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Índice de figura.................................................................................................................................iii
Índice de tabela.................................................................................................................................iii
CAPITULO I: INTRODUÇÃO..........................................................................................................4
1.0 Introdução.....................................................................................................................................4
1.1.Objectivos.....................................................................................................................................4
1.1.2.Objectivo geral..........................................................................................................................4
1.1.3.Objectivos específicos...............................................................................................................4
1.1.4.Metodologia..............................................................................................................................4
2.HISTORIA ATOMICA...................................................................................................................5
2.3.1.Conclusões de Rutherford..........................................................................................................9
4.2.Mecânica quântica......................................................................................................................16
Capitulo III.......................................................................................................................................25
5.Conclusão......................................................................................................................................25
6.Referência bibliográfica................................................................................................................26
iii
Índice de figura
Figura 1:Átomo segundo Demócrito..........................................................................................5
Figura 2: Pudim de passas de atomo...........................................................................................7
Figura 3: A experiencia de Rutherford.......................................................................................8
Figura 4:átomo de Rutherford.....................................................................................................9
Figura 5:Primeiro problema de Rutherford...............................................................................10
Figura 6:segundo problema de Rutherford...............................................................................10
Figura 7:A teoria de Rutherford - Bohr....................................................................................11
Figura 8: numero quântico principal.....................................................................................................17
Figura 9: numero azimutal.................................................................................................................18
Figura 10:suboebitais...........................................................................................................................18
Figura 11: princípio de Aufbau............................................................................................................20
Figura 12: diagrama de paul.................................................................................................................21
Figura 13: 1regra de hund.....................................................................................................................22
Índice de tabela
Tabela 1 Numero máximo em cada camada.......................................................................................12
Tabela 2: nível de energia.....................................................................................................................17
Tabela 3: numeros maximos de eletroes em subniveis.........................................................................20
Tabela 4:Configuracao electrónica.......................................................................................................24
4
CAPITULO I: INTRODUÇÃO
1.0 Introdução
O presente trabalho visa abordar acerca de teoria atómica, desde a sua evolução ate a
actualidade, sabemos que o átomo é a partícula mais pequena e fundamental da matéria e
sendo assim houveram cientistas que propuseram as suas ideias sobre a evolução do mesmo,
entre tanto, para alem da teoria atómica iremos abordar sobre a distribuição electrónica, assim
como da estrutura fundamental do átomo.
1.1.Objectivos
1.1.2.Objectivo geral
Compreender a história da evolução da teoria atómica.
1.1.3.Objectivos específicos
Aprimorar os conhecimentos acerca da constituição da matéria e a descoberta do
átomo segundo os diferentes cientistas;
Analisar os aspectos importantes do modelo ondulatória e mecânica quântica;
Descrever as características principais do átomo.
1.1.4.Metodologia
Para a elaboração deste trabalho utilizamos métodos a baixo referidos:
Bibliográficos;
Fontes da internet.
5
2.HISTORIA ATOMICA
Atomismo grego e constituicao da materia
Por volta de 400 a.C. os gregos propuseram as primeiras ideias a respeito da constituição da
matéria. Demócrito (460 a.C.-370 a.C.) admitiu que qualquer tipo de matéria seria formado
por pequenas partículas. As partículas às quais Demócrito se referia receberam o nome de
átomo (do grego átomo = indivisível). Várias considerações foram feitas a respeito dos
átomos, formulando-se assim uma teoria que pretendia explicar o que era observado apoiada
apenas em especulações. MENDES, FURLAN (2015.)
De acordo com essas preposições, os átomos de Demócrito deveriam atender às
seguintes condições:
a.C.) complementou suas ideias ao sugerir que haveria um limite para o tamanho dos
átomos, justificando assim a razão de serem invisíveis
Acreditava-se que a matéria seria constituída de elementos da natureza como fogo, água,
terra e ar, que misturados em diferentes proporções resultariam em propriedades físico-
químicas diferentes
Leucipo e Demócrito imaginaram que a matéria não poderia ser dividida infinitamente,
mas partindo-a várias vezes, chegaríamos a uma partícula muito pequena: uma esfera
indivisível, impenetrável e invisível. Com a ajuda de Lucrécio, a idéia dos filósofos teve
rápida propagação.
