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ÍNDICE
I – INSTALAÇÃO
1. OBJETIVO
2. DESCRIÇÃO
3. GARANTIA
4. INSTALAÇÃO
4.1 LOCALIZAÇÃO
4.2 FUNDAÇÃO
4.3 ALINHAMENTO
4.4 TUBULAÇÃO
4.5 ESCORVAMENTO
5. PARTIDA DA BOMBA
6. PARADA DA BOMBA
7. VEDAÇÕES DO EIXO
7.1 GAXETAS
7.2 SELO MECÂNICO
7.3 LABIRINTOS
8. DEFEITOS OPERACIONAIS E CAUSAS
8.1 PERDA DE VAZÃO OU PRESSÃO DA BOMBA
8.2 SOBRECARGA NO CONSUMO DE POTÊNCIA
8.3 VIBRAÇÃO NA BOMBA
8.4 VAZAMENTOS PELA VEDAÇÃO
II - MANUTENÇÃO
MANUTENÇÃO PREVENTIVA
LUBRIFICAÇÃO
MANUTENÇÃO BOMBAS HORIZONTAIS COM SELAGEM
3.1 DESMONTAGEM
3.2 INSPEÇÃO
3.3 MONTAGEM
MANUTENÇÃO BOMBAS MAGNÉTICAS
4.1 DESMONTAGEM
4.2 INSPEÇÃO
4.3 MONTAGEM
MANUTENÇÃO BOMBAS VERTICAIS TNP/TNPKL
5.1 DESMONTAGEM
5.2 INSPEÇÃO
5.3 MONTAGEM
MANUTENÇÃO BOMBAS VERTICAIS BA-06 e BA-08
6.1 DESMONTAGEM
6.2 INSPEÇÃO
6.3 MONTAGEM
7. SOBRESSALENTES
7.1 RECOMENDAÇÃO DE ESTOQUE
I – INSTALAÇÃO
a) OBJETIVO
Este manual tem como objetivo esclarecer e facilitar ao usuário das bombas químicas AFLON quanto à
instalação e manutenção, obtendo desta forma o máximo de rendimento em sua operação.
As bombas químicas AFLON são confeccionadas em material plástico maciço, são bombas centrífugas com
rotor em balanço podendo sua construção ser horizontal ou vertical, segundo a norma dimensional DIN
24256.
IMPORTANTE:
c) GARANTIA
Todos os equipamentos fornecidos pela AFLON são garantidos quanto ao ponto de operação e
compatibilidade química do material de fabricação para as condições pré-estabelecidas em projeto, detalhes
específicos deverão ser consultados no termo de garantia fornecido com equipamento.
d) INSTALAÇÃO
4.1 LOCALIZAÇÃO
Uma bomba deve ser instalada em lugar de fácil acesso e com iluminação suficiente para
inspeção periódica das vedações e mancais.
Uma bomba centrífuga requer relativamente um pequeno grau de atenção, porém se for inacessível
provavelmente não receberá atenção alguma, até que se verifique sua quebra, o que exigirá maiores
reparos.
A altura de sucção precisa também ser considerada. A sucção é afetada pela temperatura, altitude e perdas
de carga por atrito no tubo, válvulas, conexões e crivo.
A tubulação também afeta a localização da bomba, esta deverá ser localizada de tal forma que o arranjo da
tubulação seja tão simples quanto possível.
4.2 FUNDAÇÃO
A fundação para instalação de uma bomba centrífuga deve ser suficientemente robusta
para garantir um suporte permanentemente rígido e absorver as deformações normais de
uso, bem como, absorver as vibrações que podem ocorrer durante a operação da bomba,
e garantir o correto alinhamento entre a bomba e o motor.
BOMBAS HORIZONTAIS- É aconselhável a utilização de uma base de alvenaria com chumbadores para
suporte e fixação da base da bomba.
BOMBAS VERTICAIS- O flange de apoio das bombas verticais é fornecido em material plástico e não
apresenta furações para fixação, estas deverão ser efetuadas pelo cliente de acordo com o local de
instalação do equipamento.
4.3 ALINHAMENTO
A base de uma bomba pode ser torcida ao ser levantada, pelo aperto dos chumbadores
em uma base de alvenaria irregular, por má condições de transporte, por tubulações
desalinhadas, pelo peso da tubulação de aspiração ou recalque sobre a bomba.
As deformações da base podem resultar no desalinhamento do conjunto moto-bomba
causando vibrações e desgastes excessivos nos componentes dinâmicos do
equipamento.
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE BOMBAS QUÍMICAS 3
Antes de colocar o equipamento em operação é aconselhável que seja verificado o
alinhamento do mesmo.
