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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 4
2.4 Linguagem............................................................................................ 9
3 NEUROANATOMIA .................................................................................... 9
5 EPILEPSIA................................................................................................ 20
6 CEFALEIAS .............................................................................................. 21
11 FISIOTERAPIA NEUROLÓGICA........................................................... 32
13 CONCLUSÃO ........................................................................................ 40
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1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante
ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável -
um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma
pergunta , para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum
é que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão
a resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as
perguntas poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão
respondidas em tempo hábil.
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da
nossa disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à
execução das avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da
semana e a hora que lhe convier para isso.
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser
seguida e prazos definidos para as atividades.
Bons estudos!
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2 SISTEMA NERVOSO CENTRAL
Fonte: www.todamateria.com.br
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que possuem diversas funções de suporte. O encéfalo é formado pelo cérebro,
cerebelo e bolbo raquidiano.
A medula espinhal atua como uma espécie de intermediário entre o sistema
nervoso periférico (SNP) e o SNC, possuindo muitas fibras nervosas dispostas em
conjuntos, que controlam os músculos e os órgãos internos. Recebe, através dos
nervos sensitivos, informações sobre a temperatura, dor, tato, tensão muscular e
posição das articulações, podendo esta ser transportada até ao cérebro, através dos
axónios, de forma a estimular conscientemente a informação ou então essa
informação, depois de entrar na medula, pode ser utilizada para controlar a tensão
muscular ou estimular respostas reflexas (atos involuntários, imediatos, produzidos de
forma inconsciente). Por exemplo, quando tocamos em algum objeto quente retiramos
automaticamente a mão num ato reflexo. Num ato reflexo quatro ações são
desencadeadas: a recepção, condução, transmissão e resposta. O sistema nervoso
central intervém em todas elas.
Encontramos também no SNC, as chamadas substâncias cinzenta e branca. A
substância cinzenta é formada pelos corpos dos neurônios e a branca, por seus
prolongamentos. Com exceção do bulbo e da medula, a substância cinzenta ocorre
mais externamente e a substância branca, mais internamente.
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formar uma representação interna do corpo de modo que comandos motores
adequados possam ser enviados ao membro superior.
A ação voluntária somente é possível porque as partes que controlam o
movimento têm acesso à corrente contínua de informação sensorial do cérebro. A
ação integrativa do sistema nervoso a decisão de executar um movimento e não um
outro depende da interação entre os sistemas motores e sensoriais.
Os sistemas motores são organizados numa hierarquia funcional, com cada um
dos níveis envolvidos em diferentes decisões.
2.3 Reflexos
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A medula, o tronco encefálico e o córtex cerebral também atuam, regulando o
planejamento e a execução dos movimentos, bem como o cerebelo e os núcleos da
base (putamen, globo pálido, núcleo causado, substância negra).
2.4 Linguagem
A linguagem é exclusiva dos seres humanos. O ser humano tem então uma
capacidade inata não apenas para aprender o significado das palavras, mas de
reconhecer suas diferentes categorias, agrupando-as de acordo.
3 NEUROANATOMIA
Fonte: www.nanomedicina.com
Fonte: www.fiapodejaca.com.br
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O tratamento da hipertensão arterial, embora benéfico na fase subaguda como
medida de prevenção secundária, pode ser deletério na fase aguda. O aumento da
pressão arterial nesta fase pode ser uma forma compensatória para aumentar o fluxo
sanguíneo na área de isquemia cerebral. A correção para níveis de pressão arterial
normal está relacionada a pior evolução clínica. Por isso, o consenso é não tratar a
hipertensão arterial nos primeiros dez dias do AVC isquêmico exceto em casos de
hipertensão extrema (>220x120mmHg) ou de lesão aguda de órgão-alvo (insuficiência
coronariana aguda, dissecção aguda da aorta, insuficiência renal aguda, edema
agudo do pulmão). Medicações para controle da hipertensão utilizadas previamente
ao evento, podem ser mantidas. No caso do AVC hemorrágico pode-se reduzir
cautelosamente a pressão arterial para níveis abaixo de 180x110mmHg.
