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MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE BOMBAS QUÍMICAS 1


MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE BOMBAS QUÍMICAS AFLON

ÍNDICE

I – INSTALAÇÃO

1. OBJETIVO
2. DESCRIÇÃO
3. GARANTIA
4. INSTALAÇÃO
4.1 LOCALIZAÇÃO
4.2 FUNDAÇÃO
4.3 ALINHAMENTO
4.4 TUBULAÇÃO
4.5 ESCORVAMENTO
5. PARTIDA DA BOMBA
6. PARADA DA BOMBA
7. VEDAÇÕES DO EIXO
7.1 GAXETAS
7.2 SELO MECÂNICO
7.3 LABIRINTOS
8. DEFEITOS OPERACIONAIS E CAUSAS
8.1 PERDA DE VAZÃO OU PRESSÃO DA BOMBA
8.2 SOBRECARGA NO CONSUMO DE POTÊNCIA
8.3 VIBRAÇÃO NA BOMBA
8.4 VAZAMENTOS PELA VEDAÇÃO

II - MANUTENÇÃO

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
LUBRIFICAÇÃO
MANUTENÇÃO BOMBAS HORIZONTAIS COM SELAGEM
3.1 DESMONTAGEM
3.2 INSPEÇÃO
3.3 MONTAGEM
MANUTENÇÃO BOMBAS MAGNÉTICAS
4.1 DESMONTAGEM
4.2 INSPEÇÃO
4.3 MONTAGEM
MANUTENÇÃO BOMBAS VERTICAIS TNP/TNPKL
5.1 DESMONTAGEM
5.2 INSPEÇÃO
5.3 MONTAGEM
MANUTENÇÃO BOMBAS VERTICAIS BA-06 e BA-08
6.1 DESMONTAGEM
6.2 INSPEÇÃO
6.3 MONTAGEM
7. SOBRESSALENTES
7.1 RECOMENDAÇÃO DE ESTOQUE

I – INSTALAÇÃO

a) OBJETIVO

Este manual tem como objetivo esclarecer e facilitar ao usuário das bombas químicas AFLON quanto à
instalação e manutenção, obtendo desta forma o máximo de rendimento em sua operação.

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b) DESCRIÇÃO

As bombas químicas AFLON são confeccionadas em material plástico maciço, são bombas centrífugas com
rotor em balanço podendo sua construção ser horizontal ou vertical, segundo a norma dimensional DIN
24256.

IMPORTANTE:

Uma bomba é construída e dimensionada para atender a determinada condição de


operação, não a aplique em outra condição sem antes de certificar-se junto ao fabricante
da possibilidade quanto à:
A. Compatibilidade ao líquido
B. Condições operacionais
C. Resistência à corrosão dos materiais empregados

c) GARANTIA

Todos os equipamentos fornecidos pela AFLON são garantidos quanto ao ponto de operação e
compatibilidade química do material de fabricação para as condições pré-estabelecidas em projeto, detalhes
específicos deverão ser consultados no termo de garantia fornecido com equipamento.

d) INSTALAÇÃO

4.1 LOCALIZAÇÃO

Uma bomba deve ser instalada em lugar de fácil acesso e com iluminação suficiente para
inspeção periódica das vedações e mancais.
Uma bomba centrífuga requer relativamente um pequeno grau de atenção, porém se for inacessível
provavelmente não receberá atenção alguma, até que se verifique sua quebra, o que exigirá maiores
reparos.
A altura de sucção precisa também ser considerada. A sucção é afetada pela temperatura, altitude e perdas
de carga por atrito no tubo, válvulas, conexões e crivo.
A tubulação também afeta a localização da bomba, esta deverá ser localizada de tal forma que o arranjo da
tubulação seja tão simples quanto possível.