A distância entre eixos e os desalinhamentos máximos permissíveis são características
típicas da cada tipo de acoplamento, de modo geral a folga entre as faces do
acoplamento ou as extremidades dos eixos deverão ser de tal forma que elas não se
toquem, esta folga é determinada de acordo com o tamanho e tipo de cada acoplamento.
NOTA: No caso do motor ser acoplado diretamente à bomba (acoplamento rígido) não
há necessidade de se alinhar eixo e motor. No caso de vibrações durante a operação,
deve-se verificar a centragem do eixo com relógio comparador, pois podem ocorrer
avarias ou acidentes durante transporte.
4.4 TUBULAÇÃO
4.4.1 GERAL
As tubulações tanto de sucção quanto descarga devem ser convenientemente alinhadas e
sustentadas, independentemente, em pontos próximos à bomba.
Isto torna-se crítico em função das bombas serem fabricadas em plástico, sendo este um
material relativamente mais frágil, estando sujeito à deformações que provocam
vazamentos nas juntas.
Em alguns casos, quando houverem variações de temperatura expressiva não é
aconselhável que se ligue a tubulação à bomba de forma rígida, pois a dilatação ou a
vibração podem danificar uma ou outra.
Neste caso deve-se utilizar juntas flexíveis que absorverão os incovenientes
mencionados.
No caso de bombas com bocais flangeados é necessário a utilização de juntas de
vedação macias evitando que seja necessário a aplicação de aperto excessivo no
flangeamento, visando a estanqueidade deste.
Numa instalação nova é aconselhável lavar a tubulação antes de conectá-la à bomba.
4.4.2 SUCÇÃO
É importante certificar-se que o NPSH disponível da instalação seja compatível com o
NPSH requerido pelo equipamento evitando-se assim os danos causados pela cavitação
no equipamento.
O diâmetro da tubulação de sucção não deverá ser inferior ao diâmetro da entrada na
bomba.
Quando a bomba for instalada succionando de um nível inferior à linha de centro da
bomba, é necessário que na extremidade da tubulação imersa no líquido seja instalada
uma válvula de pé com crivo ou que seja previsto um tanque de escorva conectado à
bomba evitando assim que esta gire em vazio (sem líquido).
Quando da instalação de bombas verticais é necessário verificar se o nível mínimo do
tanque atende à recomendação de submergência mínima da bomba.
4.4.3 RECALQUE
A tubulação de recalque deve ser tão curta e isenta de curvas, quato o possível. É
aconselhável a instalação de uma válvula de retenção e em seguida um registro logo
após o bocal de recalque da bomba.
A válvula de retenção protege a carcaça da bomba contra “golpes de aríete” e impede que
a coluna do recalque gravite sobre o rotor, o eixo e o sistema de vedação, quando a
bomba estiver parada. O registro possibilita isolar a bomba para a execução de serviços
de manutenção,
4.5 ESCORVAMENTO
Uma bomba centrífuga AFLON não pode absolutamente girar em vazio (sem líquido),
sendo construída em plástico, o trabalho por período de tempo, mesmo pequeno, pode
afetar inclusive a parte estrutural da bomba (rotor, caixa, tampa), além e principalmente
do sistema de vedação.
Quando a bomba trabalhar não afogada é necessário que seja previsto sistema de
escorva para partida e instrumentação que interrompa o motor quando houver falta de
líquidos.
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE BOMBAS QUÍMICAS 6
5. PARTIDA DA BOMBA
NOTAS
6. PARADA DA BOMBA
1º Descarga
2º Admissão
3º Suprimento de água de resfriamento
4º Demais pontos ligados ao sistema
Uma bomba centrífuga não deve ser operada por longo período de tempo com baixa
vazão, devido a possibilidade de superaquecimento. Todavia, se instalado um “by pass”
da admissão para o recalque com diâmetro igual à 1/5 do diâmetro do tubo de descarga,
poderá ser operada com segurança em baixas vazões.
7. VEDAÇÕES DO EIXO
7.1 GAXETAS
Os selos mecânicos são componentes auto ajustáveis não sendo previstos vazamentos
para este tipo de vedação a não ser em caso e desgaste de operação.
7.3 LABIRINTOS
a) Desalinhamento.
b) Fundação da bomba não suficientemente rígida.
c) Defeitos mecânicos.
d) Cavitação – NPSH da instalação incompatível com o requerido pela bomba.
NOTA
1. MANUTENÇÃO PREVENTIVA
a) Nível de óleo.
b) Vazamentos na selagem ou juntas da carcaça e tubulação.
c) Alinhamento.
d) Performance.
e) Vibrações.
