Você está na página 1de 4

[

AUTOR: EDUARDO JOERO JOSE JEMUSSE ]


GMAIL: eduardojoerojose@gmail.com
LOCAL: INSTITUTO SUPRIOR DE EDUCACAO E TECNOLOGIA EM MOCAMBIQUE. 2018
TEMA: Modelos Pedagógicos e Modelos Epistemológicos

Modelos Pedagógicos e Modelos Epistemológicos

Está ficha de leitura, tem como tema Modelos Pedagógico e Modelos epistemológicos,
afirmamos que há três diferentes formas de representar a relação ensino/aprendizagem escolar
ou, mais especificamente, a sala de aula. Existe basicamente três modelos pedagógicos, que são:
Pedagogia directiva, pedagogia não-directiva e pedagogia relacional. Falaremos, inicialmente, de
modelos pedagógicos e, na falta de terminologia mais actualizada, ou adequada, falaremos em
pedagogia directiva, pedagogia não-directiva e, talvez criando um novo termo, pedagogia
relacional.

Pedagogia directiva e seu pressuposto epistemológico

O processo de aprendizagem, virada para os planos de ensino, a acumulação dos alunos e


professores na sala de aula e o desenho de objectivos clara, para facilitar direccionamento do
professor para o aluno em relação a aula do dia. Este pode ser considerado como pedagogia da
raiz, porque é através desta educação, em que a criança é influenciada a aprender a ler escrever,
contar e os conceitos necessários para a compressão do textos.

O ensino traz em sua essência o autoritarismo total na figura do professor, cuja função se define
como a de vigiar e aconselhar, corrigir e ensinar a matéria, estabelecendo uma relação vertical
entre professor e aluno, impossibilitando assim qualquer espaço que o aluno pudesse se “impor”,
explicitar o seu modo de entender o mundo. Vanessa C. Bulgraen (2010).

Nesta pedagogia, quem representa este mundo, na sala de aula, é, por excelência, o professor.
Em seu imaginário, ele, e somente ele, pode produzir algum novo conhecimento no aluno. O
aluno aprende se, e somente se, o professor ensinar. O professor acredita no mito da transferência
do conhecimento: o que ele sabe não importa o nível de abstracção ou de formalização, pode ser
transferido ou transmitido para o aluno. Tudo o que o aluno tem a fazer é submeter-se à fala do
professor: a actividade do aluno será ficar quieto e repetir tantas vezes quantas forem
necessárias, escrevendo, lendo, etc., até aderir em sua mente, o que o professor deu. Elizete
Lanzoni Alves at al (2008).

Este tipo da pedagogia ainda é vigente nos dias de hoje, podemos observar em algumas escolas
do nosso país, as vezes tem sido influenciado pela educação que os professores tiveram na era
colonial e em contrapartida, esta se arrastrar para as próximas décadas. Então há uma
necessidade de criar uma rede educacional para reverter esta situação, de modo a adequar a
educação no mundo pedagógico não-directiva. E é desta forma que podemos construir
competências necessárias para o mundo actual.

Pedagogia não-directiva e seu pressuposto epistemológico

Na pedagogia não-directa, a educação está centrado no aluno é neste contexto, em que o aluno
não é visto como uma tabua Rasa e o professor detentor dos conhecimentos, a educação não é
centralizado mais sim descentralizado. Os paradigmas da pedagogia directiva são excluídos, mas
se na educação actual, a pedagogia directiva é muito importante no processo educativo nas
classes iniciais, neste período educativo o educando ainda necessita de fazer o pré-estagia da
educação. Que vai ser encoberto com a aprendizagem de leituras leitura e conceitos.

Os conceitos são importantes porque desenvolve capacidades intelectuais, Felizardo Chambo et


al. (2012). São básicos para a compreensão de textos de leitura, como, revista, jornal, livros,
obras científicas ,etc e são importantes para a construção de competências para o uso nas classes
seguintes ou criam interesses cognitivos no aluno e professores.

