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M ineração 14,3
39,8
ços das commodities.
Outros 13,0
Aviação/Transp. Aéreo 11,6 Neste cenário, os preços das ações de em-
Varejo 11,5 presas relacionadas a consumo em 2010
Açúcar/Álcool 10,0 registraram desempenho melhor do que
Energia Elétrica 9,3 algumas ações relacionadas com commo-
.M at.Constr/Incorp 4,6
1,9
dities, como no caso de ações de empresas
Instituições Financeiras
Ibovespa 1,0
de siderurgia, petróleo e celulose. Sendo
Alimentos (6,5)
assim, conforme a composição da carteira
Papel e Celulose (8,8) dos investidores o resultado acabou sendo
Telecom (10,0) muito bom em 2010, quando comparado
Petróleo e Gás (10,1) com o resultado do nosso principal índice
Concessões (14,2) de ações, o Ibovespa.
Siderurgia (15,6)
O relatório
l tó i está
tá em conformidade
f id d com os aspectos
t regulatórios
l tó i contidos
tid na IInstrução
t ã d da CVM n°° 483
483, d
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lh dde2010.
2010 Vid
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da últi
última página.
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CARTEIRA
Retrospectiva 2010
Após a crise econômica que abalou o mundo entre fi-
nal de 2008 e meados de 2009, a expectativa inicial em
2010 era de um cenário de recuperação da economia
global. Num primeiro momento, a visão era de que os
países ricos tivessem um crescimento gradual de suas
economias e os países emergentes mostrassem uma
evolução robusta, principalmente os países membros
do BRIC.
A ferramenta dos governos dos países ricos no con-
fronto com a crise econômica global foi gerar pacotes
de estímulo e injetar recursos nos seus sistemas finan-
ceiros, salvando grandes bancos de quebrarem, o que
certamente ampliaria ainda mais as seqüelas da crise
global. Nesta linha, os temores se voltaram para os países de-
No início de 2010 a taxa de juros nos países ricos ficou nominados PIIGS, formados por Portugal, Itália, Irlan-
muito próxima a zero e a visão de que o Brasil se safou da, Grécia e Espanha, cuja sinalização é que poderiam
sem grandes problemas levou o país para a vitrine do apresentar algumas dificuldades quando chegasse o
mundo, atraindo grande fluxo de investidores estran- vencimento de suas dívidas, além de que ficou explí-
geiros nos primeiros dias de janeiro. cito riscos de que novamente os bancos destes países
precisariam de novos aportes para conseguir honrar
Europa – O susto começou pela Grécia. vencimentos, o que ampliou dramaticamente o risco
Mas a calmaria não durou muito tempo. Na Europa, de uma crise sistêmica na região e o calote parecia
onde historicamente uma grande parcela dos países que poderia ser generalizado, já que existe uma forte
registra um endividamento elevado em relação à ge- relação de dívidas trocadas entre estes países e ban-
ração de seus PIBs, se viram obrigados a salvar seus cos do velho continente.
sistemas financeiros com o auge da crise econômica Exatamente no dia 19 de janeiro, a mídia mundial pu-
global e isto incluiu salvar grandes bancos de quebra- blicou a gravidade da situação da Grécia, que mesmo
rem piorando ainda mais esta relação divida/PIB. Com sendo desmentido pelo governo daquele país sobre a
alguns países tendo seus quadros se agravando e com necessidade de ajuda financeira, os números falavam
proximidade de grandes vencimentos de dívidas, o por si só.
que aconteceu é que os bancos não tinham como sal-
var os países que os socorreram. Com a desconfiança se ampliando, os países da Zona
do Euro não conseguiam mais rolar suas dividas com
taxas baixas e isto acionou o sinal de alerta para todos
da região.
Na busca por uma saída desta situação, os países
membros da Zona do Euro e o FMI – Fundo Monetário
Internacional criaram um fundo de estabilidade de €
750 bilhões em maio/10, que teria como meta socor-
rer os países membros, quando estes não conseguis-
sem rolar suas dívidas.
O relatório está em conformidade com os aspectos regulatórios contidos na Instrução da CVM n° 483, de 6 de julho de2010. Vide disclosure da última página.
