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Teoria do Delito (Penal II)

Crime: Fato típico + Antijuridicidade + Culpabilidade (04/07)

fato típico: conduta, resultado, nexo causal e tipicidade.


*conduta: conduta humana que se encaixa com perfeição em uma tipificação.
pode ser omissiva, comissiva, dolosa ou culposa.

*resultado: pode ser naturalístico (quando provoca mudança no mundo exterior de


forma material, mudança externa, crime material)
pode ser jurídico: Quando há lesão ou exposição a perigo do bem jurídico
penal.

Assim, conclui-se que todo resultado naturalístico é jurídico, mas a recíproca não é
verdadeira, visto que existem crimes formais (sem resultado natural, material).

* O nexo causal é a conexão entre a conduta com o resultado natural, só existindo


em crimes materiais.

* Tipicidade é a relação de adequação do fato típico com a conduta típica.

Conduta
*Teorias da ação.
a)Teoria causal ou clássica (Lizit, Beling)
b)Teoria final da ação (Welzel)
c)Teoria social da ação (Esberhard Shmitt, Jesheck)
d)Teoria negativa da ação (Jackobs e Heriberg)
e)Teoria pessoal da ação (Claus Roxin)

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a)Teoria casual ou clássica
Fim do séc XIX. Forte influência da ciência natural, vendo o direito penal como do
"Ser" e não do "Dever ser". A ação é a produção causal de um resultado, de uma
modificação no mundo exterior. A ação possui uma estrutura exclusivamente
objetiva. A conduta humana mutilada da vontade consciente do autor e o resultado
na modificação do mundo exterior.

b)Teoria final da ação


Toda conduta é realizada para se buscar uma finalidade. O ponto de partida do
modelo finalista da ação é a diferença entre o fato natural e a ação humana. Fatos
naturais são determinados pela causalidade : são produtos mecânicos de relações
causais cegas. A ação humana é acontecimento dirigido pela vontade consciente da
finalidade. Na ação humana, a vontade do agente é a espinha dorsal, por isso a
finalidade é vidente e a causalidade é cega.

- O finalismo trouxe duas contribuições teóricas grandes: Até as teorias causais, o


dolo e aação formavam a culpabilidade. A teoria finalista afirma que o dolo e a ação
formam a conduta. Ainda na culpabilidade, a escola causal a entendia como vínculo
psicológico da conduta com o resultado. A finalista vê a culpabilidade como juizo de
reprovação social incidente sobre uma conduta típica e antijurídica.
c)Teoria social
Escola mista. A ação é o fenômeno social ou é comportament humano socialmente
relevante. Pecou por não explicar qual teoria a ser defendida.

d) Teoria negativa da ação (movimento funcionalista alemão)


Jackobs. Garantir a proteção do sistema. A teoria do direito penal do inimigo é um
exemplo. Pra ele, a ação: a sua teoria tem como núcleo o princípio da evitabilidade,
segundo o qual o resultado é atribuível ao autor se o direito ordena a sua "evitação"
e o autor não evita, embora pudesse fazê-lo. A ação é a omissão da contradireção
mandada, em que o autor realiza o que não deve realizar, ou não realiza o que
deveria. Todo tipo penal tem um comando "faça" ou" "não faça". O indivíduo faz o
contrário, podendo evitar.

e)Teoria pessoal da ação (movimento funcionalista alemão)


Teoria pessoal da ação. A ação é a manifestação da pessoalidade com o centro da
ação psíquicaespiritual do homem. Os atos devem estar sob consciência, por isso o
centro deve ser na psique. Atos do subconsciente ou atos realizados em estados de
não consciência devem ser desconsiderados pelo Direito Penal.

Ausência de Vontade (06/07)


- Uma conduta sem vontade não interessa ao Dirieto Penal. Se não há
vontade, não há conduta, e, portanto, não há fato típico.