4.2 FUNDAÇÃO

A fundação para instalação de uma bomba centrífuga deve ser suficientemente robusta
para garantir um suporte permanentemente rígido e absorver as deformações normais de
uso, bem como, absorver as vibrações que podem ocorrer durante a operação da bomba,
e garantir o correto alinhamento entre a bomba e o motor.
BOMBAS HORIZONTAIS- É aconselhável a utilização de uma base de alvenaria com chumbadores para
suporte e fixação da base da bomba.

BOMBAS VERTICAIS- O flange de apoio das bombas verticais é fornecido em material plástico e não
apresenta furações para fixação, estas deverão ser efetuadas pelo cliente de acordo com o local de
instalação do equipamento.

4.3 ALINHAMENTO

A base de uma bomba pode ser torcida ao ser levantada, pelo aperto dos chumbadores
em uma base de alvenaria irregular, por má condições de transporte, por tubulações
desalinhadas, pelo peso da tubulação de aspiração ou recalque sobre a bomba.
As deformações da base podem resultar no desalinhamento do conjunto moto-bomba
causando vibrações e desgastes excessivos nos componentes dinâmicos do
equipamento.
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Antes de colocar o equipamento em operação é aconselhável que seja verificado o
alinhamento do mesmo.
A distância entre eixos e os desalinhamentos máximos permissíveis são características
típicas da cada tipo de acoplamento, de modo geral a folga entre as faces do
acoplamento ou as extremidades dos eixos deverão ser de tal forma que elas não se
toquem, esta folga é determinada de acordo com o tamanho e tipo de cada acoplamento.

VERIFICAÇÃO DE DESLOCAMENTO PARALELO E ANGULAR

NOTA: No caso do motor ser acoplado diretamente à bomba (acoplamento rígido) não
há necessidade de se alinhar eixo e motor. No caso de vibrações durante a operação,
deve-se verificar a centragem do eixo com relógio comparador, pois podem ocorrer
avarias ou acidentes durante transporte.

4.4 TUBULAÇÃO

4.4.1 GERAL
As tubulações tanto de sucção quanto descarga devem ser convenientemente alinhadas e
sustentadas, independentemente, em pontos próximos à bomba.
Isto torna-se crítico em função das bombas serem fabricadas em plástico, sendo este um
material relativamente mais frágil, estando sujeito à deformações que provocam
vazamentos nas juntas.
Em alguns casos, quando houverem variações de temperatura expressiva não é
aconselhável que se ligue a tubulação à bomba de forma rígida, pois a dilatação ou a
vibração podem danificar uma ou outra.
Neste caso deve-se utilizar juntas flexíveis que absorverão os incovenientes
mencionados.
No caso de bombas com bocais flangeados é necessário a utilização de juntas de
vedação macias evitando que seja necessário a aplicação de aperto excessivo no
flangeamento, visando a estanqueidade deste.
Numa instalação nova é aconselhável lavar a tubulação antes de conectá-la à bomba.

4.4.2 SUCÇÃO
É importante certificar-se que o NPSH disponível da instalação seja compatível com o
NPSH requerido pelo equipamento evitando-se assim os danos causados pela cavitação
no equipamento.
O diâmetro da tubulação de sucção não deverá ser inferior ao diâmetro da entrada na
bomba.
Quando a bomba for instalada succionando de um nível inferior à linha de centro da
bomba, é necessário que na extremidade da tubulação imersa no líquido seja instalada
uma válvula de pé com crivo ou que seja previsto um tanque de escorva conectado à
bomba evitando assim que esta gire em vazio (sem líquido).
Quando da instalação de bombas verticais é necessário verificar se o nível mínimo do
tanque atende à recomendação de submergência mínima da bomba.

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Abaixo ilustramos alguns arranjos típicos para tubulação de sucção de bombas:

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Quando for necessário a instalação de uma ou várias bombas succionando de uma única
linha os equipamentos não deverão ser instalados perpendicularmente em relação a esta
linha e esta por sua vez não deverá ser do mesmo diâmetro da sucção da bomba.

