HIDROCOLÓIDES IRREVERSÍVEIS ( ALGINATO)

CLASSIFICAÇÃO

1- ANELÁSTICOS :
 GODIVAS
 PASTA DE ÓXIDO DE ZINCO E EUGENOL
2- ELÁSTICOS
 HIDROCOLÓIDES REVERSÍVEIS( AGAR-AGAR)
 HIDROCOLÓIDES IRREVERSÍVEIS (ALGINATO)
3- ELASTÔMEROS

HIDROCOLÓIDES IRREVERSÍVEIS

INDICAÇÃO
 MODELO DE ESTUDO
 MODELO ANTAGONISTA
 ORTODONTIA
 PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL

PROPORÇÃO

 UNIVERSAL : UMA MEDIDA DE ÁGUA PARA UMA MEDIDA DE PÓ.

 VERIFICAR COM O FABRICANTE TAMBÉM

PREPARANDO A MISTURA :

A) VETER O PÓ SOBRE A ÁGUA

B) INCORPORAR O PÓ A ÁGUA SUAVEMENTE
 DEIXAR HOMOGÊNIO ATRAVÉS DA ESPATULAÇÃO
C) ESPATULAÇÃO VIGOROSA POR 45 SEGUNDOS
D) OBTENÇÃO DE UMA MASSA CREMOSA E LISA

COMPOSIÇÃO :

 ALGINATO DE POTÁSSIO (SOLÚVEL) 15%

 SULFATO DE CÁLCIO ( REAGENTE ) 16%
 FOSFATO DE SÓDIO ( RETARDADOS) 2%
 TERRA DIATOMÁCEA ( CARGA ) 60%
 ÓXIDO DE ZINCO ( CARGA) 4%
 FLUORETO DE POTÁSSIO TITÂNICO ( CARGA) 3%
 INSTRUÇÃO DO FABRICANTE
 INALAÇÃO DA POEIRA QUANDO ABRIR O RECIPIENTE
 CONTAMINAÇÃO DA CUBA
 DOSADORES COMPATÍVEIS COM O MATERIAL ( FABRICANTE)
 VERTER O PÓ SOBRE A ÁGUA
 CONFECCIONAR O MODELO IMEDIATAMENTE
SELEÇÃO DA MOLDEIRA :

 MOLDEIRA PERFURADA

REMOÇÃO DO MOLDE :

 MOVIMENTO ÚNICO E RÁPIDO

 RESISTÊNCIA AO RASGAMENTO
 COMPORTAMENTO VISCO-ELÁSTICO

LAVAGEM DO MOLDE

DESINFECÇÃO :

 ÁGUA SANITÁRIA DILUIDA 1/10 – BORRIFAR SOBRE O MOLDE

 EVITAR IMERSÃO

PROPRIEDADES GERAIS

 TEMPO DE TRABALHO BOM

 ESTABILIDADE DIMENSIONAL BAIXA
 SINÉRESE (perda de água para o meio) E EMBEBIÇÃO (absorve água)
 REPRODUÇÃO DE DETALHES BAIXA
 RESISTÊNCIA AO RASGAMENTO BAIXA
 RECUPERAÇÃO ELÁSTICA BAIXA

CONCEITOS :

 MOLDAGEM : ATO DE REPRODUZIR EM NEGATIVO UMA DETERMINADA ÁREA

 MOLDEIRA : DISPOSITIVO QUE SERVE PARA ACONDICIONAR E CONDUZIR O MATERIAL DE MOLDAGEM À
BOCA
 MOLDE : CÓPIA EM NEGATIVO DE UMA DETERMINADA ÁREA
 MODELO : REPRODUÇÃO POSITIVA DA ÁREA MOLDADA
 Gessos odontológicos 02/03/20
 A gipsita é um mineral encontrado em várias partes do mundo.
 É também obtida como subproduto de alguns processos químicos.
 Quimicamente, este mineral, usado para fins odontológicos é basicamente um sulfato de cálcio diidratado
(CaSO42H2O)

Produção do Gesso Comum e Pedra

Gipsita
(Sulfato de cálcio diihidratato)
CaSO4.2h2O
↓ Triturado em altas temperaturas (110ºC – 120º)
↓
Gesso comum e Gesso pedra
(Sulfato de cálcio hemiihidratato)
(CaSO4)2.h2O

Gesso comum (menor qualidade) :

 Calcinação em caldeira, cuba ou forno rotatório aberto (exposto ao ar), temperatura de 110 – 120ºC.
 β hemiidratado
 Cristais irregulares, finos, porosos

Gesso pedra (melhor qualidade) :

 Calcinação sob pressão de vapor d’água, em autoclave, temperatura de 120 – 130ºC.
 a (alfa) hemiidratado
 Cristais regulares, densos, formato de prismas.