As crescentes mudanças no estilo e expectativa de vida associadas com o
aumento dos fatores de risco para as doenças cerebrovasculares podem servir como
justificativa para a grande incidência do AVE. Dentre os principais fatores de risco que
podem aumentar a propensão ao AVE, destacam-se os altos perfis lipídicos, diabetes
mellitus, sobrepeso e obesidade, além do tabagismo e sedentarismo.
Fonte: www.gestaodelogisticahospitalar.com.br
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O acidente vascular encefálico é uma doença caracterizada pelo início agudo
de um déficit neurológico (diminuição da função) que persiste por pelo menos 24
horas, refletindo envolvimento focal do sistema nervoso central como resultado de um
distúrbio na circulação cerebral que leva a uma redução do aporte de oxigênio às
células cerebrais adjacentes ao local do dano com consequente morte dessas células.
O AVE é um distúrbio grave do sistema nervoso. Pode ser causado tanto pela
obstrução de uma artéria, que leva à isquemia (suspensão da circulação local do
sangue) de uma área do cérebro, como por uma ruptura arterial seguida de derrame.
Os neurônios alimentados pela artéria atingida ficam sem oxigenação e morrem,
estabelecendo-se uma lesão neurológica irreversível.
Os AVEs extensos podem chegar a provocar estupor ou coma. Além disso,
acidentes vasculares cerebrais, mesmo os mais leves, podem causar depressão ou
incapacidade de controlar as emoções. Por exemplo, as pessoas podem rir ou chorar
de forma inadequada.
Alguns pacientes apresentam convulsão quando o acidente vascular cerebral
se inicia. As convulsões também podem ocorrer meses ou até anos mais tarde. As
convulsões tardias resultam de cicatrização ou materiais que são depositados a partir
do sangue em tecidos cerebrais lesionados.
Se os sintomas, particularmente consciência comprometida, se agravarem
durante os primeiros dois ou três dias, a causa é muitas vezes inchaço devido ao
excesso de líquido (edema) no cérebro. Os sintomas geralmente diminuem dentro de
poucos dias, quando o líquido é absorvido. No entanto, este inchaço é particularmente
perigoso, porque o crânio não se expande. O consequente aumento da pressão pode
causar mudança no cérebro, prejudicando ainda mais seu funcionamento, mesmo que
a área diretamente danificada pelo AVC não aumente. Se a pressão for muito elevada,
o cérebro pode ser forçado para baixo no crânio, através das estruturas rígidas que o
separam em compartimentos. O problema resultante é chamado de hérnia ( cérebro
sob pressão) e esta pode ser fatal.
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Derrames cerebrais isquêmicos, o tipo mais comum, podem ser tratados com
medicamentos trombolíticos. Esses medicamentos interrompem o derrame ao
dissolverem o coágulo sanguíneo que bloqueia o fluxo de sangue no cérebro. Uma
vez que os medicamentos trombolíticos podem elevar ao sangramento, eles devem
ser usados somente, depois de o médico ter a certeza que o paciente sofre ou sofreu
derrame cerebral isquêmico e não um hemorrágico.
O diagnóstico de AVC é baseado na história clínica, que se caracteriza por um
déficit neurológico súbito, no exame físico e nos exames complementares. Os sinais
de alerta mais importantes são os seguintes: hemiparesia; hemihipoestesia;
parestesias; alterações mentais, da linguagem, da memória, da fala, do nível de
consciência, visuais ou de outros órgãos dos sentidos; tonturas, vertigens;
desequilíbrio; distúrbios da marcha e cefaleia forte especialmente com vômitos.
A adequação dos hábitos de vida diária é primordial para a prevenção desta
patologia. No âmbito da rede pública de saúde, o Ministério da Saúde investe em
ações para a promoção da saúde como o Programa Academia da Saúde, que trabalha
práticas corporais e atividade física por meio da implantação de polos. Há também
o Guia Alimentar para a População Brasileira, que dá orientações sobre os cuidados
e caminhos para alcançar uma alimentação saudável, saborosa e balanceada,
evitando o desenvolvimento de doenças crônicas, como o AVC.
