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PROJETO ESTRUTURAL
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PROJETO ESTRUTURAL
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PRINCIPAIS ETAPAS DO PROJETO ESTRUTURAL
A elaboração do projeto estrutural pode ser dividida em
algumas etapas principais, sendo elas:
➢ Concepção Estrutural;
➢ Modelagem da Estrutura e Aplicação das Ações de
Cálculo, para Análise, Desenvolvimento e Cálculo do
Sistema Estrutural;
➢ Dimensionamento dos elementos estruturais e ligações
entre elementos, conforme normas técnicas;
➢ Elaboração de desenhos, especificações e outros
elementos de representação gráfica que irão permitir o
entendimento da estrutura;
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OBJETIVOS
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Ações e segurança no
projeto das estruturas
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Ações e Segurança no projeto das estruturas
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Método de cálculo na ruptura
Método dos estados limites
Definem-se estados limites como estados a partir dos
quais a estrutura apresenta desempenho inadequado às
finalidades da construção. (NBR 8681:2003)
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Estados limites últimos
• Estados que, pela sua simples ocorrência, determinam a
paralisação, no todo ou em parte, do uso da construção.
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Estados limites últimos
a) perda de equilíbrio, global ou parcial, admitida a estrutura
como um corpo rígido;
b) ruptura ou deformação plástica excessiva dos materiais;
c) transformação da estrutura, no todo ou em parte, em
sistema hipostático;
d) instabilidade por deformação;
e) instabilidade dinâmica.
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Estados limites de serviço
São estados relacionados com a durabilidade das estruturas,
aparência, conforto do usuário e a boa utilização funcional da
mesma, seja em relação aos usuários e em relação às
máquinas e aos equipamentos nelas existentes.
A NBR 8681 define os seguintes estados limites de serviço:
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Verificação da Segurança
De acordo com a NBR 6118 (item 12.5) na verificação da
segurança das estruturas de concreto devem ser atendidas as
condições construtivas e as condições analíticas de segurança.
• Critérios de detalhamento;
• Normas de controle de materiais (NBR 12655);
• Controle de execução da obra (NBR 14931)
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Verificação da Segurança
Rd ≥ Sd
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Verificação da Segurança
Condições analíticas de segurança
De modo geral deve-se garantir que as solicitações de cálculo (Sd) sejam
inferiores, ou no mínimo iguais, às resistências de cálculo (R d), onde:
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Valor característico da resistência
A NBR 6118 e a NBR 8800 definem os valores característicos
da seguinte forma:
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Coeficiente de ponderação das resistências – ELU
Estruturas de concreto armado
A tabela 12.1 da NBR 6118:2014 indica os valores dos
coeficientes de ponderação para as resistências do concreto e
do aço utilizado como armaduras.
Combinações Concreto (gc) Aço
(gs)
Normais 1,4 1,15
Especiais ou de construção 1,2 1,15
Excepcionais 1,2 1,00
fck fyk
fcd fyd
1,4 1,15
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Coeficiente de ponderação das resistências – ELU
Estruturas de aço
A tabela 3 da NBR 8800:2008 indica os valores dos coeficientes
de ponderação para as resistências dos aços e concreto
utilizado nas estruturas mistas.
Aço estrutural
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Ações nas estruturas
Ações são as causas que produzem esforços ou
deformações nas estruturas. Do ponto de vista
prático, as forças e as deformações impostas pelas
ações são consideradas como se fossem as próprias
ações. As deformações impostas são por vezes
designadas por ações indiretas e as forças, por ações
diretas.
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Classificação das ações
Quanto à natureza
• Diretas – Forças;
• Indiretas – Deformações.
• Ações permanentes;
• Ações variáveis; e
• Ações excepcionais.
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Ações Permanentes
Ações permanentes diretas:
• Constituem-se os pesos próprios dos elementos da construção,
incluindo-se o peso próprio da estrutura e de todos os elementos
construtivos permanentes, os pesos dos equipamentos fixos e os
empuxos devidos ao peso próprio de terras não removíveis e de outras
ações permanentes sobre elas aplicadas;
• Possuem valores constantes ou de pequena variação por toda a vida da
construção; e
• Para a determinação dos pesos próprios das construções atuais, admite-
se a massa específica do concreto simples igual a 2400 kg/m³ e a massa
específica do concreto armado igual a 2500 kg/m³. Para a determinação
do peso de outros elementos construtivos usuais deve-se consultar a
NBR 6120:1980.
• Para a determinação do peso dos elementos de aço, utiliza-se a massa
específica de 7850 kg/m³ para o aço estrutural.
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Ações Permanentes
Ações permanentes indiretas:
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Ações Variáveis
Ações variáveis diretas:
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Tabela 2 – 6120:1980
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Tabela 2 – 6120:1980 – Cont.
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Ações Variáveis
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Ações Excepcionais
• De acordo com a NBR 8681:2003 consideram-se como
excepcionais as ações decorrentes de causas tais como
explosões, choques de veículos, incêndios, enchentes ou
sismos excepcionais.
