimento, interesses,
necessidades que são frontalmente diferentes de outra pessoa. Mesmo nesta sala em que todos têm um mesmo
objetivo, cada um tem interesses, sonhos que divergem de todos os outros. E no processo de nossas relações o
confronto entre nossos interesses dificulta a comunicação. No interior das organizações econômicas as divergências
tendem a se ampliar, e o conflito é sentido de forma mais contundente com a falência do empreendimento.
Considerarmos que a maioria das situações de trabalho envolve o relacionamento entre as pessoas, tanto a
competência interpessoal, quanto a inteligência emocional podem exercer forte influência no sucesso ou insucesso
das pessoas. Já a Inteligência Emocional (IE) seria a aptidão emocional ou capacidade para lidar bem com os nossos
sentimentos e também com os sentimentos das demais pessoas. Podendo ser entendida como um conjunto específico
de competências que podem ser usadas para fins pró ou antissociais. Características de Inteligência Emocional
ordenadas hierarquicamente segundo a sua complexidade: 1) Perceber emoções com precisão: inclui habilidades
envolvidas na identificação de sentimentos nas expressões faciais, nuanças de voz, imagens e outros estímulos. Ex.:
vislumbrar rapidamente quando alguém está triste. Podemos considerar esta aptidão como a mais básica, capaz de
tornar todos os outros processos possíveis. 2) Usar as emoções: se refere ao uso das emoções para facilitar o
pensamento, que consiste na habilidade de usar emoções para focar atenção e pensar racionalmente. Diferentes
emoções podem criar diferentes pensamentos e fornecer mais ou menos capacidade de adaptação diante de um
determinado problema. 3) Entender as emoções: pode ser definida como a atuação da inteligência sobre o sistema
emocional. Isso inclui um entendimento das emoções e a maneira pela qual elas se combinam, progridem ou
transitam, tanto em si mesmo quanto nos outros. Essa capacidade permite ao indivíduo ter um rico vocabulário de
sentimentos e entender a maneira pela qual os termos são familiarizados. 4) Habilidade de gerenciar emoções: que
consiste na habilidade de estar aberto a sentimentos, regular humor e emoções em si mesmo e nos outros. Essa
habilidade consiste em monitorar, discriminar sentimentos precisamente, reparar ou modificar esses sentimentos,
empregando estratégias que alteram e avaliam a efetividade. Autoconhecimento Embora a maioria das pessoas pense
que, ao tomar decisões, está considerando o mundo real, todo o ser humano utiliza, em lugar deste, um mapa
formado no cérebro pelo conjunto de todos os conhecimentos e experiências passadas. Esse conhecimento
generalizado sobre uma situação ou evento denomina-se esquemas. Os esquemas nos guiam no reconhecimento e na
compreensão de novos exemplos, formando expectativas do que deve ocorrer. Estes esquemas sofrem influência de
três tipos de filtros: a) Restrições neurológicas: fazem referência as limitações inerentes aos nossos sentidos, os quais
interligam o cérebro humano com o mundo exterior. b) Imposições individuais: fazem referência à experiência
particular de cada ser humano. c) Imposições sociais: os principais são: a família, a profissão, o partido político e a
religião. A mente humana não arquiva informações da maneira como chegam por meio desses filtros. Os esquemas
mentais são úteis e funcionam como verdadeiro filtro que focaliza as informações mais importantes e que seleciona o
que as pessoas deverão perceber a respeito do mundo que as rodeia (examinando, editando e classificando tudo o
que chega por meio dos nossos sentidos). Esse sistema de crenças pessoais são adquiridos a partir da interpretação de
nossas experiências pessoais e cria a nossa realidade, servindo como alicerces de nossa vida. Porém, qualquer crença
que uma pessoa possua é mais uma opinião subjetiva do que um fato objetivo e infelizmente, muitas delas podem ser
inadequadas. É preciso que as pessoas se conscientizem dos seus paradigmas ou pressupostos básicos. A pessoa que
reconhece ser influenciada por suas próprias experiências, consegue examiná-las conscientemente. Poderá testá-las
em confronto com a realidade e assumi-las com maior responsabilidade. Somente por meio da reavaliação crítica de
antigas crenças é que podemos mudá-las. A consciência dos paradigmas faz com que as pessoas se abram para os
conceitos e opiniões dos outros, obtendo, assim, uma visão mais objetiva. Por ser o mapa diferente da realidade que
ele representa, quando descrevemos algo, na verdade estamos descrevendo a nós mesmos: nossos paradigmas e
percepções. Quando alguém discorda das nossas opiniões, imediatamente achamos que a pessoa está errada. Pode-se
perceber que cada pessoa vê o mundo por meio das lentes específicas de sua própria experiência. Porém não
devemos perder de vista, que cada pessoa tem seu próprio mapa de mundo. Contudo, nenhum mapa é mais “real” ou
“verdadeiro” que o mapa do outro. O mapa mais efetivo será aquele que possibilitar maior número de ações e de
escolhas, em oposição a ser o mais “real” ou “exato”. Este mapa oferece as bases para as centenas de decisões
tomadas diariamente. O comportamento humano é ordenado e intencional, pois é guiado pelo mapa mental de cada
indivíduo. Desta maneira, a pessoa assume correta ou incorretamente que, se agir de certa maneira, obterá o
resultado que deseja. São as informações obtidas das lições do passado que estabelecem a ligação entre a causa e o
