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1. Introdução..................................................................................................................2
3. Significado de Cognição.........................................................................................3
10. Conclusão.............................................................................................................11
11. Bibliografia...........................................................................................................12
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1. Introdução
Jean Piaget nasceu em 1896 e veio a perder a vida em 1980. Foi um epistemológico
suíço considerado muito importante do séc. XX. Piaget, nos estudos com seus próprios
filhos, desenvolveu a Teoria de Desenvolvimento Cognitivo. Esta teoria afirmava que o
desenvolvimento cognitivo era feito por 4 estádios que ele considerava estádios do
desenvolvimento cognitivo.
Piaget utilizou esta teoria no campo educacional para contrapor o ensino tradicional. O
presente trabalho interessa-se em demonstrar a forma como esta teoria é usada no
campo educacional, e foi realizado com os seguintes objectivos:
Como metodologia, foi feita uma revisão bibliográfica enriquecendo-se com alguns
artigos extraídos da internet.
1. Descoberta tardia;
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Teoria Desenvolvimentalista De Piaget
3. Significado de Cognição
Segundo Sprinthall & Sprinthall (1993, p. 102) a cognição é um processo permanente,
de avanços e recuos, entre a pessoa e o meio; também pode ser descrita como um
processo dialéctico, o que significa que a cognição nunca ocorre inteiramente dentro da
criança nem é completamente resultado de estimulação exterior. Pode-se ainda
descrever a cognição como mecanismo regulador que liga a pessoa ao meio. Este
processo é activo e não passivo.
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4. Estádios de Desenvolvimento de Piaget
Segundo Sprinthall & Sprinthall (1993, p.102-113) Piaget definiu quatro estádios de
desenvolvimento da criança. Cada um dos quatro estádios principais tem subcategorias.
Cada estádio principal é um sistema de pensamento qualitativamente diferente do
precedente. A criança deve atravessar cada estádio segundo uma sequência regular e é
impossível saltar um estádio ou cortar o caminho, porque os estádio de desenvolvimento
cognitivo são sequências, seguindo uma sequência invariável. Há uma necessidade por
parte dos educadores de compreender a essência fundamental de cada estádio.
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desaparecido. A experiência de ver objectos nos primeiros meses de vida e depois ver os
mesmos objectos desaparecer e aparecer tem um importante papel no desenvolvimento
mental. A ausência de experiência visual durante este período impede o
desenvolvimento de estruturas mentais.
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fantasias em abundância. Na fase de operações concretas as crianças são positivistas,
lógicos infantis que compreende as relações funcionais porque são específicas e porque
podem testar problemas, isto é, compreendem aspectos específicos ou concretos do
problema (já podem medir, pesar, calcular quantidades, etc.).
O grande perigo nesta fase será de tirar o pensamento concreto da criança de forma a
manipulá-la e não educar.
É uma mudança importante pois e a capacidade que o adolescente tem de pensar sobre o
seu próprio pensamento e sobre o pensamento dos outros. Esta fase caracteriza-se por:
Alargamento da imaginação (as ideias podem ser analisadas a nível mental); Uso de
diversas estratégias para aprendizagem (autocorrecção); Diálogo interno (falar consigo
próprio) chegando a compreensão sem necessitar de testar cada facto.
Nesta fase desenvolve-se o relativismo, isto é, surge uma nova consciência sobre
pessoas terem pensamentos diferentes, sobre mesma ideia, deixa de existir um ponto de
vista único e correcto.
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implicaria a construção de esquemas de assimilação mentais para que esta possa abordar
a realidade a sua volta.
A ideia de que a mente seria como uma estrutura (cognitiva) é proposta por Piaget
citado Por (Moreira, 1997) onde esta estrutura teria a tendência a funcionar em
equilíbrio, em situações em que este é equilíbrio é rompe-se por experiencias não
assimiláveis por parte da criança, a estrutura tende a se reestruturar (acomodar) a fim de
construir novos esquemas de assimilação e atingir novo equilíbrio. À este processo
Piaget chamou de equilibração majorante, que seria responsável pelo desenvolvimento
cognitivo da criança.