* Utilização: os gessos são utilizados para confecção dos modelos após a realização das moldagens. São classificados
por tipos, conforme sua precisão, para as diversas modalidades de trabalhos protéticos.

* Classificação:

Gesso Característica Indicação

Tipo I Gesso comum ou Paris acrescido de Gesso para moldagem, substituído

partículas modificadoras. por hidrocolóides e elastômeros

Tipo II Gesso comum ou Paris, baixa Inclusão de prótese removível,

resistência modelos de estudo

modelos de estudo, modelos

Tipo III Gesso pedra antagonistas, modelos de trabalho
para confecção de próteses totais,
aparelhos ortodônticos e montagem
de modelos no articulador

Tipo IV Gesso pedra melhorado com alta confecção de troquéis, modelos de

resistência trabalho para próteses fixas ou
removíveis
 Tipo V gesso pedra melhorado com alta Confecção de troqueis, modelos de
resistência e expansão trabalho no uso de ligas metálicas de
maior contração de solidificação.

*Proporção água/gesso:

─ Relação água/pó: medidos e pesados de forma exata.

- gesso tipo I: 0,50 a 0,75

- gesso tipo II: 0,45 a 0,50
- gesso tipo III: 0,20 a 0,30 (pedra)
- gesso tipo IV: 0,22 a 0,24 (pedra alta resistência)
- gesso tipo V: 0,18 a 0,22 (pedra alta resistência e alta expansão)
Ex: água/pó = 0,50 (0,50ml de água para 100g de pó)

*Pesagem do Gesso e medição da Água:

Pó vertido sobre a água: 15 segundos incorporando pó à água

* Tipos de espatulação:

 Manual: com o auxílio de uma cuba de borracha e espátula de metal para gesso (tempo: 1min)
-A mistura deverá ser vigorosamente espatulada, sendo esmagada pela espátula de encontro às paredes
da cuba.
- A manipulação deve continuar até que se obtenha uma mistura macia e homegênea.

 Mecânica: tempo: 20 a 30 segundos.

-É o tempo recomendado para adicionar o pó à água até que se consiga uma mistura cremosa.

 Tempo de trabalho: 3min. É aquele desejável para se usar a mistura com consistência certa)
 Tempo de presa: 30min a 1hr (de acordo com o fabricante)
É o tempo que vai do início da mistura do pó com a água até que o material endureça.

*Vazamento do Gesso:
O uso de um vibrador é muito útil para evitar a formação, as quais diminuem a resitência e produzem superfícies
sem precisão.

1. Deposita-se uma pequena quantidade de gesso em um dos bordos da moldagem, fazendo-se escoar para o
interior do molde através de uma mudança gradativa da posição da moldeira sobre o vibrador.
2. Após o total preenchimento das superfícies das coroas (dentados totais e parciais), porções maiores de
gesso poderão ser adicionadas.
3. Aguardar a presa conforme o tipo de gesso utilizado.

*Reações durante a presa do gesso:

- liberação de calor, provocando o aumento da temperatura da massa.

- perda de brilho
- ganho de consistência (ficando mais duro)

*Reação de presa:
 Ocorre imediatamente depois de colocado o pó sobre a água.
  As partículas começam a ser embebidas pela água, iniciando o processo de transformação de hemihidratado
de sulfato de cálcio em dihidrato de sulfato de cálcio que se caracteriza pela formação de cristais que vão se
compactando até formar uma massa rígida, produzida pela reação de presa (endurecimento).
 Durante essa reação, ocorre a exotermia de presa ou desprendimento de calor (presa inicial) e
posteriormente, sua dissipação (presa final)

Fases:
1)Período de indução:

 Tempo que decorre do início da mistura até que comece a ocorrer aumento da temperatura.
 A mistura recém espatulada pode ser vazada num molde, pois apresenta fluidez suficiente.
 Aumento da temperatura atinge pico entre 5 a 15min (a maior parte do hemihidratado já se converteu em
gipsita)

2) tempo de perda de brilho:

 Tempo que decorre do início da mistura até perda do brilho superficial.
 A perda do brilho significa o fim do período de indução, a mistura não pode ser mais vazada num molde pois
não apresenta fluidez suficiente.