efeito. Permitindo que as pessoas possam optar pelo comportamento que lhes permite alcançar os resultados
desejados. Luft e Ingham (1950) criaram uma representação em forma de janela, usando quatro retângulos para
ajudar a conceituar e a mensurar o processo de percepção de um indivíduo em relação a si mesmo e aos outros. A
janela de Johari identifica, com cada um de seus quadrantes, uma das áreas da personalidade da pessoa,
especialmente enquanto ela vive relações interpessoais. Assim como a reformulação empática, a janela de Johari é um
instrumento fundamental para executar e avaliar o feedback em pequenos grupos. O quadrante Eu Aberto constitui o
comportamento conhecido pela pessoa e por qualquer um que a observe. Estão nesta área as características pelas
quais, normalmente, a pessoa é conhecida nos grupos dos quais ela faz parte, da sua maneira de falar, de fazer as
coisas, das atitudes sociais mais expressivas. O quadrante Eu Cego contém as características de comportamento que
são fáceis e claramente percebidas pelos outros, mas das quais a pessoa não está ciente, ou plenamente ciente. É
nessa área que a pessoa é frequentemente mais crítica com o comportamento dos outros, sem perceber que se
comporta da mesma forma. Exemplos comuns são as reações agressivas em relação a subordinados, desprezo pelos
que discordam de seu ponto de vista, manifestação nervosa em situações sob tensão. O quadrante Eu Secreto
representa as coisas sobre a pessoa, que ela conhece, mas que esconde dos outros. Quando o foco é o relacionamento
interpessoal, estas coisas constituem-se de juízo de valor sobre ela mesma e os outros, julgamento de comportamento
e de uma infinidade de coisas que o membro do grupo esconde e dissimula dos demais, podendo variar de assuntos
banais até os de grande importância para a “aprendizagem da autenticidade” e desempenho do grupo. Numa situação
autoritária há um grande número de aspectos nessa área da personalidade. O quadrante Eu Desconhecido inclui todas
as coisas das quais a pessoa não está cônscia e nem os outros estão. São as memórias da infância, potencialidades
latentes e questões desconhecidas da dinâmica interpessoal. Algumas estão muito escondidas e nunca emergiram,
outras, com feedback e abertura no grupo, poderão tornar-se conscientes. A mudança de um dos quadrantes implica
mudanças nos demais, de maneira que as linhas que dividem a janela se deslocam horizontal ou verticalmente toda
vez que a pessoa, pela relação com o outro, aumentar um dos quadrantes. Neuropsicologia Por exemplo, se o Eu
Aberto ocupar um maior espaço na relação, através do reconhecimento e aceitação do que os outros dizem sobre seu
comportamento, diminuindo o Eu Secreto, a linha vertical se move diminuindo também o Eu desconhecido. As
modificações que se podem obter intencionalmente nos campos da pessoa e do grupo são especialmente as ligadas ao
Eu secreto e Eu cego, por meio de comunicação autêntica, feedback, reformulação empática e sobretudo, com
consciência da estrutura, dinâmica e necessidade pessoal do grupo. NJanela de Johari Neuropsicologia Relações
interpessoais em pequenos grupos Quando uma pessoa começa a participar de um grupo, há uma base interna de
diferenças que englobam conhecimentos, informações, opiniões, preconceitos, atitudes, experiências, gostos, crenças,
valores e estilo comportamental, o que traz inevitáveis diferenças de percepções, opiniões, sentimentos em relação a
cada situação compartilhada. Essas diferenças passam a constituir um repertório novo: o daquela pessoa naquele
grupo. Se no grupo há respeito pela opinião do outro, se a ideia de cada um é ouvida, e discutida, estabelece-se uma
modalidade de relacionamento diferente daquele em que não há respeito pela opinião do outro, quando ideias e
sentimentos não são ouvidos, ou ignorados, quando não há troca de informações. A maneira de lidar com diferenças
individuais cria um certo clima entre as pessoas e tem forte influência sobre toda a vida do grupo, principalmente nos
processos de comunicação, no relacionamento interpessoal, e na produtividade. Se as diferenças são aceitas e
tratadas em aberto, a comunicação flui fácil, em dupla direção, as pessoas ouvem as outras, falam o que pensam e
sentem, e têm possibilidades de dar e receber feedback. Se as diferenças são negadas e suprimidas, a comunicação
torna-se falha, incompleta, insuficiente, com bloqueios e barreiras e distorções. As pessoas não falam o que gostariam
de falar, nem ouvem as outras, só captam o que reforça imagem das outras e da situação. Quando o relacionamento
interpessoal torna-se harmonioso e prazeroso, permite que o trabalho seja realizado de forma cooperativa, em
equipe, com integração de esforços, conhecimentos e experiências para existe uma verdadeira sinergia. Caso
contrário, o grupo pode tornar-se muito tenso, conflitivo, levando à desintegração de esforços, à divisão de energias e
crescente deterioração do desempenho grupal até sua eventual dissolução. Conhecimento do outro No rastro das
teorias esboçadas provisoriamente por Lewin sobre a relação existente entre solidariedade das relações interpessoais,
produtividade e eficiência do grupo de trabalho, Schultz, com seus estudos, consegue identificar como fundamentais
três necessidades interpessoais: a inclusão, o controle e a afeição. O autor identifica que cada membro de um grupo
somente irá se integrar depois do movimento em que certas necessidades fundamentais são satisfeitas pelo grupo.
