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5/26/2020 Infrações ambientais de empresas investigadas pela Lava Jato passam de R$ 600 milhões

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REPORTAGEM

Os rastros da Lava Jato na Amazônia

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Bruno Fonseca/Agência Pública
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Levantamento exclusivo mostra que na última década empresas e grupos


econômicos investigados ou citados na Lava Jato cometeram infrações
ambientais que somam mais de R$ 600 milhões

3 de fevereiro de 2020 Texto: Aldem Bourscheit | Infográficos: Juliana Mori, Bruno Fonseca
16:13

 ESPECIAL: MICROBOLSAS LAVA JATO

Levantamento da Agência Pública mostra que de 2008 a setembro de 2019


grandes empresas e grupos econômicos investigados ou citados na Operação Lava
Jato cometeram infrações ambientais que somam R$ 606 milhões na Amazônia
Legal, região que engloba nove estados do país. A operação começou em março de
2014.

O montante representa 1,5% dos R$ 39,5 bilhões em ilícitos anotados pelo Ibama
na região durante o período analisado. Consórcio Santo Antônio Energia – com
presença da Odebrecht –, Eletrobrás, JBS, Vale e banco Santander e consórcio
Norte Energia respondem por cerca de 90% dos valores das multas listadas pela
reportagem. A grande maioria das infrações ocorreu nos estados do Pará,
Maranhão, Mato Grosso e Rondônia.

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Bruno Fonseca e Juliana Mori/Agência Pública

As multas incluem desmatamento ilegal, dentro e fora de áreas protegidas, e de


cortes de árvores ameaçadas de extinção, descumprimento e fraude de licenças,
matança de peixes, aves e outros animais, guarda e transporte de madeira sem

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autorização,
 além de compra de gado e de grãos de áreas embargadas por delitos 
contra a natureza.

As mesmas companhias e grupos receberam ainda 687 licenças do Ibama e R$ 87


bilhões em financiamentos públicos para obras de infraestrutura no período.
Valores de multas e de financiamentos estão corrigidos até outubro do ano passado
pelo IPCA, o principal indicador oficial da inflação.

Do Brasil ao exterior

Desde 2017, a Lava Jato investiga o suposto pagamento de R$ 3 milhões em


propinas a políticos e outros agentes públicos para “destravar burocracias” ligadas
à obra da hidrelétrica de Santo Antônio. As investigações apontam que os
pagamentos teriam ocorrido com apoio da Odebrecht, que é uma das acionistas da
usina e acumula mais de 80 pedidos do Ministério Público Federal (MPF) para
abertura de inquéritos na Lava Jato, em que centenas de políticos e empresários
são citados em delações e investigações. O caso foi repassado pelo Supremo
Tribunal Federal (STF) à Justiça Federal em Rondônia, onde tramita desde junho
de 2018.

O consórcio Santo Antônio Energia soma, na última década, R$ 16,6 milhões em


multas ligadas à construção da hidrelétrica de Santo Antônio, em Rondônia. As
multas se devem à derrubada ilegal de florestas, falhas no cumprimento de licenças
ambientais e matança de peixes. Das sanções, R$ 12,2 milhões (73%) foram
registrados após o início da Lava Jato.

Outro caso de infrações ambientais na Amazônia é do grupo JBS, frigorífico ligado


ao conglomerado transnacional de investimentos J&F. Suas infrações somam R$
53 milhões por comprar gado de áreas ilegalmente desmatadas, poluir solo, ar e
águas, guardar e receber madeiras sem licença, matar animais silvestres e fraudar

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licenciamentos.
 Os fatos ocorreram no Mato Grosso, Pará, Rondônia e Tocantins.
Desde quando a Lava Jato iniciou suas investigações, o grupo acumula R$ 42
milhões em multas (79%).