Thomson sugeriu que a massa total do átomo seria devida quase que totalmente apenas às
cargas positivas (protões). Estas estariam espalhadas, uniformemente, por toda uma esfera,
formando uma massa compacta e uniforme. Na superfície dessa massa estariam aderidos os
electrões, espaçados de modo uniforme. Esse modelo ficou conhecido como “pudim de
passas”, onde se assemelharia a um pudim coberto com passas, em que o pudim seria a massa
de cargas positivas e as passas os electrões. Neste modelo já se compreendia a divisibilidade
do átomo, porém o átomo era considerado como uma esfera de carga positiva, com os
electrões distribuídos ao seu redor. Tal modelo foi aceito até 1911, quando Ernest Rutherford
propôs um outro modelo mais aprimorado. Esse novo modelo se originou de uma interessante
experiência, que será descrita a seguir. GOLDAN & DE BONI, (2007)
Em 1911 e 1912, Rutherford conseguiu criar dois modelos atómicos que até hoje são as
representações mais reconhecidas do átomo. Rutherford criou primeiro um modelo
8
positivas distribuídas de modo uniforme por todo o metal, então as partículas alfa não
sofreriam desvios fortes e muito menos iriam voltar. GOLDAN & DE BONI, (2007)
2.3.1.Conclusões de Rutherford
O átomo não é maciço, apresentando mais espaço vazio do que preenchido;
A maior parte da massa do átomo se encontra em uma pequena região central
(núcleo) dotada de carga positiva, onde estão os protões;
Os electrões estão localizados em uma região ao redor do núcleo, chamada de
eletrosfera.
Esse modelo ficou conhecido como “modelo do sistema solar”, em que o sol seria
representado pelo núcleo e os planetas pelos electrões ao redor do núcleo (na eletrosfera).
Apesar de sofisticado e popular, o modelo de Rutherford tinha alguns problemas, pois ele não
conseguia explicar de forma coerente as raias espectrais dos elementos químicos e também
não conseguia explicar a órbita dos electrões. GOLDAN & DE BONI, (2007)
energia e tendem à espiralar para o núcleo. Isto significa que os átomos seriam instáveis,
completamente o contrário da realidade. GOLDAN & DE BONI, ( 2007)
Como a descrição do átomo de Rutherford não está inteiramente correcta, ela não
esclareceu algumas observações que já tinham sido feitas. Talvez a mais importante destas
observações fosse ao respeito do comportamento de determinados gases. Estes gases, a
pressão baixa, emitem luz em um jogo de faixas discretas do espectro electromagnético.
Isto é, completamente diferente da radiação emitida por sólidos, que é espalhada
uniformemente através do espectro electromagnético. As emissões da radiação destes
gases eram importantes porque mostraram que, ao menos sob algumas circunstâncias, as
órbitas dos electrões não podem estar a qualquer distância do núcleo, mas confinadas a
distâncias discretas do mesmo (ou a estados da energia específicos). GOLDAN & DE
BONI, ( 2007)
Segundo GOLDAN & DE BONI, (2007), Cada orbital é denominado o estado estacionário e
pode ser designado por letras K, L, M, N, O, P, Q. E cada camada é caracterizada por um
número quântico que pode assumir os valores 1,2,3 etc.
O numero maximo de eletroes que cada camada pode conter ao nivel n é dada pela equacao:
2
e−¿=2n ¿
Onde:
e→ numero maximo de eletroes
n → numero de camadas
2 2
Camada ou nível Teoria e−¿=2n ¿ Prática e−¿=2n ¿
K=1 2 2
L=2 8 8
M=3 18 18
N=4 32 32
O=5 50 32
P=6 72 8
Q=7 98 2
A ultima camada de qualqer atomo contem no maximo 8 eletroes, excepto os atomos de iridio
e paladio.
Ex: configuração eletrónica de potássio 39
19 K
K L M N
2 8 8 1
Em um átomo neutro: e-
Por exemplo:
Todos os átomos de Sódio possuem 11 protões; portanto, numero atómico (Z) igual a 11.
Todos os átomos de Ferro possuem 26 protões; portanto, numero atómico (Z) igual a 26.
• Isóbaras: são átomos que tem o mesmo número de massa (A), mas diferentes números
atómicos (Z). Suas propriedades químicas são totalmente diferentes.
Exemplo:
19K40 isóbara de 20C40 A = 40
20C42 isóbara de 22Ti42 A = 42
• Isótopos: são átomos com diferentes números atómicos e de massa, porem com igual
número de neutros.
17Cl 37 isotono de 20C40 n = 20 neutrões
14
Para determinar a posição do elétron, é preciso localizá-lo com fótons de luz, mas o fóton
transfere energia para o elétron e altera a sua velocidade e, portanto, sua trajetória.