Estas necessidades todo ser humano experimenta em ambiente de grupo, ainda que em graus diversos. Os pequenos
grupos, assim como os indivíduos, não nascem maduros e produtivos. Ao associar-se as um grupo cada pessoa irá
passando por diferentes fases de atendimento de suas necessidades interpessoais, ao mesmo tempo que o grupo em
si vai, de certa forma, atendendo a essas necessidades à medida que os relacionamentos entre diferentes entre os
diferentes membros apresentem características especiais. Dito desta forma pode-se interpretar que estas
necessidades não têm caráter de grupo, por parecerem necessidades individuais, porém, somente em grupo e pelo
grupo elas podem ser satisfeitas adequadamente. Todo grupo vive e manifesta estes três ciclos de forma natural,
independentemente do conhecimento ou consciência destas fases de inclusão, controle e afeição. A necessidade
interpessoal de inclusão é definida comportamentalmente como a necessidade de estabelecer e manter um
relacionamento satisfatório com as pessoas, tendo em vista sua interação e associação. Manifesta-se pelo desejo de
receber atenção e efetuar interações, sentir-se e perceber-se aceito, integrado, totalmente valorizado por aqueles aos
quais se junta. Todos os membros do grupo experimentam esta necessidade, quando este se constitui, inicia suas
atividades, ou ainda quando um novo componente passa a fazer parte do grupo. Ao nível do sentimento, a
necessidade de inclusão é definida como a necessidade de estabelecer e manter e manter um sentimento de mútuo
interesse com as pessoas. No que diz respeito ao autoconceito, a necessidade de inclusão é a necessidade de sentir
que a própria pessoa é significante e tem valor. Outra característica da fase de inclusão é o fato de as pessoas
escolherem facetas que acham agradáveis para apresentar ao se relacionarem com o grupo, ou de o membro ser
singularmente diferenciado de outras pessoas, porque isto implica que alguém está interessado nele, para descobrir
suas características inconfundíveis. Neuropsicologia Schutz aponta diferentes formas de comportamento dos
membros do grupo dentro da fase inicial de inclusão e vale a pena salientá-las, para que fique claro que nem todos
procedem da mesma forma, tendo em vista o atendimento dessa primeira necessidade. Há três tipos claramente
distintos de comportamentos de inclusão que vão apresentando a seguinte intensidade: A pessoa que desenvolve
muita atividade, principalmente no sentido de tomar grandes iniciativas de incluir pessoas no grupo, é chamada de
Supersocial, aqueles que estão moderadamente preocupados em serem incluídos e incluir os outros no grupo,
portanto, desempenham uma atividade pouco pronunciada, sendo conhecidos como do tipo Social, e, finalmente, os
indivíduos que esperam que os demais tomem toda a iniciativa nesse sentido, aos quais se chama de Hipossociais. A
fase de inclusão estará finda quando todos os membros sentirem que têm sua presença assegurada no grupo e sabem
que a sua ausência chama a atenção dos demais membros. Após cada um ter assegurado sua presença no grupo,
passa a procurar fazer-se conhecer em termos da sua competência pessoal e responsabilidade por determinado papel
comportamental assumido, até o ponto em que naturalmente seja estabelecido um clima de respeito mútuo. O
controle manifesta-se também por comportamentos dirigidos àqueles que procuram controlar. Por exemplo, a
expressão de independência, rebeldia, relutância, assim também a condescendência, a submissão, a obediência às
ordens, com relação aos diversos tipos de líderes e influenciadores do grupo. Os temas centrais, nesta fase, são a
discussão das regras, normas e objetivos do grupo, a luta pelo poder, a competição e a influência num clima de grupo
de confronto, debate e conflito. Da mesma forma que na fase anterior, os comportamentos dos diferentes indivíduos
que compõem o grupo serão diferentes entre si em termos de intensidade com que esse controle é expresso. A pessoa
com postura social introvertida tende, no controle, a submeter-se aos que pareçam mais carismáticos e competentes,
abdicando de qualquer poder, assumindo um comportamento chamado por Schultz de Abdicrata. O extrovertido, por
sua vez, comporta-se como Autocrata, ou seja, um dominador e competidor ao extremo, que não receia influir sobre
