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TEMA: DESAFIOS DO CHAMADO MINISTERIAL

Texto base: 12 Naqueles dias retirou-se para o monte a fim de orar; e passou a noite toda
em oração a Deus. 13 Depois do amanhecer, chamou seus discípulos, e escolheu doze
dentre eles, aos quais deu também o nome de apóstolos. (Lc 6:12 e 13) 16 Vós não me
escolhestes a mim mas eu vos escolhi a vós, e vos designei, para que vades e deis frutos, e
o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo
conceda. (Jo 15:16).

Introdução: Aprendemos muito quando abrimos a Bíblia e passamos a ler e meditar nas
chamadas e escolhas que Deus fez de pessoas para realizar alguma obra para ele. Acho
que isso seria suficiente para você ter certeza, a confirmação do seu chamado por Deus.
Acredito que cada pastor deveria ler e refletir mais sobre a maneira como Deus
chamou cada um dos personagens bíblicos.
A escolha de Noé (Gn 6:12 e 13). A chamada de Abraão (Gn 12:1-2). A chamada de
Moisés (Ex 3:1-10). A escolha de Isaias (Is 6:1-9). A escolha dos doze apóstolos (Lc 6:12 e
13). E nesse novo tempo escolheu a vocês.

A certeza do chamado divino faz a diferença na vida do ministro. “Por que no


reino de Deus a base da missão não é o que sabemos ou fazemos, mas o que somos e
como fazemos; o como realizamos a sua obra importa mais do que o que e quanto
realizamos. A questão não é se temos a mais elevada graduação, se estudamos na mais
conceituada escola teológica, se usamos uma tecnologia de ponta no nosso ministério, se
trabalhamos em tempo integral ou se usamos a nossa profissão a serviço do reino. O
importante é fazer tudo para Deus, expressando as virtudes do seu reino... “

Durvalina Bezerra. Livro Ministério Cristão & Espiritualidade, pg 32.

Jesus disse aos apóstolos: 16 Vós não me escolhestes a mim mas eu vos escolhi
a vós, e vos designei, para que vades e deis frutos, e o vosso fruto permaneça, a fim de que
tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda. (João 15:16).
A palavra escolha no Grego é Eklegomai - Selecionar, escolher, escolher
entre muitos, escolher alguém para um ofício. (Usada em João 15:16 e em Lucas 6:13).

Transição: A escolha ministerial tem um preço a ser pago que são os de


desafios. Podem ser classificados em “desafios em relação a si mesmo”, “desafios
em relação ao próximo” e “desafios em relação a Deus.”

1. Desafios em relação a si mesmo

1.1. CUMPRIR A MISSÃO COM UMA VONTADE RESOLUTA.

Vontade resoluta é manter a sua vontade rendida a Deus, é agir como verdadeiro
servo. A vontade resoluta é a principal força que ajuda a pessoa a não cair em tentação e a
resistir a inclinação da carne. Paulo em Gl 5:22 chama isso de domínio próprio. É o poder do
controle espiritual sobre a força da vontade natural.

Paulo escreve que Jesus se esvaziou de seus interesses pessoais e da vontade própria.
7 mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. Fp
2:7.
Jesus fugiu de aplausos das multidões. 14 Depois de ver o sinal miraculoso que
Jesus tinha realizado, o povo começou a dizer: "Sem dúvida este é o Profeta que devia vir
ao mundo". 15 Sabendo Jesus que pretendiam proclamá-lo rei à força retirou-se novamente
sozinho para o monte. Jo 6:14 e 15.

Esse é o primeiro desafio em relação a si mesmo, o segundo é:

1.2. CUMPRIR A MISSÃO LUTANDO CONTRA O PECADO E RESISTINDO


AO DIABO.

Jesus como humano lutou firmemente contra o pecado. Resistiu ao diabo no monte
da tentação e o venceu. A sua vitória deixa a nos um grande exemplo de como vencer o
diabo. No embate usou as Escrituras com total habilidade.

15 pois não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas
fraquezas, mas sim alguém que, como nós, passou por todo tipo de tentação, porém, sem
pecado. Hb 4:15.

