As vias serotoninérgicas descendentes originam-se no núcleo magno da rafe, no bulbo, e projetam-se ao corno dorsal da medula, onde a serotorima exerce um papel regulador sobre a transmissão de impulsos dolorosos que penetram e ascendem na medula dorsal. Estas vias constituem, portanto, um importante sistema descendente de controle da dor.
As vias serotoninérgicas descendentes originam-se no núcleo magno da rafe, no bulbo, e projetam-se ao corno dorsal da medula, onde a serotorima exerce um papel regulador sobre a transmissão de impulsos dolorosos que penetram e ascendem na medula dorsal. Estas vias constituem, portanto, um importante sistema descendente de controle da dor.
As vias serotoninérgicas descendentes originam-se no núcleo magno da rafe, no bulbo, e projetam-se ao corno dorsal da medula, onde a serotorima exerce um papel regulador sobre a transmissão de impulsos dolorosos que penetram e ascendem na medula dorsal. Estas vias constituem, portanto, um importante sistema descendente de controle da dor.
Existem vários tipos de receptores serotoninérgicos no SNC.
Os mais conhecidos são o
5-HT1, o 5-HT2 e o 5-HT3. O receptor 5-HT1 é subdividido em 5-HT1a, 5-HT1b e 5- HT1c. A busca de compostos que atuem seletivamente nestes receptores é bastante intensa. Dentre os compostos que afetam a transmissão serotoninérgica destaca-se o LSD. Ele reduz a taxa de renovação de 5-HT no cérebro e inibe a freqüência de disparo dos neurônios da rafe. Esta última ação pode ser responsável pelos seus efeitos alucinogênicos, uma vez que os mesmos podem resultar da inibição de um sistema que inibe tonicamente os impulsos visuais e sensoriais. A ausência desta inibição constituiria a base para o aparecimento das alucinações visuais e auditivas que são bastante características da intoxicação com o LSD, mescalina e outros alucinógenos.
2.6.2.2. Noradrenalina: Em nível periférico, a noradrenalina é o principal neurotransmissor
das fibras adrenérgicas. Acredita-se que cerca de 80% dos terminais adrenérgicos tenham como neurotransmissor a noradrenalina. No SNC, neurônios que sintetizam noradrenalina estão restritos às regiões bulbar e pontina. O grupo mais importante é o grupo A 6 situado no locus coeruleus, núcleo situado no assoalho do IV ventrículo, na transição entre o bulbo e a ponte. O locus coeruleus é o mais importante núcleo noradrenérgico do encéfalo. Seus eferentes constituem dois sistemas ascendentes de fibras, um feixe noradrenérgico dorsal (o mais proeminente) e uma via periventricular dorsal. O primeiro atravessa o tegmento mesencefálico próximo à substância cinzenta periaquedutal, para onde envia projeções, como também para os colículos superior e inferior, e núcleos da rafe. Na altura do fascículo retroflexo, o feixe arqueia-se dorso-ventralmente, e envia projeções para o tálamo e hipotálamo onde se junta ao feixe prosencefálico medial. Daí suas fibras dirigem-se para a região septal, amígdala, formação hipocampal, bulbo olfatório, banda diagonal de Broca e o neocórtex. O braço rostral da via periventricular ascende ao diencéfalo através da parte ventromedial da substância cinzenta periaquedutal, formando parte do fascículo longitudinal dorsal. Este sistema de fibras projeta-se principalmente para o hipotálamo. As células do locus coeruleus são ativadas por estímulos estressantes e ameaçadores. Sua estimulação produz uma reação comportamental e cardiovascular característica de medo. Com base nisto, D. E. Redmond e colaboradores propuseram que o locus coeruleus funcionaria como acionador de um "sistema de alarme". Em outras palavras, acredita-se que esta estrutura promoveria uma monitorização contínua do ambiente quanto aos eventos importantes e prepararia o organismo para enfrentar situações de emergência. Brandão, M. L. (2004). As Bases Biológicas do Comportamento: Introdução à Neurociência . São Paulo, Brasil: INeC.