Então: O Princípio da Incerteza de Heisenberg afirma que a incerteza na determinação da
posição (x) e a incerteza na determinação do momento (p) é dada por: x . p ≥ h
Equação de Schrödinger
E. = h2 / (82m) . 2. + V.
15
Onde:
- = operador Laplaciano (2 / x2 + 2 / y2 + 2 / z2)
- m = massa do elétron
- h = Constante de Plank
- V = energia Potencial do elétron (função de posição)
- E = energia total do elétron (função de posição)
- = função de onda → incógnita da equação
Equação matemática complicada com solução difícil: somente tem solução para certos valores
de E, relacionados por números inteiros → Teoria dá ideia da quotização de Energia, pois
somente certos valores de Energia são permitidos aos electrões.
O Modelo de Schrödinger baseia-se na hipótese do elétron ser descrito como uma onda de
matéria e não como uma pequena partícula orbitando o núcleo.
A Equação de Schrödinger descreve corretamente o comportamento de qualquer sistema
atômico, descreve o movimento de elétrons com energia quantizada ao redor do núcleo.
4.2.Mecânica quântica
Numeros quanticos
Bohr precisou postular a existencia dos numeros quanticos na sua teoria. Contudo, com o
progresso da compreensao da mecanica quantica, estes numeros ocorrem naturalmente ao se
resolver a equacao de Shrondinger. Os numeros quanticos sao de grande relevancia para
descrever a posicao dos eletrons nos atomosGOLDAN & DE BONI ( 2007)
Ja vimos que este numero foi introduzido no terceiro postulado da teoria atomica de Niels
Bohr. Indicando que as orbitas possiveis sao aquelas em que o eletron possui um momento
angular multiplo inteiro de h/2π, isto implica que o eletron nao pode estar a qualquer distancia
do nucleo, mas somente em poucas regioes, chamadas de orbitas. O Numero quantico
principal pode apresentar os seguintes valores:
n = 1,2,3,4,5,6,....∞.Os numeros fracionarios, negativos e o zero, nao sao validos para o
numero quantico principal.
17
Segundo GOLDAN & DE BONI ( 2007), O nome dos orbitais (s, p, d, f) vem dos nomes
dados as linhas do espectro do Hidrogenio em Ingles. A letra s para sharp (afiado), p para
principal (principal), d para diffuse (difuso), e f para fundamental (fundamental).
Cada suborbital pode comportar ate 2 eletrons, entao o numero de eletrons que estes orbitais
podem acomodar e:
Figura 10:suboebitais
Fonte: GOLDAN & DE BONI, (2007)
Numero quantico magnetico(ml):
O numero quantico magnetico tambem veio atraves de Sommerfeld. Deriva do numero
quantico azimutal (l). Este numero nao interfere na energia do eletron, ele representa a
orientacao espacial do orbital perante um campo magnetico externo. Derivando de l, o numero
quantico magnetico pode assumir qualquer valor inteiro entre -l, 0, +l. Por exemplo:
Para l = 0, ml so pode valer 0. So pode haver um orbital s.
Para l = 1, ml pode valer -1, 0, 1. Informa que existem 3 orientacoes para os orbitais p.
Para l = 2, ml pode valer -2, -1, 0, 1, 2. Informa que existem 5 orientacoes para os orbitais d.
19
Para l = 3, ml pode valer -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3. Informa que existem 7 orientacoes para os
orbitais f. GOLDAN & DE BONI, (2007)
segundo MARQUES & MAGNON( 2016) , Para os 114 elementos atuais, os eletrons estao
distribuidos em sete camadas eletronicas (ou sete niveis de energia). As camadas sao
representadas pelas letras K,L,M,N,O,P e Q ou 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º e 7º niveis de energia. Ate
o momento, temos o seguinte numero maximo de eletrons nas camadas.
Segundo GOLDAN & DE BONI, ( 2007), Em cada camada, os eletrons estao distribuidos
em subcamadas ou subniveis de energia, representados pelas letras s,p,d e f (subniveis usados
ate Z =114). O numero maximo de eletrons que cabe em cada subnivel e o seguinte.
20
Subnivel S P d F
Numero maximo de eletrons 2 6 10 14
Tabela 3: numeros maximos de eletroes em subniveis
Fonte: GOLDAN & DE BONI, ( 2007)
.