CARTEIRA
Junto com esta medida, foi realizado um teste de es- Neste cenário fica claro que a Europa ainda ficará no
tresse nos bancos da região, já que a desconfiança radar, pois as medidas que estão sendo lançadas não
ainda existia e este ao ser finalizado apontou a neces- irão reverter a situação de forma rápida.
sidade de alguns bancos se capitalizarem, afastando
Se 2008 ficou marcado pela grande crise econômica
os temores sobre a quebra do sistema financeiro local
mundial, o ano de 2010 ficará marcado pela crise da
na forma de um efeito dominó.
Europa. Este foi o principal fator que levou os merca-
O primeiro país a se socorrer do fundo foi à Grécia e ao dos de risco a apresentarem um desempenho fraco
final do ano a Irlanda também acabou se utilizando do no ano passado. Mas outros fatores colaboraram para
mesmo mecanismo. gerar incertezas para os investidores.
EUA – Andando a passos lentos.
A crise econômica global foi iniciada nos EUA em
dezembro/07, quando estourou a bolha imobiliária e
impactou fortemente o mercado financeiro, que tinha
diversos produtos bancários lastreados em recebíveis
de hipotecas.
Como os preços dos imóveis caiam em grande veloci-
dade, muitas hipotecas passaram a não ser honradas,
já que era mais interessante devolver o imóvel a pagar
a dívida. Ao mesmo tempo o forte nível de perdas de
A utilização dos recursos do fundo de estabilização emprego no país se ampliava, agravando o quadro de
ficou vinculado a fortes cortes de gastos públicos e devolução de imóveis.
medidas austeras para equilibrar a finança dos países
da região. Preço Moradias (S&P Case Schiller)
20,0 230
0,0 170
para atingir suas metas de redução de gastos públi-
-5,0
cos. 150
-10,0
Taxa de desemprego - Economias avançadas 130
Preço Moradias (Variação Acumulado em 12 meses)
Projeção -15,0
2008 2009 2010 2011 Preço Moradias Jan/2002=100 (Com Ajuste Sazonal)
-20,0 110
Economias Avançadas 5,8 8,0 8,4 8,0
dez-01
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dez-06
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set-10
O relatório está em conformidade com os aspectos regulatórios contidos na Instrução da CVM n° 483, de 6 de julho de2010. Vide disclosure da última página.
CARTEIRA
fator pode ser apontado como uma pedra no sapato No final do ano passado, o presidente Obama lançou
desta recuperação, que é justamente o forte nível de um novo pacote de estimulo que abrange recompra
desemprego que se instalou no país e contribui para de títulos para dar liquidez no mercado financeiro,
que o mercado imobiliário não se recupere de forma com atuações mensais da ordem de US$ 75 bilhões
rápida. que tem data até o final do 1S11. Outra medida lan-
çada foi à extensão de corte de impostos, que antes
Taxa de desemprego - EUA
11.0
beneficiava uma parcela da população e agora será
10.0 9.6%
oferecido a todos, o que deve ajudar na melhora da
renda familiar em 2011. No entanto, a decisão de
9.0
7.9
8 6.8 6.5
Esta morosidade na recuperação da economia dos 6
0
recuperação na pós-crise econômica.
2007.III
2008.III
2009.III
2010.III
2007.II
2008.II
2009.II
2010.II
2007.I
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2009.I
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2007.IV
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2009.IV
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Fonte:Bloomberg/SLW Corretora
O relatório está em conformidade com os aspectos regulatórios contidos na Instrução da CVM n° 483, de 6 de julho de2010. Vide disclosure da última página.
CARTEIRA
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17
15
13
Fonte:Bloomberg/SLW Corretora
11
7
Em 2010, com a visão nítida de que a economia dos
5 EUA não estava se recuperando da forma desejada e
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Quando do surgimento da crise econômica global em
15 2008, o primeiro sintoma observado no Brasil foi à in-
13 terrupção da liquidez internacional, levando os ban-
11 Vendas no Varejo YoY (%)
cos locais a dificultar empréstimos com o temor de
9 calote. Empresas com perfil exportador se viram com
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O relatório está em conformidade com os aspectos regulatórios contidos na Instrução da CVM n° 483, de 6 de julho de2010. Vide disclosure da última página.