3) tempo de manipulação:

 Tempo transcorrido desde a adição do pó á água até que a mistura se complete.

Mistura mecânica: 20 a 30 segundos
Mistura manual: 1 min

* Fatores que influenciam na presa do gesso:

 Temperatura da água:
- quanto maior a temperatura da água, menor o tempo de presa (até 50C). Se a temperatura for maior que
50C, o tempo de presa aumentará.
 Relação água/pó:
- quanto maior a quantidade de água, maior o tempo de presa e vice versa
 Tempo e velocidade da espatulação:
- quanto maior o tempo e a velocidade de espatulação, menor o tempo de presa e vice versa, lembrando
que espatulações mais prolongadas reduzem drasticamente o tempo de trabalho, prejudicando o vazamento
do modelo.

* Agentes químicos:
 Acelerador: quando o agente químico adicionado diminui o tempo de presa. Ex: cloreto de sódio 2% e
sulfato de potássio 2 a 3%.
 Retardador: quando o agente químico adicionado aumenta o tempo de presa. EX: citratos, acetatos e
borato.

→Como o fabricante já adiciona aceleradores e retardadores. Não é recomendável acrescentar outros ingredientes.

* Fatores que influenciam na RESISTÊNCIA do gesso:

 Relação água e pó:
- quanto maior a quantidade de água, menor a resistência do gesso.
 Vibração:
- uma vibração bem executada, diminui o aparecimento de bolhas de ar e aumenta a resistência do gesso.
Alteração na mistura:
- ao adicionarmos água ou gesso durante a espatulação, estaremos contribuindo para a diminuição da
resistência do gesso.
 * Porosidade:

- a porosidade do gesso é o espaço existente entre os cristais formados.

- o gesso comum é o que mais apresenta porosidade devido as suas partículas serem grandes e esponjosas
- o gesso pedra tem partículas menores e mais regulares, por isso utiliza-se menos água na sua espatulação,
consequentemente apresenta menor porosidade
- o gesso especial apresenta partículas ainda menores e mais regulares.

* Expansão:

- Ocorre independentemente do tipo de gipsita, e é observada durante a cristalização que de acordo com o gesso
pode variar de 0,06% linearmente para o gesso especial até 0,5% para o gesso comum.
- A expansão é proporcional ao tipo de partícula do pó e também influenciada pela quantidade de água utilizada na
proporção de água/pó (maior volume de água maior expansão).

* Resistencia:

- A resistência final dos modelos de gesso é maior para partículas menores e que requerem menos água para sua
espatulação (tipo IV e V) e proporcionamente menor para os de partículas maiores e esponjosas (Gesso comum)
- A água contida no modelo após sua presa final (presa úmida), o torna menos resistente, do que horas após a
secagem total.

CERAS ODONTOLÓGICAS

COMPOSIÇÃO DAS CERAS:

 CERAS NATURAIS
 CERAS ARTIFICIAIS
 OLEOSAS
 GOMAS
 RESINAS NATURAIS
 CORANTES

*COM CARACTERISTICAS E PROPRIEDADES DIFERENTES

CERAS NATURAIS

 CERA ANIMAL

EX: CERA DE ABELHA

AUMENTA A FLUIDEZ E A MALEABILIDADE À TEMPERATURA AMBIENTE.

 CERA VEGETAL

EX: CERA DE CARMAÚBA

AUMENTA A DURREZA, A RIGIDEZ, A RESISTENCIA, A DESCAMAÇÃO, LISURA SUPERFICIAL E A TEMPERTURA

DE FUSÃO.
  CERA MINERAL
EX: PARAFINA

EXELENTE CARACTERISTICA TERMOPLASTICA ACRESCENTADAS A CERA DE ABELHA PARA DIMINUIR SUA

PLASTICIDADE.

