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UNIPAR
Reconhecida pela Portaria – MEC. n.º 1580, de 09/11/1993, publicada no D.O.U. de 10/11/1993
Mantenedora: ASSOCIAÇÃO PARANAENSE DE ENSINO E CULTURA – APEC.
Unidades:
Umuarama – Toledo – Guaíra – Paranavaí – Cianorte – Cascavel – Francisco Beltrão
Registro Acadêmico: Nome do(a) Acadêmico(a):
00188294 EDUARDA SOARES MARQUES
NOTA DA ATIVIDADE
Atividade Avaliativa
1ª
Remota Extraordinária
ATIVIDADE
COMPLEMENTAR
MÉDIA
BIMESTRAL
CURSO: DIREITO
______________________________________
Data da realização Assinatura do(a) Professor(a)
da Prova.
13/05/2020
ATENÇÃO !
1) Favor preencher todos os campos acima, a fim de facilitar a identificação, em uma possível “Revisão de
Prova”.
2) A “Nota Bimestral” deverá ser registrada no Sistema Informatizado de Lançamento e Alteração de Notas e
Frequência – SINF no item: Diário de Classe.
QUESTÕES
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UNIVERSIDADE PARANAENSE –
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Por fim, impugna os danos materiais e morais e pede a improcedência da ação. Diante da problemática
acima responda aos seguintes questionamentos:
a) A segunda ré, seguradora CASCAVEL SEGUROS, seria ou não parte legítima para responder aos
termos da referida ação? Porque? Fundamente.
b) existe relação de consumo neste caso? Em caso positivo, quais os dispositivos do DC seriam
aplicados à espécie?
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Reconhecida pela Portaria – MEC. n.º 1580, de 09/11/1993, publicada no D.O.U. de 10/11/1993
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c) Teria a autora direito em receber pela indenização pela demora na entrega do veículo? Em caso
positivo, qual o fundamento jurídico?
d) Teria direito a autora a receber lucros cessantes postulados? Fundamente.
e) Estaria demonstrado o dano, culpa e nexo causal neste caso, ensejadores da responsabilidade civil?
Fundamente.
2) JOSE promoveu uma ação de reparação de danos contra MARCOS, eis que seu Pai MATEUS foi
violentamente atropelado e morto na BR-277, que liga Cascavel a Foz do Iguaçu. O veículo dirigido por
MARCOS era de propriedade da empresa BOM SUCESSO S/A. Marcos acabou sendo processado
perante a Vara Criminal de Medianeira, tendo sido condenado a (6) seis anos de prisão, em regime
semiaberto. De posse da sentença criminal JOSE ajuizou a ação tão somente contra a empresa BOM
SUCESSO S/A. Diante da problemática acima, responda aos seguintes questionamentos, de forma
fundamentada:
a) JOSE terá que comprovar a culpa da empresa para receber a indenização? Porque?
b) Que tipo de indenizações Jose teria direito?
c) A decisão tomada pelo juiz da vara criminal, faz coisa julgada no civil? Em caso positivo, não poderia
JOSE promover uma execução de titulo judicial? Porque?
3) Os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo
para fins de educação, são responsáveis pela reparação civil de seus hóspedes, moradores e
educandos, porque? Fundamente.
5) Marcos estacionou seu automóvel diante de um prédio de apartamentos. Pouco depois, um vaso de
plantas caiu da janela de uma das unidades e atingiu o veículo, danificando o para-brisa e parte da
lataria. Não foi possível identificar de qual das unidades caiu o objeto. O automóvel era importado, de
modo que seu reparo foi custoso e demorou cerca de dez meses. Dois anos e meio depois da saída do
automóvel da oficina, Marcos ajuíza ação indenizatória em face do condomínio do edifício. De acordo
com o caso acima narrado, responda fundamentadamente às questões a seguir.
a) Considerando que o vaso de plantas caiu da janela de apenas um dos apartamentos, pode o
condomínio alegar fato exclusivo de terceiro para se eximir do dever de indenizar? (Valor: 0,60)
b) Após a contestação, ao perceber que a pretensão de Marcos está prescrita, pode o juiz conhecer de
ofício dessa prescrição se nenhuma das partes tiver se manifestado a respeito? A resposta deverá ser
devidamente fundamentada. A mera citação do dispositivo legal não confere pontuação.
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Reconhecida pela Portaria – MEC. n.º 1580, de 09/11/1993, publicada no D.O.U. de 10/11/1993
Mantenedora: ASSOCIAÇÃO PARANAENSE DE ENSINO E CULTURA – APEC.
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Respostas
b. Sim, há relação de consumo neste caso, com aplicabilidade, entre outros, do artigo 14
do Código de defesa do consumidor, que assim dispõe: “Art. 14. O fornecedor de serviços
responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos
consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações
insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.”
c. É possível que tenha direito a indenização, pois o prazo de 30 dias não foi cumprido.
Tendo necessidade de prorrogar o prazo, de acordo com entendimento jurisprudencial e
doutrinário, a oficina tem o dever de avisar, o que segundo a requerente não foi feito.
d. Sim, tendo em vista todo transtorno causado, inclusive financeiramente pois teve que
arcar com reparos fora da oficina credenciada.
e. Sim, as afirmações da requerente, estando na condição de consumidor, amparada pela
legislação vigente, tem condão para postular exigindo indenização.
b. Sem excluir outras reparações, em pagamento das despesas com o tratamento da vítima,
seu funeral e o luto da família e ainda na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto
os devia, levando-se em conta a duração provável da vida da vítima.
c. Sim, e poderia promover a execução do título executivo judicial, pois a sentença penal
condenatória está no rol do artigo 584,II do Código de Processo Civil que determina títulos
executivos judiciais.
3) Sim, consoante ao que dispõe o artigo 932 em seu inciso IV, são estes elencados com
responsabilidade civil por ato de terceiro.
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4) Deve ser imputado ao condutor do veiculo que trafegava na contramão, pois este deu causa
ao acidente.
5) a. Não sendo identificado de onde caiu o vaso de planta, de acordo com disposição do artigo
938 do Código Civil, há imputabilidade de todos os condôminos, não podendo eximir-se por ato
exclusivo de terceiro neste caso.
b. Pode sim ser conhecido de oficio pelo juiz de acordo com artigo 487 inciso II do Código de
Processo Civil, no entanto deve ser oportunizado a manifestação das partes tendo em vista
respeitar o princípio da não surpresa.
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