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A incapacidade para mover os MMII (membros inferiores) pode provocar a
formação de coágulos de sangue nas veias profundas das pernas e na virilha
(trombose venosa profunda). Os coágulos podem se desprender, seguir através da
corrente sanguínea e bloquear uma artéria que chega ao pulmão (embolia
pulmonar);
Os pacientes podem ter dificuldade para dormir, necessitando assim, de
tratamento para tal;
As perdas e os problemas resultantes do AVC podem tornar as pessoas
deprimidas.
O tratamento proposto consta em medidas de apoio às funções vitais, como
respiração; Medicamentos que desintegrem os coágulos sanguíneos ou diminuam a
propensão do sangue de coagular; A cirurgia ou angioplastia com stent podem ser
necessários; Medidas para controlar a dificuldade de deglutição e, dessa forma,
prevenir a pneumonia por aspiração; Medidas para prevenir coágulos sanguíneos
nos MMII.
Quando um acidente vascular cerebral é muito grave, podem-se administrar
medicamentos como o manitol para reduzir o edema e o aumento da pressão no
cérebro. Algumas pessoas têm necessidade de um ventilador artificial para respirar
adequadamente.
Tratamentos específicos de AVC podem incluir medicamentos para dissolver
os coágulos sanguíneos (medicamentos trombolíticos) e medicamentos para reduzir
a probabilidade de o sangue coagular (medicamentos antiplaquetários e
anticoagulantes), seguida de reabilitação. Em alguns centros especializados, os
coágulos sanguíneos são fisicamente removidos das artérias (chamada trombectomia
mecânica).
Medidas para prevenir outro acidente vascular cerebral incluem controle de
fatores de risco (incluindo hipertensão arterial, diabetes e elevados níveis de
colesterol), o uso de medicamentos que tornam o sangue menos coagulado e algumas
vezes cirurgia ou angioplastia para desobstruir as artérias bloqueadas.
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4.3 AVE isquêmico
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O diagnóstico costuma se basear nos sintomas e nos resultados de um exame
físico e de imagens do cérebro. Outros exames de diagnóstico por imagem e exames
de sangue são realizados para identificar as causas do acidente vascular cerebral.
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Fatores de risco que não podem ser modificados: Ter sofrido um acidente
vascular cerebral anteriormente; Idade avançada; histórico familiar de AVC.
Geralmente, os sintomas de um acidente vascular cerebral isquêmico ocorrem
de repente e muitas vezes são mais graves alguns minutos depois que iniciam,
porque a maioria dos AVC isquêmicos, tem início subitamente, desenvolvendo
rapidamente e causando a morte do tecido cerebral dentro de um espaço de tempo
pequeno.
Os AVCs causados por um êmbolo ocorrem frequentemente durante o dia, e
a cefaleia pode ser o primeiro sintoma. Os AVCs causados por um coágulo de
sangue em uma artéria estreitada ocorrem com frequência à noite e são observados
primeiramente quando o paciente acorda.
Podem-se manifestar muitos outros sintomas, dependendo da parte do
cérebro que se encontra privada de sangue e oxigênio ( Disfunção cerebral por
localização).
Quando as artérias que se ramificam a partir da artéria carótida interna (que
levam o sangue ao longo da frente do pescoço até o cérebro) são afetadas, os
seguintes sintomas são comumente observados: Cegueira em um olho;
Incapacidade de ver fora do mesmo lado em ambos os olhos; Sensações anormais,
fraqueza ou paralisia de um braço ou uma perna ou em um lado do corpo.
Quando as artérias que se ramificam a partir das artérias vertebrais (que
transportam o sangue ao longo da parte de trás do pescoço ao cérebro) são
afetadas, os seguintes sintomas são comumente observados: Tontura e vertigem;
Visão dupla ou perda de visão em ambos os olhos; Fraqueza generalizada em um
ou nos dois lados do corpo.
Outros sintomas que se podem manifestar são a dificuldade em falar
(linguagem ininteligível, por exemplo), consciência comprometida (como confusão),
perda de coordenação e incontinência urinária.
