de 2013, em que puderam apurar que a cada quilômetro quadrado de água da superfície do mar australiano está contaminado por cerca de quatro mil pequenos fragmentos de plástico.
a maior parte de lixo marinho é plástico.
Fatores como o descarte incorreto dos banhistas, de embarcações e falta de coleta seletiva em determinadas regiões faz com que esse resíduo sólido entre em contato no ambiente marinho e acarrete diversos tipos de problemas para o ecossistema. Reciclagem no Brasil Dados do portal do Governo Federal indicam que cerca 10% dos resíduos gerados nas cidades brasileiras são reciclados, o setor movimenta anualmente quase R$ 12 bilhões por ano, porém, mais de R$ 8 bilhões por ano são perdidos por que muitos materiais não são reciclados, já que a maioria dos municípios brasileiros não possui serviços de reciclagem e muito menos coleta seletiva.
O Brasil é líder mundial em reciclagem de embalagens de agrotóxicos,
informações do governo federal indicam que nos últimos 13 anos o país reciclou mais de 246 mil toneladas de embalagens. O Brasil recicla 80% das embalagens de agrotóxicos, enquanto outros países não conseguem alcançar 75%. 6 informações chocantes sobre o plástico no meio ambiente 1. O plástico pode levar mais de 400 anos para se decompor. Um levantamento da Abrelpe (Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública) realizado em 2017 mostra que o Brasil possui quase 3 mil lixões ou aterros irregulares — o que impacta a qualidade de vida de 77 milhões de brasileiros.
Em algumas regiões, a situação é
alarmante. No Estado de Alagoas, por exemplo, 95% do lixo produzido pela população é abandonado em áreas inadequadas. 2. Até 2050, haverá mais plástico nos oceanos do que peixes. O plástico degrada-se em Em grande quantidade no partículas menores, que mar, o plástico impede a são ingeridas por peixes e penetração de oxigênio nos outros animais e aves sedimentos, marinhas. Sem capacidade comprometendo também o de digestão, eles morrem ciclo bioquímico da flora de forma lenta e dolorosa. marinha. 3. O plástico é responsável pela morte de 100 mil animais marinhos a cada ano.
O fenômeno é realmente Só no caso das tartarugas
preocupante: a morte por marinhas, cinco das sete ingestão de plástico espécies catalogadas correm compromete o ciclo o risco de sumir dos reprodutivo das espécies oceanos, de acordo com marinhas e estima-se que pelo levantamento da IUCN menos 15% delas hoje (União Internacional de estejam em extinção. Conservação da Natureza). 4. 91% do plástico utilizado no mundo não é reciclado.
A produção em larga escala Mesmo com todos os
dos materiais sintéticos à base problemas já identificados, de plástico começou por volta o ritmo de produção e dos anos 50. Desde então, descarte não diminui: até estima-se que em 65 anos o 2050, existirão pelo menos mundo produziu 8,3 bilhões de mais 12 mil milhões de toneladas de plástico, mas só reciclou 9% desse total. toneladas de plástico no meio ambiente 5. No mundo, 1 milhão de garrafas de plástico são compradas a cada minuto.
Infelizmente, o ritmo de reciclagem
não acompanha a produção: apenas metade das garrafas plásticas compradas em 2016 foi coletada para reciclagem. Somente 7% delas foram convertidas em novas unidades, segundo dados do jornal inglês O Guardião. 6.Todos os anos são usadas até 500 bilhões de sacolas plásticas descartáveis. Entre 500 bilhões e 1 trilhão de sacolas plásticas são consumidas em todo o mundo anualmente. No Brasil, cerca de 1,5 milhoes de sacolinhas são distribuídas. Sacolas plásticas não são o maior vilão do meio ambiente, mas o seu consumo excessivo é. As sacolinhas, tão práticas e gratuitas, têm um alto custo ambiental: para sua produção são consumidos petróleo ou gás natural (ambos recursos naturais não-renováveis), água e energia, e liberados efluentes (rejeitos líquidos) e emissões de gases tóxicos e do efeito estufa. Depois de usadas, muitas são descartadas de maneira incorreta, aumentando a poluição e ajudando a entupir bueiros que escoam as águas das chuvas ou indo parar nas matas e oceanos, sendo ingeridas por animais que morrem sufocados ou presos nelas. Pouquíssimas chegam a ser recicladas.