Figura 12: diagrama de paul
Fonte: GOLDAN & DE BONI, (2007)
Regra de Hund
A Regra de Hund14 trata sobre a forma de como os eletrons devem ser distribuidos
parapreencher os subniveis. Cada orbital de um subnivel recebe, inicialmente, apenas um
eletron. Somente apos o ultimo orbital deste subnivel ter recebido seu primeiro eletron
comeca opreenchimento dos orbitais semicheios com o segundo eletron. Eletron de maior
energia ou eletron de diferenciacao e o ultimo eletron distribuido no preenchimento da
eletrosfera, de acordo com as regras estudadasGOLDAN & DE BONI, (2007)
Para fazer a distribuicao eletronica de um elemento qualquer existem alguns poucos passos a
serem seguidos e as regras acabam por serem aplicadas naturalmente. O primeiro destes
passos e saber quantos eletrons devem ser distribuidos. Lembrando que o numero de eletrons
e igual ao numero atomico, temos, por exemplo, que o Hidrogenio tem 1 eletron, o Helio tem
2 eletrons, o Fluor tem 9 eletrons.... GOLDAN & DE BONI, ( 2007)
22
Sabendo que o Hidrogenio tem 1 eletron, fica claro que este so podera inserir um eletron nos
orbitais disponiveis, o Helio 2 eletrons e o Fluor 5 eletrons. Vale lembrar, tambem, que cada
subnivel dos orbitais pode comportar 2 eletrons, temos que o subnivel s comporta 2e-, o
subnivel p 6e-, o subnivel d 10e- e o o subnivel f 14e-.
Assim, por exemplo, o atomo de ferro (numero atomico = 26) tem a seguinte distribuicao
eletronica:
Como exemplo, quando o atomo de ferro perde 2 eletrons e se transforma no ion Fe2+, este
tera a seguinte
distribuicao eletronica:
Fe2+: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d6 ou K=2; L=8; M=14;
Ainda, se o atomo de ferro perder 3 eletrons, se transformara no ion Fe3+ e tera a seguinte
distribuicao eletronica:
Fe3+: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d5 ou K=2; L=8; M=13;
Analogamente, no caso de um atomo de cloro ganhar um eletron, se transformara no ion Cl e
tera a seguinte distribuicao eletronica:
Cl (atomo no estado fundamental): 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5 ou K=2; L=8; M=7
17
Cl- (atomo no estado fundamental): 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 ou K=2; L=8; M=8
17
O Codigo [Ne] indica uma configuracao igual do gas nobre neonio (Z = 10): 1s2 2s2 2p6.
Assim, a representacao codificada significa que o fosforo tem uma configuracao eletronica
semelhante a do neonio, acrescida de 3s2 3p3 no ultimo nivel.
Cuidado com os metais de transicao, cujas configuracoes podem ser escritas em ordem
de energia crescente (Principio Aufbau) ou reorganizada por niveis.
24
Ferro (Z = 26):
- Energia crescente: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d6
- Reorganizada: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d6 4s2
- Em codigo e reorganizada: [Ar] 3d6 4s2 (mais usada)
Outros exemplos.:’
10 1
29Cu [Ar] 3d 4s
5
35Br [Ar] 3d10 4s2 4p
14 10 2
80Hg [Xe] 4f 5d 6s
Capitulo III
5.Conclusão
Durante a realização do presente trabalho, adquirimos o conhecimentos de que a matéria é
composta por particulas pequenas designadas átomos. Compreendemos também que a história
da evolução de átomo começa com os filosofos gregos Demócrito e Leucipo nos anos 400 a.C
ate na decada 90 quando foi proposta o modelo da mecanica quantica. Sendo assim
concluimos que durante a evolucao da historia atomica os cientistas como Dalton, Thomson,
Rutherford e Bohr propuseram postulados diferentes em relacao ao atomo, que podemos
resumir da seguinte forma:
Modelo de dalton, esfera macica; indivisivel; carga eletrica neutra
Modelo de Thomson, o atomo não e macico e nem indivisivel; as cargas pequenas
ficaram conhecidas como eletroes e chamadas negativas; a carga total e em geral nula.
Modelo de Rotherford, nucleo pequeno, de carga positiva e com quase toda a massa
do atomo; eletrosfera contendo, os eletroes; os eletroes giram redor do nucleo.
Modelo de Bohr, nucleo pequeno de carga posetiva e com quase toda massa do
atomo; eletroes rigam ao redor do nucleo sem absorver ou emitir energia no
movimento estacionario; eletrosfera contendo eletroes divididas em sete camadas.
Para alem destes, concluimos que no modelo ondulatorio Luis Victor Broglie propos que o
eletrao apresenta uma natureza dualitica de onda e particulas como a luz, pela primeira
defraxao de feixe de eletroes. E segundo Weisenberg demostrou matematicamente que e
impossivel determinar ao mesmo tempo, a posicao, velocidede e a trajectoria de uma particula
subatomiva, essa denominacao recebeu nome de principio de incerteza ou indeterminacao.
26
6.Referência bibliográfica
FABREGA, Francine Mendaça, química geral e experimentar, GTB editora, são Paulo 2016.
GOLDAN, Eduardo, DE BONI, Luís Alcides, introdução clássica a química geral, 1ª edição,
porto alegre Tche editoras, 2007