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4.4 AVE hemorrágico
Fonte:www.tuasaude.com
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5.1 Fisioterapia e Epilepsia
6 CEFALEIAS
Fonte:www.revistavivasaude.uol.com.br
A cefaleia é o termo usado para descrever qualquer dor que ocorra numa
ou mais áreas do crânio (face, boca ou pescoço). A cefaleia pode ser crônica,
recorrente ou ocasional. A dor pode ser leve ou intensa, o suficiente para afetar as
atividades diárias. A dor é causada por estímulos na rede de fibras nervosas dos
tecidos, músculos e vasos sanguíneos da cabeça e da base do crânio.
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A Sociedade Internacional de Cefaleias (IHS), em 1988, classificou a cefaleia
em primária e secundária de acordo com a sua causa. Pode ser primária
quando a dor por si só é o sintoma principal, e secundária, quando ela é
secundária a uma doença, como por exemplo, a cefaleia associada à sinusite
(MORAIS, 2009 apud, SILVA, 2011).
Cada vez mais o fisioterapeuta se torna atuante nesta patologia pois a alta
incidência de pessoas portadoras de cefaleia gera a procura por maneiras alternativas
ao tratamento alopático. Assim nesse contexto, a fisioterapia se torna uma opção
viável para tratar esse tipo de algia se apresentando útil e eficaz não somente para as
pessoas que tiveram resultados negativos com o tratamento alopático, mas firmando-
se com eficácia e segurança em todos as circunstâncias da patologia. Uso da
acupuntura para tratamento, massagens relaxantes.
A analgesia causada através do TENS pode ocorrer por meio do sistema da
comporta da dor ou através do sistema opióide endógeno descendente.
Muitos são os recursos e exercícios que podem ser utilizados pelo
fisioterapeuta, com a finalidade de restaurar a nutrição sanguínea e adequar as
atividades musculares, dentre eles destaca- se: Terapia manual com manobras
cranianas e cervicais (para normalizar o equilíbrio membranoso com a consequente
liberação dos micromovimentos do crânio, diminuindo a compressão nervosa,
promovendo a drenagem venosa, e relaxando os tecidos moles relacionados);
Mobilizações vertebrais; Tração cervical; Mobilização passiva das facetas cervicais;
Massagem do tecido conjuntivo; Técnicas de relaxamento muscular; Liberação de
aderências no couro cabeludo; Crochetagem do nervo occipital; Alongamento das
estruturas moles suboccipitais, do trapézio superior, dos músculos posteriores da
cervical, da musculatura da cintura escapular, pericraniana e cervical; Exercícios de
fortalecimento crânio-cervical; Instruções posturais para cervical; Reeducação
postural.
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A fisioterapia é amplamente utilizada no tratamento da cefaleia do tipo
tensional, mas as evidências científicas de quaisquer benefícios ou efeitos
possíveis são bastante limitadas, pela falta de estudos a cerca desse assunto
(TORELLI, 2004 apud, SILVA, 2011)
Além dos métodos citados acima, alguns cuidados e restrições devem ser
tomados em relação ao paciente com cefaleia:
No tratamento com a realização de exercícios, principalmente de fortalecimento
muscular observar se o paciente não está tensionando musculaturas acessórias, que
podem levar ao aumento do quadro de dor.
Deve sempre ser incentivada a terapêutica ergonômica com a correção da
postura no local de trabalho para evitar tensões e estresse musculares.
Orientar o paciente sobre alguns desencadeadores da cefaleia, como cafeína,
álcool, sinusite, gripe, resfriado, congestão nasal, alterações odontológicas (como o
bruxismo), fumo em excesso, fadiga visual, fadiga, estresse de origem externa e
interna, esforço em excesso, má postura, repouso insuficiente, ansiedade, fome,
excesso de exercícios, repouso insuficiente, cansaço, e estresse emocional ou
mental, inclusive depressão.
7 TROMBOSE CEREBRAL
Fonte: www.sobretrombose.com.br
8 EMBOLIA CEREBRAL
Fonte: www.patologandocomocrebro.br
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Define-se como todo o processo em que se verifica a oclusão arterial por um
corpo estranho (embolo) em circulação, que são libertados na corrente sanguínea e
que se deslocam até as artérias cerebrais. Estes coágulos formam-se dentro dos
vasos sanguíneos do cérebro, geralmente sobre uma placa de gordura, devido a
acumulação de colesterol nas paredes das artérias, processo conhecido como
arteriosclerose.