os outros, e, se preciso for, assume sozinho o controle do grupo. Tanto o abdicrata quanto o autocrata sofrem de um
sentimento de não ser capaz de cumprir satisfatoriamente suas obrigações, não ser suficientemente competente, com
uma diferença: para o abdicrata este sentimento levam à subordinação, enquanto que, para o autocrata este
sentimento é móvel para fazê-lo tentar provar frequentemente que é capaz, assumindo muitas responsabilidades. O
comportamento de afeição refere-se aos laços emocionais próprios do contato estreito entre duas pessoas, a
necessidade de estabelecer e manter relacionamentos satisfatórios com outras pessoas no tocante ao amor e à
afeição. Esta fase se identifica quando o grupo se aproxima do término das atividades como grupo, quando estão no
fim da vida. Porém, nesta fase, o relacionamento interpessoal não se transforma num processo calmo e tranquilo,
exatamente porque as pessoas não têm mais dúvidas sobre serem aceitas, sobre suas competências ou poder, e elas
são francas e diretas, mostrando todos os aspectos da sua personalidade. É comum o grupo viver um misto de
reciprocidade amorosa e confrontos abertos, em que feedback, avaliações limites e ética são discutidos e vividos com
intensidade e força. O abraço literal ou simbólico é expressão comum desta fase. A necessidade de afeição, definida a
nível de autoconceito, é a necessidade de sentir que se é digno de ser amado. Assim como nas fases anteriores, há três
atitudes básicas, conforme o amadurecimento social: o primeiro tipo é chamado de Superpessoal, quando a afeição é
intensamente buscada e a conduta se caracteriza como a grande intimidade e pessoalidade; o segundo tipo é
conhecido como Pessoal, que consegue manter-se bem tanto em relacionamentos próximos como naqueles em que
sejam requeridos maior distanciamento e impessoalidade. Finalmente, o tipo conhecido como Impessoal, que se
comporta geralmente de forma distante, esperando que os demais lhe deem afeição, e que não evidencia sinais de
maior proximidade ou intimidade; ou melhor, não parece estar emocionalmente próximo de ninguém. Isso quer dizer
que o observador não é impassível diante da realidade percebida, mas que ele distorce essa realidade de acordo com
aquilo que lhe interessa ver. As pessoas tendem a interpretar as informações que recebe de um modo congruente
com seus conjuntos de crenças, valores e atitudes, moldados por experiências culturais e ambientais mais amplas. Ao
se deparar com o outro, com o qual pretende interagir, cada pessoa dependerá de suas próprias lentes de percepção
social. A primeira impressão é como um filtro. Em uma primeira impressão, os outros veem apenas uma pequena
amostra de você, uma ínfima parte da sua vida. Essa minúscula parte de você é tudo o que eles têm, e ainda irão
presumir que essa pequena parte representa o seu todo. Como os outros formam uma imagem a seu respeito: 1. As
pessoas recebem informações iniciais – observam a linguagem do seu corpo, o que você diz e como reage; 2. Baseadas
nessas informações, formam uma primeira impressão e definem quem você é e como esperam que você se comporte
no futuro; 3. Então enxergam você com esse filtro. Buscando informações coerentes com a sua primeira impressão e
sequer procuram, e as vezes até ignoram, traços de comportamento revelados depois que não se encaixam na opinião
que fizeram no primeiro momento. Isso muitas vezes leva as pessoas com as quais se intera de maneira diferente
daquela que realmente são. Essas distorções se dão, por exemplo, através dos enganos cometidos por: • Efeito
contraste: a avaliação das características de uma pessoa é afetada pela comparação com outras pessoas encontradas
Neuropsicologia recentemente, que têm características avaliadas como melhores ou piores. Ex.: na seleção de
candidatos, contamina-se a apreciação feita sobre o candidato anterior com as características da pessoa seguinte. •
Efeito halo: construção de uma impressão geral sobre uma pessoa com base em uma única característica (aparência,
inteligência ou sociabilidade), seja ela positiva ou negativa. Ex.: supor que, pelo fato de alguém ser excelente no
esporte, isso lhe dê condições de ter o mesmo sucesso ao enfrentar outro tipo qualquer de desafio. Neuropsicologia •
Estereótipos: ocorrem quando julgamos alguém com base na nossa percepção do grupo do qual ele faz parte.