 CERA MINERAL
EX: CERA MICROCRISTALINA

AUMENTA A TEMPERATURA DE FUSÃO

CERAS ARTIFICIAIS

MISTURA ENTRE RESINAS, ACIDOS ESTEÁRICO E BORRACHAS.

*TORNAM AS CERAS MAIS PEGAJOSAS E ADESIVAS

CARACTERISTICAS:

1. ESCOAMENTO:
POTENCIAL DE UMA CERA DE SE DEFORMAR INFLUENCIADA POR 2 FATORES:

A. CARGA APLICADA SOBRE ELA

B. TEMPERATURA DURANTE A DEFORMAÇÃO

2. DUCTILIDADE:
CAPACIDADE DA CERA EM SUPORTAR UMA GRANDE DEFORMAÇÃO PERMANENTE SOB TRAÇÃO SEM SE
ROMPER.
É A DEFORMAÇÃO PLÁSTICA MÁXIMA.

3. TERMOPLASTICIDADE:
CAPACIDADE DAS CERAS AMOLECEREM MEDIANTE A AÇÃO DO CALOR.

4. COEFICIENTE DE EXPANSAO TERMICA:

CERA SOFRE CONRAÇÃO OU EXPANSAO QUANDO A TEMPERATURA VARIA.
APRESENTAM ALTO COEFICIENTE DE EXPANSÃO TERMICA  ALTERAÇÕES DIMENSIONAIS 
DESADAPTAÇÃO.

5. TENSÃO RESIDUAL:
QUALQUER TENSÃO QUE PERSISTE NO INTERIOR DA CERA SEM APLICAÇOES DE FORÇAS EXTERNAS.
DURANTE O RESFRIAMENTO DA CERA
CAUSA DISTORÇÃO

6. FAIXA DE FUSÃO:
FAIXA DE TEMPERATURA ONDE A CERA PASSA DO ESTADO SOLIDO PARA O LIQUIDO.
CERA: MISTURA DE VARIAS MOLECULAS COM DIFERENTES PESOS MOLECULARES.
MEDIA DE TEMPERATURA DE FUSAO DE TODOS OS SEUS COMPONENTES

7. SOLIDIFICAÇÃO DA CERA:
 A CERA AO SER RESFRIADA NÃO PASSA DIRETAMENTE DO ESTADO LIQUIDO PARA O SOLIDO.
DURANTE ESSA FAIXA DE TEMPERATURA..........

TIPOS DE CERA

a- CERAS PARA REGISTRO DE OCLUSAO

EM FORMA DE ROLETE
MACIAS O SUFICIENTE PARA REGISTRAR A OCLUSAO
TOLERA TEMPERATURAS MAIS ALTAS QUE O MEIO BUCAL (34ºC), SEM SOFRER DEFORMAÇOES OU
DISTENSOES

b- CERAS DE MORDIDA
MACIAS À TEMPERATURA BUCAL (34ºC) E RÍGIDOS À TEMPERATURA AMBIENTE.
SOFREM DISTORÇOES QUANDO REMOVIDAS DE AREAS DE RETENÇÃO, PORTANTO SEU EMPREGO É
RESTRITO À AREAS EDENTADAS DA BOCA.

c- CERAS PARA PLACA BASE

USADA PARA CONFORMAR A BASE DE UMA PROTESE TOTAL REMOVIVEL.
1 E 2 MM DE ESPESSURA, EM LÂMINAS DE COR VERMELHA OU ROSA.
CERA 7 OU 9, COMPOSTA POR 75% DE PARAFINA, CERA BRANCA DE ABELHA, RESINAS E CORANTES.

d- CERA UTILIDADE
PROPRIEDADES PLASTICAS IMPORTANTES MESM À TEMPERATURA AMBIENTE.
MULTIFUNCIONAL: USO EM PROTESES, CONSERTOS, ALÍVIO, BLOQUEIOS DE MODELO.