Delação de executivos da JBS à operação em 2017 apontou repasses ilegais de R$


500 milhões a mais de 1.800 políticos e partidos, sempre em busca de vantagens
políticas e econômicas para os negócios da empresa. Essas investigações estão em
curso. Desde 2016, a empresa foi alvo de pelo menos cinco ações da Polícia Federal
(PF) por supostos crimes de fraude e de pagamento de propinas associados à
liberação de recursos públicos e comércio de carnes.

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Já o espanhol Santander foi multado em R$ 52,4 milhões em 2016 por financiar o


plantio de milho e soja em 572 hectares que haviam sido embargados por crimes
ambientais no Mato Grosso. O maior banco dos 19 países que usam o euro opera
no Brasil desde 1982.

Segundo a Lava Jato, o Santander é um dos cinco maiores bancos do país que
teriam sido usados para lavagem de dinheiro desviado da Petrobras. O esquema
funcionaria com contas abertas em nome de empresas de fachada e comandadas
por doleiros envolvidos na operação. Investigações apuram qual foi o envolvimento
dos bancos nesses casos.

Descaminhos energéticos
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O
 grupo Eletrobrás domina o setor energético nacional desde a década de 1960 e 
está ligado à construção de hidrelétricas de todos os tamanhos na Amazônia. Na
região, existem 221 usinas operando e outras 35 estão em construção ou com obras
prestes a iniciar.

A estatal é citada na Lava Jato desde 2015 e é a maior acionista da Norte Energia,
consórcio responsável pela usina de Belo Monte, no rio Xingu (PA). Quando a
hidrelétrica foi inaugurada, um ano depois, sob pesados protestos indígenas, o ex-
senador Delcídio Amaral, ex-líder do governo Dilma Rousseff no Senado, delatou à
Lava Jato irregularidades no leilão público de Belo Monte e manobras políticas
para beneficiar empresas nacionais no fornecimento de equipamentos. Daí teriam
vindo propinas para políticos e campanhas do PT e do PMDB, afirmou o político.

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No fim do ano passado, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região remeteu da


Justiça Federal em Curitiba (PR) para Brasília (DF) – onde estão as sedes da
Eletrobrás e Norte Energia – uma investigação que apura se o ex-presidente Lula e

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outros
 réus participaram dos esquemas ligados a pagamento de propinas, lavagem
de dinheiro e formação de cartel durante a construção da usina. A apuração da
Polícia Federal (PF) corre em sigilo. A Pública entrou em contato com a defesa do
ex-presidente Lula, mas não obteve retorno até o fechamento da reportagem.

A Lava Jato investiga também os grupos Odebrecht e Estre pelo suposto


pagamento de R$ 50 milhões em propinas, de 2008 a 2019, para que políticos os
beneficiassem em contratações para a obra de Belo Monte.

Outros inquéritos apuram se a Norte Energia foi favorecida por então membros do
governo federal para vencer o leilão que levou à construção da hidrelétrica, em
2010. As investigações da Lava Jato foram disparadas a partir de acordos de
leniência entre o MPF e executivos da Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa –
empresas participantes do consórcio construtor de Belo Monte.

Conforme o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a Norte


Energia teria formado um cartel com outras empresas interessadas na obra e
dispostas a pagar propinas a partidos e políticos. Em dezembro, foi instaurado um
processo administrativo contra pessoas físicas e jurídicas apontadas nas
investigações. Ainda não há prazo definido para o julgamento do caso pelo tribunal
do Cade. Empresas condenadas poderão pagar multas de até 20% sobre seu
faturamento. Para pessoas físicas, as sanções podem chegar a R$ 2 bilhões.

Em relação às infrações ambientais, dados do Ibama mostram que a Eletrobrás e a


Norte Energia receberam R$ 197,5 milhões em multas desde 2008. Poluíram
terras e águas, transportaram ilegalmente toras de madeira, mataram mais de 60
mil peixes durante a construção de hidrelétricas na Amazônia e descumpriram
licenciamentos. Desse montante, quase R$ 74 milhões (37,5%) foram registrados
durante a Lava Jato.

