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LIS FÁTIMA
CENTRO INTRATERRENO
LISFATIMA
Centro
intraterreno que tem papel significativo na purificação e na preparação da Terra
para o ciclo vindouro. A energia de Lis estendese sobretudo por um circulo que
abrange a Europa Ocidental e, de modo peculiar, a Península Ibérica. 0 centro
intraterreno conhecido como Fátima (que projectou suas energias na localidade de
Fátima, em Portugal) é prolongamento de Lis. A França também está entre as áreas
magneticamente coligadas a Lis, e o trabalho manifestado em Lourdes é fruto da
sua irradiação. Além disso, Lis mantém conexão directa com Espelhos situados na
contraparte subtil do Oceano Pacífico, entre o Japão e a Oceânia. Esses
Espelhos recebem a vibra ção de Lis e fazemna ressoar em diversos tons que
percorrem o Cone Sul, unindose à dos demais centros planetários
activos.
Impulsos
enviados de Lis à superfície terrestre criaram campânulas energéticas que
depois puderam servir de tela para projecções subtis, percebidas como aparições
da Virgem, em especial as ocorridas em Fátima (Portugal) e em Lour des (França).
Avivando a devoção de muitos, procuraram despertar em seu interior vínculos com
arquétipos universais. Embora a imagem da Virgem possa ser projectada em certas
circunstâncias também pelas naves, provém do centro intraterreno Lis a
estimulação que inclui aparições em Medjugorje, na exJugoslávia. A figura da
Virgem, símbolo potente, é utilizada para conectar a consciência humana com a
pureza essencial da matéria. 0 que foi vivido pelo homem de superfície e está
registado atavicamente em seu código genético, necessita ser removido para sua
consciência interior expandirse. Situação análoga existe em relação ao reino
animal.
Sem mutação
profunda, que equilibre o seu passado, não lhe será possível prosseguir a
existência segundo as leis a serem instaladas na Terra após a purificação
global. As espécies desse reino que não puderem dar este passo evolutivo serão
transmigradas para plane tas cármicos mais primitivos. As espécies originadas
das acções do homem (seja da promiscuidade do período da Lemúria, seja das
manipulações genéticas no período da Atlântida, que se projectaram nos tempos
actuais) serão canceladas e deixarão de existir como tais, pois são uma via sem
saída. Nos animais resgatáveis serão implantados novos códigos genéticos
provenientes de mundos sem agressividade, nos quais a substância mental é mais
moldável que a terrestre actual. Essa operação tem em Lis a sua base. E nesse
centro intra
r reno que o potencial dessa mutação é dinamizado, transformado e
irradiado na proporção e na vibração adequadas para cada representante do reino
animal. É em Liz que os regentes dévicos plasmadores do padrão ideal das
espécies animais e intermediadores desse processo interplanetário — se polarizam
para esse trabalho.
A evolução das
Raças humanas na Terra também se apóia em Lis, e nesse Centro estão guardadas
chaves para o aprimoramento delas. A energia crística espiritual, unida ao
trabalho da hierarquia angélica, aproxima a espécie humana das vibrações do seu
arquétipo. Lis recolhe a essência de um corpo que pôde acercarse dessa
perfeição arquetípica. 0 resgate dessas essências corpóreas, além de contar com
a ajuda directa dos Jardineiros do Espaço, é assistido por Hierarquias extra
planetárias, sobretudo solares e saturninas.
As civilizações
intraterrenas sempre foram misteriosas para o homem da superfície da Terra. São
mundos paralelos ao plano físico, mas que podem exprimirse nele; podem também
ter prolongamentos em diferentes pontos do sistema solar e alhures, dependendo
da potência sua irradiação. Em determinados ciclos há centros com tarefa mais
externa que outros. Tal é o caso de Lis: por Fátima e por Lourdes chegou
directamente a grande número de indivíduos. Devido ao jogo de forças adversas
ainda existente e a imaturidade da maioria dos seres resgatáveis, essa
aproximação tem de ser velada. Pelas características e pela qualidade da sua
energia, Fátima e Lourdes tem uma tarefa, interna e externa, de âmbito mundial.
Consiste no preparo para o iminente resgate global não só dos que partirão para
outros pontos do cosmos, como também dos que devem prosseguir neste planeta após
o holocausto e a reordenação da superfície terrestre.