Diferentes áreas do cérebro são responsáveis por diferentes funções, incluindo
a sensibilidade, o movimento, a visão, a fala, o equilíbrio e a coordenação.
As manifestações clínicas de embolia variam, dependendo da área do cérebro
que se encontra lesada, podendo incluir: Dores de cabeça com ou sem vômitos;
Tonturas, confusão mental; Fraqueza ou paralisia de um dos lados do corpo;
Entorpecimento súbito e acentuado de qualquer parte do corpo; Assimetria facial;
Perturbações visuais, incluindo uma perda súbita de visão; Dificuldades da marcha,
incluindo uma marcha cambaleante ou instável; Problemas de coordenação nos
braços e nas mãos; Discurso arrastado ou incapacidade para falar; Desvio súbito dos
olhos numa direção; Convulsões (crises epilépticas); Respiração irregular; Estupor,
coma.
O aparecimento súbito de uma ou mais destas manifestações constitui um sinal
de alerta de que pode estar a ocorrer um acidente vascular cerebral.
Fatores de risco da embolia: Hipertensão arterial; Doença cardíaca; Obesidade;
Sedentarismo; Diabetes; Colesterol elevado; Tabagismo; Consumo excessivo de
bebidas alcoólicas.
A história e o exame físico dão subsídios para uma possibilidade de doença
vascular cerebral como causa da sintomatologia do paciente. O início agudo de
sintomas neurológicos focais deve sugerir uma doença vascular em qualquer idade,
mesmo sem fatores de risco associados. Normalmente o médico solicita exames
complementares com a finalidade de confirmar ou afastar o diagnóstico, verificar a
gravidade, a evolução e certificar-se do local da lesão. Para que o médico possa
determinar os exames necessários, é preciso sua prévia avaliação, baseada nas
informações dos acompanhantes e, quando possível, do próprio paciente, bem como
o exame clínico e neurológico do mesmo.
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As informações mais importantes, em geral, são: o que o paciente sente, desde
quando, a maneira que começou a adoecer (rápida, progressiva), como o paciente
passou do início até a admissão ao hospital, medicamentos, doenças prévias e atuais.
Fonte:www.anatomiahumana.br
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morrem em consequência da infecção. O verme platelmintoTaenia solium (a solitária
do porco) pode, em certos casos, atingir o cérebro, causando cisticercose cerebral.
O paciente adquire a doença através da ingestão de alimentos contaminados
com ovos de tênia. A larva do verme, ao sair do ovo, atravessa a parede intestinal e
penetra na circulação sanguínea, podendo formar cistos no cérebro. Os sintomas são
semelhantes aos das epilepsias.
Estas doenças atacam fortemente o sistema nervoso, são muito complexas
e exigem o respectivo tratamento, casos contrários podem levar à morte.
Atualmente, o tratamento consiste numa alimentação cuidado e na
administração de antibióticos específicos para as diferentes patologias.
10 ALTERAÇÕES DO SNC
10.1 Apraxia
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Pode ser decorrente de uma lesão cerebral como traumatismo craniano, tumor
cerebral, AVC e doença de Alzheimer. Essa lesão afeta a capacidade do cérebro de
enviar sinais corretos ao corpo. A forma mais branda da apraxia é chamada dispraxia.
Tipos de Apraxia: Buco facial ou orofacial: incapacidade de pessoas seguir
comandos envolvendo movimentos faciais e dos lábios. Essa atividade inclui tossir,
lamber os lábios, assobiar e piscar. Conhecida também como apraxia facial-oral é a
forma mais comum.
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10.2 Afasia
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10.3 Agnosia
10.4 Ataxia
Essa é uma alteração motora que ocorre quando partes do sistema nervoso
que controla os movimentos são lesionadas. Observa- se perda do controle muscular
de braços e pernas, resultando na perda de balance e coordenação ou um distúrbio
da marcha. A maioria das alterações que levam à ataxia causam degeneração ou
atrofia de células cerebelares. Algumas vezes a medula também é afetada.