e- CERA PEGAJOSA
CERA BRANCA DE ABELHA E RESINAS DE SEIVA DE ALGUMAS ARVORES
MUITO ADERENTE QUANDO FUNDIDA RÍGIDA E FRIAVEL QUANDO RESFRIADA
UNE E ESTABILIZA TEMPORARIAMENTEE OS COMPONENTES DA PROTESE FIXA ANTES DA SOLDAGEM E
PARTES DE UMA PROTESE TOTAL FRATURADA

f- CERAS PARA ESCULTURA DENTARIA

PLASTICAS: PERMITE ESCULPIR
DIEVERSAS CORES
USADA NA TECNICA DE CERA PERDIDA

g- CERA PARA FRESAGEM

É A CERA MAIS DURA USADA NA ODONTOLOGIA
PERMITE A CRIAÇÃO DE CANTOS EXTREMAMENTE FINOS E PRECISOS
RICA EM CERA DE CARNAÚBA E CANDELILA

h- CERA DE ENCERAMENTO DE DIAGNOSTICO

PROPRIEDADES: SEMELHANTE AS CERAS PARA ESCULTURA DE PROTESE FIXA
MAIS CARA E COM ESTOJOS NA COR AMARELO, MARROM PARA REPRODUZIREM A COR DO ESMALTE.

i- CERA PARA ESCULTURA DE PPR

SEMELHANTE AS CERAS PARA ESCULTURA DE PROTESE FIXA
MACIA, FACIL DE ESCULPIR, DE ALISAR E POLIR A SUPERFICIE

j- CERA DE ALÍVIO
 CERA FLUIDA, QUE PERMITE ELIMINARAS AREAS RETENTIVAS E PREENCHER OS ANGULOS MORTOS DE UM
MODELO, ANTES DE SUA DUPLICAÇÃO.
TAMBEM NA FORMA DE PLACA AUTOADESIVA, PARA ALÍVIO DAS FUTURAS GRADES RETENTIVAS SOBRE AS
SELAS EM PROTESE REMOVIVEL E GRAMPO.

QUESTOES (PROVA)

1- QUAIS OS COMPONENTES BASICOS DA CERA?

2- QUAIS AS CARACTERISTICAS, CITE E EXPLIQUE (ESCOAMENTO, DUCTIBILIDADE)

Quais são as características de ceras de placa base em termos de composição?

composta de 75% de parafina, cera branca de abelha, resina e corantes.

MATERIAIS ELASTOMÉRICOS DE MOLDAGEM

MATERIAIS ELASTICOS:

 HIDROCOLOIDES
 ELASTÔMEROS

MATERIAIS ANELASTICOS:

 POLISSULFETO
 SILICONA
 POLIÉTER

CONCEITO:

 MATERIAIS DE MOLDAGEM POLIMÉRICOS SINTÉTICOS, QUIMICAMENTE RETICULADOS APÓS A PRESA;

 SEPARADOS EM 2 PASTAS

ELASTOMEROS DE MOLDAGEM

INDICAÇÃO:

 MOLDAGEM EM PROTESE FIXA

 MOLDAGEM EM PROTESE TOTAL
  MOLDAGEM PARA PLACA MIORRELAXANTE
 MOLDAGEM DE RESTAURAÇOES INDIRETAS
 MOLDAGEM DE PROTESES SOBRE IMPLANTE

POLISSULFETOS

 INTRODUZIDOS NO MERCADO ODONTOLOGICO NA DÉCADA DE 1950

 ESTABILIDADE DIMENSIONAL SUPERIOR AO HIDROCOLÓIDE REVERSÍVEL
 ODOR DESAGRADAVEL (ENXOFRE)

COMPOSIÇÃO

PASTA BASE:  CONTEM ENXOFRE

 POLIMERO DE POLISSULFETO COM MERCAPTONA MUTIFUNCIONAL (-SH)

 CARGA (AUMENTO DE RESISTENCIA MECANICA)
 PLASTIFICANTE (AUMENTO DE VISCOSIDADE)
 ACELERADOR (ENXOFRE -5%)

PASTA CATALIZADORA (PASTA REAGETNE):  CONTEM CHUMBO

 DIÓXIDO DE CHUMBO (PbO2)

 CARGA (AUMENTO DA RESISTENCIA MECANICA)** PARA NÃO RASGAR
 PLASTIFICANTE (AUMENTO DA VISCOSIDADE)
 RETARDADOR (ACIDO OLEICO OU ESTEÁRICO)