1)Coação física irresistível


2)Movimentos reflexivos
-Atos em curto circuito e ações explosivas
3)Atos de inconsciência

1)Coação física irresistível (Vis Absoluta)


- A coação física direciona a conduta de um sujeito, retirando a vontade
Na coação física o agente sofre um constrangimento que o obriga materialmente. A
coação física deve ser irresistível, ou seja, sem possibilidade de resistência alguém
materialmente a mercê do coator. Ninguém coagido pode responder por algum
crime. O Coator é o autor meditado.

2)Movimentos reflexivos.
São atos reflexivo, puramente somáticos, em que o movimento corpóreo, ou sua
ausência, são determinados por estímulos dirigidos diretamente ao sistema nervoso.
Ex: espirro, acesso de tosse, convulsão epiléptica.
- Também é excludente de conduta, e de fato típico, consequentemente, por
ser ausente de vontade.

2.1)Atos de curto circuito/reações explosivas


Há vontade, mesmo que explosiva e instantânea. Não há controle, mas há
vontade, logo, há conduta e fato típico.

3)Estados de inconsciência
Ex:Sonambulismo, Sono profundo, embriaguez letárgica e hipnose profunda.
- Hipnose: A vontade é de quem está hipnotizando, não do hipnotizado. O
Hipnotizador será autor mediato.
Crimes Omissivos/Comissivos

1)Crimes comissivos: 1.1) Propriamente ditos


1.2) Por Omissão

2)Crimes Omissivos: 2.1) Próprios


2.2) impróprios/comissivos por omissão

1.1)Comissivos propriamente ditos


O indivíduo realiza uma conduta;

1.2/22)Comissivos por omissão/Omissivos impróprios


O agente tem uma obrigação específica de realizar a conduta específica. O agente
devia e podia evitar o resultado. Esses crimes são descritos de forma positiva. São
crimes materiais, precisam de resultado naturalístico. A omissão pode ser dolosa ou
culposa. O sujeito ativo do crimes se chama “garante” ou “garantidor”.
- Obrigação jurídica específica.
- O agente poderia e deveria ter evitado o resultado.
- São descritos de forma positiva no código penal.
- São materiais, necessitam de resultado naturalístico.
- A omissão é dolosa ou culposa
- O agente se chama “Garante” ou “Garantidor”

2.1) Omissivos próprios


O agente deixa de realizar uma conduta, havendo uma obrigação jurídica geral de
fazê-la. Ex: omissão de socorro, Art.º 135 CP. A pessoa, além de dever realizá-la,
podia realizá-la. Esses crimes são descritos na lei de forma negativa. São crimes de
mera conduta, não são materiais, não necessitam de um resultado naturalístico.
- Deve fazer uma conduta, mas não a faz.
- Pode fazer uma conduta, mas não a faz.
- Crimes descritos de forma negativa no CP
- Crime de mera conduta, sem resultado naturalístico
2.3)Mistos
O agente inicia com uma conduta comissiva e termina-a com conduta omissiva Ex:
Art.169, parágrafo único, inciso II, CP.

Figura do Garantidor
(Art.13º, 2º parágrafo, CP)
a)Tendo por lei a obrigação de cuidado, vigilância e proteção
b)de outra forma assumiu a responsabilidade de impedir o resultado
c)com o seu comportamento anterior, criou o risco de ocorrência do resultado

a) (Obrigação por lei) Para Guilherme Nuti: “a expressão lei (do artigo 13
do CP) abrange, de forma muito ampla, decretos, regulamentos,
portarias, sentenças, ordens de superiores hierárquicos”. Deve e Pode
realizar certa conduta. Caso o sujeito, apesar de dever, não possa
fazer, ele não responde pelo crime. Se ele não tiver condições de
realizar certa conduta, não responderá. Inexigibilidade de conduta
adversa → Excludente de Culpabilidade.

b) (a assunção de responsabilidade de impedir o resultado)


Se refere a aceitação voluntária, contratual ou negocial de um dever
de atuar decorrente do exercício profissional. Ex: Babás, Salva-Vidas,
Guias Turísticos, sujeitos que assumam responsabilidades de
segurança, em casos de acidente que ocorra por conta de sua
omissão, responderá.

c) (com o comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do


resultado).