Paulo na Carta aos Efésios 6:10-18 dá uma verdadeira aula e ensina como vencer o
pecado (V.13) e o diabo (V.11). Convém atentar aos conselhos paulinos.

Vamos ao terceiro desafio em relação a si mesmo.

1.3. CUMPRIR A MISSÃO VALORIZANDO UMA VIDA DE ORAÇÃO.

Precisamos observar o lugar e a dinâmica da oração na vida do nosso Mestre. Para


Jesus orar era prioridade.

A oração é fundamental para se encontrar o sentido real do chamado e do ministério que


nos foi dado. O ministério ganha o seu real sentido por meio da oração.

Assim como o fez Jesus priorize a oração, faça da oração um estilo de vida; ore com
intensidade e influencie outros a orar; tenha a oração como refúgio na hora da tentação; use
a oração para discernir a vontade do Pai eterno, peça sempre em oração a vinda do reino
(Mt 6:10).

1.4. CUMPRIR A MISSÂO SEM SE DESVIAR DO ALVO.

O alvo da vinda do Senhor Jesus ao mundo era a cruz, ele viveu em direção a ela.
Mais de uma vez disse aos discípulos que iria padecer (Mt 16:21; 17:22 e 23).

21 Desde aquele momento Jesus começou a explicar aos seus discípulos que era
necessário que ele fosse para Jerusalém e sofresse muitas coisas nas mãos dos líderes
religiosos, dos chefes dos sacerdotes e dos mestres da lei, e fosse morto e ressuscitasse no
terceiro dia. Mt 16:21.

Jesus rejeitou a oferta do Diabo que lhe ofereceu os reinos deste mundo sem o preço
de sangue (Mt 6:1-11).

Satanás tentou usar as palavras de Pedro para dissuadi-lo do sacrifício na cruz (Mt
16:23).

23 Jesus virou-se e disse a Pedro: "Para trás de mim, Satanás! Você é uma pedra de
tropeço para mim, e não pensa nas coisas de Deus, mas nas dos homens". (Mt 16:23).
Na entrada triunfal em Jerusalém, montado num jumentinho, foi aclamado como rei,
mas não se empolgou com os louvores (Mt 21:9).

9 A multidão que ia adiante dele e os que o seguiam gritavam: "Hosana ao Filho de


Davi! " "Bendito é o que vem em nome do Senhor! " "Hosana nas alturas! " (Mt 21:9).

Seu alvo era agradar o Pai. Sua missão estava acima das necessidades do corpo e
dos desejos da alma. Era o compromisso com a realização dos propósitos divinos para ele
estabelecido.

E você, qual é o seu alvo, por que está aqui, porque faz parte desse grupo seleto?

Não está aqui em busca de aplausos, elogios, bajulações. O escolhido e enviado


sempre recebe muitas propostas na caminhada, que vem com a intenção de tirá-lo da
missão, tais como: tentações, as ofertas deste mundo, status diante da sociedade
evangélica, vantagens pessoais.

Não erre o alvo, não se desvie do foco. O propósito de Deus para o seu ministério é
preestabelecido por ele, sair dele representa um grande perigo para a vida toda.

Eis alguns riscos:

 É comum alguém chamado para o ministério receber uma boa proposta de trabalho
profissional assalariado.

 Outros que estavam prontos para ir ao campo, mas aparece a oportunidade de um


casamento que pode comprometer a missão, desviar do alvo.

Deus tem um projeto de vida para casa um de nós, é para alcançá-lo não é possível
fazer atalhos, mas olhar firmemente para Jesus e prosseguir para o alvo da soberana
vocação.

Prossiga para o alvo: 13 Irmãos, não penso que eu mesmo já o tenha alcançado, mas
uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que
estão adiante, 14 prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de
Deus em Cristo Jesus. (Fp 3:13 e 14). (A mulher de Ló não conseguiu...)

Qual deve ser o seu alvo? Combater o bom combate, acabar a carreira e guardar a
fé” (1 Tm 4:6). Ir até o fim da jornada.

O que tem desviado você do alvo? Reflita com sendo sincero com consigo mesmo e
diante de Deus.

A segunda parte dessa reflexão fala sobre os desafios em relação ao próximo.