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da acção apropriada durante cada estádio específico, de tal modo que, para aprender, as
crianças precisam ocupar-se de actividades apropriadas. Estudos antropológicos
indicam que a nossa capacidade cerebral aumentou após a invenção dos utensílios. E
também na tentativa de responder os desafios colocados por estas actividades teve por
efeito o aumento da nossa capacidade de compreensão e a transformação no sentido de
uma maior satisfação cognitiva.
Depois de algumas investigações nos Estados Unidos, os dados obtidos apontam para
uma necessidade urgente de re-examinar tanto o conteúdo como o processo de
instrução, de forma a partir do ponto em que o aluno se encontra. Em cada estádio
cognitivo o aluno pode optar por passar ao estádio seguinte ou manter-se no actual, tal
como uma estação de distribuição, dependendo da experiência educacional. Em vez de
pressupor que todos os alunos do ensino secundário são competentes em termos de
pensamento operatório formal, eles deviam ser submetidos à actividades e experiências
que estimulem o seu desenvolvimento (Sprinthall & Sprinthall, 1993, p. Xx).
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8. Algumas Considerações de Piaget
Os estádios de desenvolvimento cognitivo podem ser retardados em condições de fraca
estimulação ambiental. O papel da experiência e da aprendizagem pela acção do
desenvolvimento e da mudança. Há necessidade de avaliar o estádio atingido pelo aluno
como sujeito que, no quadro do desenvolvimento cognitivo. Para o educador é perigoso
pensar que as crianças pensam quase como os alunos. Não podemos assumir que todos
os adolescentes funcionam a um nível formal, se não tivermos tido acesso a um
equilíbrio entre a experiencia e a reflexão guiada em determinadas áreas de actividade
humana, é provável que o nosso desenvolvimento seja incompleto.
Piaget mostrou que não podemos acelerar o desenvolvimento cognitivo e que deve se
alimentar o processo de desenvolvimento em estádios específicos em vez de tentar
acelera-lo constantemente. Piaget deu a seguinte sugestão para os professores
“apresente-se o assunto a ser ensinado de formas assimiláveis por crianças de idade
diferente, de acordo com as suas estruturas mentais (Sprinthall & Sprinthall 1993,
p.116).
Descobertas recentes diferem das de Piaget no sentido de se ter concluído que o estádio
sensório-motor poder se prolongar até aos três anos e meio, e não dois anos (Sprinthall
& Sprinthall 1993, p. Xx).
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Arlin descreve este novo estádio não como uma rejeição a teoria de Piaget, mas uma
extensão. Ela observou também que as avaliações no período de operações formais
envolvem pedir a pessoa para resolver um determinado problema, e que neste caso
Piaget não teve em conta a capacidade de encontrar um problema novo, ou de descobrir
perguntas novas. (Sprinthall & Sprinthall 1993, p.117)
Uma outra observação foi de Robbie Case, considerando que há evidências de que os
períodos de transição não são tão abruptos e que existem diferenças no desenvolvimento
de acordo com os domínios de pensamento. Ele fez alguns estudos e concluiu que a
pratica da tarefa de aprendizagem tem de ter em consideração o estádio de
desenvolvimento cognitivo da criança se pretende que produza algum ganho cognitivo
(Sprinthall & Sprinthall 1993, p.117).
Um outro teórico que fez uma observação crítica a teoria de Piaget foi Robert
Strengberg, alertou para o facto de uma ênfase exclusiva no desenvolvimento cognitivo
pode ser enganadora. Para este teórico, em vez de um domínio único, a inteligência,
propõe duas áreas adicionais, de igual importância, a sabedoria e a criatividade
(Sprinthall & Sprinthall, 1993, p.117).
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10. Conclusão
Contudo o trabalho de Piaget contribuiu para uma nova visão no contexto educacional,
fazendo com que se olhasse ao aspecto do desenvolvimento.
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11. Bibliografia
Sprinthall, A.N.& Sprinthall.C.R (1993). Psicologia Educacional: uma abordagem
desenvolvimentalista. Lisboa:McGraw-Hill Whvujc.
Santana, S., Roazzi, A., & Dias, M. (2006). Paradigmas do desenvolvimento cognitivo:
uma breve retrospectiva. Natal. Acessado Agosto, 20 de 2014 em
htpp:/www.scielo.br/scielo.php?.
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