REAÇÃO DE PRESA

 REAÇÃO DE CONDENSAÇÃO
 GRUPOS -SH REAGEM COM O OXIGENIO, LIBERADO PELO PbO 2 (ÓXIDO DE CHUMBO)
 CONDIÇOES QUENTES E ÚMIDAS ACELERAM A PRESA DO POLISSULFETO
 A AGUA É GERADA COMO SUBPRODUTO, INSTABILIDADE DIMENSIONAL DO MOLDE APÓS REAÇÃO DE PRESA

MANIPULAÇAO

 SISTEMA PASTA-PASTA
 VISCOSIDADE ELEVADA
 COMPRIMENTOS IGUAIS DE CADA PASTA
 MANIPULAÇAO VIGOROSA E VELOZ

CARACTERISTICAS DO POLISSULFETO

 TEMPO DE TRABALHO DE 4,3 – 6 MINUTOS

 TEMPO DE PRESA DE 12,5 – 16 MINUTOS
 GRANDE TEMPO DE PRATELEIRA
 BAIXO CUSTO
 BAIXA ESTABILIDADE DIMENSIONAL
  ODOR DESAGRADAVEL

SILICONAS

 POR CONDENSAÇÃO (GERA SUBPRODUTO)

 POR ADIÇÃO

SILICONE POR CONDENSAÇÃO

COMPOSIÇÃO

PASTA BASE:

 POLI (DIMETILSILOXANO) COM TERMINAÇÕES a-w-hidroxila

 CARGA (AUMENTO DE RESISTENCIA MECANICA)
 PLASTIFICANTE (AUMENTO DE VISCOSIDADE)

PASTA CATALIZADORA (PASTA REAGENTE):

 ORTOSSILICATO TETRAETÍLICO
 OCTOATO DE ESTANHO (CATALIZADOR)
 CARGA (AUMENTO DA RESISTENCIA MECANICA)
 PLASTIFICANTE (AUMENTO DA VISCOSIDADE)

REAÇÃO DE PRESA

 REAÇÃO DE CONDENSAÇÃO (GERA SUBPRODUTO – ETANOL)

 LIGAÇÕES CRUZADAS ENTRE O POLÍMERO DO SILICONE E OSILICATOS DE ALQUILA TRI- E TRETA –
FUNCIONAIS NA PRESENÇA DO OCTOATO DE ESTANHO COMO CATALISADOR
 É GERADO ETANOL COMO SUBPRODUTO
 O ETANOL É RESPONSAVEL POR GRANDE PARTE DA CONTRAÇÃO DO MOLDE APÓS PRESA, DEVIDO A SUA
EVAPORAÇÃO
 CONTAMINAÇÃO POR ENXOFRE RETARDA A POLIMERIZAÇÃO

CARACTERISTICAS

 TEMPO DE TRABALHO 2,5 - 3,3 MINUTOS

 TEMPO DE PRESA DE 8,9 - 11 MINUTOS
 BAIXA ESTABILIDADE DIMENSIONAL
 ALTAMENTE HIDRÓFOBO
 RESISTENCIA AO RASGAMENTO ADEQUADA
 BAIXO CUSTO

SILICONA DE ADIÇÃO

COMPOSIÇÃO

PASTA BASE: 

 POLIMETIL-HIDROSILOXANO, DIVINILPOLISILOXANO
 CARGA (AUMENTO DE RESISTENCIA MECÂNICA)
  PLASTIFICANTE (AUMENTO DA VISCOSIDADE)

PASTA CATALIZADORA (PASTA REAGENTE): 

 DIVINILPOLISILOXANO
 SAL DE PLATINA (CATALIZADOR)
 CARGA (AUMENTO DA RESISTENCIA MECÂNICA)

REAÇÃO DE PRESA

 REAÇÃO POR ADIÇÃO (UNIAO DAS MOLECULAS - NÃO GERA SUBPRODUTO)

 ADIÇÃO DO DIVINILPOLISILOXANO E DO POLIMETIL-HIDROSILOXANO, COM O SAL DE PLATINA COMO
CATALISADOR.
 NÃO HÁ FORMAÇÃO DE SUBPRODUTO
 REAÇOES SECUNDARIAS DAS MOLECULAS RESIDUAIS DO POLIMETIL – HIDROSILOXANO PRODUZEM GÁS
HIDROGÊNIO
 CONTAMINAÇÃO POR ENXOFRE RETARDA A REAÇÃO (NÃO USAR LUVAS)