Fases do Evolução da Teoria do Tipo. 08/07/2016


1) Fase da Independência (Beling)
2) Fase da Ratio Cognosendi
3) Fase da Ratio Essendi da antijuridicidade
4) Fase do Finalismo

Análise do passo a passo do Crime .


● Primeiro passo: tipicidade, ver se o fato é típico. Achar o
tipo penal que a conduta se encaixe.
● Segundo passo: antijuridicidade, ou seja, deve ser típico e
não pode ser afastado pelo artigo 23ª (legítima defesa,
estrito cumprimento de dever legal ou exercício de função e
estado de necessidade)
● Terceiro passo: Culpabilidade.

1) Fase da independência → Beling, Teoria Tripartida


Defende que o crime possui três elementos: Fato típico, antijuridicidade e
culpabilidade. Esses três elementos sendo independentes e autônomos entre si.
Para ele a função do tipo penal é meramente descritiva, ou seja, através do tipo se
observa como a conduta típica ocorre.

2) Fase da Ratio Cognasendi da antijuridicidade → Teoria Tripartida


Concorda com a primeira teoria em partes, difere na função e acrescenta
elementos. Também entende o crime como tripartido (FT + Anj + Culp), também
enxerga a autonomia e a independência entre eles. A diferença se da na função do
tipo: O tipo penal, além de descrever, também indicia a antijuridicidade. Se uma
conduta é típica, existe um forte indício de que ela é antijurídica.
3) Fase da Ratio Essendi, elementos negativos do Tipo → Teoria Bipartida
Essa teoria não acha que o crime possui 3 elementos, mas sim 2: Fato Tipicamente
antijurídico e culpabilidade. Todo fato típico é também antijurídico. A tipicidade é
pressuposta da antijuridicidade. Uma causa que afastaria antijuridicidade nas outras
teorias, aqui afasta o tipo.
4) Fase Finalista, tipicidade complexa. → Teoria tripartida
O crime tem três elementos, mas a tipicidade é complexa. O tipo penal contêm o
dolo e/ou a culpa.

Dolo
Artigo 18º, Inc I
● O agente quer o resultado ou assumiu o risco de que ocorresse.
● Teoria quase unânime.
● A vontade de realizar o tipo objeto, orientada pelo conhecimento de suas
elementares no caso concreto.
Elementares: Partes componentes do tipo penal. Verbos, locais, tudo que compõe a
descrição do tipo penal.

- Teoria da Vontade ( O Brasil adota essa teoria para o conceito de dolo direto)
A essência do dolo está na vontade pra realização de um resultado ilícito.

- Teoria da representação ou previsão


O dolo é a previsão de um resultado como possível e provável

- Teoria do consentimento (O Brasil adota essa teoria para o conceito de dolo


eventual)
O dolo existe quando o atente consente em causar o resultado ao praticar a
conduta.

Elementos do Dolo
● Consciência
● Vontade
● Previsibilidade

- Consciência: Essa consciência é a do que se pretende realizar e buscar.


Essa consciência deve ser atual, no momento da prática da conduta. Essa
consciência deve abranger todos os elementares.
- Vontade: Essa vontade deve abranger a conduta, o nexo causal e o
resultado.
- Previsibilidade do resultado: em algumas situações o resultado é
imprevisível, e a pessoa não pode ser responsabilizada.

Espécies de Dolo
● Dolo direto ou imediato
- 1º Grau
- 2º Grau
● Dolo Eventual

Dolo direto: O Agente visa certo e determinado o resultado. Ex: Quadrilha que se
planeja e explode bancos pelo interior.