4.4.3 RECALQUE
A tubulação de recalque deve ser tão curta e isenta de curvas, quato o possível. É
aconselhável a instalação de uma válvula de retenção e em seguida um registro logo
após o bocal de recalque da bomba.
A válvula de retenção protege a carcaça da bomba contra “golpes de aríete” e impede que
a coluna do recalque gravite sobre o rotor, o eixo e o sistema de vedação, quando a
bomba estiver parada. O registro possibilita isolar a bomba para a execução de serviços
de manutenção,

4.5 ESCORVAMENTO

Uma bomba centrífuga AFLON não pode absolutamente girar em vazio (sem líquido),
sendo construída em plástico, o trabalho por período de tempo, mesmo pequeno, pode
afetar inclusive a parte estrutural da bomba (rotor, caixa, tampa), além e principalmente
do sistema de vedação.
Quando a bomba trabalhar não afogada é necessário que seja previsto sistema de
escorva para partida e instrumentação que interrompa o motor quando houver falta de
líquidos.
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5. PARTIDA DA BOMBA

a) Soltar o acoplamento e certificar-se do sentido de rotação da bomba.


O sentido de rotação deve estar em conformidade com as setas indicativas existentes
na bomba.
Fixar o acoplamento.
b) Verificar as condições de limpeza da tubulação e do tanque onde a bomba recebe o
líquido.
c) Conferir o nível de óleo do mancal (quando aplicável).
d) Conectar a tubulação auxiliar de selagem (quando aplicável) e abrí-la de modo a
iniciar a circulação de fluído nesta área.
e) Abrir a válvula de descarga de modo que ao escorvar a bomba o bolsão de ar de seu
interior seja expelido para a tubulação de recalque.
f) Escorvar a bomba.
g) Girar o rotor manualmente ou apertando momentaneamente o interruptor de partida.
Esta operação inicia o escoamento do lubrificante para as superfícies do mancal.
h) Para a partida da bomba o registro do recalque deverá estar totalmente fechado, pois
nesta condição a bomba opera somente 40% de sua capacidade normal.
i) Acionar o motor e abrir lentamente o registro de recalque até a condição de vazão
desejada.

NOTAS

As bombas em operação não devem ter o registro de recalque fechado por um


prolongado período de tempo, o que acarretaria em um superaquecimento do fluído em
seu interior.
Quando da partida de uma bomba de acionamento magnético após uma parada, é
necessário certificar-se que o motor esteja totalmente parado. Se ao re-ligar a bomba com
o volante ainda em movimento, poderá ocorrer a abertura do acoplamento magnético,
provocando a interrupção do campo de atração ocasionando um superaquecimento
destrutivo à bomba.
Os equipamentos fornecidos pela AFLON já encontram-se devidamente engraxados e
lubrificados, apenas sendo necessário a verificação do nível de óleo nos mancais
prevendo possíveis derramamentos quando do transporte.

6. PARADA DA BOMBA

Normalmente quando há válvula de retenção próxima à bomba, na tubulação de recalque,


a operação da bomba é interrompida pela parada do motor, fechando-se as válvulas na
seguinte ordem:

1º Descarga
2º Admissão
3º Suprimento de água de resfriamento
4º Demais pontos ligados ao sistema

Para o reinicio de operação certificar-se de que o sistema de refrigeração esteja


funcionando corretamente, caso haja cristalização excessiva sobre o selo mecânico é
aconselhável que este seja lavado jogando-se água ou outro produto inerte sobre o
mesmo até a eliminação dos cristais.

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OBS.:

Uma bomba centrífuga não deve ser operada por longo período de tempo com baixa
vazão, devido a possibilidade de superaquecimento. Todavia, se instalado um “by pass”
da admissão para o recalque com diâmetro igual à 1/5 do diâmetro do tubo de descarga,
poderá ser operada com segurança em baixas vazões.