2. Desafios em relação ao próximo

Jesus enfatizou muito o dever para com o próximo. Ensinou que devemos amar o
próximo como a nós mesmos.

E o segundo é semelhante a ele: „Ame o seu próximo como a si mesmo‟ (Mt 22:39).

Por isso, torna-se um desafio para o escolhido:


2.1. CUMPRIR A MISSÂO SEGUINDO O EXEMPLO DE JESUS NA RELAÇÃO COM
O PRÓXIMO.

Jesus não diferenciava as pessoas. Ele não tratava as pessoas segundo a hierarquia,
status, poder aquisitivo, mas considerava o ser humano no valor de ser pessoa. Recebia
crianças, mulheres, cegos, surdos, adúlteros, marginais, possessos por demônios. Na
deixou ser manipulados por políticos.

9 Mas Herodes disse: "João, eu decapitei! Quem, pois, é este de quem ouço essas
coisas? " E procurava vê-lo.10 Ao voltarem, os apóstolos relataram a Jesus o que tinham
feito. Então ele os tomou consigo, e retiraram-se para uma cidade chamada Betsaida. (Lc
9:9 e 10).

Mesmo pendurado numa cruz salvou um marginal, perdoou os seus algozes e


sensibilizou com a dor de sua mãe e a acalmou-lhe a alma (Jo 19:26 e 27).

2.2. CUMPRIR A MISSÃO COM COMPAIXÃO.

Jesus ao contemplar as multidões se compadecia delas. O amor de Deus, expresso em


nós deve alcançar a todos.

Jesus se compadeceu de um fariseu Simão, de um publicano Zaqueu, do mestre da lei


Nicodemos, da mulher Samaritana, de um bandido pendurado na cruz, do jovem rico que
não teve coragem de abandonar o materialismo.

O que tem impedido de você sentir compaixão pelas almas?

O amor deve ser a motivação no serviço. Deve ser o impulso para a ação.

34 "Um novo mandamento lhes dou: Amem-se uns aos outros. Como eu os amei, vocês
devem amar-se uns aos outros (Jo 13:34).

O amor a marca que distingue o cristão.

Depois de dois desafios em relação ao próximo, temos também alguns desafios em


relação a Deus. Agora fica mais sério porque fomos chamados por Ele para fazer a sua
obra.

3. Desafios em relação a Deus

3.1. CUMPRIR A MISSÃO SUBMISSO À VONTADE SOBERANA DE DEUS.

45 Não o encontrando, voltaram a Jerusalém para procurá-lo. 46 Depois de três dias o


encontraram no templo, sentado entre os mestres, ouvindo-os e fazendo-lhes perguntas. 49
Ele perguntou: "Por que vocês estavam me procurando? Não sabiam que eu devia estar na
casa de meu Pai? "

34 Disse Jesus: "A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou e concluir a sua
obra”.João 4:34.

Vivemos afetados pelo ativismo que é tão comum à vida moderna. Será que tudo que
está programado na sua agenda ministerial cumpre a obra de Deus? Fazer a obra de Deus
é cumprir os propósitos para os quais ele nos chamou.
Veja o exemplo de Jesus: "Pai, se queres, afasta de mim este cálice; contudo, não
seja feita a minha vontade, mas a tua" (Lc 22:42).

Para Jesus ele só estaria realizando a obra do Pai se estivesse fazendo a vontade do
Pai. Sua missão era cumprir essencialmente a vontade soberana.

Paulo também tinha esse foco. 10 Depois de passarmos ali vários dias, desceu da
Judéia um profeta chamado Ágabo. 11 Vindo ao nosso encontro, tomou o cinto de Paulo e,
amarrando as suas próprias mãos e pés, disse: "Assim diz o Espírito Santo: „Desta maneira
os judeus amarrarão o dono deste cinto em Jerusalém e o entregarão aos gentios‟ ".12
Quando ouvimos isso, nós e o povo dali rogamos a Paulo que não subisse para Jerusalém.
13 Então Paulo respondeu: "Por que vocês estão chorando e partindo o meu coração?
Estou pronto não apenas para ser amarrado, mas também para morrer em Jerusalém pelo
nome do Senhor Jesus". 14 Como não pudemos dissuadi-lo, desistimos e dissemos: "Seja
feita a vontade do Senhor" (Atos 21:10-14.