2. LUBRIFICAÇÃO
O óleo utilizado nos mancais das bombas horizontais é selecionado para atender o
funcionamento do equipamento durante toda vida útil dos rolamentos, não sendo
necessária sua substituição, apenas sua complementação.
O nível do óleo deverá ficar na linha de centro do visor do mancal.
Tipo de óleo utilizado:
Tipo de graxa:
3.1 DESMONTAGEM
Bombas Mod.315:
- Soltar o lacre pos.36 (rosca direita);
- Soltar o pino elástico da porca castelo;
- Retirar a porca castelo pos.37;
- Retirar as arruelas pos.38 e pos.39;
- Retirar o rotor deslocando-o axialmente.
3.2 INSPEÇÃO
EIXO: Verifique a concentricidade do eixo, eixos fletidos deverão ser substituídos, pois
comprometem a durabilidade do conjunto dinâmico.
Corrosão excessiva da ponta do eixo pode indicar penetração do líquido bombeado,
verifique as vedações.
LUVA DO EIXO: A superfície da luva deverá estar lisa e isenta de ranhuras, o que
comprometeria a vedação da bomba, substituí-la quando necessário.
3.3 MONTAGEM
a) Na montagem dos anéis elásticos de fixação, evite que estes danifiquem a pista dos
retentores.
b) Engraxar devidamente o eixo quando da colocação da luva visando minimizar os
efeitos da oxidação.
c) Obedecer os apertos recomendados para o selo mecânico.
d) Quando da instalação do rotor conferir as folgas axiais conforme a lustração abaixo:
NOTA
4.
4.1 DESMONTAGEM
- O eixo interno pos.44 é fixo à caixa por intermédio de rosca direita, desrosque-o
fixando pela parte revestida do eixo aparente na traseira do rotor;
- Após retirar o eixo interno, a bucha de encosto pos.46, o rotor pos.04 e a bucha
pos.45 poderão ser retirados axialmente;
- A luva pos.43 é fixa ao eixo pos.44 por diferencial térmico.
4.2 INSPEÇÃO
EIXOS: Verifique as condições do eixo interno, caso haja corrosão excessiva na parte não
revestida, indicando penetração de fluído, este componente deverá ser substituído e seu
aperto verificado quando da montagem.
O eixo do mancal normalmente não apresenta problemas dispensando apenas cuidados
normais de limpeza.
LUVA DO EIXO INTERNO: A superfície da luva deverá estar lisa e isenta de ranhuras o
que ocasionaria elevado desgaste na bucha do rotor, substituí-la quando necessário.
a) Na montagem dos anéis elásticos dos rolamentos evitar que estes danifiquem a pista
dos retentores.
b) Engraxar devidamente o eixo quando da instalação do volante visando minimizar os
efeitos da oxidação.
c) Ao colocar a tampa pos.05, girar manualmente o volante verificando se estes dois
componentes encontram-se concêntricos e com folga suficiente para não se tocarem.
d) Ao fixar o conjunto eixo/rotor na caixa, observar as folgas recomendadas para o rotor
conforme a figura abaixo:
5.1 DESMONTAGEM
- Neste tipo de tampa a bucha é fixa por rosca direita, não havendo porca nem pinos de
trava.
5.2 INSPEÇÃO
5.3 MONTAGEM
a) Na montagem dos anéis elásticos de fixação dos rolamentos, evitar que estes
danifiquem a pista dos retentores;
b) Engraxar devidamente as pontas de eixo quando da colocação do rotor e da luva de
acoplagem, visando minimizar os efeitos da oxidação.
c) Quando da instalação do rotor, verificar as folgas axiais conforme a ilustração abaixo:
6.1 DESMONTAGEM
6.2 INSPEÇÃO
EIXO: Verifique o estado geral do eixo, trincas, falhas e ranhuras poderão resultar em
penetração de fluído na parte metálica do eixo.
Verifique o eixo quanto à concentricidade e flexão, eixos danificados deverão ser
substituídos pois comprometem a durabilidade dos mancais e do conjunto dinâmico.
Corrosão excessiva na ponta do eixo indicada penetração de fluído, verifique as
vedações.
6.3 MONTAGEM
- Modelo da bomba;
- Nº de série do equipamento;
- Ano de fabricação.
- 01pç – Rotor
- 01pç – Luva do eixo
- 01jg – Rolamentos
- 01jg – Retentores
- 02jg – Anéis de vedação
- 02pç – Selo mecânico, ou 04jg – Gaxetas
(conforme o tipo de selagem)
Bombas magnéticas
- 01pç – Rotor
- 01pç – Eixo
- 01jg – Anéis de vedação