1º grau: Dolo que se relaciona com o fim proposto e com os meios escolhidos.
2º grau: dolo que se refere aos efeitos colaterais entendidos como necessários.

Dolo Eventual: o agente prevê o resultado como possível e provável, mas


permanece na sua conduta e aceita o risco de produzi-lo. A vontade não dirigida ao
resultado ilícito, mas à conduta arriscada, sem se importar com o resultado de
maneira alguma.
Ex: Um sujeito que se embriaga e resolve viajar e atropela alguém.

● Em relação aos efeitos, o CP não difere dolo eventual de dolo direto.


● Toda vez que um tipo penal não fizer referência a culpa, ele será doloso,
como o artigo 171 (estelionato) ou o 213 (estupro)
● (Tribunal do juri só ocorre com crime doloso contra a vida.

Classificações extras do dolo


- Dolo alternativo: Ele ocorre quando a vontade do agente se dirige a tanto um
resultado como outro. Ex: O agente esfaqueia a vítima com a intenção de
ferir ou matar.
- Dolo de dano: O agente quer/assume o risco de produzir dano.
- Dolo de perigo: O agente quer/assumo o risco de expor bem jurídico a perigo.
- Dolo genérico: A vontade de realizar o fato descrito no núcleo do tipo penal.
Ex: realizar o especificamente o verbo do tipo penal.
- Dolo específico: Vontade de realizar conduta para alcançar seu fim se
encontra na lei. Ex: Artigos 131 e 234 do CP.
- Dolo normativo: Dolo com consciência da ilicitude.
- Dolo natural: Dolo que não contêm consciência da ilicitude.
- Dolo geral: Ocorre nos casos em que o agente, supondo ter conseguido o
resultado pretendido, pratica uma nova conduta, sendo que esta última é que
provocou o resultado buscado. Ex: O agente tem Animus neccandi (dolo de
matar) contra a vítima e atira três vezes, mas isso não a mata. Ele arremessa
o corpo numa cisterna, e através da perícia se descobre que isso que
resultou na morte da vítima.

Culpa
● Diferente da teoria do Dolo, a teoria da culpa é bastante discutida e
divergente, tendo em vista que no decorrer de toda a história a maioria dos
crimes foi classificado como Doloso.
● Crimes mais complexos
● Artigo 18º do CP, inc II. o agente deu causa ao resultado por imprudência,
negligência ou imperícia.
A culpa constitui na inobservância a do dever objetivo de cuidado, concretizador de
um tipo penal uma conduta produtora de um resultado não desejado, embora
objetivamente previsível.

Elementos da Culpa
● I) Inobservância do dever objetivo de cuidado
● II) Produção de resultado e um nexo causal → Critério defasado
● III) Previsibilidade objetiva de um resultado
● IV) Conexão interna entre o desvalor da ação e do resultado

I) Ao viver em sociedade, pressupõe-se que os sujeitos vivam com cuidado, agir


com cautela. Fontes de “agir com cautela”: Normas jurídicas, normas
administrativas, normas disciplinares, razão de senso comum.
Pessoa prudente (ficção jurídica) → Age com cautela, parâmetro de
comparação para as outras pessoas.
Ex contrário: Motorista que dirige com as portas abertas, rápido e com muita
gente.

II) Produção de um resultado natural. Esse critério é defasado, visto que existem
crimes culposos de mera conduta, ex: Artigos 270, parágrafo 2 (envenenamento de
água), e 280, parágrafo único (vender remédios sem receita)

III) Previsibilidade, que existe tanto no dolo eventual como na culpa, de resultado
possível.