Deixamos que uma impressão padronizada de um grupo de pessoas influenciar a percepção de um indivíduo em
particular. Ex.: como todo adolescente de sua idade, ele é irresponsável. • Percepção seletiva: ocorre quando qualquer
característica que faça um objeto ou pessoa sobressair venha a aumentar sua probabilidade de ser percebido. Como
não podemos assimilar tudo o que observamos, nós percebemos aos poucos. Mas estes poucos não são escolhidos
aleatoriamente; na verdade, são escolhidos seletivamente, de acordo com Neuropsicologia nossos interesses
experiências passadas e atitudes. A percepção seletiva nos permite uma “leitura rápida” dos outros, mas com o risco
de obtermos uma leitura imprecisa. Ex.: com o corpo que possui, não poderá passar desapercebido. • Projeção: ocorre
quando o percebedor atribui à pessoa percebida suas próprias características pessoais. Ex.: como eu, ele é tímido,
portanto, sei como se sente. Neuropsicologia A percepção de outras pessoas é uma experiência estável, no sentido de
que sempre no preocupamos em perceber as propriedades invariáveis de outras pessoas. Tentamos criar uma ordem
no mundo das pessoas as classificando e ao seu comportamento. Ex.: Fulano é um intelectual, Beltrano é um artista, e
assim por diante. Neuropsicologia Neuropsicologia Gestão de Conflitos e Resolução de problemas ligados à dinâmica
do relacionamento com as pessoas Neuropsicologia Gerência de conflito Podemos definir conflito, então, como um
processo que tem início quando uma das partes percebe que a outra parte afeta ou pode afetar, negativamente,
alguma coisa que a primeira considera importante. Essa definição é propositalmente ampla. Descreve aquele ponto
em qualquer atividade quando a interação “passa dos limites” para se tornar um conflito entre as partes envolvidas.
Neuropsicologia O Processo de conflito O processo de conflito pode ser visto como um processo de cinco estágios: •
oposição potencial ou incompatibilidade • cognição e personalização • intenções • comportamento • consequências
Neuropsicologia Sugestões para gestão de conflitos O importante é saber reconhecer os conflitos e saber gerenciá-los
corretamente. • Pergunte, e não mande: A partir do momento que você faz perguntas ao invés de dar ordens, você
estará convidando os outros a participar da solução de um problema. Neste momento, as pessoas passam a ser
cúmplices da solução, e terão uma atitude mais positiva sobre o assunto. Neuropsicologia • Peça com educação:
Mesmo nos momentos em que você precise dar uma ordem direta, peça educadamente. O uso de frases como “Você
poderia…”, “Preciso de sua ajuda com o seguinte…” fará com que o outro saia da defensiva e aceite melhor sua
requisição. • Mostre disposição: Se uma pessoa precisa de você, tente ajudá-la e mostre que você está fazendo tudo o
que pode. Às vezes é melhor receber um “não” bem intencionado do que um “sim” com má vontade. Neuropsicologia
• Ataque o assunto, não as pessoas: Quando você quer mudar algo, diga O QUE você quer diferente, e não QUEM. Por
exemplo, se uma pessoa é responsável por lhe transmitir um relatório semanal, mas tem atrasos regulares nesta
atividade, é mais produtivo dizer “É importante que eu receba o relatório no dia correto para tomar boas decisões” do
que “Não posso tomar boas decisões porque VOCÊ não manda os relatórios no dia correto”. • Esclareça suas decisões:
Se você deve tomar uma decisão entre ideias divergentes de 2 funcionários, sempre explique claramente o
Neuropsicologia porque de sua decisão, e quais fatores o levaram à escolha. Desta forma, os “rejeitados” se sentirão
melhor com a situação e você poderá manter a equipe unida em torno da mesma solução. • Escute antes de falar: A
interrupção em si já é criadora de conflitos. Além disso, se você está ouvindo seu interlocutor, e dando sinais corporais
ou sonoros de compreensão, ele estará mais disposto a expressar suas necessidades e aceitar suas ideias, e suas
sugestões e soluções serão mais coerentes. Neuropsicologia • Não aja emocionalmente: Nos conflitos profissionais é
comum que o assunto seja levado para o lado pessoal e emocional. Você deve evitar isto completamente. Mesmo que
seu interlocutor vá por este caminho, mantenha sua postura serena e profissional. Isto tem 2 objetivos: primeiro, para
que você não diga algo do qual se arrependerá depois, e segundo, para tentar “puxar” o interlocutor de volta para um
clima profissional. • Dê seguimento às soluções: Se um conflito parece resolvido, não se esqueça de dar seguimento ao
assunto posteriormente. Sem que Neuropsicologia você saiba, o conflito pode ter aparecido novamente, ou a solução
que você deu ao assunto pode ter sido ignorada. Neuropsicologia O papel do gestor escolar como líder integrador
entre a escola, os alunos, a família e a comunidade Neuropsicologia A visão de uma gestão democrática implica
necessariamente que todos os envolvidos com a instituição de ensino participem da elaboração e da execução dos
planejamentos da escola. A gestão democrática passa pela ótica articulada das ações para a realização conjunta das
propostas e necessidades educacionais de uma determinada comunidade escolar. Tal concepção é o fundamento da
gestão democrática, que propõe a ideia de participação, isto é, do trabalho associado de pessoas. Neuropsicologia
Analisando situações, decidindo sobre o seu encaminhamento e agindo sobre elas em conjunto. Desse trabalho
compartilhado, orientado por una vontade coletiva, cria-se um processo de construção de uma escola competente,
compromissada com a sociedade. A formação dos diretores escolares se torna nesse cenário mecanismo fundamental
na implementação e ressignificação do ideário de gestão educacional, haja vista que se faz necessário se ter claro
quais serão os objetivos, valores e metas que delinearão, sob o olhar do gestor, a comunidade escolar.