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Valores das ações
Valores característicos
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Valores das ações
Valores Representativos
• Valores reduzidos
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Valores das ações
Os valores reduzidos são definidos em função da combinação de ações para
as verificações de ELU e ELS.
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Valores das ações
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Valores das ações
Valores de cálculo
Fd = gf . Fk
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Coeficientes de ponderação – ELU
Estruturas de concreto armado
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Coeficientes de ponderação – ELU
Estruturas de Aço
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Fatores de combinação e redução
Estruturas de concreto armado
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Fatores de combinação e redução
Estruturas de Aço
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Coeficientes de ponderação – ELU
Estruturas de concreto armado
• De acordo com a NBR 6118:2014 as paredes estruturais e os
pilares cujo menor lado tiver dimensão menor que 19cm e
maior que 14cm, deverão ter o coeficiente gf multiplicado pelo
coeficiente de ajustamento gn.
• Essa correção se deve ao aumento da probabilidade de
ocorrência de desvios relativos e falhas na construção.
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Coeficientes de ponderação - ELS
• Em geral, o coeficiente de ponderação das ações para
estados limites de serviço é dado pela expressão:
gf = gf2
Onde:
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Combinações de ações - ELU
As combinações devem ser realizadas para as situações de
projeto desejadas, que são:
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Combinações ELU
Estruturas de concreto armado
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Combinações ELU
Estruturas de aço
• Combinação última normal
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Combinações de ações – ELS
Estruturas de concreto armado
São classificadas de acordo com sua permanência na estrutura e
devem ser verificadas como estabelecido a seguir:
a) quase permanentes: podem atuar durante grande parte do período
de vida da estrutura, e sua consideração pode ser necessária na
verificação do estado-limite de deformações excessivas;
b) frequentes: repetem-se muitas vezes durante o período de vida da
estrutura, e sua consideração pode ser necessária na verificação dos
estados-limites de formação de fissuras, de abertura de fissuras e de
vibrações excessivas. Podem também ser consideradas para
verificações de estados-limites de deformações excessivas
decorrentes de vento ou temperatura que podem comprometer as
vedações;
c) raras: ocorrem algumas vezes durante o período de vida da
estrutura, e sua consideração pode ser necessária na verificação do
estado-limite de formação de fissuras.
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Combinações de ações – ELS
Estruturas de concreto armado
Na tabela 11.4 da NBR 6118:2014 são definidas as combinações de
serviço.
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Combinações de ações – ELS
Estruturas de Aço
Também são classificadas de acordo com sua permanência na
estrutura.
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Combinações de ações – ELS
Estruturas de Aço
Combinações frequentes de serviço
As combinações frequentes são aquelas que se repetem muitas vezes
durante o período de vida da estrutura, da ordem de 10 5 vezes em 50
anos, ou que tenham duração total igual a uma parte não desprezável
desse período, da ordem de 5%. Essas combinações são utilizadas
para os estados–limites reversíveis, isto é, que não causam danos
permanentes à estrutura ou a outros componentes da construção,
incluindo os relacionadas ao conforto do usuários e ao funcionamento
de equipamentos, tais como vibrações excessivas, movimentos
laterais excessivos que comprometam a vedação, empoçamentos em
coberturas e aberturas de fissuras.
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Combinações de ações – ELS
Estruturas de Aço
Combinações frequentes de serviço
As combinações raras são aquelas que podem atuar no máximo
algumas horas durante o período de vida da estrutura. Essas
combinações são utilizadas para os estados limites irreversíveis, isto
é, que causam danos permanentes à estrutura ou a outros
componentes da construção, tais como fissuras e danos aos
fechamentos.
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Ações dinâmicas do vento
Prof. Alberto Rodrigues Dalmaso
Ventos densos na costa da Florida
Vento
• Pode-sedefinir o vento como o movimento das
massas de ar decorrentes das diferenças de
pressões na atmosfera.
• Local da edificação;
• Tipo de terreno (plano, aclive, morro, etc.);
• Altura da edificação;
• Rugosidade do terreno (tipo e altura dos obstáculos à
passagem do vento)
• Tipo de ocupação.
O vento nas edificações
Aspectos Meteorológicos
Outro aspecto importante a considerar é a variação da
velocidade do vento com a altura. DAVENPORT (1963) propôs
uma variação exponencial.
O vento nas edificações
Aspectos Meteorológicos
Devemos considerar também o caráter localizado do vento e
os efeitos das rajadas, pois estes serão responsáveis pela
velocidade do ar que atingem uma dada edificação.
1) Topografia do local;
2) Rugosidade do terreno;
3) Altura da edificação;
4) Dimensões da edificação;
5) Tipo de ocupação e risco de vida.
Determinação da velocidade do vento
NBR 6123:1988
• A NBR 6123:1988 propõe como procedimento para a
determinação da velocidade característica a seguinte
equação:
Rugosidade
Está diretamente associada ao perfil de velocidade que o
vento apresenta quando interposto por obstáculos naturais
ou artificiais.
Exemplos:
- mar calmo;
- lagos e rios;
Onde:
h = altura livre entre o piso e o nível da aresta horizontal mais baixa da cobertura
I2 = profundidade da cobertura