Lis é a
escalada do homem desde que desperta para o caminho de realização interna até
sua consagração como ser divino. Degraus e patamares vão sendo galgados por ele
à medida que sua consciência penetra o mundo interior; sincronicamente, a cada
etapa ele vai contactando novo aspecto da energia de Lis. Mergulhando mais e
mais no seu próprio núcleo, irá encontrando as camadas mais subtis e ígneas da
vida planetária. A evolução humana no circulo terrestre é focalizada e
estimulada por Lis. Lis é um centro novo, considerandose a activação de núcleos
energéticos do planeta sob uma perspectiva temporal, e sua qualidade de
“aprendiz” tornao mais acessível à humanidade. Sua energia chega aos homens
permeada de humildade natural e os atrai por sua singeleza. Enquanto a
consciência faz o caminho terrestre, Lis é seu condutor. Quando Ihe é dado
trilhar rumos solares, Lis a guia a Mirna Jad e, se ela amplia seus contactos a
níveis mais profundos, Miz Tli TIan a acolhe (vide MIRNA JAD e MIZ TLI TLAN).
Lis é dotado de qualidade feminina, cândida. Foilhe confiada a tarefa de
perpetuar o estado original do ser humano, estado imaculado, também denominado
adâmico. Por isso sabese que na essência de Lis vive o homem andrógino, que
transcendeu a dualidade, extinguiu da sua existência as raízes do conflito e da
dicotomia e se libertou dos apegos que turvam a visão do caminho. Hostes
celestiais e angélicas tem esse centro como ponto de sustentação, e dele
recolhem os padrões para a criação dos moldes subtis a serem implantados na
humanidade. Essa construção do Novo Homem conta com a acção conjunta de Aurora,
Lis e Mirna Jad que além de propiciarem o contacto com Escolas Internas,
fornecem aprendizado sobre as ainda desconhecidas comunicações
extraplanetárias.
Como centro
intraterreno, Lis expressase de diferentes modos, em ciclos e em níveis
distintos e com potenciais diversos. A essas expressões dáse o nome de
faces de Lis. Os seres humanos em geral ainda não perceberam a
importância da irradiação interna desse centro, por teremse limitado à
instituição católica instalada na cidade de Fátima que, pela exploração material
e comercial, tende a desvitalizarse. Independentemente disso, nos níveis subtis
encontrase a essência da vida divina destinada à humanidade da superfície
terrestre. Lis desperta a consciência humana para estados superiores.
Possibilita maior proximidade entre os reinos humano e dévico, antecipando a
iminente fase planetária em que terão relacionamento mais consciente e
desimpedido. Seu carácter é receptivo, capaz de moldar a vida segundo a luz. Por
isso a maioria associa a esse centro uma figura feminina.
Referência para
leitura: 0 RESSURGIMENTO DE FÁTIMA (Lis), SEGREDOS DESVELADOS
(Iberah e Anu Tea) e 0 NASCIMENTO DA HUMANIDADE FUTURA, do mesmo
autor, Editora Pensamento.
Glossário
Esotérico – Trigueirinho Ed. Pensamento
LisFátima
Em LisFátima
encontrase a essência da vida divina destinada à humanidade de superfície. É o
núcleo que guarda a pureza original do homem.
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t
Sobre o Novo Ciclo
Depois de muitos anos de um ciclo ligado a LisFátima, onde o contacto
com uma realidade sagrada, perene, edénica, nos permeou a Alma e permitiu que a
nossa consciência terrena pudesse contactar com a doçura, a suavidade e a paz
desse centro, iniciase agora um novo ciclo ligado a LisLourdes.
LisFátima,
usando a simbologia da Flordelis, representou a pétala dobrada do lado
esquerdo, a primeira iniciação onde pudemos sentir os primeiros aromas da nossa
Alma. Com a sua manifestação, todo um fluxo de conhecimento pôde ser apresentado
ao homem da superfície do planeta, colocandoo em contacto com essa realidade
interna e com isso, permitindo expansões de consciência importantes. Foi a
sintonia com um éter edénico, com o manto da Mãe que nos acolheu, cuidou,
embalou em nossas dores e curou muitas feridas.
Do conhecimento transmitido,
ficámos a saber sobre os mundos internos, a perceber a importância desses reinos
e a sua ligação com realidades cósmicas e supracósmicas. Ficámos a conhecer um
pouco mais de LisFátima, da sua ligação com a Nova Raça, com a Mãe, com os
reinos Angélico e Dévico, com os códigos do homem primordial e a sua
implementação na Nova Terra que se apresenta.
Ficámos também a saber sobre um
centro jovem, com 12 mil anos de idade, plasmado pela mão de Shamballa, centro
regente na altura. Conhecemos, igualmente, na palavra e no contacto directo, os
seres que ali habitam, os seus Concelhos, as Sacerdotisas, os Espelhos, a
própria topografia do centro e as suas construções.
Tudo isto é LisFátima,
um dos filamentos periféricos de LYS, mas nada disso é LYS, pois LYS é uma outra
realidade ainda não contactada, a terceira pétala, a pétala central, de um ciclo
que se seguirá ao de Lourdes.