Mesmo sabendo da sua prisão em Jerusalém e orientado a não ir ele prosseguiu a


viagem, porque o seu propósito era fazer a vontade soberana de Deus.

Todavia, não me importo, nem considero a minha vida de valor algum para mim
mesmo, se tão-somente puder terminar a corrida e completar o ministério que o Senhor
Jesus me confiou, de testemunhar do evangelho da graça de Deus. Atos 20:24.

E você tem levado em conta a submissão à vontade soberana de Deus.

O segundo desafio em relação a Deus é:

3.2. CUMPRIR A MISSÂO COM PLENA CONSCIÊNCIA DO PROPÓSITO DIVINO.

Próximo da morte angustiou-se e expressou o que sentia. "Agora meu coração está
perturbado, e o que direi? Pai, salva-me desta hora? Não; eu vim exatamente para isto, para
esta hora. Jo 12:27.

Mesmo assim a consciência da missão e do propósito divino foi mais forte que a
angústia que sentiu. “Eu vim exatamente para isto, para esta hora” Jo 12:27.

O que você precisa então:


 Conhecer os propósitos divinos para sua vida ministerial.
 Reconhecer a soberania de Deus na missão que lhe deu.
 Perceber sabiamente as implicações da realização dos propósitos divinos dentro
do contexto que você está inserido.
 Ter consciência que a missão implica rejeição e sofrimento.
 Saber que se Deus colocou um ideal no seu coração, certamente lhe dará a
possibilidade de realizá-lo.

O terceiro desafio em relação a Deus é:

3.3. CUMPRIR A MISSÂO NA TOTAL DEPENDÊNCIA DO PAI CELESTIAL.


19 Jesus lhes deu esta resposta: "Eu lhes digo verdadeiramente que o Filho não pode
fazer nada de si mesmo; só pode fazer o que vê o Pai fizer, porque o que o Pai faz o Filho
também faz. (Jo 5:19).

Trabalhava arduamente sob o poder, direção, sabedoria, virtudes que vinham do céu.
Ele não concentrou nada em si mesmo, nada fez fora do domínio do Pai.

Portanto:
 Nunca queira agir por conta própria, antes, porém, ore, planeje e submeta o
plano à aprovação de Deus.
 Antes de copiar modelos de trabalhos de outros por que está dando certo,
certifique-se primeiro se é isso que Deus quer.
 Faça como Jesus centralize sua missão em Deus, veja João 17:4, 6, 8, 10, e
21.

“Eu te glorifiquei”
“Manifestei o teu nome”
“Tenho transmitido as palavras que me deste”
“Todas as coisas são tuas, e as tuas coisas são minhas”
“Tu, ó Pai, em mim e eu em ti”
Jesus deixou esse exemplo para nós.

Aplicação: Não confie apenas no preparo teológico, missiológico e prático para


realização da missão.

A missão tem um Senhor dependemos dele pra cumpri-la.

Nosso preparo é válido, mas apenas se submetido ao Senhor da missão.

Vamos ver o quarto desafio na nossa relação com Deus:

3.4. CUMPRIR A MISSÃO COM CONSCIÊNCIA DA ETERNIDADE.

O ministro a exemplo de Jesus deve por o foco na eternidade em toda prática


ministerial.

Alvo da missão: A transformação do homem pelo poder do evangelho, tornando-o


um cidadão do reino eterno.

16 Não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de


todo aquele que crê: primeiro do judeu, depois do grego. (Rm 1:16).

Jesus tinha o coração no céu. “O reino dos céus é semelhante” (Mt 13:44 ) A vós é
chegado o reino dos céus (Mt 4:17) O reino de Deus está próximo (Mc 1:15).

Nossa missão: Colocar a eternidade no centro do coração do homem.

