Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
u m ifi
Esta obra fo i publicada oríginalmerite em alemão com o título
ERISTIK, IN ARTHUR SCHOPENHAUERS HANDSCHRIFTUCHER NACHlAfi,
p or JuUus Frauenstâdi Brockhaus, em Leipzig, em 1864.
Copyright © Adelphi Edizioni s.p.a., Milão, 1991.
para a s notas, apresentação e ensaio de Franco Volpi.
Copyright © 2001, Livraria M artins Fontes Editora Ltda.,
São Paulo, para a presente edição.
1? edição 2001
3? edição 2009
Revisão da tradução
Karina Jannini
Revisões gráficas
Helena Guimarães Bittencourt
Sandra Garcia Cortes
Dinarte Zorzanelli da Silva
Produção gráfica
Geraldo Alves
Pagínação/Fotolitos
Studio 3 Desenvolvimento Editorial
09-02434 CDD-193
índices para cattíc^o ^tem ático :
1. Filosofia alemã 193
Advertência................................................................... VII
Cronologia............. XI
A ARTE DE TER RAZÃO.............................................. 1
Adendos......................................................................... 57
Notas................................ 6l
Schopenhauer e a dialética,
l>or Franco Volpi.......................................................... 69
A dvertên cia
vn
- Arthur Scbopenhauer-
VIII
. A arte de ter razão .
IX
- Arthur Schopenhauer .
Franco Volpi
Cronologia
XI
.Arthur Scbcpenhauer -
xm
A ARTE DE TER RAZAO
Exposta em 3 8 estratagem as
A dialética erístíca\ é a arte de disputar, mais precisa-
mente a aite de disputar de maneira tal que se fique com
a razão, portanto, p er fa s et nefas^ [com meios lícitos e
ilícitos]. De fato, é possível ter razão objetiva na questão
em si e, no entanto, aos olhos dos presentes, por vezes
mesmo aos próprios olhos, não ter razão. Isso ocorre
(]uando o adversário refuta minha argumentação e vale
tomo se tivesse refutado a própria afirmação, para a qual,
|K)rém, podem ser dadas outras provas; nesse caso, na-
luralmente, a relação é inversa para o adversário: ele fica
t om a razão, não a tendo objetivamente. Portanto a ver-
tlade objetiva de uma proposição e sua validade na apro
vação dos litigantes e ouvintes são duas coisas distintas.
(A segunda está direcionada a dialética.)
De onde se origina isSo? Da maldade natural do gê-
m ro humano. Se ela tião existisse, se fôssemos inteira-
iiu-nte honestos, em todo debate visaríamos apenas a tra
zer a verdade ã luz, sem sequer nos preocuparmos se
i l.i corresponde à opinião apresentada de início por nós
.111 à alheia: seria indiferente ou, pelo menos, totalmen-
. Arthur Schopenhavter _
10
- A arte de ter razão.
11
- Arthur Schopenhaner-
12
- A arte de ter razão.
13
. Arthur Schopenbauer-
14
Antes de mais nada, deve-se observar a essência de
toda disputa, o que de fato se passa nela.
O adversário (ou nós mesmos, não importa) apresen
ta uma tese. Para refutá-la, existem dois modos e dois ca
minhos.
1) Os modos, a) ad rem, b) a d hom inem ou ex con-
cessis. isto é, demonstramos que a proposição não con
corda com a natureza das coisas, com a verdade objetiva
absoluta, ou com outras afirmações e assentimentos do
adversário, ou seja, com a verdade subjetiva relativa: esta
última é uma demonstração apenas relativa e em nada
afeta a verdade objetiva. .
2) Os caminhos, a) refutação direta, b) indireta. A di
reta ataca a tese em seus fundamentos; a indireta, em suas
implicações: a direta mostra que a tese não é verdadeira;
a indireta, que ela não pode ser verdadeira.
a) Na refutação direta, podemos agir de duas manei
ras. Ou mostramos que os fundam entos de sua afirmação
são falsos inego majorem-, minoreni), ou então admiti
mos os fundamentos, porém mostrando que a afirmação
15
. Arthur Schopenhauer -
ESTRATAGEMA 1
17
- Arthur Schopenhauer _
18
- A arte de ter razão .
19
- Arthur Schopenhauer.
ESTRATAGEMA 2
21
- Arthur Schopenhauer _
ESTRATAGEMA 3
22
ittÉ H M É Ü i ■HÉI
ESTRATAGEMA 4
ESTRATAGEMA 6
25
-Arthur Schopenhauer .
ESTRATAGEMA 7
ESTflATAGEMA 8
ESTRATAGEMA 9
ESTRATAGEMA 10
27
- Artbur Schopenhauer .