CARACTERÍSTICAS

 TEMPO DE TRABALHO 1,8 - 3,1 MINUTOS

 TEMPO DE PRESA DE 5,9 – 8,9 MINUTOS
 ALTA ESTABILIDADE DIMENSIONAL
 ALTAMENTE HIDRÓFOBO
 RESISTENCIA AO RASGAMENTO ADEQUADA
 ALTO CUSTO

POLIÉTER

 DESENVOLVIDO COM FUNÇÃO ESPECIFICA DE REALIZAR MOLDAGEM ODONTOLÓGICA

 ALTA RECUPERAÇÃO ELASTICA
 MAIS RIGIDO DOS ELASTÔMEROS

COMPOSIÇÃO

PASTA BASE: 

 POLIMERO DE POLIÉTER
 CARGA (AUMENTO DE RESISTENCIA MECANICA)
 PLASTIFICANTE (AUMENTO DE VISCOSIDADE)

PASTA CATALIZADORA (PASTA REAGENTE): 

 SULFATO AROMÁTICO ALQUÍLICO

 CARGA (AUMENTO DA RESISTENCIA MECANICA)
 PLASTIFICANTE (AUMENTO DE VISCOSIDADE)
REAÇÃO DE PRESA

 REAÇÃO DE VULCANIZAÇÃO
 POLIMERIZAÇAO PELA ABERTURA DOS ANEIS DE AZIRIDINA, LOCALIZADOS NAS EXTREMIDADES DO
POLIESTER
 NÃO HÁ FORMAÇÃO DE SUBPRODUTO

CARACTERISTICAS

 TEMPO DE TRABALHO 2,3 - 3,3 MINUTOS

 TEMPO DE PRESA DE 8,3 – 9 MINUTOS
 ALTA ESTABILIDADE DIMENSIONAL (PQ NÃO TEM SUBPRODUTO)
 MENOR HIDROFOBIA
 RESISTENCIA AO RASGAMENTO
 ALTO CUSTO

PROPRIEDADES FISICO-QUIMICAS (DO MAIOR PARA O MENOR)

CONTRAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO

1º - SILICONA POR CONDENSAÇÃO

2º - POLISSULFETO
3º - POLIÉTER
4º - SILICONA POR ADIÇÃO

RIGIDEZ APÓS PRESA

1º - POLIÉTER
2º - POLISSULFETO
3º - SILICONA POR CONDENSAÇÃO
4º - SILICONA POR ADIÇÃO

REPRODUÇÃO DE DETALHES

1º - POLIÉTER
2º - SILICONA POR ADIÇÃO
3º - SILICONA POR CONDENSAÇÃO
4º - POLISSULFETO

MANIPULAÇÃO

 MISTURA MANUAL
 MISTURA ESTATICA
 MISTURA MECANICA DINAMICA

MISTURA MANUAL

 COMPRIMENTOS IGUAIS DE CADA PASTA NA PLACA DE VIDRO

 RECOLHIMENTO DA PASTA CATALISADORA COM A ESPATULA
 MISTURAR ATE SER FORMADA UMA PASTA HOMEGENIA

MISTURA MANUAL SEM PLACA DE VIDRO (NA MAO)

  QUANTIDADE IGUAL DAS MASSAS DE CONSISTENCIA PESADA
 MANIPULAÇAO DIGITAL ATE SE FORMAR UMA MASSA UNIFORME
 NÃO USAR LUVAS (LATEX)

MISTURA ESTÁTICA

 TECNICA QUE TRASNFORMA 2 MATERIAIS FLUIDOS EM UMA MISTURA HOMOGENEA

 UTILIZAÇÃO DE PONTAS DE AUTOMISTURA


MISTURA MECÂNICA DINÂMICA

 DISPOSITIVO QUE ATRAVES DE UM MOTOR, IMPULSIONA EMBOLOS PARALELOS QUE FORÇAM O

MATERIAL EM UMA PONTA MISTURADORA
 POLIÉTERES E SILICONES POR ADIÇÃO DE VÁRIAS VISCOSIDADES ESTÃO DISPONIVEIS PARA ESSE
SISTEMA.