Nessa pedagogia, ao contrário da directiva como diz Saviani (2003), tudo partia do interesse do
aluno, o professor agiria somente como um estimulador e orientador da aprendizagem cuja
iniciativa principal caberia aos próprios alunos. Assim sendo, a aprendizagem seria uma
decorrência espontânea do ambiente estimulante e da relação viva que se estabeleceria entre
alunos, o meio e o professor. Citado por Vanessa C. Bulgraen (2010).

O professor é um auxiliar do aluno, um facilitador (Carl Rogers). O aluno já traz um saber que
ele precisa, apenas, trazer à consciência, organizar, ou, ainda, rechear de conteúdo. O professor
deve interferir o mínimo possível. Qualquer acção que o aluno decida fazer é, a prior, boa,
instrutiva. Elizete Lanzoni Alves at al (2008).

A educação fica descentralizada, exclui-se o autoritarismo do professor na sala de aula e o


desafio dos alunos, é de construção de competências baseando procura de conhecimentos
habilidade e valores morais ou atitudes. Mas o professor deve ser competente para mediar a aula,
porque, se o professor ser incompetente, a aula pode ser sabotado pelos alunos negligentes que
não gostam de estudar. Com este todo processo da educação centrado no aluno, automaticamente
as duas figuras que fazem parte a aprendizagem (Professor e Aluno) todos aprendem, através da
troca de experiencias.

Pedagogia relacional e seu pressuposto epistemológico

Esta pedagogia é bancaria mais direccionada, em que o professor traz conteúdos já delimitado
propõe que os alunos explorem este material de várias formas como; o estudo em grupo, debates,
seminários, baseando-se no método de elaboração conjunta. Esta educação implementa-se nas
crianças de pré-escolar, de primeiro grau, de segundo grau, universitários, Pós-graduação até
Doutoramento. E ao decorrer ou no fim da exploração da matéria os estudantes são submetidos
ou se submetem no processo avaliativo. Este é o estilo educacional do mundo actual.

Se o professor trabalha com este tipo da pedagogia significa que as orientações que teve na sua
formação são as que o conduz, então há necessidade de criar uma equipe que possa iluminar a
mente do tal professor. Em alguns casos nas outras instituições de aprendizagem, os professores
são submetidos para capacitações constantes para se adequar em novas realidades.

Em outras palavras, ele pensa que há duas condições necessárias para que algum conhecimento
novo seja construído: Elizete Lanzoni Alves at al (2008).

a) Que o aluno aja (assimilação) sobre o material que o professor presume que tenha algo de
cognitivamente interessante, ou melhor, significativo para o aluno;

b) Que o aluno responda para si mesmo às perturbações (acomodação) provocadas pela


assimilação deste material, ou, que o aluno se aproprie, neste segundo momento, não mais do
material, mas dos mecanismos íntimos de suas acções sobre este material; este processo far-se-á
por reflexionamento e reflexão (Piaget, 1977), a partir das questões levantadas pelos próprios
alunos e das perguntas levantadas pelo professor, e de todos os desdobramentos que daí
ocorrerem.

Considerações finais.

Com a leitura feita em vários documentos que vem se referenciado, nos traz uma visão holística
em termo de Modelos Pedagógicos e Modelos Epistemológicos no processo de aprendizagem e
os professores devem começar a desenhar estratégias de como tirar a monotonização das aulas.

Há necessidade dos professores escolher melhor caminho para a qualificação das suas aulas
olhando para os seus aspectos Pedagogia directiva, pedagogia não-directiva e pedagogia
relacional. Olhando para o mundo actual com as evoluções tecnológicas, na educação há
necessidades de se olhar muito mais na pedagogia não-directiva, isto porque, os alunos já estão
muito informado ou até mais que o próprio professor.

Referencias Bibliográfica

Bulgraen. Vanessa C. O papel do Professor e sua Mediação nos Processos de Elaboração dos
conhecimentos. (2010).
Chambo. Felizardo et al Modulo de Didáctica das Ciências Sociais, Formação de Professores do
ensino Primário, INDE. (2012).
Cesar. Elson. Reflexoes sobre os modelos de ensino epistemológicos Pedagógicos de um grupo
de Educadores. (2017).
Elizete Lanzoni Alves at al. Metodologia-Construção de uma Proposta Científica. 1a Edição
Editora Camões Curitiba (2008).

Você também pode gostar