Neuropsicologia Para que o diretor possa agir com responsabilidade, segurança e com conhecimento de causa, as suas
ações precisam estar pautadas nas leis que regulamentam o funcionamento da educação. O conhecimento das leis,
portarias, instruções e regulamentos permite ao diretor encontrar respostas para uma grande quantidade de questões
práticas: processos individuais, registros e fichários, requerimentos, contabilidade, relatórios etc. Neuropsicologia A
inovação é indispensável Para fazer ingressar as novas gerações no mundo contemporâneo, seria de todo impensável
que a escola ignorasse a mudança e recusasse a inovação. É sempre importante deixar claro que o diretor escolar
desempenha um papel fundamental no funcionamento inovador e eficaz da escola. Neuropsicologia Neuropsicologia A
habilidade de dar e receber "feedbacks” Neuropsicologia Feedback O feedback é um processo para fornecer
informações sobre o grau de eficácia do seu desempenho. O feedback seja ele “favorável” ou “desfavorável”, é vital
para a gerência eficaz, a fim de manter o bom desempenho ou melhorar o desempenho julgado insuficiente.
Neuropsicologia Orientações para a realização do feedback: • Mantenha uma atitude positiva frente à pessoa que
deixou de fazer o que havia sido definido no padrão combinado. O feedback não pode ser um instrumento de
manifestação de poder, raiva ou frustração. • O processo de feedback só faz sentido se for construtivo e dado com
atitude positiva, com a finalidade de desenvolver o indivíduo. Neuropsicologia • Só podemos dar feedback para
comportamentos observados. Não podemos confundir comportamento com personalidade. • Um feedback eficaz
resulta com o próprio indivíduo definindo ações e atitudes que o mesmo se compromete implementar. • Todo
feedback implica uma ação de acompanhamento. Neuropsicologia A importância do feedback O feedback tem efeito
regulador e informativo, pois recebemos informação para modificar ou ajustar os comportamentos verbais (voz, fala e
conteúdo) e não verbais (gestos, postura, olhar, etc.) enquanto nos comunicamos. Sem realimentação não há
comunicação. Neste processo de desenvolvimento da competência interpessoal, feedback é um processo de ajuda
para mudança de comportamento. Neuropsicologia Comunicação Assertiva Neuropsicologia Processo de comunicação
X relação interpessoal Segundo Chiavenato, muitos gerentes prestam pouca atenção à comunicação. Por quê? Entre as
explicações mais comuns, encontrariam as seguintes: “eu já sou um bom comunicador”, “as pessoas ouvem aquilo que
desejam ouvir. Eu não posso fazer nada a respeito”, “as boas habilidades de comunicação não podem ser ensinadas;
ou você as possui, ou não.” Porém, não devemos esquecer que a comunicação uma necessidade básica do ser
humano, além da sobrevivência física. Neuropsicologia Comunicação Comunicação consiste na transferência de
significado de uma pessoa para outra. Assim, se não houve nenhuma transmissão de informação ou ideias, a
comunicação não aconteceu. Se ninguém ouviu o que você disse, entendeu a mensagem ou leu o que escreveu, você
não se comunicou. Nesse sentido, identifica-se com o processo social básico: a interação. É uma troca de experiências
socialmente significativas, que exige um certo grau de ação conjugada, de cooperação. Neuropsicologia Elementos
fundamentais na comunicação • Canal: É o meio escolhido através do qual a mensagem flui entre a fonte e o destino.