CARTEIRA
124.00
facilitar o crédito a pessoas físicas e jurídicas, já que os 122.00
4.0%
2.0%
bancos privados se mostravam mais seletivos em con- 120.00
2003 = 100
118.00
0.0%
ceder crédito ao mercado financeiro e isto também foi 116.00
-2.0%
114.00
importante para que as seqüelas da crise econômica 112.00 -4.0%
das de veículos foi surpreendente, retomando o ânimo dez/06 abr/07 ago/07 dez/07 abr/08 ago/08 dez/08 abr/09 ago/09 dez/09 abr/10 ago/10
e consumo. 140.0
Expectativas
dessazonalizado 120.0
9.0
110.0
Estimativa NAIRU MCM
8.5
100.0
8.0
90.0
7.5
abr-09 jun-09 ago-09 out-09 dez-09 fev-10 abr-10 jun-10 ago-10 out-10
7.0
Fonte: IBGE/SLW Corretora
6.5
6.0
Outro ponto a ser visualizado, com o ambiente de re-
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O relatório está em conformidade com os aspectos regulatórios contidos na Instrução da CVM n° 483, de 6 de julho de2010. Vide disclosure da última página.
CARTEIRA
9,0
Inadimplência Pessoa Física Este foi o único fator que destoou do cenário único da
Períodos de "Aperto" Monetário
PF (15-90d)
economia brasileira em 2010.Estes fatores justificam
8,5 PF (>90d)
o desempenho fraco do mercado acionário global e
8,0 não adiantou o Brasil caminhar num cenário de céu
7,5
de brigadeiro, se no contexto global ocorreram sérios
problemas no front externo, como os que influencia-
7,0
ram o mercado financeiro global em 2010. Pelo grá-
6,5 fico a seguir fica clara a relação de desempenho do
6,0
Ibovespa com eventos internacionais.Recomenda-
ções: Acreditamos que as empresas que terão mais
5,5
destaque no próximo ano são Marfrig e Brasil Foods.
5,0
É esperado que até a metade do ano o Cade dê uma
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posição quanto à fusão entre Sadia e Perdigão, o que
Inadimplência Pessoa Jurídica tende gerar sinergias a partir das divisões de negó-
3,0
Período de ""Aperto"" Monetário
4,5
cios que
PJ (15-90d)
2,8
PJ (>90d)
4,0
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3,5
2,4
2,2
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2,5
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1,0 1,0
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Fonte: Bacen
15/10/2010
8/10/2010
22/10/2010
29/10/2010
12/11/2010
5/11/2010
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26/11/2010
O relatório está em conformidade com os aspectos regulatórios contidos na Instrução da CVM n° 483, de 6 de julho de2010. Vide disclosure da última página.
CARTEIRA
80.000
Temor de
70.000 inflação nos
Crise na
EUA
60.000 Crise da Europa
Crise da
Argentina
Rússia Risco
50.000
?
Crise do Lula
Crise da Brasil
40.000
Ásia
Crise do Quebra do
30.000 México Lehman
Expectativas de
20.000 melhora da
Dolár a conjuntura
10.000 R$ 4,00 econômica
0
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30
30
Itamar Fernando Henrique Cardoso Luis Inácio Lula da Silva Dilma
Franco
O relatório está em conformidade com os aspectos regulatórios contidos na Instrução da CVM n° 483, de 6 de julho de2010. Vide disclosure da última página.
CARTEIRA
O único risco para o cenário econômico em 2011 con- Mas mesmo assim, ficará a dúvida se os bancos, que
tinuará com a Europa, já que a tensão nos mercados em grande quantidade foram estatizados com a crise
de títulos deve ser mantida. A visão é que o montante econômica global em 2008, eventualmente necessi-
de recursos do EFSF - European Financial Stability Fa- tem ser capitalizados, o que traz o risco dos recursos
cility seja suficiente para uma eventual ajuda ou res- do EFSF não ser suficiente e um novo aporte ter que
gate de Portugal e Espanha, no que diz respeito a suas ser realizado neste fundo.
dívidas soberanas.
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1
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11
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se
ab
ou
de
fe
ag
ja
ju
m
m
n
nov/11 1.416 4.874
dez/11 0 7.549 Portugal Espanha
Total 27.929 138.642
O relatório está em conformidade com os aspectos regulatórios contidos na Instrução da CVM n° 483, de 6 de julho de2010. Vide disclosure da última página.