7. VEDAÇÕES DO EIXO

Todos os sistemas de vedação do eixo fornecidos com os nossos equipamentos (gaxetas,


selos mecânicos, labirintos) são testados em nossa fábrica quando da montagem dos
equipamentos, não havendo necessidade de ajustagens quando da colocação do
equipamento em operação.
É importante observar que os sistemas de vedação são selecionados de acordo com os
parâmetros estabelecidos para cada aplicação, destacando-se entre outros fatores:

a) Fluído a ser vedado (densidade, viscosidade, partículas abrasivas).


b) Temperatura do fluído, ou sua variação.
c) Pressão atuante na área de selagem.
d) Velocidade periférica das faces de selagem.

De modo geral quando houver necessidade de injeção externa na área de selagem,


deverá ser utilizado fluído limpo, neutro e compatível com o produto bombeado conforme
recomendações de arranjo baseadas na API 610, vazões e pressões indicadas quando da
oferta do equipamento.

7.1 GAXETAS

O sistema de vedação por gaxetas refrigeradas não é um sistema totalmente estanque,


havendo um gotejamento normal do líquido refrigerante (entre 3 à 4 gotas/minuto).
Durante a operação caso aumente o gotejamento, deverá ser ajustado o preme gaxetas.

7.2 SELO MECÂNICO

Os selos mecânicos são componentes auto ajustáveis não sendo previstos vazamentos
para este tipo de vedação a não ser em caso e desgaste de operação.

7.3 LABIRINTOS

Sistema de vedação para gases, usualmente utilizado em bombas verticais, não é


necessitando de ajustes para seu funcionamento.

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8. DEFEITOS OPERACIONAIS E CAUSAS

8.1 PERDA TOTAL OU PARCIAL DE VAZÃO OU PRESSÃO DA BOMBA

a) Bomba não escorvada – verificar a tubulação de sucção (obstrução ou entrada de ar).


b) Velocidade de rotação baixa – verificar a frequência da rede elétrica.
c) A carga dinâmica total excede a capacidade da bomba – verificar perda de carga.
d) Altura de sucção demasiadamente grande.
e) Corpo estranho no fluído.
f) Bomba girando no sentido oposto.
g) Excesso de ar no líquido.
h) NPSH da instalação insuficiente.
i) Defeitos mecânicos (anéis gastos, rotor danificado, defeito na junta da carcaça).
j) Válvula de pé obstruída ou com perda de carga excessiva.
k) Pouca imersão da válvula de pé ou tubo de imersão.

8.2 SOBRECARGA NO CONSUMO DE POTÊNCIA

a) Velocidade excessivamente alta.


b) Volume recalcado acima do previsto com altura manométrica muito baixa – aumentar
a perda de carga.
c) Densidade ou viscosidade do líquido bombeado diferente daqueles para os quais a
bomba foi projetada.
d) Defeitos mecânicos como: selos travados, eixos fletidos, partes rotativas em contato
com estacionárias, rolamentos presos, etc.

8.3 VIBRAÇÃO NA BOMBA

a) Desalinhamento.
b) Fundação da bomba não suficientemente rígida.
c) Defeitos mecânicos.
d) Cavitação – NPSH da instalação incompatível com o requerido pela bomba.

8.4 VAZAMENTOS PELA VEDAÇÃO

a) Tipo de selo inadequado para o fluído bombeado (corrosão, abrasão, etc.).


b) Sedes ou anéis com desgaste/danificados.
c) Partículas sólidas alojadas nas faces da vedação.
d) Anéis de vedação montados defeituosamente.
e) Eixo fletido.
f) Pressão do líquido de refrigeração inadequada.
g) Vazão do líquido de refrigeração inferior ao necessário causando superaquecimento
na área de selagem.

NOTA

Quando utilizada refrigeração externa no selo mecânico é importante instalar um sistema


de controle de vazão e pressão através de válvulas reguladas, manômetros e
eventualmente medidor de vazão.

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II – MANUTENÇÃO

1. MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Visando minimizar problemas decorrentes de utilização do equipamento em condições


mecanicamente desfavoráveis, é aconselhável que seja efetuada uma verificação
periódica das condições do equipamento, destacando-se principalmente:

a) Nível de óleo.
b) Vazamentos na selagem ou juntas da carcaça e tubulação.
c) Alinhamento.
d) Performance.
e) Vibrações.

