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AFRO BRASILEIRAS
DANIEL CORRÊA
MATHEUS GIOVANI
FERNANDO PARNOV
Sumário
• Introdução
• Religiões Afro
• Umbanda
• Candomblé
• Considerações Finais
INTRODUÇÃO
Zélio F. de Moraes
•17 anos ( distúrbios mentais)
•Hospital Psiquiátrico – Padre (exorcismo) sem
resultados
•Benzedeira – dom da mediunidade.
•Trabalhar para caridade
•Federação Espírita de Niterói (1908)
•Flor- Rosa Branca
•Incorporação de Espíritos no local
História- Umbanda
Zélio F. de Moraes
Guias
Imortalidade da alma
Reencarnação
Umbanda
Deus Supremo e Único –
Olorum ou Zambi
Orixás
Guias Espirituais
Representam as forças da
natureza
Protegem e guiam aqueles que
nascem como seus filhos
Não são perfeitos- Virtudes e
defeitos humanos
Contém 7 Orixas que são
presentes em todas as
vertentes da Umbanda
Iemanjá, Ogum, Oxalá, Oxossi,
Xangô, Iansã e Oxum.
Umbanda Orixás
O termo "candomblé":
E uma junção do termo quimbundo “
candombe” (dança com atabaques).
Como termo iorubá “ilé” ou “ilê” (cas
a): significa, portanto,
"casa da dança com atabaques".
Candomblé
Candomblé o que é?
É uma religião afro-brasileira derivada de cultos tradicionais
africanos, na qual há crença em um Ser Supremo
(Olorum, Mawu, ou Nzambi, dependendo da nação) e culto dirigido a
forças da natureza personificadas na forma ancestrais divinizados: ori
xás, voduns ou inquices, dependendo do pais.
Dados IBGE Brasileiros :
De origem totêmica e familiar, é a religião declarada de 0,3% da população
brasileira, segundo dados do Censo 2010 do IBGE.Também é possível
encontrar praticantes em outros paises como Uruguai, Argentina, Austria,
Suiça, Portugal e Espanha.
História no Brasil 1550 -1888
Os africanos traficados como escravos para o
Brasil pertenciam a povos diferentes que
habitavam diferentes regiões da costa atlântica da
África desde o Senegal até Angola, Moçambique
Madagascar. Como resultado, havia uma multidão
de cativos com línguas, hábitos e crenças
distintas. Em comum, não tinham senão a
infelicidade de estar, todos eles, reduzidos à
escravidão, longe das suas terras de origem.
Desse modo, os cativos eram agrupados pelos
senhores em delimitações mais ou menos
arbitrárias, tendo como base o povo a qual
pertenciam, a região de origem ou mesmo o porto
onde eram embarcados. Eram as chamadas
“nações africanas”, como “mina”, “angola”, “jeje” e
“nagô”. Com o tempo, essas categorias criadas
pelos traficantes de escravos foram assumidas
pelos próprios africanos e por seus descendentes
como símbolo de origem e pertença étnica. É este
recorte, baseado na procedência étnica dos
fundadores dos primeiros candomblés.
Crenças
O candomblé é considerado uma
religião monoteísta, embora alguns
defendam a ideia de que são cultuados
vários deuses, o deus único. Assim
sendo, a maioria dos participantes
consideram como sendo o mesmo Deus
da Igreja Católica. A palavra
“candomblé” significa “dança” ou
“dança com atabaques” e é uma das
religiões africanas mais praticadas no
mundo. Esta religião cultua os orixás,
normalmente reverenciados por meio
de danças, cantos e oferendas. Cada
Orixá representa uma força ou
personificação da natureza, também
representava um povo ou uma nação.
Sincretismo
No tempo das senzalas, os negros, para
poderem cultuar seus orixás, nkisis e
voduns, usavam como camuflagem um
altar com imagens de santos católicos e,
por baixo, os assentamentos escondidos.
Segundo alguns pesquisadores,
esse sincretismo já havia começado na
África, induzido pelos
próprios missionários cristãos para
facilitar a conversão.
