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( AULA 01)
1 – Componentes Passivos
2 - RESISTORES
Caso não haja limitação para a corrente elétrica num circuito, dada pela
resistência de suas partes, a sua intensidade não poderá ser controlada e isso
pode provocar uma conversão de energia em calor em uma quantidade além
do previsto: é o caso do curto-circuito em que temos uma produção
descontrolada de calor, com efeitos destrutivos.
Para reduzir, de maneira controlada, a intensidade da corrente, oferecendo-lhe
uma oposição ou resistência, ou então para fazer cair a tensão num circuito a
um valor mais conveniente a uma determinada aplicação, usamos
componentes denominados resistores.
Os resistores mais comuns são os de película de Filme metálico ou carbono,
como mostrado abaixo.
A “quantidade” de resistência que um resistor oferece à corrente elétrica, ou
seja, sua resistência nominal é medida em ohms ( ) e pode variar entre 0,1 e
mais de 22 000 000.
Também usamos nas especificações de resistências os múltiplos do ohms, no
caso o quilohm (k ) e o megohm (M ).
Assim, em lugar de falarmos que um resistor tem 4700 é comum dizermos 4,7
k ou simplesmente 4k7, onde o “k” substitui a vírgula.
Abaixo exemplo sobre como interpretar a leitura dos anéis dos resistores.
Potência dos Resistores: quando uma corrente elétrica força uma passagem
por um meio que lhe ofereça oposição ela despende energia na forma de calor.
No caso do resistor, se o componente não for capaz de transferir este calor
para o meio ambiente, ele acaba por aquecer demais e queimar.
A capacidade de um resistor de transferir calor para o meio ambiente está
diretamente ligada ao seu tamanho (superfície de contato com o ar). Esta
capacidade é dada pela potência (dissipação) do resistor, a qual é expressa em
watts (W).
Assim, os menores resistores são de 1/8 ou 1/4 W enquanto que os maiores
podem chegar a 20 ou mais watts (alguns fabricantes especificam as potências
em valores decimais como 0,125 W). Estes resistores de grandes potências
são de material resistentes à alta temperatura e em lugar do carbono ou filme
metálico são feitos fios de nicromo (uma liga de metais).
3 - CAPACITORES
Os capacitores (que também são chamados erroneamente de
condensadores) são componentes eletrônicos formados por conjuntos de
placas de metal entre as quais existe um material isolante que define o tipo.
Assim, se o material isolante for a mica teremos um capacitor de mica, se for
uma espécie de plástico chamado poliéster, teremos um capacitor de poliéster.
Duas placas, tendo um material isolante entre elas (chamado genericamente
dielétrico), adquirem a propriedade de armazenar cargas elétricas e com isso
energia elétrica.
Na figura abaixo mostramos um capacitor em que o dielétrico é o vidro e
as placas, chamadas armaduras são planas. Quando encostamos uma placa
na outra ou oferecemos um percurso para que as cargas se neutralizem,
interligando as armaduras através de um fio, o capacitor se descarrega.
A capacidade de um capacitor em armazenar cargas, melhor chamada
de capacitância, é medida em Farad (F), mas como se trata de uma unidade
muito grande, é comum o uso de seus submúltiplos.
Temos então o microfarad (F) que equivale à milionésima parte do Farad ou
0,000 001 F. Em capacitores muito antigos encontramos o microfarad
abreviado como mFd.
Um submúltiplo ainda menor é o nanofarad, que equivale a 0,000 000
001 F ou a milésima parte do microfarad e é abreviado por nF.
Temos ainda o picofarad (pF) que é a milésima parte do nanofarad ou 0,000
000 000 001 F.