• Receptor ou Decodificador: É o meio ou aparelho que decodifica ou interpreta a mensagem para oferecer um
significado percebido. • Destino: É a pessoa, grupo ou organização que recebe a mensagem e compartilha do seu
significado. Neuropsicologia O Processo de Comunicação O processo de comunicação são etapas entre o emissor e um
receptor que resultam na transmissão e compreensão de um significado. O processo pode ser dividido didaticamente
em sete partes: (1) a fonte de comunicação ou emissor, (2) a codificação, (3) a mensagem, (4) o canal, (5) a
decodificação, (6) receptor e (7) o feedback. Neuropsicologia Comunicação verbal e não verbal A eficácia da
comunicação começa com a consciência de que a maneira como dizemos alguma coisa tem mais impacto do que
aquilo que dizemos. A linguagem corporal corresponde a todos os movimentos gestuais e de postura que fazem com
que a comunicação seja mais efetiva. A nossa atitude, postura, expressões faciais e o nosso tem de voz efetivamente
determinam o impacto que causamos no outro quando dizemos alguma coisa. A linguagem do corpo é um reflexo
externo do estado emocional da pessoa, estando fortemente ligada ao psicológico, traços os comportamentais
secundários e auxiliares. Empregada para auxiliar na comunicação verbal, demonstra, na maioria das vezes, o que as
palavras não conseguem expressar. Mas, quando a boca diz uma coisa, mas o corpo fala outra completamente
diferente? Tenha em mente que o corpo não mente. Como qualquer outra espécie, ainda somos dominados por regras
biológicas que influenciam nossas ações, reações e gestos. Barreiras na Comunicação Barreiras Humanas: • Limitações
Pessoais • Hábito de ouvir • Emoções • Preocupações • Sentimentos pessoais • Motivações Neuropsicologia Barreiras
Físicas: • Espaço físico • Interferências físicas • Falhas mecânicas • Ruídos ambientais • Distância • Ocorrências locais
Neuropsicologia Barreiras Semânticas: • Interpretação de palavras • Translação de língua • Significados de sinais •
Significados de símbolos • Decodificação de gestos • Sentido das lembranças Neuropsicologia Comunicação Assertiva
O bom comunicador nunca dá margem à dúvida, ele é claro e conciso. Assim, os líderes de sucesso são bons
comunicadores, pois possuem assertividade em expressar-se. A assertividade é a capacidade de nos expressarmos
aberta e honestamente, sem negarmos os direitos dos outros. A pessoa não assertiva acaba perdendo negócios,
clientes e amigos, pois sua comunicação gera ressentimentos e hostilidade. Neuropsicologia Já a pessoa assertiva,
pode expressar discordância e insatisfação, mas, ao fazê-lo, direciona esses sentimentos ao comportamento e não à
pessoa, sem constrangimento ou ansiedade; faz com que esta saiba exatamente o que deseja ou precisa sem tentar
dominar, humilhar ou insultar. Cinco dicas para exercitar e treinar a assertividade: 1. Tenha conhecimento do que fala:
Evite sair falando o que não tem um real conhecimento. Busque informações a respeito do que quer transmitir.
Neuropsicologia 2. Seja claro e direto: A comunicação assertiva vai direto ao ponto, mas cuidado para não parecer
agressivo. Exponha suas ideias sem rodeios, mas evite julgar ou impor seu ponto de vista. 3. Cuidado com a linguagem:
Devemos ter cuidados com o nosso idioma. Quando usamos, principalmente, a forma escrita e não prestamos atenção
na forma correta do uso da linguagem, podemos passar uma mensagem diferente de como era para ser transmitida.