Depois da libertação dos escravos,
começaram a surgir as primeiras casas
de candomblé, e é fato que o candomblé
de séculos incorporou muitos elementos
do cristianismo.
Preconceito
Procópio de Ogum teve o seu reconhecimento por ter participado da
legitimação da religião do candomblé, durante a perseguição
às religiões afro-brasileiras promovida pelas autoridades do Estado
Novo. Nesse período, o Ilê Ogunjá foi invadido pela polícia baiana, sob
a supervisão do famoso delegado Pedrito Gordo. Procópio foi preso e
espancado. O jornalista Antônio Monteiro foi uma das pessoas que
ajudou na libertação de Procópio.
Homossexualidade
No candomblé, a homossexualidade é amplamente aceita e discutida
nos dias atuais, mas já teve um período que homens heterossexuais e
homossexuais não podiam ser iniciados como rodantes (termo usado
para pessoas que entram em transe).
Aborto
As religiões afro-brasileiras, que,
na maioria, são religiões derivadas
das religiões tribais africanas, são
contra o aborto: o africano vê o
filho como a continuação da
própria vida, filho é o bem mais
precioso que o homem africano
pode ter.
Sacrifício
No candomblé, esta parte do ritual denominada
de sacrifício não é propriamente secreta; porém
não se realiza senão diante de um reduzido
número de pessoas, todos fiéis da religião.
Uma pessoa especializada no sacrifício, Axogun,
que tem tal função na hierarquia sacerdotal, é
quem o realiza ou, na sua falta, o babalorixá. O
Axogun não pode deixar o animal sentir dor ou
sofrer porque a oferenda não seria aceite pelo
Orixá. O objeto do sacrifício, que é sempre um
animal, muda conforme o Orixá ao qual é
oferecido; trata-se, conforme a terminologia
tradicional, ora de um animal de duas patas, ora de
um animal de quatro patas, galinha, pombo, bode,
carneiro. Na realidade não se trata de um único
sacrifício: sempre que se fizer um sacrifício a
qualquer Orixá, deve ser antes feito um para Exú, o
primeiro a ser servido.
Considerações Finais
•FERRETTI, Mundicarmo. TAMBOR-DE-MINA EM SÃO LUÍS: dos registros da missão de pesquisas folclóricas aos nossos
dias1. : dos registros da Missão de Pesquisas Folclóricas aos nossos dias. Revista Pós Ciências Sociais, São Luís, v. 3, n.
6, p. 10-27, Jul 2006. Semestral. Disponível em:
http://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/rpcsoc/article/viewFile/811/3043.
•LAMAS, Rita Suriani. A formação das religiões afro-brasileiras: A interferência do sincretismo religioso. Sacrilegens, Juiz
de Fora, v. 16, n. 1, p. 222-232, jan. 2019. Semestral. Disponível em:
https://periodicos.ufjf.br/index.php/sacrilegens/article/view/28835/19716.
•PARÉS, Luis Nicolau. A formação do Candomblé: história e ritual da nação jeje na Bahia. 3. ed. Campinas: Unicamp,
2018. 371 p. Disponível em: https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=pQ-
yDwAAQBAJ&oi=fnd&pg=PA4&dq=Candombl
%C3%A9&ots=ogB2Ofz0j7&sig=8OZhZ3tme44h1lKdD_wzxy8ykdE#v=onepage&q&f=false
•PORT, Mattijs van de. CANDOMBLÉ EM ROSA, VERDE E PRETO. RECRIANDO A HERANÇA RELIGIOSA AFRO-
BRASILEIRA NA ESFERA PÚBLICA DE SALVADOR, NA BAHIA. 35. ed. Porto Alegre: Debates do Ner, 1997. Disponível
em: https://seer.ufrgs.br/debatesdoner/article/view/36521/23596.
•SILVA, Vagner Gonçalves da. Candomblé e Umbanda: caminhos da devoção brasileira. 3. ed. São Paulo: Selo Negro
Edições, 2005. 127 p. Disponível em: https://books.google.com.br/books?hl=pt-
BR&lr=&id=zQa3iHLFRAEC&oi=fnd&pg=PA9&dq=Origem+do+Candombl
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