A maioria das ataxias são hereditárias, podendo ser autonômicas recessivas
ou dominantes. As mais comuns são as de Friedreich e Machado-Joseph.
Ela também pode ser adquirida. Condições que podem levar à essa alteração
motora incluem AVC, esclerose múltipla, tumor, alcoolismo, neuropatia periférica,
desordens metabólicas e deficiências de vitamina.
10.5 Disfagia
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Treinar funções para independência: Considerando sempre formas de reduzir
a demanda de energia e monitorando a postura;
Avaliar a necessidade, indicar e treinar o uso de meios auxiliares com o
objetivo de dar segurança às transferências e locomoção.
Disfagia: Atualmente, o tratamento das alterações da deglutição, pertence a
uma equipe multiprofissional, na qual o fonoaudiólogo faz parte do núcleo
fundamental. As outras áreas envolvidas na equipe são: a otorrinolaringologia, a
gastroenterologia, a nutrição, a fisioterapia respiratória, a psicologia, a neurologia e a
pneumologia. O fonoaudiólogo, além de ser o profissional habilitado e responsável por
avaliar, definir e /ou alterar as condutas terapêuticas na disfagia, ampliando ao
máximo as possibilidades de o paciente controlar funcionalmente a fase oral e
faríngea a deglutição, é também responsável por devolver ao paciente o prazer de se
alimentar junto a família conforme suas condições.
11 FISIOTERAPIA NEUROLÓGICA
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específicas para esse agravo. A Fisioterapia Neurológica induz ações terapêuticas
para a recuperação da coordenação motora e da força. Pessoas acometidas por AVC
(derrame cerebral), tumores, mal de Parkinson e Mal de Alzheimer, por exemplo,
podem ser beneficiadas com a fisioterapia neurofuncional.
O tratamento é baseado em exercícios que promovam a restauração de
funções motoras, de forma a resolver deficiências motrizes e aperfeiçoar padrões
motores, principalmente utilizando os princípios neurofisiológicos da facilitação
neuromuscular proprioceptiva. Também é realizado exercícios de alongamento,
fortalecimento, equilíbrio e treino de marcha. O objetivo é avaliar os déficits funcionais
e, através de exercícios direcionados, promover padrões motores adequados.
O paciente com disfunções neurológicas pode apresentar alterações
complexas de movimento e função. Para a reabilitação, a fisioterapia neurológica
dispõe de vários métodos e recursos específicos, promovendo um tratamento global
e individualizado. O paciente é estimulado de forma que consiga reaprender e
restabelecer suas funções acometidas ou se readaptar a sua nova condição, sempre
mostrando seu potencial, que muitas vezes é esquecido até mesmo pelo próprio
paciente.
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Prevenir deformidades, orientar a família e o paciente seja ele adulto ou
criança; normalizar os tônus postural; melhorar habilidades cognitivas e de memória;
Reintegrar o paciente a sociedade; diminuir padrões patológicos; prevenir instalação
de doenças pulmonares ou qualquer outra intercorrência; manter ou aumentar a
amplitude de movimento; reduzir a espasticidade; estimular as atividades de vida
diária, a alimentação, o treinamento da bexiga e intestinos, a exploração vocacional e
de lazer; otimizar a qualidade de vida do paciente; Devolver o paciente ao convívio
social, tanto na família quanto no trabalho, reintegrando-o com a melhor qualidade de
vida possível.
Reabilitação: É o conjunto de procedimentos que visam restabelecer, quando
possível, uma função perdida pelo paciente temporária ou permanentemente e com
os seguintes objetivos:
Prevenir complicações, as mais comuns são as deformidades. Com a
paralisação dos músculos e a instalação de uma rigidez (chamada de espasticidade)
nas partes do corpo afetadas, ocorre a perda da mobilidade das articulações, que
passam a adotar posições erradas, ficando deformadas e impedindo o paciente de
realizar certos movimentos.