Iniciase agora o ciclo de LisLourdes, a
pétala dobrada do lado direito. Esta pétala representa a segunda iniciação e a
travessia do deserto existencial que nos levará à consagração
final.
LisLourdes é a nudez de Francisco despido diante de seu pai terreno,
é a simplicidade de uma acção humilde e transparente que nos impulsiona para o
verdadeiro contacto com a essência. É o falar com os pássaros sem os querer
instruir, é o acolher a Vida em toda a sua plenitude sem a querer direccionar ou
julgar. É a entrega plena nas mãos do Pai, certos que nada faltará que seja
essencial para a manifestação do propósito.
O novo ciclo pedenos, por isso
mesmo, que larguemos toda a nossa bagagem espiritual. Que deixemos pelo caminho
tudo aquilo que julgamos saber sobre os mundos internos e as realidades
superiores, para que o Novo possa ser tecido na carne que nos acolheu e através
desta possamos alcançar a consagração final.
Não são tempos para procurar
mais conhecimentos, para ler ou escrever sobre novas realidades internas, mas o
tempo certo e exacto de expressar o SER no silêncio da radiação plena. Essa é a
proposta de Lourdes, agora que termina o ciclo de Fátima.
Se no ciclo
anterior todo um manancial de novas sementes chegou até nós, no novo ciclo é
necessário começar a plantar essas sementes, tanto nos indivíduos que somos
enquanto seres encarnados, como nos novos grupos a serem criados. Se
continuássemos a receber sementes sem as plantar, todas acabariam por apodrecer.
É, por isso mesmo, o tempo certo de fazer descer o conhecimento estabilizado no
plano mental, para o plano físico, limpando o mental desse mesmo conhecimento, e
com isso permitindo abrir os condutos de ligação da Alma com a personalidade
para a diluição suave da acção do ego sobre nós.
Mas LisLourdes traz também
a formação de novos grupos. Não mais os grupos do ciclo anterior, onde as
pessoas se juntavam, muitas vezes, por questões emocionais, movidas pela
carência, e outras vezes por questões mentais, movidas pela curiosidade, mas a
criação dos verdadeiros grupos que nascem da sintonia do contacto entre Almas.
São grupos reservados, não publicitados nos meios espirituais, onde o verdadeiro
trabalho de plantar e germinar as sementes do ciclo anterior poderá acontecer
silenciosamente de forma despojada e despretensiosa. Serão estes grupos que
servirão de base, no terceiro ciclo, para a manifestação de LYS no plano
físico.
O terceiro ciclo, que se iniciará daqui a alguns anos, será
finalmente o ciclo de LYS, a pétala central da flor que representa a terceira
iniciação. E então toda uma nova instrução será revelada pela mão e pela voz
daqueles que serão a manifestação Viva dessa mesma instrução. Enquanto no ciclo
de LisFátima era permitido que seres ainda não alinhados com a essência daquilo
que transmitiam, pudessem passar conhecimentos sobre essas realidades internas,
no terceiro ciclo será necessário que o ser seja esse conhecimento e essa
instrução antes que a possa transmitir, já que com a terceira iniciação vem o
verdadeiro Serviço e a filiação definitiva à Hierarquia.
Saberemos então
sobre LYS, um dos centros mais antigos do planeta, irmã gémea de Shamballa,
assim como Miz Tli Tlan o é de Iberah. Estes quatros centros formam a cruz
planetária, formada apenas por centros responsáveis pela regência do planeta,
sendo que LYS será o centro regente do sétimo ciclo planetário. Iberah do lado
esquerdo da haste horizontal e Miz Tli Tlan do lado direito, como sustentadores
polares da vida planetária. Lys na base da haste vertical e Shamballa no topo,
como emissores e receptores da Vida Cósmica. Esta haste vertical é o verdadeiro
fio CéuTerra e será por ela que o Cristo encarnará toda a substância
planetária. Mas primeiro temos que atravessar Lourdes na necessidade de nos
despirmos para que nus de tudo o que é civilizacional e espiritual, possamos
finalmente renascer nas águas do SER.
Que sejamos, pois, neste segundo ciclo,
como o Ancião do Lago, de vestes simples e plenamente entregue no contacto com a
essência. A sua instrução não estará apenas na palavra falada, nem na palavra
escrita essa é a metodologia do ciclo que se encerra , mas na radiação plena
da Luz por detrás de todo o conhecimento. O novo ciclo pedenos esse
despojamento, para que possamos finalmente assimilar em nós tudo o que já foi
transmitido, e no silêncio profundo do contacto real, deixar que essa radiação
toque a substância que nos envolve, iluminandoa.