As anormalidades detectadas deverão ser corrigidas antes que venham a comprometer


as condições gerais do conjunto.

2. LUBRIFICAÇÃO

2.1 MANCAIS LUBRIFICADOS À ÓLEO

O óleo utilizado nos mancais das bombas horizontais é selecionado para atender o
funcionamento do equipamento durante toda vida útil dos rolamentos, não sendo
necessária sua substituição, apenas sua complementação.
O nível do óleo deverá ficar na linha de centro do visor do mancal.
Tipo de óleo utilizado:

Parafínico ISO 100 com aditivo anti-espumante, por exemplo:


- Texaco Regal Oil R & O 100
- MaxLub MA-30 – Promax Bardahl

2.2 MANCAIS LUBRIFICADOS À GRAXA

Este tipo de mancal requer uma complementação semestral do lubrificante devido as


alterações deste em função das condições de operação.
Complementação da graxa:

1º Retirar o bujão do dreno.


2º Injetar a graxa pela engraxadeira até que comece a sair pelo dreno.
3º Fechar o bujão dreno

Tipo de graxa:

Graxa de uso geral, CNP 0228, por exemplo:


- Bardahl General purpose grease.

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3. MANUTENÇÃO DAS BOMBAS HORIZONTAIS COM SELAGEM
(ver figura 8 – página 13).

3.1 DESMONTAGEM

a) Soltar os parafusos pos.02 e pos.32;


b) Retirar os anéis elásticos pos.01 e pos.03, desmontando os bocais pos.07 e pos.33;

Rotores com lacre:


- Soltar lacre pos.30 (rosca direita);
- Retirar O’ring pos.31;
- Soltar parafuso Allen pos.29;
- Deslocar axialmente o rotor:

Rotores com rosca:


- Desrosquear o rotor.

Bombas Mod.315:
- Soltar o lacre pos.36 (rosca direita);
- Soltar o pino elástico da porca castelo;
- Retirar a porca castelo pos.37;
- Retirar as arruelas pos.38 e pos.39;
- Retirar o rotor deslocando-o axialmente.

c) Retirar a tampa pos.05 (deslocar axialmente);


d) Retirar a chaveta pos.28 (quando rotor flangeado);
e) Retirar a junta pos.27 e a luva po.26 (deslocar axialmente);
f) Retirar o sistema de selagem pos.25 (ver detalhes figura 9 – página);
g) Retirar a bucha de encosto pos.08 (deslocar axialmente);
h) Retirar os parafusos pos.16 e a tampa pos.18;
i) Retirar o conjunto do eixo pos.10, pos.12, pos.14, pos.15 e pos.19, deslocando-o
axialmente em direção ao lado do acoplamento;
j) Retirar o retentor pos.09.

3.2 INSPEÇÃO

ROTOR: Observe as condições de desgaste do rotor, especialmente quanto à altura da


palheta. Rotores excessivamente gastos comprometem a performance do equipamento.

EIXO: Verifique a concentricidade do eixo, eixos fletidos deverão ser substituídos, pois
comprometem a durabilidade do conjunto dinâmico.
Corrosão excessiva da ponta do eixo pode indicar penetração do líquido bombeado,
verifique as vedações.

LUVA DO EIXO: A superfície da luva deverá estar lisa e isenta de ranhuras, o que
comprometeria a vedação da bomba, substituí-la quando necessário.

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SELAGEM:

- GAXETAS: Verificar o anel lanterna e desobstruí-lo se necessário. Trocar as gaxetas.


- SELO MECÂNICO: Faces da selagem, anéis de vedação e componentes da unidade
de compressão gastos deverão ser substituídos pois poderão causar excessivo
vazamento pela área de selagem.
- ROLAMENTOS: Verificar e trocar se necessário. Use apenas rolamentos originais do
equipamento para os quais o mancal foi projetado.
- RETENTORES, JUNTAS E O’RINGS: É aconselhável a troca destes componentes
sempre que o equipamento for desmontado devido as deformações do uso.