CARTEIRA
Diante deste cenário, o que os investidores devem ter em suas carteiras de ações para
2011? Nossa visão é montar uma carteira com maior participação de ações relacionadas a
consumo local e algumas ações de empresas relacionadas a commodities, mas somente de
empresas que sofram menos com o cenário econômico externo. Nesta linha sugerimos:
Sugestões
Lojas Renner ON (LREN3) – A Lojas Renner vêm se beneficiando do cenário econômico positivo
e acreditamos ser a opção mais atrativa do setor de vestuários, por apresentar os múltiplos mais
baratos. No último ano, a Cia apresentou um bom crescimento de vendas e importante aumento
de margens. Acreditamos que o desempenho deste ano será positivo e suas ações devem seguir
em tendência de alta.
Brasil Foods ON (BRFS3) – A Brasil Foods deve ter um ano positivo, com crescimento de receita,
principalmente ancorado pelo aumento de preços, o que deve proporcionar ganhos de margem.
No mercado interno, a Cia deve se beneficiar do cenário econômico, que estará impulsionado
pelo crescimento da renda e a queda na taxa de desemprego. Dessa forma, mesmo com o au-
mento nos custos das commodities, a Cia acredita que conseguirá repassar os preços.
O relatório está em conformidade com os aspectos regulatórios contidos na Instrução da CVM n° 483, de 6 de julho de2010. Vide disclosure da última página.
CARTEIRA
Natura ON (NATU3) – Recomendamos o posicionamento nas ações da Natura, visto que a Cia se
favorece do bom crescimento no mercado interno. Esperamos que a Cia mantenha o bom nível
de desempenho para 2011, que deve ser sustentado por sua sólida posição financeira. No último
ano, a Cia ganhou participação de mercado e fez importantes lançamentos de produtos, que
impulsionaram o resultado.
Light ON (LIGT3) - A Light continua apresentando uma boa performance operacional e finan-
ceira com perspectivas de significativa melhora no curto prazo. Além disso, ainda possui baixos
múltiplos em relação à concorrência. Enquanto a maioria das ações do setor apresentou expres-
siva valorização no ano de 2010 até a Light subiu pouco. Acreditamos que esse movimento de
alta seja mantido para os papéis da empresa por conta de: (i) manutenção da boa estratégia de
crescimento, que gera um aumento de confiança no investidor e (ii) o reflexo positivo, pelo fato
de que a diminuição da marginalidade nas favelas do Rio de Janeiro permitirá uma intensificação
no processo de conscientização dos moradores, no tocante ao uso de energia. Isso poderá per-
mitir uma aceleração na redução das perdas comerciais da empresa que são muito expressivas.
Vale destacar eu a Light também é uma boa pagadora de dividendos.
Telemar PN (TNLP4) - A expectativa para 2011 e positiva considerando que o impasse na ultima
Assembléia realizada em dezembro/10 seja resolvido na próxima AGE que será realizada em me-
ados de janeiro de 2011. Alem disso, o preço das ações também poderá refletir as expectativas
de um bom resultado também no 4T10 superior ao mesmo período de 2009 com a distribuição
de um bom dividendo. Os fundamentos são muito bons levando em conta a boa performance do
setor, principalmente no segmento da telefonia móvel e transmissão de dados. Com isso nossas
premissas continuam favoráveis para o grupo OI, acreditando que as ações da TNLP4 possa ser o
destaque no setor na bovespa neste ano. Essas ações refletem o resultado consolidado do Grupo
e também é o canal de distribuição dos dividendos.
Gol PN (GOLL4) - A expectativa é de uma boa performance operacional em 2011 com previsão
de melhora de crescimento na venda de passagens por conta da melhora da economia local e
também pela queda do dólar. Outro ponto que será benéfico ao setor serão os trabalhos para
ampliar a infra-estrutura aeroviária no país, inclusive com grande probabilidade de privatização
de aeroportos.
CCR ON (CCRO3) - A empresa tem mostrado crescimento de geração de caixa. Além disso, conta
com um projeto em fase pré-operacional (ViaQuatro) e outros dois ainda em andamento (Rodoa-
nel e Controlar). A CCR também deve continuar apresentando melhoria da rentabilidade no 4T10
e ao longo de 2011, através da manutenção do crescimento da geração de caixa e outros negó-
cios. E importante destacar ainda que a empresa e boa pagadora de dividendos.
O relatório está em conformidade com os aspectos regulatórios contidos na Instrução da CVM n° 483, de 6 de julho de2010. Vide disclosure da última página.