“O Ibama não recomendava a construção de Belo Monte, mas foi atropelado.


Trocaram o chefe de licenciamento do órgão, não atenderam a recomendações do
Ministério Público Federal para correções no projeto e usaram até a ‘suspensão de
segurança’ para que a obra continuasse, mesmo sem atender às condicionantes
sociais e ambientais”, ressaltou Sérgio Guimarães, secretário-executivo do GT

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Infraestrutura.
 O grupo reúne três dezenas de entidades sociais, ambientalistas e 
indígenas que analisam e propõem alternativas ao modelo de implantação de
infraestrutura nos países amazônicos.

A “suspensão de segurança” é usada desde a ditadura militar para a cassação


judicial de decisões indigestas a governos e setor privado quando obras e projetos
são considerados de relevante interesse público. Conforme o MPF, o instrumento
foi usado sete vezes na construção de Belo Monte, que teve sua última turbina
inaugurada em dezembro.

O teto para uma multa ambiental no Brasil é hoje de R$ 50 milhões. Após os


desastres com as barragens de poluentes minerários de Brumadinho e Mariana, em
Minas Gerais, o Congresso Nacional analisa projeto que pode aumentar em cem
vezes esse valor, para até R$ 5 bilhões.

Apenas 3% das multas federais aplicadas desde 1980 foram realmente pagas por
infratores ambientais, mostram dados públicos do Ibama. A taxa é metade da
média de arrecadação com infrações de 14 órgãos federais, de 6%, revela um
balanço do Tribunal de Contas da União publicado em 2017.

A mais multada

O nome da Vale surge em 2014 numa planilha do doleiro Alberto Youssef. O


documento lista empreiteiras, obras e valores que, segundo o MPF, podem se
tratar de propinas para a viabilização de contratos. A força-tarefa da Lava Jato em
Curitiba (PR) informou que nem todas as empresas listadas são investigadas, “pois
a simples menção da planilha não quer dizer que cometeram algum tipo de crime”.
A Vale não é citada na base pública de informações da operação.

A Vale aparece também em delações de Antônio Palocci à PF sobre supostos ilícitos


que somam pelo menos R$ 334 milhões e teriam sido repassados por empresas e
bancos a políticos e partidos nos governos de Lula e Dilma Rousseff. As
investigações avançam com operações da PF baseadas nas denúncias do político.
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sistema público

Em relação às multas, a Vale foi a mais penalizada pelo Ibama na última década na
Amazônia. São R$ 213,5 milhões em infrações por desmatamento ilegal em
Unidades de Conservação e Terras Indígenas, derrubada de castanheiras – árvore
ameaçada de extinção –, poluição de águas e terras, além do não cumprimento de
licenças ambientais. Desse total, quase R$ 146,5 milhões (68%) em multas foram
aplicadas a partir de março de 2014.

“A atuação da Vale no Brasil e no mundo está ligada à violação de direitos sociais e


a danos ambientais. E a realidade é muito mais grave, pois nem todas as infrações
são registradas”, ressalta Danilo Chammas, advogado da Articulação Internacional
dos Atingidos e Atingidas pela Vale, movimento que reúne ONGs, sindicatos de
trabalhadores, pesquisadores e atingidos pela mineração nos mais de 30 países
onde a empresa atua. Procurada, a Vale não comentou.
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História repetida

Dados públicos mostram também que o Ibama concedeu 687 licenças entre 2008 a
setembro de 2019 às empresas citadas pela Lava Jato, especialmente para obras do
Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Desde o início da operação, as
companhias receberam 346 licenças – 171 (quase 50%) para negócios da Vale. O
PAC é uma marca dos governos federais petistas para impulsionar obras de
infraestrutura no país.