Alguns exemplos são estender os joelhos e cotovelos, andar, flexionar os
braços, entre outros. Outras complicações comuns são as síndromes álgicas (dores
difusas pelo corpo), o ombro doloroso, doenças pulmonares (broncopneumonia), a
trombose venosa profunda, as escaras (feridas formadas pela pressão contínua em
um determinado ponto), entre outras.
Todas estas complicações podem ser evitadas através da movimentação com
exercícios corretos, com uso de órteses (aparelhos para manter os ombros
posicionados corretamente), procedimentos visando diminuir a espasticidade e uso
de medicamentos para dor, prescritos pelo médico.
De um modo geral, alguns princípios de reabilitação podem ser iniciados no
primeiro ou segundo dia do AVC, como posicionamentos adequados e movimentos
passivos, visando prevenir complicações secundárias, com o paciente ainda
hospitalizado. Dentre estes exercícios ressalta-se o estímulo esfincteriano com
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exercícios de ponte associados com estimulação de assoalho pélvico. Os exercícios
de Kegel são ótimos aliados.
Ao sair do hospital, o paciente deve continuar seu tratamento de reabilitação, a
nível ambulatorial, com o fisioterapeuta, num centro especializado, se necessário, ou
em casa, seguindo as orientações dadas pela equipe. E é neste momento que entra
o papel fundamental da família, fornecendo a infraestrutura necessária para o amplo
restabelecimento
Apesar do trabalho intenso da fisioterapia, alguns pacientes podem não
apresentar grandes melhoras, porém não devem ser interrompidos para não ocorrer
regressão do progresso já conseguido pelo tratamento de reabilitação.
A família deve sempre estar atenta à eventuais complicações que possam
surgir sendo os sintomas mais frequentes: Dor no peito ou respiração mais curta;
Sangramento, principalmente se estiver tomando anticoagulantes; Dor de estômago,
indigestão ou soluços frequentes, especialmente se estiver tomando ácido acetila
salicílico (AAS ou Aspirina); Convulsões ou perda de consciência; Dor para urinar;
Febre; Alteração do comportamento, depressão ou agressividade; Diminuição da
força física; Prisão de ventre prolongada.
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amplitude de movimento e controle para marcha. Quando o paciente conseguir ficar
na posição de pé, deve ser trabalhado o seu aprendizado motor e treino de equilíbrio
para que o mesmo consiga deambular sozinho. Outros exemplos de exercícios são
as movimentações da escápula.
O tratamento fisioterapêutico deve ser individualizado, respondendo às
necessidades do paciente, que podem mudar de um dia para o outro. Alguns
equipamentos que podem ser usados são pesos, caneleira, bola, rampa e Thera
Band.
Dentre as propostas de tratamento para os pacientes neurológicos podemos
citar: A Terapia de Contenção Induzida (TCI), também conhecida como de Terapia de
restrição, baseando-se na superação da teoria do desuso “learned nonuse”, e vem
ganhando espaço dentro da prática clínica e sendo cada vez mais documentada no
meio científico. Esta terapia é uma abordagem terapêutica, visando à reabilitação de
paciente com sequelas de um acidente vascular encefálico (AVE) intermediado por
um treinamento intensivo, sendo que o membro não afetado é imobilizado, para que
possa ser estimulado o uso do membro parético ou plégico.
Na Paralisia Cerebral, a Fisioterapia tem o intuito de inibir a atividade reflexa
anormal para normalizar o tônus muscular, através de exercícios de facilitação e
inibição que buscam a melhora da força, flexibilidade e amplitude de movimento, bem
como o uso do Tens, para estimulação da área afetada.
Alguns aparelhos e métodos estão sendo empregados para melhora do
paciente, como o uso de jogos de vídeo game, onde se observa progressiva melhora
do paciente neurológico.
O Balance deve ser utilizado, pois previne quedas e está relacionada com o
equilíbrio, a reação de endireitamento e proteção. O balance normalmente requer o
controle de forças gravitacionais para manter o controle postural e o controle das
forças de aceleração para manter o equilíbrio.
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12.3 A hidroterapia como tratamento de paciente de AVC
Fonte: www.peixepeixinho.com.br
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13 CONCLUSÃO
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14 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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