Neuropsicologia 4. Expressão corporal: Fique atento à linguagem corporal, pois a comunicação também é formada
pelo uso do corpo. Transmitimos mensagem e sinais o tempo todo durante uma conversa. Procure saber mais a
respeito. 5. Use a Empatia: Pense em como seria estar no lugar do outro enquanto se comunica. Neuropsicologia
Neuropsicologia Características das Esquipes de Alto Desempenho Neuropsicologia • Grupos são apenas pessoas
trabalhando ao mesmo tempo, e as equipes são pessoas trabalhando juntas em um projeto com objetivo comum. • As
equipes são grupos de pessoas formados para criar sinergia, para aumentar a aplicação coordenada de conhecimento
especializado, a fim de que o desempenho do todo seja maior do que a soma de suas partes. • a equipe é um grupo de
pessoas com um objetivo comum, que pode decidir como fazer para alcançá-lo, e que trabalha dentro de uma área de
autonomia definida de comum acordo com a administração. Neuropsicologia • a equipe é um grupo, geralmente
pequeno, de pessoas que possuindo formação, habilitações, conhecimentos diversos e procedendo de vários setores
da organização, trabalham juntas numa área específica e definida. • equipe contém a ideia de reunião de pessoas com
uma finalidade determinada, devendo haver o comprometimento de todos os componentes com os objetivos do
conjunto, ao mesmo tempo em que cada componente está atingindo também seus objetivos profissionais e
satisfazendo suas necessidades pessoais. Neuropsicologia Alguns dos principais requisitos para se obter equipes
eficazes: • Definir claramente a missão, os valores da empresa, as metas e objetivos da equipe; • Respeitar a
individualidade e estimular a diversidade da equipe; • Estabelecer os papéis; • Motivar e reconhecer os talentos; •
Aprender a lidar com o conflito; • Avaliar e monitorar; • Compartilhar informações; Neuropsicologia • O
relacionamento entre os membros deve ser de respeito e confiança; • Os conflitos devem ser considerados naturais e
até útil; • Decisões por consenso e comprometimento total; • Criatividade orientada para soluções; • Base do poder
compartilhada por todos e centrada na competência; • Motivação e recompensas. Neuropsicologia Atitudes que os
membros de uma equipe verdadeiramente coesa devem ter são: • Confiar uns nos outros; • Envolver-se em conflitos
de ideias sem qualquer censura; • Comprometerem-se com as decisões e planos de ação; • Chamarem-se uns aos
outros à responsabilidade quando alguma coisa não sai de acordo com seus planos; • Concentrarem-se na realização
dos resultados coletivos. Neuropsicologia A competência: Trabalho em Equipe e o Estilo de trabalhar em grupo
Neuropsicologia Trabalho em Equipe Reunir-se a um grupo de pessoas com habilidades complementares, que confiam
umas nas outras e estão comprometidas para um propósito em comum, pelos quais se mantêm juntas e são
mutuamente responsáveis. Neuropsicologia Conceitos importantes sobre grupos e equipes: 1. Papéis: Nem todos no
grupo têm a mesma função. Os papéis formais são definidos pela organização, mas também existem os informais que
são definidos pelo próprio grupo a partir da interação. 2. Normas: Regras de comportamento informais. Para um bom
funcionamento, devem ser definidas de acordo com a opinião de todos do grupo, desde que eles estejam focados no
mesmo objetivo. 3. Coesão do grupo: É a soma de forças. Todos os membros devem estar fortemente motivados para
permanecer nele. 4. Perdas no processo: Muitas vezes a energia fica voltada para funções que tem pouco a ver com o
desempenho do grupo, outras, a perda ocorre por ineficiência que também pode existir. Trabalho em Equipe •
Potencial: perspectivas pela empresa, possibilidade de desenvolvimento interno e objetivos futuros da empresa. •
Habilidades: conhecimentos de experiências anteriores e práticas aplicáveis às suas funções. • Competências:
formação técnica, formação escolar e conhecimentos adquiridos (cursos). Princípios do trabalho em equipe: •
Princípio 1: O trabalho em equipe requer que seus membros deem e recebam feedback dos outros; • Princípio 2:
Trabalho em equipe implica em boa vontade, prontidão e predisposição de apoiar os colegas durante as operações; •
Princípio 3: O trabalho em equipe requer que os membros do grupo vejam a si mesmos como um grupo cujo sucesso
depende da sua interação; • Princípio 4: Trabalho em equipe significa promover a interdependência da equipe; •
Princípio 5: A liderança de equipe faz a diferença no desempeno da equipe. Papel emocional Equipes constituem um
espaço psicológico para compartilhar emoções, o que torna compreensível que as pessoas adotem comportamentos
coletivos diferentes dos que escolheriam individualmente. Envolvimento de Equipe É o comprometimento de cada um
sobre as responsabilidades do grupo e o desejo de permanecer nela. Coesão de equipe = atração do individuo para o
grupo Modelo Mental de Equipe É o papel/tarefa de cada um dentro da equipe tendo seu papel diretamente
influenciado no resultado de toda a equipe. Essa equipe pode ser eficiente ou ineficiente, conforme o modelo mental
presente no grupo. Pesquisas mostram que a qualidade do modelo mental tem relações com o desempenho da
equipe. Desempenho do Grupo O desempenho do grupo é superior ao individual em muitas tarefas, isto é baseado na
noção de que algo surge da interação entre as pessoas, possibilitando que o grupo seja melhor do que a soma de seus
membros. Exemplo: Para construção de um prédio é necessário diversas pessoas, pois precisará, de ajuda para erguer
algum objeto que necessite mais de duas mãos. Brainstorming É uma técnica de grupo que deve resultar em um
desempenho melhor nas soluções de problemas. O grupo recebe instruções para gerar ideias sem utilizar nenhum
julgamento ou crítica, as ideias serão avaliadas e modificadas mais tarde. Brainstorming Eletrônico Os indivíduos
registram suas ideias em um computador ao invés de escrevê-las. Constatou-se que essa técnica produz um
desempenho igual ou melhor do que a dos grupos nominais e melhor do que a de indivíduos, que compartilhavam
suas ideias.

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