“A maneira de tomar decisões não mudou desde a ditadura militar. O modelo atual
carimba obras como viáveis e de interesse público não importando quantos
impactos socioambientais provoquem. É preciso liderança governamental para que
critérios socioambientais sejam cumpridos, porque empresas não farão por
vontade própria e o mercado brasileiro aceita esse comportamento”, diz Philip
Fearnside, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e doutor em
Bruno
biologia pela Universidade de Michigan
Fonseca(Estados
e Unidos).
Juliana
Mori/Agência
Pública

Já Daniela Gomes, coordenadora do Programa de Desenvolvimento Local do


Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas, em São Paulo
(SP), lembra que infrações e multas não corrigem a atuação empresarial porque
megaprojetos de infraestrutura e mineração são planejados e implantados por
governos conforme demandas e orientação de setores econômicos de alcance
nacional e internacional.

“Quase não há conexão [dos projetos] com as populações, meio ambiente e outras
questões locais e regionais. Precisamos de instituições, mecanismos e debates
políticos que olhem de forma mais ampla para os empreendimentos e territórios
onde serão implantados. Hoje, quando chega uma grande obra na Amazônia, é
uma catástrofe. Historicamente essas obras não levaram o prometido
desenvolvimento à região”, ressalta.

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Outro lado

Nenhuma das empresas investigadas ou citadas na Operação Lava Jato que


acumulam mais multas na Amazônia no período analisado concedeu entrevista à
reportagem. A Santo Antônio Energia informou por email que “não vai se
manifestar a respeito”. Odebrecht, Vale e Eletrobras não se pronunciaram até o
fechamento da reportagem.

Santander, JBS e Norte Energia enviaram posicionamentos por email. Todos


recorreram das autuações citadas na reportagem. O Santander disse que “atuou e
continua a atuar em conformidade com a regulamentação aplicável e adota as
melhores práticas socioambientais”.

A JBS afirmou ter compromisso para “combater, desencorajar e eliminar o


desmatamento na Amazônia”. Conforme a Norte Energia, Belo Monte “respeitou o
importante equilíbrio entre o potencial de geração de energia do rio Xingu e a
conservação socioambiental da região”.

Bruno
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Bruno

 Abençoados pelo BNDES Fonseca e



Juliana
Mori/Agência
Pública

A análise realizada pela Pública revela, ainda, vultosos financiamentos


concedidos às empresas e grupos econômicos envolvidos em centenas de
ilícitos ambientais na Amazônia na última década. Obras dessas companhias na
região receberam R$ 87 bilhões Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES). Desse montante, R$ 8,4 bilhões (9,6%) foram
emprestados durante a Lava Jato.

Desde 2008, a Norte Energia recebeu quase R$ 38 bilhões para a mega-


hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu (PA). Outros grandes beneficiados
pelo banco foram a Vale (R$ 16,7 bilhões), os consórcios Energia Sustentável
do Brasil (R$ 16 bilhões) e Santo Antônio Energia (R$ 13,8 bilhões), além da
Vale (R$ 14,8 bilhões). Os recursos serviram para a construção das
hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, no rio Madeira (RO), e aumentaram a
produção e o transporte de minérios.

Investigação anterior da Pública em parceria com O Eco revelou que obras


financiadas pelo banco são acusadas de mascarar impactos sobre os ambientes
naturais, populações indígenas e trabalhadores.

“O BNDES historicamente banca de 70% a 80% do orçamento de grandes obras


de infraestrutura na Amazônia. Também há investimentos diretos, créditos
subsidiados e incentivos fiscais concedidos pelos governos. Isso tudo ajudou a
engrossar a dívida pública brasileira [de R$ 4,2 trilhões no fim de 2019]”,
destaca Alessandra Cardoso, assessora política do Instituto de Estudos
Socioeconômicos (Inesc), em Brasília (DF).

Essa reportagem é resultado das Microbolsas Lava Jato, realizada pela Agência
Pública. Em sua 10ª edição, o projeto investigou a Operação Lava Jato.

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