Só venceremos as lutas, dificuldades e oposições, tensões internas e externas, com a


firme consciência de eternidade. Só assim é possível enfrentar a mais dura prova e
até a morte, com a certeza da eternidade.
Paulo tinha essa consciência de eternidade: 8Agora me está reservada a
coroa da justiça, que o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia; e não somente a
mim, mas também a todos os que amam a sua vinda. (2 Tm 4:7 e 8).

Ainda temos o quinto é último desafio em relação a Deus, veja:

3.5. CUMPRIR A MISSÃO COMO BOM DESPENSEIRO DOS MISTÉRIOS DE DEUS.

1 Que os homens nos considerem, pois, como ministros de Cristo, e despenseiros


dos mistérios de Deus. 2 Ora, além disso, o que se requer nos despenseiros é que cada um
seja encontrado fiel. (1 Co 4:1,2).

A palavra no original que foi traduzida como despenseiros é oikonomos e tem amplo
significado: Administrador, gerente, superintendente e despenseiro.

Despenseiro é aquele que cuida da despensa que é o lugar onde é guardado o


alimento. Como ministros de Cristo nós administramos o alimento por excelência - a palavra
de Deus, por isso a vida do pregador é muito importante.

Eu gosto muito da comparação que pastor Hernandes Dias Lopes faz em um de seus
livros. Compara a vida do pregador a um espelho. Ele declara que o espelho possui quatro
características que lançam luz sobre a vida do pregador.

Em primeiro lugar, o espelho é mudo e nos mostra quem somos não pelo som,
mas através da imagem. Ele não discursa, ele revela. Assim deve ser o pregador.

O sermão mais eloqüente não procede do púlpito. Mas aquele vivido no lar, na igreja
e na sociedade. Você não prega apenas aos ouvidos, mas também aos olhos.

O exemplo é a forma mais eficaz de ensinar.

Em segundo lugar, o espelho deve ser limpo. Um espelho embaçado e sujo não
pode refletir a imagem com clareza.

Pregador que usa máscaras vivendo como ator, que fala uma coisa e vive outra, faz
com que as pessoas fiquem confusas e decepcionadas.

Um pregador que não vive o que prega é como um médico que inicia uma cirurgia
sem fazer assepsia das mãos. Ele causará mais mal do que bem.

Em terceiro lugar, o espelho precisa ser plano. Um espelho côncavo ou convexo


distorce e altera a imagem.

Precisamos ver no pregador um exemplo de vida ilibada e irrepreensível. O pecado


na vida do líder é mais danoso em suas conseqüências.

Quanto maior uma árvore mais o estrondo de sua queda.

Em quarto e último lugar, o espelho precisa ser iluminado. Sem luz o espelho
pode estar diante de nós, mas sem nenhum efeito. Deus é luz, Sua palavra é luz.
Sempre que um líder afasta-se de Deus e da sua Palavra, sua luz apaga-se e todos
aqueles que o miram como um alvo ficam perdidos e confusos.

A crise avassaladora que atinge a sociedade, também alcança a igreja. E o pastor


está exposto a toda sorte de influencias destrutivas.

É tempo de pregar não os que as pessoas querem ouvir, mas o que elas precisam
ouvir.

2 Prega a palavra, insta a tempo e fora de tempo, admoesta, repreende, exorta, com toda
longanimidade e ensino. 3 Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas,
tendo grande desejo de ouvir coisas agradáveis, ajuntarão para si mestres segundo os seus
próprios desejos (2 Tm 4:2 e 3).

CONCLUSÃO: Os desafios do chamado ministerial estão relacionados aos cuidados


consigo mesmo, ao amor próximo e a uma excelente relação com Deus.

1. Mantenha sua vontade rendida a Deus.


2. Lute contra o pecado e resista ao diabo.
3. Valorize uma vida de oração.
4. Não se desvie do alvo.
5. Valorize o próximo e se compadeça dele.
6. Leve em conta a vontade soberana de Deus.
7. Tenha consciência do propósito divino.
8. Dependa do Pai celeste.
9. Tenha como foco a eternidade.
10. Seja um bom despenseiro.

E que Deus abençoe a todos!

Pr. Enéias Manoel dos Santos

Cosmópolis 04 de junho de 2018

Encontro de Pastores da Convenção Paulista das Igrejas Adventistas da Promessa.

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