3.3 MONTAGEM

Para efetuar a montagem a montagem do conjunto, executar o procedimento inverso ao


especificado no item 3.1, sendo necessário os seguintes cuidados:

a) Na montagem dos anéis elásticos de fixação, evite que estes danifiquem a pista dos
retentores.
b) Engraxar devidamente o eixo quando da colocação da luva visando minimizar os
efeitos da oxidação.
c) Obedecer os apertos recomendados para o selo mecânico.
d) Quando da instalação do rotor conferir as folgas axiais conforme a lustração abaixo:

NOTA

As folgas mencionadas consideram uma variação de temperatura de operação entre 20ºC


e 60ºC.

e) Certifique-se na montagem de que peças dinâmicas não estejam em contato com


estacionárias a menos que seja previsto (faces de selo, gaxetas).
f) Antes do acionamento do equipamento gire a bomba manualmente para livrar e
acomodar os componentes de vedação.

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BOMBAS HORIZONTAIS COM SELAGEM

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POSIÇÃO 25 – SELAGEM (FIGURA 9)

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CODIFICAÇÃO – SELAGEM MECÂNICA AFLON
(FIGURA 10)

4.

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4 MANUTENÇÃO DAS BOMBAS MAGNÉTICAS
(ver figura 12 – página 19).

4.1 DESMONTAGEM

a) Soltar os parafusos pos.02 e pos.32;


b) Retirar os anéis elásticos pos.01 e pos.03, desmontando o bocal pos.07 e a caixa
pos.34, deslocando axialmente (fixo deverá estar o conjunto eixo interno/rotor);
c) Desmontagem do conjunto eixo interno/rotor:

- O eixo interno pos.44 é fixo à caixa por intermédio de rosca direita, desrosque-o
fixando pela parte revestida do eixo aparente na traseira do rotor;
- Após retirar o eixo interno, a bucha de encosto pos.46, o rotor pos.04 e a bucha
pos.45 poderão ser retirados axialmente;
- A luva pos.43 é fixa ao eixo pos.44 por diferencial térmico.

d) Retirar a tampa pos.05 (deslocar axialmente);


e) Soltar o parafuso pos.41 e a arruela pos.40;
f) Soltar os parafusos pos.37 e retirar o cubo pos.36 e o volante pos.35 (deslocar
axialmente);
g) Retirar os parafusos pos.16 e a tampa pos.18;
h) Retirar o conjunto de eixo externo posições 12, 38, 15, 19, 39 (deslocar axialmente em
direção do lado do acoplamento);
i) Retirar o retentor pos.09.

4.2 INSPEÇÃO

ROTOR: Observe as condições de desgaste do rotor especialmente quanto à altura da


palheta e o diâmetro interno da bucha de PTFE. Rotores excessivamente gastos
comprometem a performance do equipamento.

EIXOS: Verifique as condições do eixo interno, caso haja corrosão excessiva na parte não
revestida, indicando penetração de fluído, este componente deverá ser substituído e seu
aperto verificado quando da montagem.
O eixo do mancal normalmente não apresenta problemas dispensando apenas cuidados
normais de limpeza.

LUVA DO EIXO INTERNO: A superfície da luva deverá estar lisa e isenta de ranhuras o
que ocasionaria elevado desgaste na bucha do rotor, substituí-la quando necessário.

ROLAMENTOS: Verificar e trocar se necessário. Use apenas rolamentos originais do


equipamento para o qual o mancal foi projetado.

RETENTORES E O’RINGS: É aconselhável a troca destes componentes sempre que o


equipamento for desmontado devido as deformações normais de uso.

MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE BOMBAS QUÍMICAS 16


4.3 MONTAGEM

Para efetuar a montagem do conjunto, executar o procedimento inverso ao especificado


no item 4.1, sendo necessários os seguintes cuidados:

a) Na montagem dos anéis elásticos dos rolamentos evitar que estes danifiquem a pista
dos retentores.
b) Engraxar devidamente o eixo quando da instalação do volante visando minimizar os
efeitos da oxidação.
c) Ao colocar a tampa pos.05, girar manualmente o volante verificando se estes dois
componentes encontram-se concêntricos e com folga suficiente para não se tocarem.
d) Ao fixar o conjunto eixo/rotor na caixa, observar as folgas recomendadas para o rotor
conforme a figura abaixo:

e) Certificar-se na montagem de que as peças dinâmicas não estejam em contato com


estacionárias.
f) Antes do acionamento do equipamento gire manualmente a bomba para livrar e
acomodar os componentes de vedação.

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MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE BOMBAS QUÍMICAS 18
5. MANUTENÇÃO DAS BOMBAS VERTICAIS TNP e TNPKL
(ver figura 14 – página 22).

5.1 DESMONTAGEM

a) Soltar o tubo de recalque pos.09 (rosca direita);


b) Soltar os estojos de fixação da caixa pos.36;
c) Retirar a caixa pos.37;
d) Retirar o lacre pos.18 e o O’ring pos.17;
e) Soltar o parafuso pos.16;
f) Soltar o rotor pos.35 (deslocar axialmente);
g) Retirar o conjunto da tampa posições 11, 12, 32, 33
h) Desmontagem do conjunto de tampa:

Tampas fixas por porca pos.11:

- Soltar a porca (rosca direita);


- Retirar os pinos de trava pos.32;
- Retirar a bucha pos.12 (deslocar axialmente).

Tampas com bucha roscada:

- Neste tipo de tampa a bucha é fixa por rosca direita, não havendo porca nem pinos de
trava.

i) Soltar os estojos de fixação do corpo pos.29;


j) Retirar o corpo pos.10;
k) Soltar as cascatas pos.08 e retirar a placa intermediária pos.07;
l) Soltar os parafusos pos.20 e retirar o motor pos.19;
m) Soltar o parafuso pos.22 e retirar o eixo pos.30;
n) Soltar os parafusos pos.26 e retirar a tampa pos.05;
o) Retirar a luva pos.21 deslocando-a em direção à frente da bomba.

5.2 INSPEÇÃO

ROTOR: Observe as condições de desgaste do rotor, especialmente quanto a altura da


palheta. A luva fixa ao rotor deverá apresentar-se lisa e sem ranhuras.
Em caso de desgaste excessivo da luva ou do rotor o componente danificado deverá ser
substituído.

EIXO: Verifique o estado geral do revestimento do eixo, trincas, falhas e ranhuras


poderão resultar em penetração de fluído na parte metálica do eixo.
Verifique o eixo quanto à concentricidade e flexão, eixos danificados deverão ser
substituídos pois comprometem a durabilidade dos mancais e do conjunto dinâmico.
Corrosão excessiva na ponta do eixo indicada penetração de fluído, verifique as
vedações.

MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE BOMBAS QUÍMICAS 19


BUCHA DO MANCAL INFERIOR: Esta bucha deverá apresentar-se lisa, isenta de
ranhuras e com desgaste por igual no diâmetro interno, desgaste excessivo ou desigual
neste diâmetro indica que este componente deverá ser substituído.

ROLAMENTOS: Verificar e trocar se necessário.

RETENTORES, JUNTAS E O’RINGS: É aconselhável a troca destes componentes


sempre que o equipamento for desmontado devido as deformações normais de uso.

5.3 MONTAGEM

Para efetuar a montagem do equipamento, executar o procedimento inverso ao


especificado no item 5.1, sendo necessários os seguintes cuidados:

a) Na montagem dos anéis elásticos de fixação dos rolamentos, evitar que estes
danifiquem a pista dos retentores;
b) Engraxar devidamente as pontas de eixo quando da colocação do rotor e da luva de
acoplagem, visando minimizar os efeitos da oxidação.
c) Quando da instalação do rotor, verificar as folgas axiais conforme a ilustração abaixo:

d) Certifique-se na montagem de que peças dinâmicas não estejam em contato com


estacionárias.
e) Antes do acionamento do equipamento, gire manualmente a bomba para livrar e
acomodar os componentes de vedação.

MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE BOMBAS QUÍMICAS 20


MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE BOMBAS QUÍMICAS 21
6. MANUTENÇÃO DAS BOMBAS VERTICAIS BA-06 e BA-08
(ver figura 15-página 24).

6.1 DESMONTAGEM

a) Soltar os estojos de fixação posições 6, 7 e 8;


b) Retirar a caixa pos.16;
c) Soltar o lacre pos.13 e o O’ring pos.11;
d) Soltar o rotor pos.10 (deslocar axialmente);
e) Retirar a tampa pos.20 e o corpo pos.21;
f) Retirar o eixo pos.22 (deslocar axialmente), após soltar os parafusos pos.24;
g) Retirar a placa intermediária pos.23;
h) Soltar os parafusos pos.20 e retirar o motor pos.19;
i) Soltar os estojos de fixação posições 2, 3 e 4 e o motor pos.1.

6.2 INSPEÇÃO

ROTOR: Observe as condições de desgaste do rotor, especialmente quanto a altura da


palheta. Em caso de desgaste excessivo do lacre ou do rotor o componente danificado
deverá ser substituído.

EIXO: Verifique o estado geral do eixo, trincas, falhas e ranhuras poderão resultar em
penetração de fluído na parte metálica do eixo.
Verifique o eixo quanto à concentricidade e flexão, eixos danificados deverão ser
substituídos pois comprometem a durabilidade dos mancais e do conjunto dinâmico.
Corrosão excessiva na ponta do eixo indicada penetração de fluído, verifique as
vedações.

RETENTORES, JUNTAS E O’RINGS: É aconselhável a troca destes componentes


sempre que o equipamento for desmontado devido as deformações normais de uso.

6.3 MONTAGEM

Para efetuar a montagem do equipamento, executar o procedimento inverso ao


especificado no item 6.1, sendo necessários os seguintes cuidados:

a) Engraxar devidamente as pontas de eixo quando da colocação do rotor e do lacre na


acoplagem, visando minimizar os efeitos da oxidação.
b) Certifique-se na montagem de que peças dinâmicas não estejam em contato com
estacionárias.
c) Antes do acionamento do equipamento, gire manualmente a bomba para livrar e
acomodar os componentes de vedação.

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7. SOBRESSALENTES

Para aquisição de sobressalentes poderá ser tomada como referência as ilustrações


deste manual, quando não localizado o desenho específico do equipamento.
Devido à diversificação de modelos, materiais e selagens, é importante quando da
aquisição de sobressalentes mencionar os seguintes dados que poderão ser obtidos na
placa de identificação da bomba:

- Modelo da bomba;
- Nº de série do equipamento;
- Ano de fabricação.

7.1 RECOMENDAÇÃO DE ESTOQUE

Os componentes abaixo consideram um período de dois anos de operação.

Bombas horizontais com selagem:

- 01pç – Rotor
- 01pç – Luva do eixo
- 01jg – Rolamentos
- 01jg – Retentores
- 02jg – Anéis de vedação
- 02pç – Selo mecânico, ou 04jg – Gaxetas
(conforme o tipo de selagem)

Bombas magnéticas

- 01pç – Rotor com bucha


- 01cj – Eixo interno completo
- 01jg – Rolamentos
- 01jg – Retentores
- 01jg – Anéis de vedação

Bombas verticais TNP/TNPKL

- 01pç – Rotor com luva


- 01pç – Bucha do mancal inferior
- 01jg – Anéis de vedação
- 01jg – Retentores
- 01jg – Rolamentos

Bombas verticais BA-06/08

- 01pç – Rotor
- 01pç – Eixo
- 01jg – Anéis de vedação

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