ESTRATAGEMA 11
ESTRATAGEMA 12
29
- A rthur Scbopenbauer _
ESTRATAGEMA 13
ESTRATAGEMA 14
30
- A arte de ter razão .
ESTRATAGEMA 15
ESTRATAGEMA 16
31
ip n
-Arthur Schopenhauer -
ESTRATAGEMA 17
ESTRATAGEMA 18
ESTRATAGEMA 19
ESTRATAGEMA 20
33
- A rtbur Scbopenhau^ -
ESTRATAGEMA 21
ESTRATAGEMA 22
ESTRATAGEMA 23
ESTRATAGEMA 24
35
. Arthur Schopenhatter.
ESTRATAGEMA 25
36
- A arte de ter razão .
ESTRATAGEMA 26
ESTRATAGEMA 27
ESTRATAGEMA 28
37
p ip p
- Arthur Schopenhauer .
38
- A arte de ter razão .
ESTRATAGEMA 29
39
. Arthur Schopenhauer _
ESTRATAGEMA 30
40
- A arte de ter razão .
41
. Afthur Schopenhauer.
42
- A arte de ter razão .
45
- Artbur Scbopenhauer .
ESTRATAGEMA 31
46
. A arte dé ter razão .
ESTRATAGEMA 32
47
- Arthur Schopenhauer.
ESTRATAGEMA 33
ESTRATAGEMA 34
48
- A arte de ter razão .
ESTRATAGEMA 35
49
- A rtbur Scbcpenhauer-
50
- A arte de ter razão .
ESTRATAGEMA 36
51
- Arthur Schopenhauer _
ESTRATAGEMA 37
ÚLTIMO ESTRATAGEMA
52
. A arte de ter razão .
53
-Arthur Schopenhauer -
54
. A arte de ter razão .
55
- Arthur Schopenbauer _
56
A dendos
57
- Arthur Schopenhaüer -
II
59
_ Artbur Schopenhauer _
60
N otas
61
- A rthur Sdiopenbauer _
62
. A arte de ter razão .
63
. Arthur Schopenhauer .
64
- A arte de ter razão .
65
. Arthur Schopenhat4er _
66
. A arte de ter razão .
67
- Arthur Schopenhauer .
68
SCHOPENHAUER E A DIALÉTICA
p o r F ranco Volpi
1. Q ual dialética?
71
- Arthur Schopenhauer _
72
. A arte de ter razão .
73
. A rthur Schcpenhauer -
74
- A arte de ter razão.
75
-Arthur Schopenhauer _
76
- A arte de ter razão.
77
. Arthur Scbf^>enhauer .
78
- A arte de ter razão .
79
. Arthur Schopenhauer .
80
. A arte de ter razão .
81
- Arthur Schopenhauer _
82
- A arte de ter razão .
5. A dialética socrâtica
83
. Arthur Scbopenhauer .
84
- A arte de ter razão.
6. A dialética platônica
85
. Arthur Schopenhauer _
86
_A arte de ter razão.
87
- A rtbur Schopenhauer _
88
- A arte de ter razão.
89
. Arthur Schopenhauer _
7. A dialética em Aristóteles
90
- A arte de ter razão .
91
- Arthur Schopenhauer.
92
- A arte de ter razão .
93
- Arthur Schopenbauer -
94
- A arte de ter razão.
95
- Arthur Scbopenhauer-
8. A dialética pós-aristotélica
96
- A arte de ter razão .
98
- A arte de ter razão.
99
- Artbur Schqpenhatter-
100
- A arte de ter razão .
101
- Arthur Schopenhauer .
102
. A arte de ter razão .
11. K ritik d er seinen Vem unft, B 86. O termo Schein é vertido níi tra
dução de Giovanni Gentile e Giuseppe Lombardo-Radice como “apparen-
za” [aparência], o que não é propriamente errado, mas ambíguo. Mais
preciso seria “parvenza” [aparências], que em italiano também tem uma
103
-A n bu r Schopenbauer .
104
. A arte de ter razão .
105
- Arthur Schopenhauer .
106
- A arte de ter razão .
107
- Aríbur Scbopenbauer -
108
- A arte de ter razão .
109
. Arthur Scbopenbauer-
110
-A arte de ter razão .
111
- Arthur Schopenhauer-
112
. A arte de ter razão ,
113
_Arthur Schopenhauer -
INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
114
. A arte de ter razão .
115
- Arthur Schopenhauer .
116
Cromosete
O r á f i c a e e d i t o r a Itdo.
Impressãoe ocabomenlD
Rue Uhiand/ 307
Vila Ema-Cep 03283-000
São Paulo ' SP
Tel/Faxron 2154-1176
adm@ crom o$ete.com .br