CARTEIRA
Bradesco PN (BBDC4) - O cenário de crescimento da economia brasileira neste ano e nos próxi-
mos cinco anos denota um grande crescimento na demanda por crédito, tanto de pessoas físicas
como jurídicas. Mas não será apenas nestes segmentos que deverá ocorrer grande demanda, já
que as linhas de financiamento imobiliário não para de crescer. Em nossa visão, o Bradesco é uma
das instituições que deverá capturar este movimento, com forte relação em sua lucratividade.
Pão de Açúcar PNA (PCAR5) – Consideramos o Grupo Pão de Açúcar uma boa opção para o ano,
visto que a Cia vem executando muito bem sua estratégia e colhendo melhores resultados. Com
a Casas Bahia, a Cia deve aproveitar o momento positivo do mercado para a venda de eletrodo-
mésticos e móveis, através do forte crescimento das vendas no setor de construção civil. Outro
ponto importante a mencionar é a operação de comércio eletrônico, que vem crescendo a taxas
superiores às médias de mercado, o que indica ganho de market share.
Vale PNA (VALE5) - O cenário de atuação para a Vale se mostra muito positivo para 2011, con-
siderando que o preço do minério de ferro passa a refletir o preço do mercado á vista, a cada
trimestre, o que levou o preço praticado atualmente para a faixa de US$ 180/t e no atual trimestre
a tendência é que as minerdoras aumentem o preço próximo a 9%. Este fator será benéfico para
a Vale continuar registrando resultados expressivos e sinaliza que a geração de caixa será muito
forte nos próximos trimestres.
Petrobras PN (PETR4) – O cenário atual aponta que os problemas climáticos que estão ocor-
rendo no exterior deve levar o preço do petróleo a se manter em alta nestes primeiros meses
de 2011, o que será benéfico para a empresa. Ainda vale lembrar que suas ações registram forte
queda no ano passado, impactada pela operação de capitalização que foi feita. Este fator torna
a ação atrativa para os investidores, quando comparado os seus múltiplos com as congêneres no
exterior.
Fibria ON (FIBR3) - A empresa têm tido sucesso em reduzir as elevadas dívidas que foram ori-
ginadas com as perdas com derivativos exóticos que surgiram com a antiga Aracruz. Como o
cenário para celulose continua apontando para preços elevados e demanda forte e que os preços
de suas ações registraram forte queda no ano passado, identificamos grande potencial de valori-
zação para suas ações na Bovespa.
Gerdau PN (GGBR4) - Apesar da piora do cenário de siderurgia no Brasil, entendemos que o forte
fluxo de investimentos que irá ocorrer nos próximos cinco anos, incluído PAC, Minha Casa Minha
Vida, Olimpíadas, Copa do Mundo tendem a fortalecer o desempenho da empresa e de suas
ações. Outro ponto que irá favorecer a empresa virá da melhora da economia dos EUA.
O relatório está em conformidade com os aspectos regulatórios contidos na Instrução da CVM n° 483, de 6 de julho de2010. Vide disclosure da última página.
CARTEIRA
Comercial
Diretoria Comercial
Robson Domingues de Queiroz (0XX11) 3048-9928 robson@slw.com.br
Departamento Comercial
Comercial Institucional/Internacional (0xx11) 3048-9959 patrick.bared@slw.com.br
Comercial Pessoa Física (0XX11) 3048-9999 daniel.yago@slw.com.br
Este material foi elaborado em nome da SLW CVC Ltda., para uso exclusivo no mercado brasileiro, sendo destinado a pessoas físicas e jurídicas residentes
no país, e está sujeito às regras e supervisão da Comissão de Valores Mobiliários e Banco Central do Brasil. Em conformidade aos aspectos regulatórios
contidos na Instrução da CVM n° 483, de 6 de julho de 2010, declaramos que:
a) As recomendações são dadas de acordo com as informações tornadas públicas pelas Cias que afetem as perspectivas de desempenho de suas ações
no mercado. Os preços alvos indicados não foram, em parte, obtidos por projeção de resultados confeccionados pela equipe de análise da SLW e por
consenso de mercado, nos casos em que ainda não há cobertura feita pela casa.
b) O Analista responsável pela elaboração deste relatório declara que sua remuneração esta atrelada ao desempenho da SLW CVC Ltda. em suas operações
financeiras e desempenho em geral, não estando vinculada a desempenho de valores mobiliários aqui recomendados.
c) O presente relatório foi produzido de forma independente e autônoma, inclusive em relação à SLW CVC Ltda, instituição de vínculo com o Analista, e
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