Modalidades da Culpa (11/07/2016)

São maneiras através as quais a conduta descuidada se manifesta


● 1) Imprudência
● 2) Negligência
● 3) Imperícia

1) Imprudência → Conduta comissiva realizada sem cuidado, com afoiteza ou


precipitação. Ex: Excesso de velocidade, ultrapassagem perigosa
2) Negligência → Conduta omissiva onde o agente não adota as cautelas por
desleixo, desatenção ou indiferença.
3) Imperícia → Esta ligada diretamente ao exercício de alguma atividade, mas
onde a pessoa não tem capacidade, preparo ou conhecimento técnico
adequado da profissão. Ex: Um dentista que atende outra especialidade,
diferente da de costume, e acaba lesionando um bem jurídico, ao o expondo
a perigo, ou motorista dirigindo veículo diferente da sua carteira de trânsito.

Erro Profissional: Não depende de uso correto e oportuno dos


conhecimentos e regras da ciência. Deve-se à imperfeição e à
precariedade dos conhecimentos humanos auferidos até aquele
momento, atuando, por conseguinte, no campo do imprevisto e
ultrapassando os limites da prudência e da atenção humana;
Decorrem do limite da ciência, é algo imprevisível, portanto, não
acarreta em responsabilidade penal.
Espécies de culpa
Parte do pressuposto que o resultado é previsível para todas as pessoas.
● Culpa Consciente: O resultado é previsto por todos, inclusive para o
agente.
● Culpa inconsciente: O resultado é previsto por todos, menos pelo
agente.

Diferença entre Dolo Eventual e Culpa Consciente

Previsibilidade Vontade
(resultado)

Dolo Eventual X Aceita,


independente do
que seja

Culpa Consciente X Não o quer

● No caso concreto, são necessárias provas para diferenciá-los


● Se é provado que o agente não se importou, é Dolo eventual. Ex:
testemunhas que constatem que o motorista não se importava de atropelar
alguém enquanto dirigindo bêbado.
● 90% dos crimes do CP são dolosos, o que dificulta a afirmação de crime
culposo.
● Se um sujeito realiza uma conduta de forma culposa que acarreta em um
crime, mas aquela conduta n]ao foi tipificada como culposa, ele não responde
por nada.

Excepcionalidade do Crime Culposo


● Só a crime de forma culposa se houver tipificação penal específica, se não o
crime será doloso.
● O crime culposo é uma exceção no Código Penal, a regra são os crimes
dolosos.

Concorrência e compensação de culpa


● A compensação não existe no direito penal. Ex: Em um acidente de carro,
ambos os envolvidos assumem seus danos (civilmente é possível).
● A concorrência ocorre quando os envolvidos agem de maneira culposa. Ex:
Num acidente, ambos carros estão infringindo a lei de trânsito, caso ocorra
dano, ambos respondem.

Crimes qualificados pelo resultado


1) Dolo --- Dolo (Artigo 125º, Parágrafo 2º, inc V)
2) Dolo---Culpa (preterdolo/Artigo 129º, parágrafo 3º, lesão corporal seguida de
morte.)
3) Culpa ---- Culpa (Artigo 260º, parágrafo 2º)

O agente tem uma intenção inicial, mas o resultado se acresce ao resultado


previsto, e ele responde pelo resultado final.

Relação de Causalidade ou Nexo Causal


(crimes materiais)

● Relação da conduta com o resultado naturalístico.


● O Brasil adotou a Teoria da Equivalência das condições ou teoria da Conditio
Sine Qua Non.
● Essa teoria está no Artigo 13º do CP. Considera causado todo e qualquer
fator, humano ou natural, que contribuiu para a ocorrência do resultado ilícito.
Não existe causa mais importante.

● Ela se utiliza do juízo hipotético de eliminação.


Ex: Elimina-se uma conduta e observa-se qual o resultado tomaria,
sem que aquela conduta eliminada ocorresse. Se alguém recebe duas
armas, mas só usa uma para um homicídio, só é causa do resultado
quem emprestou a arma da do crime. “O que provocou o crime? O que
o facilitou?”

● A teoria possui limitações, porque tudo que auxiliou no crime é considerado.


Daí cabe identificar a existência de dolo ou culpa nas condutas que
participaram do crime.

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